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FARMÁCIA 
 
 
PRINCÍPIOS ANALÍTICOS FARMACÊUTICOS (PAF) 
 
 
POSTAGEM 2 
ATIVIDADE 2 – RELATÓRIO FINAL 
 
 
 
 
CLAUDINETE ELISA COSMI 
RA - 2022820 
 
 
 
VILA VELHA/ES 
 
2020 
 
 
VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS FÍSICO-QUÍMICOS 
 
RESUMO: Os métodos analíticos são usados para separar algum elemento 
de interesse e são feitas através de varias técnicas. O trabalho abordará quais são 
esses métodos utilizados para a determinação do teor de um ativo, como se faz a 
validação do ativo e como validar um método analítico. Baseado na Farmacopeia 
Brasileira 6ª edição volume 2 será descritos os procedimentos realizados na 
identificação do teor de ibuprofeno por meio de espectrofotometria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 – INTRODUÇÃO 
 
A validação de um método é importante, pois garante a que a metodologia 
analítica seja exata e confiável, além de assegurar a estabilidade, flexibilidade e 
reprodutividade da substância na qual esta sendo identificado, assegurando que o 
mesmo é adequado ao fim que se destina, o laboratório deve validar métodos não 
validados ou elaborados pelo laboratório sempre documentando os resultados 
(INMETRO, 2016). 
A indústria farmacêutica vem sempre inovando, buscando qualidade para 
manter seus consumidores satisfeitos, por isso o controle de qualidade é tão 
importante, pois garante que o produto final tenha confiabilidade e resultados 
esperados. Sendo assim, os métodos analíticos se tornam imprescindíveis nesses 
processos e a elaboração de métodos analíticos efetivos e transparente (PEREIRA, 
2005). 
Os procedimentos realizados durante os métodos analíticos são 
regulamentados no Brasil por três órgãos: Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(ANVISA), Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial 
(INMETRO), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Já os 
órgãos internationais são Food and Drug Administration (FDA), International 
Organization for Standardization (ISO) e a International Cooperation on 
Harmonisation of Technical Requirements for Registration of Veterinary Medicinal 
Products (RIBEIRO et al, 2008). 
No Brasil o Código oficial Farmacêutico é a Farmacopeia Brasileira, no dia 14 
de agosto de 2019 foi publicada a 6ª edição aprovada pela Diretoria Colegiada – 
RDC 298/2019, é nela que encontramos a condição mínima de qualidade de 
medicamentos e outras formas farmacêuticas. Nessa edição foram adicionados 
alguns métodos gerais, algumas monografias e também excluídas algumas delas 
(ANVISA, 2019). 
A RDC 166 refere-se à validação de métodos analíticos, utilizados nos 
insumos farmacêuticos, medicamentos e produtos biológicos, esta resolução nos 
traz informações e orientações sobre a conduta das validações químicas (ANVISA, 
2017). 
Baseado nessas informações, o objetivo do trabalho a seguir é explorar 
métodos analíticos mais específicos e de acordo com a Farmacopeia Brasileira 6ª 
edição determinaremos o teor de um ativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 – DESENVOLVIMENTO 
 
A RDC 166 foi publicada pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária 
(ANVISA) e indica novos padrões para a validação de métodos analíticos. Os 
modelos usados para validação de métodos analíticos são: especificidade ou 
seletividade sendo esse o primeiro parâmetro a ser usado, pois ele é capaz de 
discriminar uma amostra com agentes interferentes, ou seja, esse processo nos diz 
quanto ele é seletivo, a sensibilidade identifica qual é a quantidade mínima para 
medir a concentração, limite de detecção é a menor quantidade de analito em uma 
amostra a ser identificada mais nem sempre quantificada, limite de quantificação é a 
menor quantidade de analito em uma amostra a ser quantificada com precisão e 
exatidão, linearidade obtêm-se resultados equivalentes em uma amostra em um 
determinado intervalo, exatidão é a capacidade do método analítico a dar resultados 
autênticos, precisão é a concordância de valores de vários ensaios analíticos, 
robustez é a habilidade em resistir a pequenas variações dos parâmetros analíticos 
(ANVISA, 2003). 
Ao falarmos da historia da espectrofotometria não poderíamos deixar de citar 
Arnold O. Bachman que em 1940 inventou o espectrofotômetro e também da lei de 
Lambert ou Beer que trata da quantidade de luz que é propagada ou absorvida 
(OLIVEIRA, 2012). 
Podemos determinar quanto uma substancia absorve de luz no instante em 
que o feixe de luz passa mediante da solução, através da espectrofometria, que são 
classificadas quanto ao comprimento da faixa de onda podendo ser 
espectrofotômetro infravermelha sendo a faixa UV (185 – 400 nm) e faixa visível 
(400 – 700 nm) e espectrofotômetro ultravioleta cuja faixa de (700 – 15000 nm), são 
utilizadas em diversas áreas e também podem ser usados tanto em compostos 
orgânicos como inorgânicos. Pode ser aplicado tanto na indústria farmacêutica para 
analise de uma amostra, quanto nos laboratórios de analises clinicas evidenciando 
alguns tipos de doenças (OLIVEIRA, 2012). 
 
 
Figura 1 - Componente do espectrofotômetro 
 
 
Fonte: http://kasvi.net/espectrofotometria-principios-aplicacoes/ 
 
 
O ibuprofeno é um fármaco derivado do ácido isobutilpropanoicofenólico 
(isobutilfenilpropanóico), o qual participa do grupo dos anti-inflamatórios não 
esteroidais (AINES). Ele possui efeitos anti-inflamatórios, analgésicos e antipiréticos, 
sendo bastante utilizado para o tratamento da dor, febre e inflamações. Sendo 
bastante utilizado para o tratamento da dor, febre e inflamações (MARQUES, 2008). 
Em sua molécula, há presença do ácido carboxílico, do anel benzênico e de 
um carbono assimétrico, conferindo ao ibuprofeno a possibilidade de o mesmo 
existir na forma de 2 isômeros ópticos. O isômero biologicamente ativo é o 
enantiômero (S)-ibuprofeno. Já o isômero biologicamente inativo é o enantiômero 
(R)-ibuprofeno, que, dentro do nosso organismo, é convertido para a forma ativa, 
minimizando possíveis efeitos colaterais e potencializando o efeito. O medicamento 
disponível comercialmente é geralmente uma mistura racêmica, o qual tem a 
presença dos dois isômeros em sua molécula, devida o processo de separação dos 
mesmos ser muito dificultado (SEABRA, 2015). 
Quimicamente, o ibuprofeno é uma substância sólida nas condições de 
temperatura ambiente, apresenta-se como um pó cristalino de coloração branca e 
possui um leve odor característico. É denominado de Ácido α-metil-4-(2-metilpropil) 
benzeno acético, cuja fórmula é apresentada por C13H18O2, contendo uma massa 
molar de 206,29g/mol. Este fármaco é praticamente insolúvel em água, mas possui 
boa solubilidade em soluções aquosas diluídas de hidróxidos alcalinos e de 
carbonatos, e também em alguns solventes orgânicos como a acetona, o álcool 
etílico, o éter, o diclorometano e o clorofórmio, apresenta uma faixa de fusão entre 
temperaturas de 75 a 78°C (ANVISA, 2019). 
De acordo com a Farmacopeia Brasileira 6ª edição volume 2, os metodos de 
identificação do ibuprofeno consistem na absorção no espectro infra vermelho e no 
espectro ultravioleta. 
2.1- Identificação do espectro infravermelho 
No espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da amostra, dispersa em 
brometo de potássio, há máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos 
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro 
de ibuprofeno SQR, preparado de maneira idêntica. 
2.2 – Identificação do espectro ultravioleta 
No espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa de 240 nm a 300 
nm, da solução a 0,025% (p/v) em hidróxido de sódio 0,1 M, há máximos e mínimos 
somente nos mesmos comprimentos de onda da solução similar de ibuprofeno SQR. 
As respectivas absorvâncias, calculadas em relação à substância anidra, nos 
comprimentos de onda de 264 nm e 273 nm, diferem, no máximo, 3,0%.2.3 – Doseamento 
2.3.1- Procedimentos 
Pesar, com exatidão, cerca de 0,5 g da amostra e dissolver em 100 mL de 
álcool etílico. Adicionar 3 mL de fenolftaleína SI e titular com hidróxido de sódio 0,1 
M SV até a viragem para rosa. Realizar ensaio em branco e fazer as correções 
necessárias. Cada mL de hidróxido de sódio 0,1 M SV equivale a 20,629 mg de 
C13H18O2 (ANVISA, 2019). 
Desta forma, o teor de ibuprofeno nas formas farmacêuticas podem conter no 
mínimo, 97,0% e, no máximo, 103,0% de C13H18O2, em relação à substância 
anidra (ANVISA, 2019). 
 
3-CONCLUSÃO 
 
Levando-se em conta a exigência dos consumidores, a indústria farmacêutica 
dispõe de laboratórios cada vez mais equipados, contando com tecnologia de ponta 
para seu controle de qualidade. Com o passar dos anos essa pratica vem se 
tornando rotineira e crescente, fazendo com que novos métodos analíticos sejam 
validados, tornando o resultado final confiável e preciso. 
Conclui-se que a validação de métodos analíticos é essencial para o setor 
farmacêutico, pois com ele é possível fazer determinada analise dentro dos 
parâmetros estabelecidos mantendo um alto nível de qualidade, proporcionando 
segurança aos pacientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - ANVISA. RESOLUÇÃO DA 
DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 166, DE 24 DE JULHO DE 2017. Disponível 
em: 
http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2721567/RDC_166_2017_COMP.pdf/d5
fb92b3-6c6b-4130-8670-4e3263763401. Acesso: em 25 de abr.2020 
 
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução RE n° 899, de 29 
de maio de 2003. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. D.O.U. 02 de 
junho de 2003. 
 
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Farmacopeia Brasileira 6ª 
edição . Brasília: ANVISA, volume 2, 2019. IF225-00p. Disponível em: 
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33832/259143/IFA+e+ESP+Pronto.pdf/1d16f9e
9-affc-495b-bb8f-6806c2cef0fe. Acesso em: 28 de abr.2020. 
 
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA: 
ORIENTAÇÃO SOBRE VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS. DOQ-CGCRE-
008. INMETRO, 2016. Disponível em:< 
http://www.inmetro.gov.br/Sidoq/Arquivos/CGCRE/DOQ/DOQ-CGCRE-8_05.pdf. 
Acesso em: 21de abr.2020. 
 
MARQUES, Luísa. Ibuprofeno: um fármaco com sucesso. Departamento e Centro 
de Química da Universidade de Évora, 2009. 
 
 OLIVEIRA, M. P. Aplicações de estudos bioquímicos quantitativos em ciências 
biológicas e da saúde. Renefara, v. 2, n. 2, p. 99-127, 2012. 
 
PEREIRA, A. S. et al. Desafios da química analítica frente às necessidades da 
indústria farmacêutica. Química Nova, v. 28, p. S107-S111, 2005. 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422005000700021. 
Acesso em 20 de abr.2020. 
 
RIBEIRO, F. A. L. et al. Planilha de validação: uma nova ferramenta para estimar 
figuras de mérito na validação de métodos analíticos univariados. Química Nova, v. 
31, n. 1, p. 164-171, 2008. 
 
SEABRA, C. R.. Farmacocinética do ibuprofeno. Faculdade de Ciências da Saúde 
Porto 2015. https://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/5305/1/PPG_19606.pdf. Acesso 
20 de abr.2020.

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