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CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCT UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA - UAF FÍSICA EXPERIMENTAL I - T12 PROFESSOR: ALEXANDRE JOSÉ DE ALMEIDA GAMA ALUNO: RONIELSON ERNESTO DA SILVA EXPERIMENTO: Lei de Boyle-Mariotte CAMPINA GRANDE-PB SETEMBRO/2021 Sumário 1- Introdução…………………………………………………………......……………..5 2- Objetivo…….………………………………………………………………………..6 3- Materiais utilizados e Montagem…………………..……………….……………….7 4- Procedimentos e análises………………………………………….…………………8 5- Conclusão………………………………………………………………….………...12 6- Referencias ………………………………………………………………………….13 Lista de Figuras Figura:1…………………………………………………………………………….....5 Figura:2...……………………………………………………………………………..7 Figura:3…………………………………………………………………………….....11 Figura:4...……………………………………………………………………………..11 Tabelas Tabela: 1 .…..……………………………………………………………………….…8 Tabela: 1a .…..…………………………………………......……………………….…9 Tabela: 2 .…..……………………………………………………………………….…10 Tabela: 3 .…..……………………………………………………………………….…10 1-INTRODUÇÂO As três variáveis de estado dos gases são: pressão, volume e temperatura. As relações entre essas variáveis foram estudadas sempre mantendo uma delas como constante. De modo independente, o físico e naturalista inglês Robert Boyle (1627-1691) e o físico francês Edme Mariotte (1620-1684) realizaram experimentos de variação da pressão e do volume dos gases com a temperatura constante. Esse tipo de transformação é denominado isotérmica, pois, do grego, iso significa “igual” e thermo significa “calor”, ou seja, “calor igual”. Eles observaram uma relação entre pressão e volume que foi quantificada e notaram que essa relação se repetia para todos os gases. Por isso, criou-se a Lei de Boyle, também conhecida como Lei de Boyle-Mariotte que diz o seguinte: “Em um sistema fechado em que a temperatura é mantida constante, verifica-se que determinada massa de gás ocupa um volume inversamente proporcional a sua pressão”. Isso significa que se dobrarmos a pressão exercida por um gás em um sistema fechado, o volume irá diminuir pela metade e assim por diante, conforme mostrado na imagem abaixo. O contrário também ocorre, isto é, se diminuirmos a pressão pela metade, o volume ocupado pelo gás será o dobro: Isso pode ser facilmente visualizado se pegarmos uma bomba de encher pneu de bicicleta, puxarmos o êmbolo totalmente para fora, tamparmos a saída de ar e empurrarmos o êmbolo. Você notará que é possível deslocar o êmbolo um pouco para dentro, aumentando assim a pressão sobre o ar (mistura de gases). Visto que a saída de ar está tampada, conclui-se que a mesma quantidade de ar ocupa agora um volume menor que antes quando o êmbolo estava totalmente puxado para fora. Figura 1 5 2-OBJETIVO O experimento teve como objetivo determinar a expressão que quantifica a capacidade que tem uma força de girar um corpo em relação a um ponto, no caso em que o vetor posição do seu ponto de aplicação é perpendicular à sua direção. O experimento teve como objetivo determinar a expressão que quantifica a capacidade que tem uma força de girar um corpo em relação a um ponto, no caso em que o vetor posição do seu ponto de aplicação é perpendicular à sua direção. O experimento teve como objetivo determinar a expressão que quantifica a capacidade que tem uma força de girar um corpo em relação a um ponto, no caso em que o vetor posição do seu ponto de aplicação é perpendicular à sua direção. O experimento teve como objetivo determinar a expressão que quantifica a capacidade que tem uma força de girar um corpo em relação a um ponto, no caso em que o vetor posição do seu ponto de aplicação é perpendicular à sua direção. O experimento teve como objetivo determinar a expressão que quantifica a capacidade que tem uma força de girar um corpo em relação a um ponto, no caso em que o vetor posição do seu ponto de aplicação é perpendicular à sua direção. O experimento teve como objetivo determinar a expressão que quantifica a capacidade que tem uma força de girar um corpo em relação a um ponto, no caso em que o vetor posição do seu ponto de aplicação é perpendicular à sua direção. Para uma certa quantidade de gás existem três variáveis que definem completamente seu estado: a temperatura, o volume e a pressão. Essas variáveis não são independentes entre si, portanto a mudança em uma delas necessariamente afetará as outras. A Lei de Boyle-Mariotte (geralmente chamada apenas de Lei de Boyle) discorre sobre como as mudanças no volume afetam a pressão, e vice versa, sob uma temperatura constante. Historicamente, a relação entre volume e pressão foi estudada primeiramente por Robert Boyle que apresentou seus resultados em seu livro "New Experiments physicomechanicall, touching the Spring of the Air" publicado em 1660, entretanto a formulação matemática conhecida hoje foi proposta em 1661 por Richard Towneley e Henry Power. Edme Mariotte publicou trabalhos semelhantes somente quatorze anos depois de Boyle. A formulação matemática da lei diz que sob temperatura constante o produto da pressão e volume de um gás é constante. Isto é: PV = constante Podemos então avaliar como a mudança no volume afeta a pressão estudando a expressão: P= Com isso este experimento tem como objetivo verificar experimentalmente a lei de Boyle-Mariotte e, através desse experimento, determinar a pressão atmosférica e a densidade do ar no local onde ocorreu experiência. 6 3-MATERIAS DE MONTAGEM MATERIAIS UTILIZADOS: · Manômetro a mercúrio; · Termômetro; · Paquímetro; · Funil; · Mangueira; · Haste; · Suporte. MONTAGEM Figura 2 7 4-PROCEDIMENTOS E ANÁLISES PROCEDIMENTOS Medimos, com o paquímetro, o diâmetro interno do ramo direito do manômetro. Anotamos a temperatura ambiente. Abrimos a válvula na parte superior do tubo esquerdo, certificando de que o funil se encontra a parte mais baixa da haste e, então, zeramos o manômetro (os dois ramos no mesmo nível). Em seguida, fechamos a válvula. Anotamos o comprimento L0 (L + ) da coluna de ar confinada no ramo esquerdo do manômetro. Levantamos o funil fixado na haste, em uns 3 cm, aproximadamente. Em seguida anotamos as alturas e , na tabela I. Repetimos esse processo até preencher a tabela I. Posteriormente, abaixamos o funil até mais ou menos a metade da altura em que se encontrava (para evitar vazamento). Em seguida, abrimos a válvula e observe o que acontece com os níveis de mercúrio. TABELAS E DADOS COLETADOS Diâmetro Interno do Ramo: D = 6,77 mm. Temperatura ambiente: T = 24 °C = 297.2 k Comprimento do ramo: L0 = 35,0 cm. Tabela 1 Dados Coletados 1 2 3 4 5 6 H1(cmHg) 0,0 3,6 6,1 7,6 8,0 8,5 H1(cmHg) 0,0 12,0 21,0 27,5 28,5 31,0 8 ANÁLISES Foram feitas algumas análises neste experimento. Inicialmente calculando a area da seção reta do tubo manometrico utilizando a formula A=π x (D/2)2 A= 0.35997 Conciderando a temperatura constante, podemos enunciar a lei de Boyle-Mariotte, que diz que à temperatura constante, a pressão de um gás varia inversamente com o volume, mostrando assim que o produto Pressão e volume é uma constante, ou seja, PV = Constante. A figura abaixo representa o processo isotérmico num diagrama P x V: Como nesse processo P e V estão relacionados por uma proporção inversa, podemos concluir que a curva é uma hipérbole, também denominada isoterma, pois todos os seus pontos representam estados de um gás com a mesma temperatura.V/ 4 P V P 2P 4P V V/ 2 A pressão manométrica é dada pelo h = h2 – h1, com isto, preenchemos a tabela 1a. Para sabermos o valor de L, fizemos L = L0 – h1, que também estes valores foram inseridos na tabela 1a. Tabela 1a Dados Coletados 1 2 3 4 5 6 H(cmHg) 0,0 8,4 14,9 19,9 20,5 22,5 L (cm) 35,0 31,4 28,9 27,4 27,0 26,5 9 Agora com o comprimento da coluna de gás e o diâmetro interno do tubo podemos encontrar o volume do gás pela equação abaixo e assim conseguir os dados para o preenchimento da tabela 2 que se encontra logo abaixo. Tabela 2 Dados Coletados 12 3 4 5 6 H(cmHg) 0,0 8,4 14,9 19,9 20,5 22,5 V (cm3) 12,60 11,30 10,40 9,86 9,71 9,54 Temos que a equação dos gases ideais é: PV = nRT Onde: P é a pressão absoluta (P = P0 + h); V é o volume; n é o número de moles; R é a constante universal dos gases (R = 0,0821 l.atm/mol.K = 1,987 cal/mol.K = 8,31 J/mol.K); T é a temperatura absoluta (Kelvin). Como no processo isotérmico o termo nRT é constante, pode-se escrever: PV = C como C = nRT. Chamando de X = 1/V, e lembrando que P = P0 + h, tem-se: P0 + h = CX ou h = CX – P0. Sendo que X = 1/V, preencheu-se a Tabela 3: Tabela 3 h (cmHg) 0,0 8,4 14,9 19,9 20,5 22,5 X (1/cm3) 0,079 0,088 0,096 0,101 0,102 0,104 10 Tendo a Tabela- 2, construiu-se o gráfico da pressão manométrica h em função do inverso do volume V, Tem-se como parâmetros no programa LabFit: Figura 3 Figura 4 Parâmetros A= (878.3 + 13,9) B= (-69.6 + 1.3) Portanto, a partir do gráfico, ou seja, do parâmetro b, pode-se determinar a pressão atmosférica Po = 69,6 cmHg. 11 5-CONCLUSÃO Neste experimento foram obtidas as seguintes conclusões: Calculamos o erro percentual cometido na determinação da pressão atmosférica local (P0), considerando como o melhor valor, em Campina Grande, P0 = 71,5 cmHg: Usando a equação dos gases ideais e os dados experimentais, calculou-se o número de moles existentes no ramo esquerdo do tubo U. Temos que: R = 0,0821 atm.l/mol.k T = 24 + 273 = 297K Podemos determinar também a densidade do ar no ambiente, usando para isso o primeiro ponto da tabela 1, obtendo, portanto: (Mar = 29g/mol) É importante destacarmos o fato de não podermos usar outro ponto além do primeiro, pois foi fazendo uso do primeiro ponto garantimos que estamos trabalhando com a pressão atmosférica local, o que seria necessário para determinarmos a densidade. Caso a válvula não estivesse bem fechada, o volume do gás estaria variando e, nesse caso, não poderíamos considerar PV constante. O principal erro sistemático desse experimento foi considerar a temperatura constante e o ar como gás ideal durante todo o experimento. 12 6-REFERENCIAS SILVA, Wilton P. da; Cleide; SILVA, Cleide M.D.P.S. e. Tratamento de dados experimentais. – Campina Grande, 2010. 14
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