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bases de prova e plano de orientação base de prova · Usadas nas fases de captação e registro dos movimentos mandibulares até a prova de dentes. · Devem cobrir toda a área chapeável da prótese, devem ir até o fundo de vestíbulo. Na inferior devem ir até metade da papila piriforme. · As bases de prova devem ser rígidas, retentivas, estáveis e bem adaptadas ao rebordo residual. · Sobre os modelos das moldagens funcionais · Podem ser feitas com resina acrílica termo, auto ou fotopolimerizável. · Materiais termoplásticos do tipo ideal base ou trial base, geralmente não são indicados pois não são rígidos e estáveis o suficiente. · Confecção com resina acrílica prensada termopolimerizada tem duas vantagens: - Possibilitam a confirmação do resultado da moldagem funcional antes do término do trabalho, num momento em que ainda pode ser refeita, bastando colocar cabos nas bases de prova transformando-as em moldeiras individuais. - são mais estáveis sobre os rebordos edentados, facilitando e tornando mais preciso os procedimentos de registro. · Bases de prova prensadas. Indicação: defeitos ósseos ou áreas muito retentivas. - geralmente o modelo é destruído · Resinas acrílicas auto ou fotopolimerizáveis são aplicadas sobre o modelo manualmente para confecção de base. · É necessário aliviar áreas retentivas do modelo preservando-o para a prensagem durante a acrilização da prótese. Não é alivio de oclusão e sim alívio contra a acrilização. · Alívios: verificar o ângulo com a espátula! Geralmente no tuber, rugosidades palatinas (depende de cada paciente), parte anterior (vestíbulo). · Isolar o modelo · Fase plástica da resina · Usar uma fita de cera para cada extremidade da placa de vidro · Tirar o excesso até o fundo de vestíbulo · Tem 1 mm de espessura · Bordas podem ser mais grossas · Levar na boca do paciente para verificar alguma rugosidade que possa machucar · plano de orientação · Serve para a montagem dos dentes · Planos de orientação ou planos de referencia · Confeccionados em cera 7 ou 9 fundida em conformado (plano mais resistente) · Dobrar a lamina com 1 cm em sentidos opostos (sanfona) · Também podem ser confeccionados com laminas plastificadas e dobradas sobre si (não apresentaram resistência adequada como a fundida). · A colocação deste sobre as bases deve seguir regras para diminuir os ajustes no paciente. · Plano de cera superior: deve acompanhar o perímetro da base, angulação anterior de aproximadamente 75º em relação ao plano oclusal. Para dar suporte de lábio. · A linha frontodentária (GI-Ns) tangencia o incisivo central superior e representa sua inclinação. Ela forma um ângulo de aproximadamente 75º com o plano CAMPER (linha PO-Ns). · Além disso, deve ser posicionado à frente do rebordo residual, cerca de 12mm da borda posterior da papila incisiva, uma vez que com a perda dos dentes, o rebordo superior sofre uma reabsorção de fora para dentro. Ele não deve ser posicionado centralizado no rebordo. · O plano de cera inferior deve ser colocado com sua face superior paralela ao rebordo, respeitando a altura distal de 2/3 da papila piriforme. · Divide a papila em três partes de comprimentos iguais. individualização do plano de orientação superior · Objetivo principal: recuperar, com o contorno do plano de orientação, a sustentação dos tecidos do terço inferior da face, perdida com as extrações. · Primeira dimensão da estética suporte labial · Reposicionamento correto dos músculos orbiculares · Fatores observados: - A compensação para a perda alveolar, na fase de moldagem, com o espessamento do flange labial da prótese. - O contorno adequado do plano de cera para dar o suporte à musculatura e facilitar a colocação dos dentes. · Em alguns casos para compensar a reabsorção acentuada, a base deve ser engrossada. · Aparência antiestética: porção superior do lábio, próxima ao sulco nasolabial projetada. · Inclinações dos dentes anteriores superiores e inferiores são geralmente paralelas ao perfil do paciente, devido as pressões do lábio sobre os dentes. · O suporte labial deve acontecer de modo a acompanhar o perfil do paciente, esse perfil é determinado em tecido mole por três pontos: GLABELA, SUBNÁSIO e MENTO. · Esse suporte será feito nos planos de cera sendo acrescidos ou retirados cera conforme a necessidade de projetar os lábios para frente ou trás. · O desgaste do plano serve para aumentar o ângulo nasolabial e reduzir a projeção do lábio para anterior. · O acréscimo de laminas ao plano serve para diminuir o ângulo nasolabial e aumentar a projeção do lábio para anterior. · Em pacientes retrognatas e prognatas o padrão de inclinação deve servir de guia para a colocação inicial dos dentes. · A colocação fisiológica dos dentes anteriores é a única maneira de se conseguir um resultado estético satisfatório · Dentes posicionados acima do rebordo causam uma falta de suporte labial. Enquanto que dentes colocados a frente do rebordo dão o suporte necessário, lembrando da angulação dos dentes anteriores. altura incisal · Porção visível dos dentes com o lábio em repouso · Indivíduos dentados: tubérculo do lábio superior pode ficar ACIMA (20%) NO NÍVEL (43,3%) ou ABAIXO (36,0%) da linha imaginaria que passa pelas comissuras com os lábios em repouso. · Tipo de lábio: arqueado, reto ou caído pode determinar diferenças na escolha dos dentes ou posicionamento dos mesmos. · Relação ao sexo: homens 1,9 mm de exposição incisal. Mulheres 3,4 mm. · Posicionamento arbitrário do plano de oclusão de 1 a 2 mm abaixo da linha do lábio em repouso = aspecto estético mais agradável (isso pode variar com a idade) · Em pacientes mais idosos o plano pode ficar um pouco mais alto, reproduzindo o desgaste natural dos dentes. NUNCA deve ficar acima do nível do lábio superior em repouso para que o suporte labial seja mantido. linha do sorriso · Dentes naturais formam uma curva suavemente ascendente, que acompanha a borda superior do lábio inferior chamada linha do sorriso. · Altura incisal (posição anterior) e posterior tem significado estético · Se o plano de oclusão é posicionado posteriormente mais baixo ou anteriormente mais alto, os dentes posteriores maxilares assumirão um aspecto descendente = curva reversa ao arranjo anterior = sorriso invertido · Orientação correta do plano oclusal, PARALELO AO PLANO DE CAMPER E A LINHA BIPUPILAR, em geral produz uma linha do sorriso em harmônia com o lábio inferior. · O plano oclusal é paralelo no plano saginal ao plano de Camper que é estabelecido em tecido duro pelas linhas que passa bilateralmente ao Porion e espinha nasal anterior. · No plano frontal, o plano oclusal é paralelo a linha bipupilar, chamada de linha ou plano de Fox. · Para seguir essas referências craniométricas, o plano de cera deve ser ajustado utilizando-se a regra ou esquadro de Fox. · Plano de camper em tecido mole: borda superior do trágus à borda inferior da asa do nariz. · Paralelo no plano sagital ao plano de camper. · A inclinação do plano oclusal varia também com a referencia escolhida no tragus pelo operador · Ao final do ajuste deve haver um PARALELISMO ENTRE O PLANO OCLUSAL AJUSTADO E A LINHA BIPUPILAR, que geralmente representa o plano horizontal. · Independente da utilização da régua de fox, o plano de referencia deve estar paralelo ao lábio inferior quando o paciente sorrir. · Pequenas discrepâncias das referencias craniométricas tem pouca ou nenhuma influencia na funcionalidade da prótese. · Montagem dos dentes posteriores superiores diminuem a medida que o plano oclusal se eleva. · Casos de tuberosidades maxilares exageradamente aumentadas = resultado estético insatisfatório · Funcionalmente o plano oclusal deve se relacionar com as bordas laterais da língua e com as fibras horizontais do bucinador. · A língua de um lado e o bucinador de outro mantem o bolo alimentar sobre as superfícies triturantes. corredor bucal · Espaço existente entre a superfície vestibular dos dentes posteriores e a mucosa interna da bochecha. · É influenciado pelasobra da mesma, que altera progressivamente a iluminação dos dentes, auxiliando na gradação antero-posterior. · O plano de orientação posterior deve ser contornado tomando-se como orientação o perímetro externo da base de prova (e não a crista do rebordo). Uma vez que essa porção do rebordo está menos sujeita a sofrer alterações do processo de remodelação óssea. · Esse espaço deve ser criado no plano de cera e ser visualizado quando o paciente sorrir. · Também chamado de TÚNEL DE SOMBRA, é essencial para criar o sorriso natural. · É influenciado pela posição e a inclinação dos caninos. Isso ocorre porque o canino é o dente-chave para o estabelecimento do formato da arcada durante a montagem dos dentes artificiais. linha média · Crescimento igual dos processos maxilares direito e esquerdo = linha média reta e alinhamento mais simétrico dos dentes anteros superiores · O crescimento desigual desses produz assimetria, linha media defletida, posicionamento irregular de incisvos e assimétricos de canino. · Ponto de apoio visual = faces mesiais dos incisivos centrais superiores ( linha média ou mediana) · A distancia das comissuras quando em dinâmica máxima paciente rindo abertamente mesmo que forçado é uma referencia que permite situar a linha media centralizada em relação a cavidade bucal. · Deve ser traçada sempre vertical em relação ao plano oclusal para orientar o posicionamento dos longos eixos dos incisivos centrais superiores. Individualização do plano de orientação inferior · Reestabelecimento da posição da mandíbula em relação a maxila nos planos vertical e horizontal · Essa posição era mantida pelos dentes naturais, que tinham contatos estáveis, cúspide em ossa, simultâneos e bilaterais. · Sistema estomatognático: sistema ósseo, sistema muscular, sistema neurológicos, atm esquerda, atm direita, oclusão dentária. · O objetivo não é restabelecer a posição original da mandíbula, pois não haverá parâmetros suficientemente precisos para isso. · Essa posição mandibular reabilitada assume questão de conveniência protética com parâmetros estéticos ou funcionais. dimensão vertical · Altura do terço inferior da face ou a relação espacial da mandíbula em relação a maxila no plano vertical. · Espaço funcional livre: espaço existente entre os dentes quando a mandíbula se encontra em posição de repouso, na qual o tônus muscular está em equilíbrio. · As próteses serão confeccionadas na relação vertical da mandíbula com a maxila, na qual os dentes se tocam, denominada DIMENSÃO VERTICAL DE OCLUSÃO, relação que não inclui o espaço funcional livre e os articuladores conseguem reproduzir. · Período mínimo para o paciente se readaptar a uma DVO diferente é de 3 a 4 semanas. · O restabelecimento da DVO deve ser obtido de forma gradual e no inicio do tratamento. · Poderá ser feito de 4 formas: - acréscimos de resina acrílica na superfície oclusal dos dentes artificiais da prótese que o paciente usa - reposicionamento dos dentes sobre a prótese - placa de mordida - confecção de prótese provisória metodos de determinação da dvo METODO MÉTRICO · Distancia do canto externo do olho até a comissura labial = distancia do ponto subnasal ao gnátio. · Nessa posição o paciente estaria em DV, que inclui o espaço funcional livre. · Proporção métrica de Willis: a medida da distancia do canto externo do olho até a comissura labial deve ser igual a distancia vertical da base do mento à base do nariz com a mandíbula com repouso. · Através do compasso de WILLIS, registra-se a distância do canto externo do olho até a comissura labial e diminui-se cerca de 3 a 4 mm, correspondente ao espaço funcional livre, para estabelecer a altura na qual o plano de orientação inferior deverá ser ajustado para chegar a DVO . método fisiológico · Posição de repouso da mandíbula fornece uma boa referência para a determinação da DV. · Método: registrar a altura do terço inferior da face com a mandíbula em repouso através do compasso de WILLIS e diminuir cerca de 3 a 4 mm (espaço funcional livre) para se chegar a DVO por acréscimo ou subtração de cera no plano de orientação. · O paciente deve ser desenconstado da cadeira e posicionado de forma a manter sua posição por si próprio. Dessa forma a mandíbula assume posição de repouso, e também é possível pedir para que o paciente faça alguns movimentos de deglutição par a verificar se a mandíbula retorna para o mesmo lugar. método estetico · Baseia-se na reconstituição facial para a determinação da DVO. · Ponto básico de referencia: obtenção da harmonia do terço inferior da face com as demais partes do rosto. · Se o paciente é desprovido de DVO adequada, o colapso muscular estará presente, não importando o quão artístico for o arranjo dos dentes, proporcionando aparência de envelhecimento por edentulismo. · Uma DVO excessivamente alta, na tentativa de evitar linhas da idade e melhorar a aparência do paciente, resulta quase sempre em efeito oposto, piorando estética, fala, mastigação e função muscular. · A alteração da DVO podem ser percebidas no perfil do paciente ao ponto de modificar sua classificação. método fonético · Aferir a funcionalidade da DVO estabelecida. · Solicitar ao paciente que pronuncie palavras com sons sibilantes como “Mississipi” e “sessenta e seis”, enquanto se observa o movimento da mandíbula, formando espaço interoclusal denominado espaço funcional de pronuncia. · O espaço funcional de pronuncia é mais apropriado que o método espaço funcional livre. · Somente para conferencia FINAL da DVO, quando os dentes já estiverem fixados. relação centrica · Posição mais posterior da mandíbula em relação a a maxila no plano horizontal, determinada pelos músculos e ligamentos que atuam sobre condilo/disco da atm. · INDEPENDE DE CONTATO DENTÁRIO · Os côndilos estão na posição mais anteriorizada na cavidade glenóide, contra a vertente posterior da eminencia articular. conceito · A posição mandibular determinada pelo maior nº de contato dentário é chamada MAXIMA INTERCUSPIDAÇÃO HABITUAL (MIH). · Quando a MIH ocorre em relação cêntrica, havendo coincidência nos determinantes do posicionamento mandibular, considera-se que o paciente esteja em ORC – OCLUSÃO EM RELAÇÃO CENTRICA · Nos pacientes edentados a RELAÇÃO CENTRICA é a posição adequada para a reconstrução oclusal. · Algumas vezes a posição de RC cria uma relação oclusal a nível de pré-molar muito desfavorável que indica que paciente possuía uma MIH muito anteriorizada em relação a RC. · Solução desses casos acima: posição mais para anterior da mandíbula, pois as cúspides cêntricas dos dentes inferiores caminham automaticamente para vestibular, facilitanto o arranjo oclusal. metodos de obtenção · Não se deve tentar forçar essa posição · Deve ser guiada com consentimento da musculatura · Forçando essa posição o resultado será uma posição anteriorizada em relação a RC. · Uma vez estabelecida a DVO torna-se mais fácil conseguir uma posição horizontal fisiologicamente compatível. · A posição de RC pode variar no mesmo individuo, não só segundo o método empregado para obtê-la quanto aos operadores ou até períodos do dia. · Métodos mais utilizados: - Método de manipulação - Método fisiológico - Método mecânico - Método gráfico métodos de manipulação · Método de manipulação · Tentativa de levar a mandíbula para a posição mais retruída com auxilio de uma ou duas mãos do operador. · Independente de uma ou duas mãos, deve-se ter o cuidado de manter a base de prova inferior apoiada sobre o rebordo para não comprometer a precisão do registro. · Método fisiológico · Funcionam melhor quando aplicados a outros métodos · Técnica de levantamento da língua (colocar a ponta da língua no palato) · Técnica de deglutição (deglutir saliva) · Método mecânico · Dispositivos como JIG de Lucia ou tiras de LONG (leaf gauge), que funcionam como um ponto de apoio na região anterior da mandíbula, impedindo contatos dentários posteriores e levando-se para uma posição mais retruída. · Só pode ser usada em edentados caso hajaestrutura rígida presa a implante na região anterior das arcardas. · Métodos gráficos · Mais complexos · Exigem uso de dispositivos especiais · Dispositivos: registradores, intra ou extra-oral · Possibilitam avaliação visual técnica Moldagem funcional/secundária/de trabalho moldeiras individuais · Objetivo: determinação de limites da área chapeavel
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