Buscar

Infeccoes de vias aereas superiores


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

@gabiviieira 
Infecções de vias 
aéreas superiores 
 
Ø Vias aéreas superiores: nariz, 
cavidades nasais, faringe e laringe. 
- Tonsila faringe (adenoide), palatina e 
lingual. 
Ø Epitélios que revestem essas 
estruturas: epitélio pavimentoso 
estratificado (orofaringe e 
nasofaringe) e epitélio colunar 
ciliado (seios paranasais, orelha 
média e vias aéreas localizadas 
abaixo da epiglote). 
 
 
- Graus de hipertrofia amigdaliana 
 
Ø Seios da face: 
 
 
 
 
à Infeccoes de vias aereas 
superiores 
• Rinofaringite aguda ou resfriado 
comum 
• Síndrome gripal/síndrome respiratória 
aguda grave 
• Rinossinusopatia aguda ou 
rinossinusite aguda 
• Tonsilite aguda 
• Laringite aguda ou “crupe” 
• Epiglotite 
• Otite média aguda 
 
@gabiviieira 
è Caso clinico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
à Resfriado comum 
• Ou rinofaringite aguda 
• É o processo inflamatório agudo de 
etiologia viral. 
• Acomete a cavidade nasal, faringe e 
seios da face. 
• Frequente em: 
o Lactentes e pré-escolares 7 a 12 
episódios/ano 
o Escolares 6 a 10 episódios/ano 
o Adolescentes de 2 a 4 
episódios/ano 
o Crianças que frequentam creches 
ou berçários apresentam risco 
maior de apresentar resfriados de 
repetição. 
 
• Etiologia: 
o Rinovírus 30-50% 
o Adenovírus < 5% 
o VSR 5% 
o Influenza 5-15% 
o Parainfluenza 5% 
o Corona vírus 10-15% 
 
• Diagnóstico: 
o CLÍNICO 
o Sinais e sintomas 
- Febre, tosse, coriza, obstrução nasal, 
cefaleia, mialgia, inapetência, 
irritabilidade, odinofagia, sensação de 
plenitude nos ouvidos. 
o Exame físico 
- Secreção clara e hialina 
- Hiperemia orofaringe e orelha média 
- Roncos a ausculta pulmonar 
o Evolução e história natural 
- Aparecimento dos sintomas 12h – 7 dias 
após exposição 
- Duração pode variar de 2 a 14 dias 
 
• Tratamento: 
o Suporte 
- Antitérmicos e analgésicos 
- Lavagem nasal/inalação com SF 
- Aumento da ingesta hídrica 
o Prevenção 
- Lavagem de mãos 
- Contato interpessoal 
- Contato com secreções 
 
• Complicações: 
o Quando suspeitar: 
- Aparecimento de febre persistente 
- Piora do estado geral 
- Secreção amarelada e persistente com 
tosse secretiva principalmente a noite. 
 
 
è Caso clinico 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sibilância recorrente 
@gabiviieira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
à Sindrome gripal 
• A influenza sazonal é uma doença 
infecciosa das vias aéreas febril e 
aguda. 
• Em grupos vulneráveis e com maior 
risco para complicações, a doença 
pode evoluir para formas mais graves 
como a síndrome respiratória aguda 
grave (SRAG) que pode ter como 
desfecho o óbito. 
• Para o correto manejo clínico da 
influenza, é preciso considerar e 
diferenciar os casos de síndrome 
gripal (SG) e síndrome respiratória 
aguda grave (SRAG). 
 
• Definição: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Manejo clínico: 
o Uso do antiviral específico em 
SG/SRAG em pacientes suspeitos 
para influenzae com fatores de 
risco para complicações: 
- Grávidas e puérperas 
- Adultos >= 60 anos 
- Crianças < 5 anos (em especial < 2 
anos) 
- População indígena aldeada 
- Indivíduos < 19 anos em uso prolongado 
AAS (Sd. De Reye) 
- Comorbidades: 
§ Pneumopatias (incluindo asma); 
§ Cardiovasculopatias (excluindo HAS); 
§ Nefropatias; Hepatopatias; 
§ Doenças hematológicas; 
§ Distúrbios metabólicos; 
§ Transtornos neurológicos. 
 
o Fosfato de Oseltamivir: 
- Inibidor seletivo da neuraminidase 
- Impede a entrada do vírus em células 
não infectadas 
- Impede a liberação das partículas virais 
formadas nas células infectadas e a 
expansão do vírus no organismo 
- Tratamento oportuno 48 hs 
 
 
• Prevenção 
o Vacina contra influenza: composta 
por cepas inativadas do vírus 
influenza A (H1N1, H3N2) e 
influenza B. 
- Recomendada pelo calendário da 
Sociedade Brasileira de Pediatria 
- 1ª dose: 6 meses (primovacinação em 
menores de 9 anos deve ser com 2 doses 
com intervalo de 1 mês entre as doses) 
- Reforço: anual 
 
 
 
@gabiviieira 
è Continuacao caso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
è Caso clinico 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Hipótese diagnóstica: rinossinusite 
aguda ou otite média aguda (?) 
 
à Otite media aguda 
• Inflamação da mucosa que reveste a 
cavidade timpânica 
• Doença de início súbito, 
caracterizada pela presença de sinais 
e sintomas sugestivos de inflamação 
aguda no ouvido 
• Presença de efusão em ouvido 
médio: seroso, mucoide e purulento. 
 
• Epidemiologia: 
o 60 a 80% das crianças apresentam 
ao menos 1 episódio de OMA no 1º 
ano de vida 
o 90% das crianças apresentam o 
primeiro episódio de OMA antes de 
completar 5 anos de idade 
 
• Fatores de risco: 
o IVAS de repetição: 25 a 50% das 
crianças < 3 anos de idade: OMA 
(complicação) 
o Berçários e creches 
o Aleitamento materno: 3 meses 
diminui o risco da infecção em até 
13% 
o Uso de chupetas: seu uso contínuo 
pode aumentar em até 25% o risco 
de OMA, principalmente de 6 a 12 
meses de idade. 
o Exposição ao tabaco e ambientes 
poluídos aumenta o risco de OMA 
recorrente na infância. 
o Outros fatores: historia familiar, 
fatores genéticos, baixas 
condições socioeconômicas, 
alterações imunológicas, 
comorbidades (sd. De down, lábio 
leporino, fenda palatina, rinite 
alérgica, RGE, hipertrofia de 
adenoite) 
 
• Etiologia: 
 
 
• Diagnóstico: 
o Sinais e sintomas: 
- Início súbito, otalgia, febre, irritabilidade, 
vômitos, anorexia, cefaleia e otorreia 
o Abaulamento (hiperemiado) 
 
@gabiviieira 
o Efusão em ouvido médio 
 
 
• Tratamento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
à Rinossinusite aguda 
• É a inflamação da mucosa que 
reveste os seios paranasais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Epidemiologia semelhante e 
proporcional às síndromes respiratórias 
virais 
• Fatores de risco semelhantes a OMA 
• Diagnóstico 
o Sinais e sintomas 
- Febre, tosse, coriza, obstrução nasal, 
cefaleia, inapetência, irritabilidade, 
halitose, náuseas e vômitos. 
o Exame físico 
- Coriza persistente 
- Secreção posterior 
 
 
 
 
 
 
• Vírus ou bactéria? 
o Parte de uma síndrome respiratória 
aguda (resfriado comum, síndrome 
gripal) -> rinossinusite viral (rinovírus, 
influenza, parainfluenza, VSR) 
o Complicação bacteriana de uma 
síndrome respiratória viral -> 
rinossinusite bacteriana (S. 
pneumoniae, H. influenzae não 
tipável, M. catarrhalis, S. aureus e 
anaeróbios) 
 
• Tratamento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Complicações: 
o São muito raras 
o Orbitárias 
- Celulite pré-septal ou periorbitária 
- Celulite pós septal ou orbitária 
o Intracranianas 
- Abscesso 
 
@gabiviieira 
o Diagnóstico: 
§ Clínico 
-> Toxemia, persistência 
ou recrudescimento da 
febre. 
-> Sinais focais no exame 
Físico. 
§ Radiológico 
-> TC crânio 
-> TC seios da face 
-------- As TC têm: 
- Alta sensibilidade e baixa 
especificidade; 
- 25-50% da população das grandes 
cidades tem alteração nos seios da face 
sem sintomas 
- Resfriado comum – 87% de alterações 
em seio maxilar 
 
-------- Quando indicar: 
- Suspeita de complicações ou tumores 
- Avaliação para conduta cirúrgica 
 
 
 
 
à Crupe (laringite aguda viral) 
• Conjunto de doenças que acometem 
as VAS e se manifestam clinicamente 
o Rouquidão 
o Tosse ladrante 
o Estridor, predominantemente 
inspiratório. 
• Na maioria das situações sé de 
etiologia viral – “Crupe viral” 
• Grau de extensão do acomentimento 
das VAS 
o Laringe 
o Laringe e traqueia 
 
• Epidemiologia 
o É a principal causa de OVAS em 
criança 
o Responsável por 90% dos casos de 
estridor 
o Acomete crianças 1-6 anos de 
idade 
- Pico de incidência: 18 meses 
- Mais comum em meninos 
- Em menores de 2 anos – 8% necessitam 
internação hospitalar e 1% UTI 
o Ocorre, predominantemente, no 
outono e inverno, mas pode 
acontecer durante o ano inteiro. 
 
• Etiologia 
o Parainfluenza (1,2,3) 
o Influenza 
o VSR 
 
• Patogênese 
 
 
 
@gabiviieira 
• Diagnóstico 
o Sinais e sintomas 
- Febre, tosse rouca e abafada, coriza, 
obstrução nasal e choro rouco/abafado.o Exame físico 
- Estridor inspiratório 
- Piora clínica com agitação 
- Aumento da FR, FC e do esforço 
respiratório 
- Agitação 
- Sonolência 
- Cianose 
o Evolução 
- 3-7 dias 
- Pode durar até 14 dias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Clínico 
o Radiológico – Rx de coluna 
cervical 
- Sinal da ponta de lápis ou torre de 
igreja 
- Até 50% das 
crianças podem 
apresentar pelo 
estreitamento da 
região subglótica 
- DX – aspiração 
CE 
 
 
• Tratamento: 
o Corticosteróides 
- Dexametasona VO x IM (0,15-0,16mg/kg 
dose única) 
- Prednisolona (1-2mg/kg) 
- Budesonida (2mg/dia 12/12h 5 dias) – 
casos leves. 
o Epinefrina inalatória 
- Vasoconstrição local (alfa-adrenégico) 
o Suporte ventilatório 
• Diagnósticos diferenciais 
o Etiologia infecciosa 
- Supraglotite – epiglotite 
- Traqueíte bacteriana 
o Etiologia não infecciosa 
- Aspiração CE 
- Anafilaxia 
 
à Tonsilite aguda 
• Queixa frequente: 1,3-20% dos 
atendimentos em serviços de 
emergência pediátrica. 
• Causas: vírus x Estreptococo beta-
hemolítico do grupo A: 15-30% 
• Difícil diferencias pelo quadro clínico 
 
• Diagnóstico: 
o Sinais e sintomas 
- Febre, tosse, coriza, obstrução nasal, 
cefaleia, inapetência, halitose, náuseas, 
vômitos e dor abdominal. 
o Exame físico 
 
• Vírus ou bactéria? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Diagnóstico: métodos 
microbiológicos 
- Cultura de orofaringe – padrão ouro 
- Desvantagem – 48 h p/ leitura (40% falso 
negativo < 24h) 
@gabiviieira 
- Prova rápida para detecção EBHGA = 
imunoensaio para detecção qualitativa 
do carboidrato A da membrana do 
antígeno -> especificidade (95-100% e 
sensibilidade (62% - 96,7%) 
- Se prova rápida negativa: colher 
cultura de orofaringe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Tratamento: 
o Não-estreptocócica: sintomáticos 
o Causada por EBHGA: 
- Penicilina benzatina 50.000U/Kg (dose 
única - IM) 
- Amoxicilina 50 mg/kg/dia por 10 dias (1-
2x/dia - VO) 
- Se alergia a penicilina: Azitromicina, 
Cefalosporinas 1ª geração