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Transtornos da Personalidade


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TranstornosTranstornos
dada
PersonalidadePersonalidade
Bruna Baum de Angelis
Carlos Henrique da Cruz Silva
Leonardo Moraes Santos Pires
Pedro Ramos de Menezes
Seminário de Psiquiatria
Medicina Unimes
6º Semestre B1
São relativamente comuns e crônicos, sendo que
aproximadamente 50% de todos os pacientes psiquiátricos
apresentam um transtorno da personalidade;
É um fator predisponente para outros transtornos psiquiátricos;
Pessoas com transtorno da personalidade têm uma propensão
muito maior a recusar auxílio psiquiátrico e a negar seus
problemas;
Em geral, os sintomas são egossintônicos e aloplásticos,
fazendo com que não identifiquem dor a partir do que os outros
percebem como seus sintomas;
Padrão persistente de experiência interna e comportamento
que se desvia acentuadamente das expectativas da cultura do
indivíduo. Este padrão é inflexível, começa na adolescência ou
no início da idade adulta, é estável ao longo do tempo e leva a
sofrimento ou prejuízo;
Manifesta-se em pelos menos duas das quatro áreas seguintes:
cognição, afetividade, funcionamento interpessoal ou controle
de impulsos.
Classificação
Grupo A
 
Esquizotípico,
esquizoide e
paranoide. 
 
Características
estranhas ou de
afastamento.
Os subtipos de transtorno da personalidade classificados no DSM-5 são:
Grupo B
 
Narcisista,
borderline,
antissocial e
histriônico.
 
Características
dramáticas,
impulsivas ou
erráticas.
Frequente-
mente exibem
traços que não
se limitam a um
grupo, não
pertencendo a
um transtorno
da
personalidade.
Grupo C
 
Obsessivo-
compulsivo,
dependente e
evitativo.
 
Características
de ansiedade e
medo.
Etiologia
A concordância desses transtornos
entre gêmeos monozigóticos foi muito
maior do que entre gêmeos dizigóticos,
sendo que os transtornos da
personalidade do Grupo A são mais
comuns em parentes biológicos de
pacientes com esquizofrenia;
Transtornos da personalidade do Grupo
B aparentemente têm uma base
genética;
Transtornos da personalidade do Grupo
C também podem ter uma base
genética.
Fatores Genéticos
Hormônios (traços impulsivos são
relacionados a níveis elevados de
testosterona, 17-estradiol e estrona);
Monoaminoxidase (MAO) plaquetária
(estudantes universitários com baixos
níveis plaquetários de MAO relatam passar
mais tempo em atividades sociais do que
aqueles com níveis plaquetários elevados
de MAO);
Movimentos oculares de seguimento suave
(movimentos oculares de seguimento
suave são sacádicos em pessoas
introvertidas, com baixa autoestima e
tendência ao retraimento, relacionado ao
transtorno da personalidade esquizotípica.
Fatores Biológicos
Eletrofisiologia
Ondas lentas são encontradas no eletrencefalograma (EEG) em alguns pacientes com
transtornos da personalidade, com maior frequência dos tipos antissocial e borderline.
Níveis elevados de endorfinas endógenas
podem estar associados a indivíduos
apáticos; 
Níveis de ácido 5-hidróxi-indolacético (5-
HIAA), um metabólito de serotonina, são
baixos em indivíduos que tentam suicídio e
naqueles que são impulsivos e agressivos;
A serotonina pode diminuir a depressão,
impulsividade e ruminação, e pode produzir
uma sensação geral de bem-estar;
Dopamina no sistema nervoso central
produzido por determinados
psicoestimulantes (anfetaminas) pode
induzir euforia;
Neurotransmissores
Freud (traços de personalidade estão
relacionados a uma fixação em um dos
estágios psicossexuais de desenvolvimento);
Wilhelm Reich (expressão “couraça do
caráter”);
Mecanismos de defesa característicos do
indivíduo para se proteger de impulsos
internos e de ansiedade interpessoal,
controlando os sentimentos de ansiedade,
depressão, raiva, vergonha e culpa;
Relações objetais internas, nas quais por
meio de introjeção, a criança internaliza um
dos genitores ou outra pessoa significativa
como uma presença interna que continua a
ser sentida como objeto em vez de um self).
Fatores Biológicos
Mecanismos de Defesa
Fantasia
Pacientes
classificados como
esquizoides
(excentricos,
solitários ou
assustados) buscam
conforto e
satisfação dentro de
si mesmos (amigos
imaginários ou vidas
imaginárias).
Processos mentais inconscientes que o ego usa para resolver conflitos;
Podem abolir a ansiedade e a depressão no nível consciente;
Assim, abandonar uma defesa aumenta a consciência de ansiedade e
depressão.
Dissociação
Esses indivíduos se
comportam como
adolescentes
ansiosos que, para
aplacar essa
ansiedade, se
expõem sem
preocupações a
perigos excitantes.
 
Isolamento
Característico de
pessoas
controladas e
metódicas que
costumam ser
caracterizadas
como tendo
personalidade
obsessivo-
compulsiva.
 
Projeção
O paciente
atribui seus
próprios
sentimentos
inconfessos a
outros.
 
Agressividade Passiva
Pessoas com defesa
passivo-agressiva
voltam sua raiva contra
si mesmas, denominado
masoquismo e inclui
fracasso,
procrastinação,
comportamento tolo ou
provocativo,
ridicularização
autodegradante e atos
de autodestruição
manifestos.
Cisão
Pessoas que são
alvo de
sentimentos
ambivalentes do
paciente são
divididas em boas
e más pelo
mesmo.
 
Atuação
Pacientes
expressam
diretamente desejos
inconscientes ou
conflitos por meio
de ações para evitar
tanto a consciência
da ideia quanto do
afeto que os
acompanham.
Um aspecto do self é projetado sobre outra pessoa;
O indivíduo que o projetou tenta, então, coagir a outra pessoa a se identificar com o que foi
projetado;
 É criado um sentimento de unidade ou união entre a pessoa que foi o alvo da projeção e a
pessoa que a realizou;
Identificação Projetiva
Surge principalmente no transtorno da personalidade borderline e consiste em três passos:
1.
2.
3.
 
Os Transtornos
Transtorno da Personalidade Paranoide
Clínica
Suspeita e desconfiança excessivas em relação a outras pessoas expressas como uma tendência
global de interpretar os atos dos outros como deliberadamente aviltantes, malévolos, ameaçadores,
exploradores ou enganadores, sendo patologicamente ciumentas. Exteriorizam suas próprias
emoções e usam o mecanismo de defesa de projeção. Ideias de referência e ilusões defendidas com
argumentos lógicos são comuns. Afeto restrito e parecem frias, sem emoção, se orgulham de sua
racionalidade e objetividade, expressando desdém em relação a indivíduos que percebam como
fracos, doentios, debilitados ou deficientes de alguma forma.
Diagnóstico
Tensão muscular, incapacidade de relaxar e necessidade de vasculhar o ambiente por pistas podem
ser sinais evidentes, e seus modos são com frequência sérios e sem humor. Fala dirigida a objetivos e
lógica, existindo evidências de projeção, preconceito e, eventualmente, ideias de referência.
Diagnóstico Diferencial
Diferenciado do transtorno delirante devido à ausência de delírios fixos.
Tratamento
Indivíduos paranoides não se saem bem em psicoterapia de grupo, embora ela possa ser útil para
melhorar habilidades sociais e reduzir suspeitas por meio de psicodrama. Ansiolíticos e antipsicóticos.
Transtorno da Personalidade Esquizoide
Clínica
Pessoas que parecem frias, indiferentes, caladas, distantes, isoladas e insociáveis; exibem um retraimento
distante e demonstram falta de envolvimento com eventos diários e com as preocupações de terceiros. Pouca
necessidade ou vontade de formar laços afetivos e são as últimas a perceber mudanças na moda popular.
Interesses solitários e sucesso em empregos solitários e não competitivos que outras pessoas acham difíceis
de tolerar. Vida sexual pode existir apenas na fantasia, devido a dificuldade de se atingir a intimidade.
Costumam revelar uma incapacidade vitalícia de expressar diretamente a raiva. Podem investir quantidades
enormes de energia afetiva a interesses não humanos, como matemática e astronomia, e podem ser muito
ligados a animais (não exigem envolvimento pessoal). Capacidade normal de reconhecer a realidade. Lidam
com a maioria das ameaças, reais ou imaginadas, por meio de fantasias de onipotência ou resignação.
Diagnóstico
Raramente tolera contato visual, e o entrevistador pode supor queesse tipo de paciente esteja ansioso para
que a entrevista termine. Esses indivíduos acham difícil não levar as coisas a sério: seus esforços para serem
engraçados podem parecer adolescentes e fora de contexto.
Diagnóstico Diferencial
Pode ser distinguido de esquizofrenia, transtorno delirante e transtorno afetivo com características psicóticas
com base em períodos com sintomas psicóticos positivos, como delírios e alucinações, nestes últimos.
Tratamento
No contexto de terapia grupal, pacientes com transtorno da personalidade esquizoide podem ficar calados
durante longos períodos; ainda assim, ficam envolvidos. Antipsicóticos, antidepressivos e psicoestimulantes.
Transtorno da Personalidade Esquizotípica
Clínica
Indivíduos com este transtorno exibem características excêntricas
impressionantes. Pensamento mágico, noções peculiares, ideias de referência,
ilusões e desrealização são parte de seu cotidiano. Esses pacientes podem
desconhecer seus próprios sentimentos e ainda assim ter extrema sensibilidade
e consciência a respeito dos sentimentos dos outros, sobretudo os negativos,
como de raiva. São supersticiosos ou alegam poderes de clarividência.
Diagnóstico
É feito com base nas peculiaridades de pensamento, comportamento e
aparência do paciente. Obter a história pode ser uma tarefa difícil devido a sua
forma incomum de comunicação.
Diagnóstico Diferencial
Transtornos de personalidades esquizoide e evitativa. Podem ser distinguidos
daqueles com esquizofrenia em razão da ausência de psicose.
Tratamento
Psicoterapia e medicamentos antipsicóticos. 
Transtorno da Personalidade Antissocial
Clínica
Esses indivíduos podem parecer normais e até simpáticos, mas suas histórias revelam perturbação
do funcionamento de várias áreas da vida. Mentiras, vadiagem, fuga de casa, roubos, brigas, abuso
de substâncias e atividades ilegais são algumas de suas práticas. Seu conteúdo mental revela a
completa ausência de delírios ou irracionalidade, com frequência tendo um senso de realidade
aguçado e boa inteligência verbal. São autênticos representantes dos vigaristas, manipuladores e
podem convencer os outros a participar de esquemas. Apresentam ausência de remorso por tais
atos, parecendo não terem uma consciência.
Diagnóstico
Durante a entrevista, podem parecer calmos e confiáveis, mas escondem-se tensão, hostilidade,
irritabilidade e fúria. Uma entrevista de estresse, na qual o paciente seja confrontado vigorosamente
com incoerências em sua história, pode ser necessária para revelar a patologia.
Diagnóstico Diferencial
Comportamento ilegal no sentido de que o transtorno envolve diversas áreas da vida do indivíduo,
como quando o comportamento ilegal visa apenas a ganhos e não está acompanhado pelos traços
de personalidade rígidos, mal adaptativos e persistentes.
Tratamento
Grupos de mútua ajuda são mais úteis do que o cárcere para atenuar o transtorno. Antiepilépticos
controlam a impulsividade e antagonistas dos receptores β-adrenérgicos reduzem a agressividade. 
Transtorno da Personalidade Borderline
Clínica
Esses indivíduos encontram-se no limiar entre neurose e psicose e têm por característica afeto,
humor, comportamento, relações objetais e autoimagem extraordinariamente instáveis. Quase
sempre estão em crise. Mudanças de humor são comuns. A pessoa pode estar inclinada a discussões
em um momento, deprimida no momento seguinte e, mais tarde, se queixar de não ter sentimentos.
Diagnóstico
Perturbação da identidade: instabilidade acentuada e persistente da autoimagem ou da percepção de
si mesmo; impulsividade em áreas autodestrutivas (gastos, sexo, compulsão alimentar); recorrência de
comportamento, gestos ou ameaças suicidas ou de comportamento automutilante; raiva intensa e
inapropriada ou dificuldade em controlá-la; redução da latência REM e perturbações na continuidade
do sono, resultados anormais no TSD e no teste de hormônio liberador de tireotrofina.
Diagnóstico Diferencial
Diferencia-se de esquizofrenia com base no fato de o paciente com personalidade borderline não
apresentar episódios psicóticos prolongados ou transtorno do pensamento.
Tratamento
A psicoterapia é uma área intensamente pesquisada para esses pacientes e se tornou o tratamento
recomendado. Uma abordagem voltada para a realidade é mais eficaz do que interpretações
profundas do inconsciente. Terapia comportamental pode controlar os impulsos e as explosões de
raiva e reduzir a sensibilidade a críticas e rejeição.
Transtorno da Personalidade Histriônica
Clínica
Pessoas com este transtorno são excitáveis e emotivas e comportam-se de forma dramática, florida e
extrovertida. Apesar disso, costumam apresentar incapacidade de manter ligações profundas e
duradouras. Exibem um grau elevado de comportamento de busca por atenção. Elas tendem a exagerar
seus pensamentos e sentimentos e fazem tudo soar mais importante do que realmente é. Exibem
ataques de raiva, choro e acusações quando não são o centro das atenções ou não estão recebendo
elogios ou aprovação. Não estão cientes de seus verdadeiros sentimentos e não conseguem explicar
suas motivações.
Diagnóstico
Em entrevistas, esses indivíduos costumam ser cooperativos e ávidos por fornecer uma história
detalhada. Gesticulações e exclamações dramáticas em seu discurso são comuns. O esquecimento do
paciente de material com carga afetiva pode ser impressionante. Exibem mudanças rápidas e expressão
superficial das emoções. Consideram as relações pessoais mais íntimas do que na realidade são.
Diagnóstico Diferencial
A distinção entre transtorno da personalidade histriônica e borderline é difícil, mas, neste último,
tentativas de suicídio, difusão de identidade e episódios psicóticos breves são mais prováveis.
Tratamento
A clarificação de sentimentos interiores é um processo terapêutico importante para a personalidade
histriônica, feito por meio da psicoterapia e orientação psicanalítica. 
Transtorno da Personalidade Narcisista
Clínica
Existe ambição de obter fama e fortuna. Não consideram seus relacionamentos
importantes. Exploração interpessoal é frequente. Suscetíveis a depressão.
Dificuldades interpessoais, profissionais, de rejeição e perda são os maiores fatores
estressantes para os afligidos por esse transtorno.
Diagnóstico
Devem lidar com golpes no seu narcisismo resultante de seu próprio
comportamento. Lidam mal com o envelhecimento (propensos à crise de meia
idade).
Diagnóstico Diferencial
Distinção entre transtorno da personalidade antissocial e narcisista. 
Tratamento
A psicoterapia trata-se do paciente renunciar a seu narcisismo, golpeando-o
constantemente. Uso de lítio quando há mudanças de humor e antidepressivos
serotonérgicos podem ser úteis.
Transtorno da Personalidade Evitativa
Clínica
Hipersensibilidade à rejeição é o fator chave. Timidez é traço marcante. Querem companhia
e afeição mas evitam devido ao medo da rejeição. Interpretam mal os comentários
(entendem como depreciativo ou ridicularizadores). Costumam assumir empregos que
recebem pouca atenção. Não costumam ter amigos íntimos ou confidentes.
Diagnóstico
Sensibilidade à rejeição. Socialmente retraídas. Grande desejo de companhia, necessitam
de aceitação sem crítica. São descritas como pessoas com complexo de inferioridade. 
Diagnóstico Diferencial
Distinção entre transtorno da personalidade paranoide e evitativa. 
Tratamento
Precisam de um sistema de apoio, em caso de falha estão sujeitas a depressão, ansiedade
e raiva. A psicoterapia busca a reintegração do individuo mostrando a aceitar a rejeição e o
fracasso de maneira extremamente moderada e gradual. Atenolol para a hiperatividade
(temor), serotonérgicos para a rejeição e dopaminérgicos para busca de novidades.
Transtorno da Personalidade Dependente
Clínica
Sem autoconfiança. Já foi denominado personalidade passivo-dependente.
Subordinam suas próprias necessidades às necessidades dos outros. Freud
descreveu como “dimensão oral de personalidade dependente caracterizada por
dependência, pessimismo, medo de sexualidade, insegurança,passividade,
sugestionabilidade e falta de perseverança”.
Diagnóstico
Não conseguem agir de modo independente (sem supervisão). Relacionamentos
são limitados aos que o paciente depende. Muitos sofrem abusos devido a não
conseguirem se impor. Correm risco de desenvolver depressão se perderem quem
dependem.
Diagnóstico Diferencial
Distinção entre transtorno da personalidade dependente e evitativa. 
Tratamento
O tratamento psicoterápico normalmente é bem sucedido, consiste em demonstrar
insights para entender seu comportamento.
Transtorno da Personalidade Obsessivo-Compulsiva
Clínica
Constrição emocional, organização, perseverança, teimosia e indecisão. Padrão de
perfeccionismo e inflexibilidade.
Diagnóstico
São formais, rígidos, distantes. Seu afeto não é embotado nem plano, mas podem
ser descritos como constrito. Não são espontâneos. Mecanismo de defesa comum é
a racionalização, isolamento, formação reativa e anulação. O diferencial de possuir
traços ou ter a personalidade é a perda do desempenho social ou profissional.
Diagnóstico Diferencial
Distinção entre transtorno da personalidade paranoide e obsessivo-compulsiva. 
Tratamento
O tratamento psicoterápico apresenta maiores vantagens quando de grupo ou
terapia comportamental. Clonazepam para reduzir os sintomas. Clomipramina e
serotonérgicos podem ser úteis. A nefazodona pode beneficiar alguns pacientes.
Outros Transtorno da
Personalidade Especificados
Personalidade Passivo-Agressiva
Clínica
Pacientes com esta personalidade costumam procrastinar,
resistir a solicitações para desempenho adequado,
encontram desculpas para atrasos e defeitos nas pessoas de
quem dependem, mas ainda assim se recusam a se
desvencilhar dos relacionamentos dependentes.
Diferencial
A personalidade passivo-agressiva deve ser diferenciada das
personalidades histriônica e borderline.
Tratamento
A psicoterapia de apoio apresenta bons resultados, mas,
para essas pessoas, ela é repleta de armadilhas.
Antidepressivos devem ser receitados apenas quando há
indicações clínicas de depressão e a possibilidade de
suicídio.
Personalidade Depressiva
Etiologia
A causa da personalidade depressiva é desconhecida, mas os
mesmos fatores envolvidos nos transtornos distímico e
depressivo maior podem contribuir.
Clínica
O paciente com esta personalidade sente pouco do prazer
normal de viver e tem a inclinação a ser solitário e solene, triste,
submisso, pessimista e autodepreciativo.
Diferencial
O transtorno distímico é um transtorno do humor caracterizado
por maiores flutuações no humor do que ocorre na
personalidade depressiva.
Tratamento
A psicoterapia é o tratamento mais indicado para personalidade
depressiva.
Personalidade Sadomasoquista
Alguns tipos de personalidade caracterizam-se
por elementos de sadismo ou masoquismo, ou
por uma combinação de ambos;
Sadismo é o desejo de causar dor a outros, seja
por meio de abuso sexual, físico ou psicológico
em geral;
Masoquismo é a obtenção de gratificação
sexual ao infligir dor a si mesmo.
Personalidade Sádica
A personalidade sádica não está inclusa no DSM-
5, mas ainda aparece em livros especializados e
pode ter uso descritivo. 
No início da idade adulta, pessoas com
personalidade sádica exibem um padrão global de
comportamento cruel, depreciativo e agressivo
em relação aos outros.
Modelo Psicobiológico de Tratamento
O modelo psicobiológico de tratamento combina
psicoterapia e farmacoterapia e se baseia nas
características estruturais, clínicas e supostamente
neuroquímicas estabelecidas de temperamento e caráter; 
Farmacoterapia e psicoterapia podem ser adaptadas de
forma sistemática à estrutura de personalidade e ao estágio
de desenvolvimento de caráter de cada paciente.
Temperamento
Temperamento refere-se às propensões do corpo na modulação
de respostas comportamentais condicionadas a estímulos
físicos prescritivos;
Descreveram-se quatro traços de caráter, chamados traços biológicos de
caráter, cada qual com determinados substratos neuroquímicos e
neurofisiológicos. Eles compartilham uma fonte comum de covariação que é
forte e invariável independentemente das mudanças no ambiente e de
experiências anteriores.
Envolve uma propensão
hereditária na inibição de
comportamento em
resposta a sinais de
punição e não
recompensa. Observa-se a
evitação de danos como
medo de incerteza,
inibição social, timidez
para com estranhos,
tendência a cansar-se
facilmente e preocupação
pessimista em
antecipação de problemas
mesmo em situações que
não preocupam outras
pessoas.
Dependência de
Recompensa
PersistênciaBusca por 
Novidade
Evitação de 
Danos
Reflete uma
propensão
hereditária de
iniciação ou
ativação de uma
abordagem
apetitiva em reação
a novidades,
abordagem a sinais
de recompensa,
evitação ativa de
sinais
condicionados de
punição e fuga de
uma punição
incondicionada.
Reflete a
manutenção de
comportamento em
reação a indícios de
recompensa social.
Indivíduos com
pontuação elevada
nesse item são
bondosos,
sensíveis,
socialmente
dependentes e
sociáveis. 
Reflete a manutenção
do comportamento
apesar de frustração,
fadiga e reforço
intermitente. Pessoas
altamente persistentes
são trabalhadoras,
perseverantes e
ambiciosas, superam
suas capacidades,
tendem a intensificar
seus esforços em
antecipação a
recompensas e
encaram frustração e
fadiga como desafios
pessoais. 
Psicobiologia do Temperamento
Traços de temperamento de evitação de danos, busca por
novidade, dependência de recompensa e persistência são
definidos como diferenças hereditárias subjacentes a respostas
automáticas a perigo, novidade, aprovação social e recompensa
intermitente, respectivamente.
Obrigado(a)!
Referências
Sadock BJ, Sadock VA, Ruiz P.
Compêndio de Psiquiatria: Ciência do
Comportamento e Psiquiatria Clínica. 11ª
ed. Porto Alegre: Artmed; 2017.