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OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER FAZER; OBRIGAÇÃO DE PAGAR; SUB- ROGAÇÃO; PROCESSO SINCRÉTICO; ORDEM DE PENHORA; PROCESSO DE EXECUÇÃO FASE DE EXECUÇÃO; ORDEM DE ARROMBAMENTO;

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PROC. CIVIL IV 
 
 
 A coisa incerta passa a ser uma coisa certa para poder ser executada. 
 A defesa na execução de título judicial se dá através da impugnação (no processo de 
execução não há que se falar em contestação) ou ingressa com embargos à execução/ do 
devedor quando for execução de título extrajudicial. 
 Na execução o juiz adota medidas para o cumprimento da obrigação. Ex: 
 - Obrigação de fazer: Vai adotar medida chamada coerção para obrigar a cumprir a 
obrigação. Ex: Multa. Fixa um prazo para a obrigação de fazer. 
 
A obrigação de fazer pode ser: 
Fungível- Outra pessoa pode cumprir/ um 3º a mando 
Infungível- Ex: Contratar show do Luan Santana- Vai reverter em perdas e danos. 
 
Obrigação de não fazer: 
Pode ser revertida. Ex( doutrina): Servidão. 
Instantânea. Não tem como reverter. Vai ser convertida em perdas e danos. Ex: O cantor 
tem contrato na globo e vai na record se apresentar. Vai ter um dano dependendo do 
contrato. 
 
A obrigação de fazer/ não fazer quando for proveniente de decisão judicial pode ser 
determinada de ofício pelo juízo. A obrigação de pagar não pode em hipótese alguma 
ser determinada de ofício pelo juízo, tem de ser iniciada pelo credor. 
 
Cumprimento 
Definitivo- Execução de título extrajudicial, decisão judicial transitado em julgado 
Provisório- Quando não tem trânsito em julgado. Ex: Se há recurso especial/ 
extraordinário pode-se começar a execução (existe um recurso sem efeito suspensivo). 
 
Sub- rogação (na obrigação de pagar) 
 Se não cumprir a obrigação penhora um bem do executado para o seu cumprimento. 
 
Princípio da autonomia do processo da execução tradicional- Tradicionalmente a 
execução inicia-se com um processo. 
 
Ex: Existem títulos executivos extrajudiciais (art.784, CPC), de posse dele inicia- se o 
processo de execução. 
 
Quando se fala de título executivo judicial ou de cumprimento de sentença a regra é o 
processo sincrético (finda a fase de conhecimento- momento que o juiz vai produzir 
uma decisão e essa decisão vai determinar, geralmente, o cumprimento de uma 
obrigação, inicia- se a fase de execução dentro do mesmo processo- ou seja, dentro do 
mesmo processo finda a fase de execução transitada em julgada (regra), mas pode 
ocorrer de iniciar- se a fase de execução sem o trânsito em julgado (execução 
provisória). 
 
O processo sincrético se aplica a maioria das hipóteses, mas há casos que precisa- se de 
um outro processo. Ex: Execução de título executivo extrajudicial. 
 
Existe hipótese que não se aplica o processo sincrético quando se fala de título 
executivo judicial. Ex1: Sentença estrangeira homologada. O processo tramitou fora do 
Brasil, logo não pode ter fases. Homologada pelo STJ inicia-se o processo de execução. 
Tem que ter elementos para iniciar na vara federal (art. 109, CF) o processo de 
execução daquela sentença que transitou em julgado fora do Brasil. Ex2: Sentença penal 
condenatória (condenou um servidor público a alguns anos de prisão e a pagar ao erário 
um determinado valor- gera uma obrigação de pagar), a execução da obrigação de pagar 
vai ser na vara cível, logo será preciso na vara cível ingressar com um processo de 
execução. 
 
Obs: Ingressa com uma ação pleiteando o pagamento, o juízo acolhe o pedido e 
determina que tal pessoa cumpra uma obrigação de pagar, essa decisão é um título 
executivo judicial, transitada em julgado a parte pode cumprir a obrigação 
voluntariamente (execução invertida- o próprio devedor faz os cálculos e deposita em 
juízo o valor devido), se ficar quieto pega- se a sentença e começa a executar aquele 
título executivo judicial ( essa fase se chama cumprimento de sentença), dentro do 
mesmo processo de ação de cobrança. 
 
Princípio da disponibilidade- A obrigação de pagar só vai se iniciar com provocação do 
exequente para que o juiz adote as medidas necessárias para o cumprimento da 
obrigação, o juiz vai ficar inerte. ( A parte é intimada). 
 
Princípio da patrimonialidade- O devedor responde por seus bens presentes e futuros 
(todos os bens penhoráveis), salvo as exceções previstas em lei (art. 789, CPC). 
 
Art. 139, IV, CPC- gerou uma polêmica que chegou ao STJ. Obrigação de pagar. O juiz 
adotou 3 medidas (recolhe a CNH, cartão de crédito e passaporte). Antes do CPC/15 
era só do patrimônio, agora tem medidas coercitivas. O STJ decidiu que não pode 
recolher o passaporte em caso de dívida (direito constitucional de ir e vir, mas pode 
suspender), a CNH pode recolher. São medidas que o judiciário pode adotar para 
conferir a parte a cumprir a obrigação. 
 
Princípio do exato adimplemento- Em que pese a possibilidade de penhora de bens, o 
juízo deve procurar fazer com que a obrigação seja cumprida da forma que está prevista 
no título, tanto é que, geralmente, os juízes adotam a penhora online (antes da 
intimação- permitido pelo CPC/15). 
 
Obs: A pessoa é obrigada a informar se tem bens penhoráveis, sob pena de ato 
atentatório a dignidade da justiça, se não informar e impedir o oficial de justiça de 
realizar a penhora e ele precisar arrombar a casa para realizar a penhora ele vai 
comunicar ao juiz e o juiz determina que penhore tanto os bens quanto os bastem. O 
STJ admite que informe tanto os bens quanto os bastem para o pagamento de 
determinada dívida , não precisa indicar todos os bens, mas se for necessário tem de 
informar todos os bens e o juiz vai informar se o bem é penhorável ou não. 
 
Obs: Salário até determinado valor não é penhorável. 
 
Obs: A penhora online no primeiro momento é uma indisponibilidade, não é uma 
penhora de pronto. A penhora se dá quando sai da conta do executado e vai para a conta 
do juízo. A lei fala no prazo de 5 dias, o STJ diz que como matéria de ordem pública 
pode ser alegado posteriormente aos 5 dias. 
 
Princípio da disponibilidade do processo pelo credor- A execução inicia por provocação 
do exequente e ele pode resistir quando tratar de direitos disponíveis por obrigação de 
pagar, se for obrigação de fazer o juiz pode determinar de ofício (particular). Quando 
for a fazenda pública esse princípio da disponibilidade só não executa se tiver uma 
ordem lei autorizando, se não tiver uma lei/ ato do procurador/ advogado geral da União 
autorizando não pode deixar de executar. 
 
Princípio da utilidade- A penhora tem que ter uma utilidade para o credor. Art. 836, 
CPC. 
 
Princípio da menor onerosidade- O juiz vai ter que adotar o que for menos oneroso para 
o devedor, desde que seja suficiente para o cumprimento da obrigação. Art. 805, CPC 
Mas existe a possibilidade de substituição do bem penhorado. 
 
Princípio do contraditório- Embargos à execução/ do devedor quando for execução de 
título extrajudicial (fazenda pública/ particular). Quando for execução de título 
executivo judicial a defesa se dá por impugnação. 
 
Execução judicial= a defesa se dá através da impugnação, sendo o executado o 
particular ou a fazenda pública. 
 
Exceção de pré-executividade ou objeção de não executividade = essa defesa só pode 
ser utilizada quando presentes 2 requisitos: Matéria de ordem pública e não houver 
necessidade de dilação probatória. Ex.: Prescrição. Pode ser utilizada tanto na execução 
de título extrajudicial quanto na execução de título judicial. 
 
Obrigação de fazer. Art. 536, CPC 
O juiz pode determinar de ofício ou a requerimento. 
Multa pessoal- medida coercitiva. 
 
Obrigação de pagar 
Execução Provisória- Art. 520. Há o título executivo judicial, mas o recurso interposto 
pela parte é recebido apenas no efeito devolutivo. 
A responsabilidade de que trata o art. 520, I é OBJETIVA. Corre por iniciativa e 
responsabilidade do credor. Se a decisão for reformada, se o bem tiver sido arrematado 
não volta ao status quo, mas o exequente vai passar a ser o executado e vai ter que 
ressarcir. Se houver adjudicação (quando o próprio credor fica com o bem), devolve-se 
o bem. 
 
Execução Definitiva- Houve o trânsito em julgado, poderá dar ensejo a uma ação 
rescisória. 
Tanto a execução provisória quanto a definitiva inicia-se por requerimento do credor. 
 
Art. 833, CPC (Bens impenhoráveis- não são apenas esse bens) 
Os bens inalienáveis são impenhoráveis, mas os bens impenhoráveis podem ser 
alienados. Ex: bens públicos. 
“médio padrão de vida”- Ex: tv de 65 polegadas é penhorável. Tem de conjulgar com o 
princípio da utilidade. 
§2º- O que exceder a 50 s.m pode ser penhorado. 
STJ- penhora de salário- Se a pessoa ganha R$20.000, 00 e vive com R$13.000,00 pode 
penhorar R$7.000,00. A idéia de não penhorar salário é de evitar que impeça o devedor 
de sustentar a si próprio e a sua família. 
Obs: Pela letra fria da lei não pode penhorar salário. 
 
 
A lei 8009/90 trata do bem de família, a não ser nas hipóteses elencadas na lei. 
Ex: Se a parte tem um bem de família no valor de R$200.000,00, mas tem 
R$1.000.000,00 em conta bancária, compra um imóvel nesse valor e se muda com a 
família e diz que esse que é o bem de família, nesse caso o juiz pode descaraterizar esse 
bem como um bem de família e penhorar o bem no valor mais alto. 
 
Existe hipótese que mesmo sendo bem de família pode ser penhorável. Art. 3º 
IV- IPTU do imóvel se não pago pode levar a penhora. 
VII- O não pagamento pelo locatário, o fiador pode ter o bem de família penhorado 
(locação residencial) 
STJ (locação comercial)- não pode ser penhorável. 
 
Para o pagamento de pensão alimentícia é possível a penhora. 
 
Produto de crime também pode ser penhorada 
 
O CPC/15 prestigia a boa fé das partes, tanto é que o executado é obrigado a noticiar 
nos autos os bens penhoráveis e impenhoráveis que possui para o pagamento da 
dívida(quem vai decidir se penhora ou não é o juízo) 
 
STJ- Se o executado agindo de má fé noticia nos autos que o bem que possui é um bem 
X e esse bem é de família e depois alega que o bem é impenhorável, pode o juiz 
determinar a penhora do bem. A má fé tem de ser comprovada. 
 
Súmula: 364, STJ- bem de família de pessoa solteira é impenhorável. 
Súmula: 449, STJ- vaga de garagem é penhorável. 
 
A lei 8009/90 foi alterada. Tratava da possibilidade da penhora do bem de família para o 
pagamento de débitos trabalhistas dos empregados domésticos. Hoje isso foi 
REVOGADO. 
 
Inalienabilidade direta é proveniente de lei (ex: bem público) e a indireta é proveniente 
de acordo de vontade entre as partes, ou seja, bens doados. 
 
 STJ- bens para o lazer da pessoa são impenhoráveis, uma vez que o direito ao lazer é 
uma garantia constitucional 
 
Roupas de estilistas famosos são penhoráveis- Proteção para dignidade da pessoa. 
 
Proventos de salário: 
- Podem ser penhorados para o pagamento de alimentos 
-§2º penhora se for o vencimento acima de 50 s.m 
- penhorabilidade de valores de excesso de salário. A doutrina é uma crítica, porque na 
verdade o STJ estaria legislando. O CPC não trata dessa hipótese. 
- Lei 4717/65 (ação popular). Se houver uma condenação proveniente de uma decisão 
em ação popular- obrigação de pagar- pode haver a penhora de salário para pagamento 
dessa dívida. 
 
Férias e 13º a princípio são impenhoráveis 
 
Restituição de imposto de renda 
STJ- se for utilizado para as necessidades básicas da pessoa não pode ser penhorável, se 
for um plus pode ser 
 
Honorários advocatícios 
STJ- São alimentos, a princípio não seriam penhoráveis, entretanto se forem de valores 
altos há possibilidade de penhora. 
 
Contratos bancários 
STJ- Se o empréstimo não for consignado e fizer um acordo com a instituição financeira 
no sentido de comprometer até 30% da renda, pode penhorar até os 30%. 
 
V- Livros, máquinas, ferramentas, utensílios, instrumentos e outros bens móveis 
necessários ao uso/ exercício da profissão- está ligado ao salário. Se a pessoa precisa 
desses bens para o seu sustento (dignidade da pessoa humana) não pode ser penhorado. 
 
V- Seguro de vida- tem natureza alimentar- não pode ser penhorado 
 
STJ- Se o agricultor adquirir dívidas para aplicar no imóvel rural- Não pode ser 
penhorada a produção 
 
STJ- Não apenas caderneta de poupança, mas qualquer investimento até 40 s.m não são 
penhoráveis. 
 
 
Recurso de partido político- Não pode ser penhorado porque não deixam de ser recursos 
públicos. 
 
 
Ordem de penhora 
 
STJ- É possível a inversão da ordem da penhora, prevista no artigo 835, CPC se for para 
preservar a dignidade da pessoa, for menos oneroso para executado, mesmo se houver 
efetividade para o cumprimento da obrigação. 
 
Obs: Se adquirir bens futuros a execução fica suspensa e tem bem penhorável. 
 
 
Art. 845,§1º, CPC- No termo de penhora não há necessidade do oficial ir ao local para 
realizar a penhora. Junta a certidão e produz a penhora, o juiz noticia ao cartório de 
registro de imóveis/ noticia ao DETRAN. 
 
Auto de penhora- O oficial de justiça vai ao local e realiza a penhora. Noticia ao juiz e 
ele pode tornar os bens disponíveis. 
 
Depositário 
Súmula: 319, STJ- A pessoa pode se recusar a ficar com o depositário 
Súmula: 619, STF- REVOGADA 
 
 
Indisponibilidade 
 
Processo de execução/ fase de execução- Tem a notícia do bem em nome do executado 
 
O CPC/15 exige que o juiz determine a citação do devedor, depois que seja emitida uma 
certidão no cartório e averba no registro de imóveis/ DETRAN. Art. 828, CPC 
 
O bem fica indisponível 
 
§4º- objetivo: Evitar fraude a execução- Quando averba no registro de imóveis torna- se 
pública a existência da execução. Se o executado vender ele não vai poder dizer que foi 
de boa fé, nem quem contrata. É fraude a execução (art. 774, I, CPC). 
 
Depois esse bem pode vir a ser penhorável, porque pode ser do executado pagar a 
dívida. 
 
 
Ordem de arrombamento- Art. 846, CPC 
 
O devedor não deixa que o oficial de justiça adentre no imóvel para verificar se tem 
bem penhorável. O oficial comunica ao juiz, o juiz determina a ordem de 
arrombamento- vão dois oficiais e a força policial se for necessário e realizar a penhora 
no caso de encontrar bens penhoráveis. 
 
Obs: O juiz não pode determinar de pronto no mandado de penhora o arrombameto do 
imóvel 
 
Penhora no rosto dos autos. Art. 860, CPC 
 
Ex: Inventário; crédito trabalhista; o executado tem uma ação de cobrança, pode pedir o 
juiz que penhora no rosto dos autos a cobrança (deposita em juízo e o dinheiro é 
repassado ao credor) 
 
Fica consignado a existência de uma dívida. 
 
O sistema bacenjud não quebra sigilo bancário, porque o juiz não tem acesso a quanto a 
pessoa tem total, disponibiliza somente o valor da execução, se a pessoa tiver. 
 
Falha- O sistema bacenjud rastrea contas, podendo pegar 10 mil de uma e 10 mil de 
outra. Podendo a pessoa cadastrar uma conta bancária. 
 
No 1º momento é a indisponibilidade do valor e a pessoa poderá se defender. 
 
Esgotamento de outros meios de localização de bens (art. 835, CPC)- STJ- Não há 
necessidade de se tentar penhorar outros bens, o juiz pode de pronto antes mesmo da 
citação indisponibilizar o dinheiro que tiver na conta do executado. O juiz não precisa 
indisponibilizar outros bens. 
 
A regra- Que se penhore e indisponibilize o valor da conta, se faltar outros bens pelo 
princípio do exato adimplemento. 
Isso porque o interesse é o dinheiro e não os bens. Se esse dinheiro não é alimento, nem 
serve para sustento por que não pagar a dívida? A não ser que o dinheiro seja 
impenhorável. 
 
Requerimento do exequente- O juiz pode determinar de ofício a obrigação de fazer/ não 
fazer, mas a obrigação de pagar quantia certa exige requerimento do exequente. 
STJ decidiu que o juiz pode determinar de ofício a penhora online independentemente 
de requerimento do exequente. 
Para penhora online e para indisponibilidade dispensa o requerimento. Tanto que antes 
mesmo dacitação se não cumprir a obrigação no prazo legal determina de pronto a 
penhora online, independentemente de requerimento do credor. 
 
O arresto é antes da citação do executado e depois a penhora. A penhora online pelo 
bacenjud antes da citação é autorizada pelo art. 854, CPC. 
 
No 1º momento há a indisponibilidade, depois a penhora. O art. 854, CPC permite a 
indisponibilidade de ativo financeiro sem que antes haja necessidade de ouvir, citar, 
intimar o executado. 
 
A indisponibilidade antes da citação é possível para evitar que o devedor se disfaça do 
dinheiro, que a quantia fique indisponível. Tenta se fazer uma surpresa, permitindo a 
indisponibilidade antes da citação para que o executado não venha retirar os ativos da 
conta. 
 
Indisponibilidade- A partir do momento que o juiz determina o valor fica indisponível e 
a parte é notificada, ou por intermédio do advogado. O executado poderá apresentar 
defesa e o faz em 5 dias. Art. 854,§3º, CPC 
 
O STJ entende que se tratando de matéria de ordem pública a impenhorabilidade pode 
ser alegada após 5 dias. 
 
Acolhida a manifestação do executado ou rejeitada, essa decisão é interlocutória. Se a 
decisão não acolhe a impenhorabilidade ou reconhece o excesso é uma decisão 
interlocutória. Dessa decisão cabe agravo de instrumento, com o prazo de 15 dias, art. 
1015, se baseando no parágrafo único do art. 1015, seja qual for o assunto. 
 
Acolhida a irregularidade da indisponibilidade. Art. 854,§4º, a instituição financeira tem 
24h para cancelar a indisponibilidade irregular. 
 
No caso de indisponibilidade regular se transformará em penhora. O juiz determina a 
instituição financeira para que transfira o dinheiro requerido. 
 
Substituição da penhora- arts. 847 e 848, CPC. O juiz analisa se é menos onerosa , 
substituindo um bem por outro. 
Se o exeqüente concordar com a substituição da penhora o juiz não pode se opor. Se ele 
não concordar quem vai decidir é o juiz . 
Art. 848- Hipóteses que autorizam substituição da penhora. 
Art. 849- Determina que realizado novo termo de penhora, não há necessidade de “auto 
de penhora” lavrado no termo de penhora 
Realizada a penhora, a princípio não há necessidade da 2ª penhora, mas a lei traz essa 
possibilidade- art. 851, I, II e III (anular a 1ª, a penhora não cobre, já está 
comprometido). 
 
Alienação antecipada- Art. 852. Se tratando de veículo automotor, pedras preciosas etc. 
Produtos que possam se deteriorar. É mais vantagem (protege o exequente para poder 
ter seu crédito e protege o executado pois o bem dele pode desvalorizar) penhorar e 
depositar o dinheiro em juízo, pois em depósito perderá o valor. 
 
Alienação- art. 879- 2 tipos de penhora: particular (antecipa o bem à penhora) ou leilão 
 
Art. 816- É possível a adjudicação, ou seja, o próprio exeqüente ficará com o bem. 
 
Redução ou ampliação da penhora- Art. 874. Após a avaliação, se o valor do bem for 
inferior a dívida reduz a dívida, se for insuficiente amplia, pois são tantos bens quanto 
bastem para sanar a dívida. 
 
Processo de execução 
 
Um dos princípios é o sincrético ( tem fase de conhecimento e fase de execução, é 
intimado para cumprir a obrigação, é dentro dos mesmos autos, por isso não cita- art. 
515, que trata dos títulos executivos judiciais). 
§1º- processo sincrético não se aplica a 4 hipóteses. 
Apesar de ser título executivo judicial não se aplica princípio sincrético: processo 
criminal, TJ, sentença arbitral, carta rogatória. Nessa hipóteses não será sincrético 
porque no §1º fala que não caberá. 
Na vara criminal não tem como cobrar, abre-se um novo processo na vara cível e o 
executado será citado. Há a necessidade do processo de execução. 
 
Sentença estangeira- O STJ homologa, vai para a vara federal para executar 
Nas hipóteses que precisará ir para outro juiz não será sincrético, nas demais será. 
 
Regras para intimação no cumprimento da sentença. Art. 513, definitivo ou provisório 
(porque há um recurso sem efeito suspensivo), se dá a requerimento do devedor. 
 
Obrigação de pagar, de fazer, de não fazer e entrega de coisa não precisa de 
requerimento ? 
 
Art. 513,§2º- Nas hipóteses dos incisos I, II, III estabelece que o devedor deve 
comunicar ao juiz. O credor dá início a fase de execução, podendo ser 1 ano depois ou 
mais. A pessoa tendo advogado ou não, a intimação será feita na pessoa do devedor. 
 
CPC/15- Prevê a possibilidade de protesto do título executivo judicial, ou seja, o nome 
vai para o órgão de negativação. É um mecanismo de coerção para que o executado 
cumpra a obrigação (podendo ser de título judicial). 
 
Execução comum ou particular 
Execução contra a fazenda pública 
Art. 523, §1º- Se não cumprir a obrigação no prazo de 15 dias, terá multa. Se tratando 
da fazenda pública ela não paga essa multa, porque o particular tem 15 dias e a fazenda 
pública tem o prazo de 30 dias (não pode falar o dobro). 
A fazenda pública não paga porque só pagará após o trânsito em julgado (art 100, CF) e 
pagará por RPV ou Precatório. 
Se a fazenda pública não impugnar no prazo legal o juiz vai determinar a expedição de 
RPV ou Precatório. 
 
Art. 534- Petição inicial pra execução da fazenda pública terá o prazo de 15 dias para 
cumprir 
Art. 535- caput- O que a fazenda pública pode alegar na impugnação. Não pode alegar 
matéria que era da fase de conhecimento. Pode falar da revelia que se deu de forma 
irregular. Não há revelia contra a fazenda pública. 
 
Ilegitimidade da parte 
Credor cobrando além do devido. Não é competência do juiz de Itaperuna, mas sim de 
de Campos 
 
A fazenda pública é intimada através de seu representante judicial. 
 
Quando há excesso na execução a fazenda pública na impugnação deve demonstrar o 
valor que acha correto. 
Quando não impugnado no prazo de 15 dias ou se a impugnação for rejeitada, o juiz 
determinará a expedição de precatório ou RPV para o cumprimento da obrigação. 
É erro grosseiro falar “embargar a fazenda pública”, mas sim impugnar

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