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Aula 11 – SIMULADÃO: 70 QUESTÕES 
Curso REGULAR de Direito Empresarial 
Professor: Wangney Ilco 
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 Curso REGULAR de Direito Empresarial 
Teoria e Questões comentadas 
Prof.º Wangney Ilco – Aula 11 
Prof.º Wangney Ilco 2 de 110 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
Sumário 
1 – Questões Comentadas ................................................................... 3 
2 – Lista de Questões......................................................................... 81 
3 - Gabarito ..................................................................................... 110 
 
 
 
Olá, pessoal! Tudo beleza? 
Pois bem, este é o nosso último encontro neste curso de Teoria e Questões 
Comentadas de Direito Empresarial curso REGULAR. Hoje temos uma aula 
que representa um “simuladão” de toda a matéria vista neste curso. Tentem 
tratar essas 70 questões de hoje com a maior seriedade possível. Como se 
fosse a nossa prova. 
No mais, espero que tenham gostado do curso. Tivemos exatamente 465 
questões totalmente comentadas neste curso. Certamente, teremos 
questões bem semelhantes em provas futuras. Então, estaremos bem 
preparados. Assim, espero!!! 
Ainda, quero agradecer de coração a sua companhia neste curso. Qualquer 
dúvida, qualquer sugestão, qualquer crítica estarei sempre disponível. Podem 
me contatar em nosso fórum tira-dúvidas, ou por e-mail 
(wangney.ilco@exponencialconcursos.com.br) ou Facebook (wangney). 
Fiquem com Deus! Abraços e bons estudos! 
Wangney Ilco 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 11 – SIMULADÃO: 70 questões 
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Teoria e Questões comentadas 
Prof.º Wangney Ilco – Aula 11 
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1 – Questões Comentadas 
1. (FCC/Juiz Substituto-TJ-PI/2015) João, empresário do ramo de venda 
de sapatos, constituiu Paulo seu preposto, a fim de auxiliá-lo. Nesse caso, Paulo 
a) presume-se autorizado, à falta de proibição expressa de João, a negociar por 
conta própria ou de terceiro. 
b) pode fazer-se substituir no desempenho da preposição desde que isso não 
tenha sido proibido, expressamente e por escrito, por João. 
c) presume-se autorizado, perante terceiros, a receber em nome de João 
papéis, bens e valores relacionados à empresa. 
d) pode, mesmo sem autorização expressa de João, participar de operação do 
mesmo gênero da que lhe foi cometida, desde que o faça indiretamente. 
e) é pessoalmente responsável pelas obrigações que contrair em nome de João, 
ainda que o faça nos limites da preposição, sem dolo ou culpa. 
Comentários 
Letra “c”. Nos termos do art. 1.171 do CC, e de forma razoável, o preposto não 
necessita de autorização expressa para receber “coisas” (papéis, bens ou 
valores) relacionadas à empresa. Afinal, essa é uma atribuição inerente a sua 
função. Obviamente, caso o referido recebimento esteja além de suas funções, 
o preposto poderá contestar e protestar a entrega. Assim, em recebendo, 
presume-se que foi autorizado e a referida entrega foi perfeita. 
Art. 1.171. Considera-se perfeita a entrega de papéis, bens ou valores ao 
preposto, encarregado pelo preponente, se os recebeu sem protesto, 
salvo nos casos em que haja prazo para reclamação. 
Letras “a”, “b” e “d”. Obviamente que o preposto não poderá negociar por conta 
própria ou de terceiro, nem fazer-se substituir no desempenho da preposição, 
sem a devida autorização. 
Art. 1.169. O preposto não pode, sem autorização escrita, fazer-se 
substituir no desempenho da preposição, sob pena de responder 
pessoalmente pelos atos do substituto e pelas obrigações por ele 
contraídas. 
Art. 1.170. O preposto, salvo autorização expressa, não pode negociar 
por conta própria ou de terceiro, nem participar, embora indiretamente, 
de operação do mesmo gênero da que lhe foi cometida, sob pena de 
responder por perdas e danos e de serem retidos pelo preponente os 
lucros da operação. 
 
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Letra “e”. O preposto não é pessoalmente responsável pelas obrigações que 
contrair em nome de João, quando o faça nos limites da preposição. Ou seja, 
agindo conforme as suas atribuições previstas no contrato social, a 
responsabilidade é da sociedade. Então, o preponente é RESPONSÁVEL “pelos 
atos de quaisquer prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e 
relativos à atividade da empresa, ainda que não autorizados por escrito.”. 
(art. 1.178). 
 
2. (FCC/Juiz Substituto-TJ-PI/2015) Alberto emitiu um cheque nominal em 
favor de Bruno, que, por sua vez, endossou o título a Carlos, subordinando o 
endosso a determinada condição que anotou do verso da cártula. Carlos então 
apresentou o cheque para pagamento ao banco sacado dentro do prazo legal. 
Nesse caso, considerando que Alberto mantém fundos suficientes e disponíveis 
para o pagamento, o banco sacado deve 
a) pagar o cheque, mas desde que tenha sido previamente informado pelo 
endossante ou pelo sacador sobre a realização da condição anotada na cártula. 
b) pagar o cheque, reputando-se não escrita a condição anotada na cártula pelo 
endossante. 
c) pagar o cheque, mas desde que lhe seja apresentada, pelo endossatário, 
prova escrita da realização da condição anotada na cártula. 
d) negar o pagamento, pois a anotação de condição pelo endossante da cártula 
invalida o cheque. 
e) negar o pagamento, pois a anotação de condição torna o cheque título causal, 
impossibilitando, por consequência, a sua transmissão por endosso. 
Comentários 
Letra “b”. Conforme o art. 18 da Lei do Cheque (Lei nº 7.357/85), “O endosso 
deve ser puro e simples, reputando-se não-escrita qualquer condição a que 
Preposto
Autorização
escrita
Pode fazer-se substituir
Sem autorização -
responsabilidade pessoal 
pelos atos praticados
Autorização
expressa
Para negociar por conta 
própria ou de terceiro e fazer 
concorrência (operação do 
mesmo gênero)
Sem autorização - responde 
p/ perdas/danos e os lucros 
são retidos
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seja subordinado”. Portanto, a condição anotada na cártula pelo endossante é 
considerada não-escrita – letra “b” é a nossa resposta. As letras “a”, “c” e “d”, 
por conta do art. 18 estão incorretas. Já a letra “e” está incorreta pois “As 
obrigações contraídas no cheque são autônomas e independentes” (art. 13 da 
Lei do Cheque). 
 
3. (FCC/Juiz-TJ-SE/2015) Considereas proposições abaixo acerca do nome 
empresarial. 
I. A sociedade em que houver sócios de responsabilidade ilimitada operará sob 
denominação social. 
II. A sociedade anônima poderá adotar firma ou denominação social. 
III. O nome de sócio que vier a falecer pode ser conservado na firma social. 
IV. O nome empresarial não pode ser objeto de compra e venda. 
V. A sociedade em conta de participação não pode ter firma ou denominação. 
Está correto o que se afirma APENAS em: 
a) II e V. 
b) I e III. 
c) II e III. 
d) I e IV. 
e) IV e V. 
Comentários 
Letra “e”. Itens IV e V corretas. 
I – Incorreta. A firma é característica da sociedade que possui sócio de 
responsabilidade ilimitada, conforme o art. 1.157, CC. 
Art. 1.157, CC. A sociedade em que houver sócios de responsabilidade 
ilimitada operará sob firma, na qual somente os nomes daqueles poderão 
figurar, bastando para formá-la aditar ao nome de um deles a expressão 
"e companhia" ou sua abreviatura. 
II – Incorreta. De acordo com o art. 1.160 do CC, "A sociedade anônima opera 
sob denominação designativa do objeto social, integrada pelas expressões 
"sociedade anônima" ou "companhia", por extenso ou abreviadamente". 
III – Incorreta. Em consonância com o princípio da veracidade do nome 
empresarial, aquele sócio que não faz mais parte da sociedade não poderá ter 
o seu nome na firma social (art. 1.165, CC). Caso estivéssemos nos referindo à 
denominação de uma sociedade anônima, conforme o art. 1.160, §único do CC, 
“Pode constar da denominação o nome do fundador, acionista, ou pessoa que 
haja concorrido para o bom êxito da formação da empresa". 
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IV – Correta, nos termos do art. 1.164 do CC: "O nome empresarial não pode 
ser objeto de alienação. Parágrafo único. O adquirente de estabelecimento, por 
ato entre vivos, pode, se o contrato o permitir, usar o nome do alienante, 
precedido do seu próprio, com a qualificação de sucessor.". 
V – Correta, pois a sociedade em conta de participação não possui personalidade 
jurídica, logo não possui nome empresarial. O art. 1.162 do CC traz esta regra: 
"A sociedade em conta de participação não pode ter firma ou denominação.". 
 
4. (FCC/Promotor de Justiça-MPE-PE/2002) Em tema de sociedades 
anônimas, considere o que segue: 
I. A Companhia cria, a qualquer tempo, títulos negociáveis, sem valor nominal 
e estranhos ao capital social, que garantem aos seus titulares direito de 
participação eventual nos lucros anuais dessa empresa. 
II. A Companhia emite títulos nominativos que conferirão a seus titulares direito 
de crédito contra ela, nas condições constantes da escritura de emissão e, se 
houver, do certificado. 
III. Os títulos negociáveis, emitidos pelas Companhias de capital autorizado, 
conferindo a seus titulares, nas condições mencionadas no respectivo 
certificado, direito de subscrever ações do capital social. 
Esses títulos referem-se, respectivamente, 
a) às ações ao portador, às ações nominativas, e às partes beneficiárias. 
b) aos bônus de subscrição, aos commercial paper, e às debêntures. 
c) às debêntures, às ações endossáveis, e às ações escriturais. 
d) às partes beneficiárias, às debêntures, e aos bônus de subscrição. 
e) aos commercial paper, às ações escriturais, e às ações endossáveis. 
Comentários 
Letra “d”. Conforme a Lei nº 6.404/76 (LSA), na ordem temos as partes 
beneficiárias (art. 46), as debêntures (art. 52) e os bônus de subscrição (art. 
75). Segue resumos sobre tais valores mobiliários da SA. 
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5. (FCC/Analista Judiciário-Área Judiciária-Execução de Mandatos-TRT-
18ªR/2008) A respeito da sociedade limitada, considere: 
I. As deliberações infringentes do contrato ou da lei tornam ilimitada a 
responsabilidade dos que expressamente a aprovaram. 
II. A deliberação em assembleia será obrigatória se o número de sócios for 
superior a dois. 
III. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou 
diversas a cada sócio. 
Está correto o que consta SOMENTE em: 
a) I e III. 
b) I e II. 
c) II e III. 
d) I. 
e) II. 
Comentários 
Letra “a”. I e III corretos. 
I – Correta. Em regra, a responsabilidade pelas obrigações sociais é da 
sociedade. No entanto, há responsabilidade ilimitada e pessoal daqueles que 
aprovaram as deliberações infringentes ao contrato ou à lei, causando danos ou 
obrigações para a sociedade, conforme art. 1.080 do CC. 
Parte beneficiárias
•Títulos negociáveis
•Sem valor nominal
•Estranhos ao Capital
•Confere crédito eventual 
mas condicionado a lucros
•Não confere direitos 
privativos de acionistas, 
exceto o de fiscalização
•Somente Cia. fechada
•Prazo máx.de 10 anos
•Pode ser convertida em 
ações
Debêntures
•Título negociável que dá 
direito a crédito conforme 
escritura ou certificado
•Com valor nominal 
expresso em moeda 
nacional
•A Cia pode adquirir sua 
própria debênture - SE
valor superior ao nominal, 
observar regras da CVM
•Pode assegurar juros, 
lucro e reembolso.
•Pode ser convertida em 
ações
Bônus de subscrição
•Títulos negociáveis
•Confere o direito de 
subscrever as ações do 
Capital Social
•Emissão depende de 
deliberação da AG, ou 
do CA se o estatuto assim 
dispuser.
•Emitidas dentro do limite 
de Capital Autorizado.
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II – Incorreta, pois a deliberação em assembleia será obrigatória se o número 
de sócios dor superior a dez (art. 1.072, §único). 
 
 ASSEMBLEIA NÚMERO DE SÓCIOS MAIOR QUE 10; 
 REUNIÃO ATÉ 10 SÓCIOS. 
 
III – Correta, conforme art. 1.055. 
Art. 1.055. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, 
cabendo uma ou diversas a cada sócio. 
 
6. (FCC/ICMS-MA/2016) A sociedade limitada tem o seu capital social 
dividido em quotas: 
a) necessariamente iguais, sendo indivisíveis em relação à sociedade, mesmo 
para efeito de transferência. 
b) iguais ou desiguais, sendo divisíveis em relação à sociedade, para quaisquer 
efeitos. 
c) iguais ou desiguais, sendo indivisíveis em relação à sociedade, salvo para 
efeito de transferência. 
d) necessariamente iguais, sendo indivisíveis em relação à sociedade, salvo 
para efeito de transferência. 
e) iguais ou desiguais, sendo indivisíveis em relação à sociedade, mesmo para 
efeito de transferência. 
Comentários 
Letra “c”. Questão que trata do capital social da sociedade limitada. A alternativa 
correta é a letra “c”, conforme o caput do art. 1.056 do CC – sem muitas 
dificuldades. Vejamos a esquematização de nossocurso sobre este tema: 
 
 
Capital social
Contribuição em 
qualquer especie de bens
Sócios são solidários pelo 
valor exato dos bens, até 05 
anos do registro da sociedade
Proibida a contribuição em 
serviços
Dividido em quotas, 
iguais ou desiguais
Cada sócio pode possuir uma 
ou mais quotas
A quota é indivisível em 
relação à sociedade 
A quota não pode ser 
fracionada
Mas pode ser partilhada 
quando transferida a terceiro 
ou sócio
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7. (FCC/ICMS-MA/2016) A administração da sociedade anônima compete: 
a) prioritariamente ao conselho fiscal, ao qual se subordinam a diretoria e o 
conselho de administração. 
b) exclusivamente à diretoria, caso se trate de companhia aberta. 
c) exclusivamente ao conselho de administração. 
d) à diretoria e ao conselho de administração, ou somente à diretoria, conforme 
dispuser o estatuto social. 
e) à diretoria, ao conselho de administração e, se houver, ao conselho fiscal. 
Comentários 
Letra “d”, conforme o art. 138 da Lei nº 6.404/76 (LSA): “A administração da 
companhia competirá, conforme dispuser o estatuto, ao conselho de 
administração e à diretoria, ou somente à diretoria”. Em nossos materiais de 
estudos, abordamos este assunto da seguinte forma: 
 
 
8. (FCC/Defensor Público-DPE-ES/2016) Pedro Silva Comércio de Roupa − 
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada − EIRELI alugou para moradia 
de seus empregados um imóvel próximo ao estabelecimento, pelo prazo de 
vinte e quatro meses, findo o qual o locador notificou a locatária de que não 
mais lhe interessava a locação, concedendo 30 dias para desocupação do 
imóvel. Ajuizou, depois de escoado esse prazo, ação de despejo. Nesse caso, a 
retomada do imóvel: 
a) não será possível, mediante ação de despejo, porque a EIRELI não é pessoa 
jurídica e, por isso, não pode celebrar contrato de locação para moradia de 
empregados. 
b) é possível, a despeito da utilização do imóvel para fins de residência, não se 
exigindo prazo mínimo de contrato. 
c) só será possível por motivo justificado, como a necessidade de reforma, 
porque não decorridos cinco anos do contrato. 
d) não é possível, porque na locação residencial, para retomada por denúncia 
vazia, o contrato escrito deve ser celebrado pelo prazo mínimo de trinta 
meses. 
e) apenas será possível, se o locador necessitar do prédio para uso próprio, de 
seu cônjuge, de descendente ou de ascendente. 
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Comentários 
Letra “b”. A questão trata do contrato de locação realizado por uma EIRELI (é 
uma pessoa jurídica de direito privado) para a moradia de seus empregados. 
Embora possa parecer equivocado, trata-se de uma locação de imóvel não-
residencial, onde o locatário é uma pessoa jurídica que exerce atividade 
empresarial. Então, conforme o art. 55 da Lei nº 8.245/91: 
Art. 55. Considera - se locação não residencial quando o 
locatário for pessoa jurídica e o imóvel, destinar - se ao uso 
de seus titulares, diretores, sócios, gerentes, executivos ou 
empregados. 
Portanto, as regras de locação de imóvel com destino ao comércio e as de 
locação de imóvel para fins residencial não se aplicam ao caso. Trata-se de 
um caso específico, onde o contrato por prazo determinado cessa, de pleno 
direito, findo o prazo estipulado, independentemente de notificação ou aviso 
(art. 56, caput, Lei nº 8.245/91). 
 
9. (FCC/Defensor Público-DPE-ES/2016) Sobre o endosso e o aval de letras 
de câmbio e de notas promissórias, 
I. pelo endosso transmitem-se todos os direitos emergentes da letra de câmbio 
e da nota promissória e o endossante, salvo cláusula em contrário, garante o 
pagamento desses títulos. 
II. o endosso pode ser condicional, mas não parcial. 
III. o pagamento de uma letra de câmbio ou de uma nota promissória pode ser 
no todo ou em parte garantido por aval. 
IV. o avalista é responsável da mesma maneira que a pessoa afiançada, mas 
sua obrigação se mantém se a obrigação que ele garantiu for nula apenas por 
vício de forma. 
V. o endossante acionado não pode opor ao portador de uma nota promissória 
as exceções fundadas sobre as relações pessoais dele com os portadores 
anteriores, salvo se o portador ao adquirir a nota promissória tiver procedido 
conscientemente em detrimento do devedor. 
Está correto o que se afirma APENAS em: 
a) II, III e IV. 
b) III, IV e V. 
c) II, IV e V. 
d) I, III e V. 
e) I, II e IV. 
Comentários 
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Letra “d”. As letras de câmbios e as notas promissórias são reguladas pela 
.chamada LUG – Lei Uniforme de Genebra (Decreto 57.663/66). 
I – Correta. Conforme o art. 14 da LUG, o endosso transmite todos os direitos 
emergentes da letra. Além disso, de acordo com o art. 15 da LUG, o endossante, 
salvo cláusula em contrário, é garante tanto da aceitação como do pagamento 
da letra. 
 II – Incorreta. O endosso deve ser puro e simples. Qualquer condição a que ele 
seja subordinado considera-se como não escrita (art. 12, LUG). O endosso 
parcial é nulo. 
III – Correta. Conforme o art. 30 da LUG, O pagamento de uma letra pode ser 
no todo ou em parte garantido por aval. Esta garantia é dada por um terceiro 
ou mesmo por um signatário da letra. 
 
 
IV – Incorreta, de acordo o art. 32 da LUG abaixo transcrito: 
Art. 32 - O dador de aval é responsável da mesma maneira que a pessoa 
por ele afiançada. 
A sua obrigação mantém-se, mesmo no caso de a obrigac ̧ão que ele 
garantiu ser nula por qualquer razão que não seja um vicio de forma. 
 
V – Correta, conforme o art. 17 da LUG: Art. 17 - As pessoas acionadas em 
virtude de uma letra não podem opor ao portador as exceções fundadas sobre 
as relac ̧ões pessoais delas com o sacador ou com os portadores anteriores, a 
menos que o portador ao adquirir a letra tenha procedido conscientemente em 
detrimento do devedor. 
 Por fim, ressalta-se o teor do art. 77 da LUG, pelo qual: 
Art. 77 - São aplicáveis às notas promissórias, na parte em que não sejam 
contrárias a natureza deste título, as disposições relativas as letras e 
concernentes: 
Endosso (artigos 11 a 20); 
Vencimento (artigos 33 a 37); 
Pagamento (artigos 38 a 42); ........ 
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10. (FCC/Defensor Público-DPE-ES/2016) O registro nas Juntas 
Comerciais de contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva 
sócio incapaz: 
a) exige apenas autorização judicial, após a concordância do Ministério Público, 
mas em nenhuma hipótese seus bens ficarão sujeitos ao resultado da 
empresa. 
b) não é permitido, mesmo que esteja representado ou assistido, salvo se 
adquirir cotas, em razão de sucessão hereditária. 
c) exige que o capital social esteja totalmente integralizado. 
d) é permitido, bastando que esteja representado ou assistido. 
e) é permitido, desde que o respectivo instrumento seja firmado por quem o 
represente ou assista, devendo apenas constar a vedação do exercício da 
administração da sociedade por ele. 
Comentários 
Letra “c”. A existência de sócio de sociedade que seja civilmente incapaz, requer 
a observância de alguns requisitos, conforme previsto no §3º do Art. 974 do 
CC, onde os pressupostos que devem ser atendidos CUMULATIVAMENTE 
para a pessoa incapaz ser sócio da sociedade empresária: 
 
 
11. (FGV/ICMS-RJ/2008) Não é consequência do contrato de compra e 
venda: 
a) a obrigação de entregar a coisa com seus acessórios. 
b) a obrigação de cobrir os riscos pelo prazo de 30 dias. 
Atendidos os 
pressupostos 
REGISTRAR o contrato e suas 
alterações na JUNTA COMERCIAL 
 O sócio incapaz não pode exercer a administração da 
sociedade; 
 O capital social deve estar totalmente integralizado; 
 O sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o 
absolutamente incapaz deve ser representado por 
seus representantes legais. 
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c) a obrigação de garantir os riscos da evicção. 
d) o direito aos cômodos antes de efetuada a tradição. 
e) a responsabilidade pelo alienante sobre vícios ocultos. 
Comentários 
b) Esta é a alternativa correta, tendo em vista que não há tal obrigação prevista 
em lei – não é consequência do contrato de compra e venda. As demais 
alternativas são consequências do contrato de compra e venda, como veremos. 
a) A obrigação de transferir o domínio de certa coisa, juntamente com os seus 
acessórios, está prevista no art. 481 c/c art. 233 do CC. Ressalta-se que o 
acessório acompanha o principal. 
Art. 481. Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga 
a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço 
em dinheiro. 
Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela 
embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das 
circunstâncias do caso. 
c) É uma consequência do contrato de compra e venda, nos termos do art. 447, 
CC. 
Art. 447. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. 
Subsiste esta garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta 
pública. 
d) O direito aos cômodos significa que o devedor de uma relação obrigacional 
de dar/entregar tem o direito de cobrar por majoração do valor do bem ocorrida 
entre a celebração do contrato e a tradição do bem. Exemplo: vendedor e 
comprador celebram contrato de compra e venda de uma Égua. Entre a 
celebração do contrato e a sua entrega efetiva, a Égua recebe um prêmio 
qualquer por suas qualidades, que lhe valoriza. Assim, o devedor (vendedor) 
poderá exigir um aumento na proporção da valorização do animal – direito aos 
cômodos. Se o comprador não aceitar o novo valor, o devedor poderá resolver 
o contrato. O direito aos cômodos está disciplinado no art. 237 do CC. 
Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus 
melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no 
preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação. 
Portanto, podemos concluir que o direito aos cômodos é de fato uma 
possível consequência do contrato de compra e venda, ok? Alternativa 
correta. 
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e) Afirmativa correta, nos termos do art. 441 e seguintes do CC. 
Art. 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser 
enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a 
que é destinada, ou lhe diminuam o valor. 
Art. 444. A responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa 
pereça em poder do alienatário, se perecer por vício oculto, já existente 
ao tempo da tradição. 
 
12. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) Salto Frigorífico Ltda. EPP requereu sua 
recuperação judicial perante o juízo da comarca de Vera, tendo o pedido sido 
processado por deferimento do juiz. Com o processamento, em relação às ações 
de execução fiscal ajuizadas pela Fazenda Pública em face da sociedade 
empresária, assinale a afirmativa correta. 
a) As execuções de natureza fiscal não são suspensas pelo deferimento do 
processamento da recuperação judicial, ressalvada a concessão de 
parcelamento nos termos do Código Tributário Nacional e da legislação 
ordinária específica. 
b) As execuções fiscais, diante do juízo universal na recuperação judicial no 
lugar do principal estabelecimento da sociedade empresária, ficam 
suspensas com o deferimento do processamento, cabendo à Fazenda Pública 
pleitear a reserva do crédito tributário. 
c) As execuções fiscais ficarão suspensas por, no máximo, 180 dias, contados 
do processamento da recuperação, restabelecendo-se, após o decurso do 
prazo, o direito de a Fazenda Pública continuar suas ações e execuções, 
independentemente de pronunciamento judicial. 
d) As execuções de natureza fiscal referentes a tributos cujos fatos geradores 
são anteriores ao pedido de recuperação judicial ficarão suspensas até a 
concessão da recuperação; as ações referentes a tributos cujos fatos 
geradores ocorram após o pedido de recuperação poderão ser normalmente 
ajuizadas. 
e) As execuções de natureza fiscal não são suspensas pelo processamento da 
recuperação judicial, porém durante o período de 180 dias, contados do 
processamento da recuperação, não é permitido a venda ou a retirada do 
estabelecimento do devedor dos bens de capital essenciais à sua atividade 
empresarial. 
Comentários 
O gabarito é a letra A, conforme o §7º do art. 6º da Lei de Falências (LF). Então, 
o efeito imediato da decretação da falência ou deferimento do pedido de 
recuperação judicial é a SUSPENÇÃO da prescrição e de todas as ações e 
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execuções contra o devedor, inclusive aquelas dos credores particulares dosócio solidário (art. 6º, caput). Então temos: 
 
§ 7o As execuções de natureza fiscal não são suspensas pelo deferimento 
da recuperação judicial, ressalvada a concessão de parcelamento nos 
termos do Código Tributário Nacional e da legislação ordinária específica. 
 
13. (FGV/ICMS-RJ/2011) Em relação à execução judicial das decisões do 
Cade, é correto afirmar que: 
a) não constitui título executivo extrajudicial a decisão do Plenário do Cade que 
comina multa. 
b) a execução que tenha por objeto exclusivamente a cobrança de multas 
pecuniárias será feita de acordo com o disposto nos artigos 632 a 645 da Lei 
5.869/73, sendo vedada a execução nos moldes da Lei 6.830/80. 
c) a execução das decisões do Cade somente será promovida na Justiça Federal 
da sede ou domicílio do exequente, à escolha do Cade. 
d) no cálculo do valor da multa diária pela continuidade da infração, tomar-se-
á como termo inicial a data final fixada pelo Cade para a adoção voluntária 
das providências contidas em sua decisão, e como termo final o dia do seu 
efetivo cumprimento. 
e) o processo de execução das decisões do Cade não terá preferência sobre as 
demais espécies de ação, exceto habeas corpus e mandado de segurança. 
Comentários 
Esta questão tem fundamento nos dispositivos literais da Lei Antitruste. Bem 
complicado mesmo!!! 
d) Correta, conforme a literalidade do art. 100 da Lei Antitruste. 
Decretação da falência ou deferimento 
do pedido de rec. judicial
REGRA
SUSPENDE
prescrição e 
açõs/execuções 
contra o devedor
Na rec. judicial, a 
suspensão é por 180 
dias -improrrogável.
Quantias ilíquidas e 
ações trabalhistas
Continuam no seu 
juízo próprio até 
apurar o crédito
Execuções fiscais
Não são suspensas 
pelo deferimento do 
pedido de rec. jud.
A falência 
também não 
suspende 
débitos fiscais 
(art. 187, CTN)
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a) Incorreta, pois tais decisões constituem título executivo extrajudicial, 
conforme art. 93. 
Art. 93. A decisão do Plenário do Tribunal, cominando multa ou impondo 
obrigação de fazer ou não fazer, constitui título executivo extrajudicial. 
b) Incorreta, pois a lei nº 6.830/80, que dispõe sobre a cobrança judicial da 
Dívida Ativa da Fazenda Pública, é utilizada para a execução que tenha por 
objeto exclusivamente a cobrança de multa pecuniária, conforme a 
determinação do art. 94 da Lei Antitruste. 
c) Incorreta, em razão da utilização da expressão “somente”, pois a execução 
das decisões do Cade poderá ser promovida também na Justiça Federal do 
Distrito Federal. 
Art. 97. A execução das decisões do Cade será promovida na Justiça 
Federal do Distrito Federal ou da sede ou domicílio do executado, à 
escolha do Cade. 
e) Incorreta, em razão da utilização da palavra “não”. 
Art. 101. O processo de execução das decisões do Cade terá preferência 
sobre as demais espécies de ação, exceto habeas corpus e mandado de 
segurança. 
 
14. (FCC/Juiz do Trabalho Substituto-TRT-1ªR/2016) Sobre os títulos de 
crédito, é INCORRETO afirmar: 
a) A perda ou extravio da duplicata obrigará o vendedor a extrair a triplicata. 
b) O cheque apresentado para pagamento antes do dia indicado como data de 
emissão não é pagável quando da sua apresentação. 
c) No caso dos cheques, são nulos o seu endosso parcial e do sacado. 
d) As empresas, individuais ou coletivas, fundações ou sociedades civis poderão 
emitir faturas e duplicatas de prestação de serviços. 
e) O cheque pode ser emitido à ordem do próprio sacador. 
Comentários 
Letra “b”. 
b) Incorreta. O cheque é uma ordem de pagamento à vista, escrita e em 
dinheiro. Então, o cheque é pagável à vista e considera-se não-estrita qualquer 
menção em contrário. O chamado cheque “pré-datado” é pagável no dia da 
apresentação, mesmo que este dia seja anterior ao dia indicado como data de 
emissão, ou seja, o portador do cheque “pré-datado” ao apresentá-lo antes da 
data nele indicada, receberá a quantia reclamada, já que o cheque é uma ordem 
de pagamento à vista (art. 32). Acontece, que neste caso, o portador estará 
sujeito a ação de dano moral, conforme jurisprudência do STJ. 
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a) Correta, conforme o art. 23 da Lei das Duplicatas. 
Art. 23. A perda ou extravio da duplicata obrigará o vendedor a extrair 
triplicata, que terá os mesmos efeitos e requisitos e obedecerá às mesmas 
formalidades daquela. 
c) Correta, conforme a literalidade do art. 18, §único da Lei do Cheque. 
Art . 18, § 1º São nulos o endosso parcial e o do sacado. 
d) Correta. Também há a previsão para a emissão da duplicata de prestação de 
serviços, conforme o art. 20 da Lei das Duplicatas. 
Art. 20. As emprêsas, individuais ou coletivas, fundações ou sociedades 
civis, que se dediquem à prestação de serviços, poderão, também, na 
forma desta lei, emitir fatura e duplicata. 
e) Correta, conforme o art. 9º da Lei do Cheque. Então, o cheque poderá ser 
emitido em favor do próprio sacador. 
Art . 9º O cheque pode ser emitido: 
I - à ordem do próprio sacador; 
II - por conta de terceiro; 
Ill - contra o próprio banco sacador, desde que não ao portador. 
 
15. (FCC/Juiz-TJ-CE/2014) Acerca do Conselho de Administração da 
Sociedade Anônima, é correto afirmar: 
a) Compete ao Conselho de Administração, entre outras atribuições, a eleição 
dos membros da Diretoria e do Conselho Fiscal. 
b) Compete ao Conselho de Administração, entre outras atribuições, fiscalizar 
a gestão dos diretores e deliberar, quando autorizado pelo estatuto, sobre a 
emissão de ações ou de bônus de subscrição. Esse órgão será composto por, 
no mínimo, 3 (três) membros, eleitos pela Assembleia-Geral e destituíveis 
por ela a qualquer tempo. Os membros do Conselho de Administração, até 
o máximo de 1/3 (um terço), também poderão ser eleitos para cargos de 
diretores, hipótese em que exercerão cumulativamente as funções dos dois 
cargos. 
c) É órgão obrigatório nas companhias abertas e nas companhias de economia 
mista, mas de existência facultativa nas companhias de capital autorizado. 
d) Na eleição dos membros do Conselho de Administração, é cabível a adoção 
do processo de voto múltiplo a pedido de acionistas representantes de 0,1 
(um décimo) do capital social com direito a voto, desde que exista previsão 
no estatuto social e que o requerimento seja formulado até a data da 
instalação da assembleia, salvo se houver oposição de acionistas 
representantes de mais da metade do capital social com direito a voto. 
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e) Os membros do Conselhode Administração deverão ser pessoas naturais 
residentes no País e acionistas da companhia. Além disso, são inelegíveis 
para o Conselho de Administração as pessoas impedidas por lei especial, ou 
condenadas por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, 
concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública ou a 
propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o 
acesso a cargos públicos, bem como as pessoas declaradas inabilitadas por 
ato da Comissão de Valores Mobiliários. 
Comentários 
b) Correta. Diversos dispositivos da Lei nº 6.404/76 tornam esta assertiva 
correta. Vejamos: 
Art. 142. Compete ao conselho de administração: 
III - fiscalizar a gestão dos diretores, examinar, a qualquer tempo, os 
livros e papéis da companhia, solicitar informações sobre contratos 
celebrados ou em via de celebração, e quaisquer outros atos; 
VII - deliberar, quando autorizado pelo estatuto, sobre a emissão de ações 
ou de bônus de subscrição; 
Art. 140. O conselho de administração será composto por, no mínimo, 3 
(três) membros, eleitos pela assembléia-geral e por ela destituíveis a 
qualquer tempo, devendo o estatuto estabelecer 
Art. 143. § 1º Os membros do conselho de administração, até o máximo 
de 1/3 (um terço), poderão ser eleitos para cargos de diretores. 
 Esquematizando: 
 
Conselho de 
Administração (CA)
Deliberação colegiada - mín. 3
membros eleitos pela AG.
Obrigatório: na Cia. aberta, na de 
capital autorizado e na sociedade de 
economia mista (art. 239)
Regra: órgão 
facultativo
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a) Compete ao Conselho de Administração, entre outras atribuições, a eleição 
dos membros da Diretoria e do Conselho Fiscal. Incorreta, pois os membros do 
Conselho Fiscal são eleitos pela Assembleia Geral. Ao Conselho de 
Administração compete a eleição e destituição dos diretores da companhia. 
Art. 142. Compete ao conselho de administração: 
II - eleger e destituir os diretores da companhia e fixar-lhes as 
atribuições, observado o que a respeito dispuser o estatuto; 
Art. 161. A companhia terá um conselho fiscal e o estatuto disporá sobre 
seu funcionamento, de modo permanente ou nos exercícios sociais em 
que for instalado a pedido de acionistas. 
§ 1º O conselho fiscal será composto de, no mínimo, 3 (três) e, no 
máximo, 5 (cinco) membros, e suplentes em igual número, acionistas ou 
não, eleitos pela assembléia-geral. 
 
c) É órgão obrigatório nas companhias abertas e nas companhias de economia 
mista, mas de existência facultativa nas companhias de capital autorizado. 
Incorreta. O Conselho de Administração é órgão obrigatório nas Companhias 
Abertas, nas Companhias de Capital Autorizado e nas Sociedades de Economia 
Mista. 
Conselho de 
administração
Mandato: prazo máx.3 anos. Permitido reeleição. Pode ser 
destituído a qualquer tempo pela AG.
Representantes dos empregados podem ser membros, SE o 
estatuto permitir.
Elege, destitui, fiscaliza os diretores e fixa suas atribuições
Delibera sobre emissão de ações e bônus de subscrição, 
quando o estatuto autorizar.
Autoriza a alienação de bens do ativo não circulante, a 
constituição de ônus reais e a prestação de garantias a obrigações 
de terceiros, SE o estatuto não for contrário
Convoca a AG quando julgar conveniente 
Diretores
Prazo de gestão: até 3 anos e permitida a reeleição
Até 1/3 dos membros do CA podem ser eleitos diretores
Regra: qualquer diretor pode representar a Cia. O CA e 
o estatuto podem regular seus atos.
Pode constituir mandatários, devendo especificar os 
poderes no instrumento.
Estatuto define: Número de diretores (máx. ou mín.), modo 
de substituição e atribuições e poderes de cada um.
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Art. 138, §2º. As companhias abertas e as de capital autorizado terão, 
obrigatoriamente, conselho de administração. 
Art. 239. As companhias de economia mista terão obrigatoriamente 
Conselho de Administração, assegurado à minoria o direito de eleger um 
dos conselheiros, se maior número não lhes couber pelo processo de voto 
múltiplo. 
d) Na eleição dos membros do Conselho de Administração, é cabível a adoção 
do processo de voto múltiplo a pedido de acionistas representantes de 0,1 (um 
décimo) do capital social com direito a voto, desde que exista previsão no 
estatuto social e que o requerimento seja formulado até a data da instalação da 
assembleia, salvo se houver oposição de acionistas representantes de mais da 
metade do capital social com direito a voto. Incorreta, nos termos do art. 141 
abaixo transcrito. 
Art. 141. Na eleição dos conselheiros, é facultado aos acionistas que 
representem, no mínimo, 0,1 (um décimo) do capital social com direito a 
voto, esteja ou não previsto no estatuto, requerer a adoção do 
processo de voto múltiplo, atribuindo-se a cada ação tantos votos quantos 
sejam os membros do conselho, e reconhecido ao acionista o direito de 
cumular os votos num só candidato ou distribuí-los entre vários. 
e) Os membros do Conselho de Administração deverão ser pessoas naturais 
residentes no País e acionistas da companhia. Além disso, são inelegíveis para 
o Conselho de Administração as pessoas impedidas por lei especial, ou 
condenadas por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, 
peculato, contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, ou a pena 
criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, bem 
como as pessoas declaradas inabilitadas por ato da Comissão de Valores 
Mobiliários. Incorreta, pois tais características referem-se ao Conselho Fiscal. 
Art. 162. Somente podem ser eleitos para o conselho fiscal pessoas 
naturais, residentes no País, diplomadas em curso de nível universitário, 
ou que tenham exercido por prazo mínimo de 3 (três) anos, cargo de 
administrador de empresa ou de conselheiro fiscal. 
§2º Não podem ser eleitos para o conselho fiscal, além das pessoas 
enumeradas nos parágrafos do artigo 147, membros de órgãos de 
administração e empregados da companhia ou de sociedade controlada 
ou do mesmo grupo, e o cônjuge ou parente, até terceiro grau, de 
administrador da companhia. 
Art. 147. §1º São inelegíveis para os cargos de administração da 
companhia as pessoas impedidas por lei especial, ou condenadas por 
crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, 
contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, ou a pena 
criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos 
públicos. 
§2º São ainda inelegíveis para os cargos de administração de companhia 
aberta as pessoas declaradas inabilitadas por ato da Comissão de Valores 
Mobiliários. 
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16. (FCC/Juiz do Trabalho Substituto-TRT-1ªR/2016) Segundo o Código 
Civil Brasileiro, relativamente às sociedades limitadas, as deliberações dos 
sócios serão tomadas pelos votos correspondentes, no mínimo, a 
a) três quartos do capital social, nos casos de pedido de concordata. 
b) dois terços do capital social, nos casos de modificação do contrato social. 
c) dois terços do capital social, nos casos de pedido de concordata. 
d) dois terços dos presentes, nos casos de destituição dos administradores. 
e) três quartos do capital social, nos casos de incorporação ou fusão da 
sociedade. 
Comentários 
Letra “e”, conforme o art. 1.071, VI c/c art. 1.076, I, do CC. 
Art. 1.071. Dependem da deliberação dos sócios, além de outras matérias 
indicadas na lei ou no contrato: VI - a incorporação, a fusão e a 
dissolução da sociedade, ou a cessação do estado de liquidação; 
Art. 1.076. Ressalvado o disposto no art. 1.061 e no § 1o do art. 1.063, 
as deliberações dos sócios serão tomadas: I - pelos votos 
correspondentes, no mínimo, a três quartos do capital social, nos 
casos previstos nos incisos V e VI do art. 1.071; 
 
Quorum Assunto Código Civil 
 
Mínimo de 3/4 
do Capital Social 
Modificação do contrato Art.1.071,V c/c 
1.076, I 
Nomeação administrador sócio quando 
feita no contrato social 
Art.1.071, V c/c 
1.076, I 
Fusão, incorporação, dissolução, ou 
cessação do estado de liquidação. 
Art.1.071,VI c/c 
1.076, I 
 
 
17. (FCC/Juiz Substituto-TJ-GO/2015) João, Carlos e Antônio, titulares de 
60% das ações ordinárias de uma sociedade anônima, resolveram firmar um 
acordo de acionistas para disciplinar o exercício do direito de voto entre eles. 
Numa determinada assembleia, João não compareceu, ao passo que Carlos 
proferiu voto em contrariedade aos termos estipulados no acordo de acionistas, 
previamente arquivado na sede da companhia. Nesse caso: 
a) o acordo de acionistas é inválido e não produz nenhum efeito, pois esse tipo 
de avença só pode versar sobre a compra e venda de ações, a preferência para 
adquiri- las e o exercício do poder de controle. 
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b) os participantes do acordo prejudicados pela ausência de João não poderão 
votar com as ações dele, já que o direito de voto é pessoal e intransmissível. 
c) o acordo de acionistas é inoponível à companhia, por ser parte estranha à 
sua celebração. 
d) o acordo de acionista poderá ser invocado para eximir os participantes do 
acordo de eventual responsabilidade pelo exercício do direito de voto. 
e) o presidente da assembleia não deverá computar o voto de Carlos. 
Comentários 
e) Correta. Tendo em vista que o acordo de acionistas foi devidamente 
arquivado na sede da empresa e, portanto, presume-se que seja de 
conhecimento do presidente da assembleia, este não deverá computar o voto 
de Carlos, que foi proferido em sentido contrário ao estipulado no acordo em 
questão, conforme previsto no §8º do art. 118 da Lei nº 6.404/76 (LSA). 
Art. 118. Os acordos de acionistas, sobre a compra e venda de suas ações, 
preferência para adquiri-las, exercício do direito a voto, ou do poder de 
controle deverão ser observados pela companhia quando arquivados na 
sua sede. 
§8º. O presidente da assembléia ou do órgão colegiado de deliberação da 
companhia não computará o voto proferido com infração de acordo de 
acionistas devidamente arquivado. 
a) Incorreta, pois conforme o caput do art. 118 da LSA, o acordo de acionistas 
também poderá versa sobre o exercício do direito de voto. 
 
b) Incorreta, pois o art. 118, §9º assegura à parte prejudicada o direito de votar 
com as ações pertencentes ao acionista ausente ou omisso. 
§9º. O não comparecimento à assembléia ou às reuniões dos órgãos de 
administração da companhia, bem como as abstenções de voto de 
qualquer parte de acordo de acionistas ou de membros do conselho de 
administração eleitos nos termos de acordo de acionistas, assegura à 
parte prejudicada o direito de votar com as ações pertencentes ao 
acionista ausente ou omisso e, no caso de membro do conselho de 
administração, pelo conselheiro eleito com os votos da parte prejudicada. 
c) Incorreta, pois o caput do art. 118 da LSA determina que os acordos de 
acionistas “deverão ser observados pela companhia quando arquivados na sua 
sede”. 
Acordo de 
acionistas sobre
Compra e venda de ações
Preferência para adquirir ações
O exercício do direito de voto
O poder de controle
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d) Incorreta, pois segundo o §2º do art. 118 da LSA, “Esses acordos não 
poderão ser invocados para eximir o acionista de responsabilidade no exercício 
do direito de voto (artigo 115) ou do poder de controle (artigos 116 e 117)”. 
 
18. (FCC/Julgador Administrativo Tributário-SEFAZ-PE/2015) Em 
relação à constituição da companhia, nas sociedades anônimas, 
a) o subscritor na constituição só pode comparecer pessoalmente na assembleia 
geral, vedada sua representação por procurador, ainda que com poderes 
especiais, por se tratar de ato personalíssimo. 
b) quando a constituição se der por subscrição pública, haverá necessidade de 
prévio registro da emissão acionária no Banco Central, e a subscrição deverá 
ser efetuada com a intermediação de instituições financeiras ou securitárias. 
c) a constituição por subscrição particular do capital só poderá fazer-se por 
deliberação dos subscritores, exclusivamente em assembleia geral, tendo-se por 
fundadores todos os subscritores que aderirem. 
d) a incorporação de imóveis na constituição, para formação do capital social, 
exige escritura pública. 
e) entre outros requisitos preliminares, a constituição depende da subscrição, 
pelo menos por duas pessoas, de todas as ações em que se divide o capital 
social fixado no estatuto, bem como da realização, como entrada, de 10%, no 
mínimo, do preço de emissão das ações subscritas em dinheiro. 
Comentários 
e) Correta. Refere-se aos requisitos preliminares tal como previsto no art. 80 
da Lei nº 6.404/76. 
Art. 80. A constituição da companhia depende do cumprimento dos 
seguintes requisitos preliminares: 
I - subscrição, pelo menos por 2 (duas) pessoas, de todas as ações em 
que se divide o capital social fixado no estatuto; 
II - realização, como entrada, de 10% (dez por cento), no mínimo, do 
preço de emissão das ações subscritas em dinheiro; 
III - depósito, no Banco do Brasil S/A., ou em outro estabelecimento 
bancário autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários, da parte do 
capital realizado em dinheiro. 
Parágrafo único. O disposto no número II não se aplica às companhias 
para as quais a lei exige realização inicial de parte maior do capital social. 
 
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a) Incorreta, pois o subscritor pode fazer-se representar na assembleia-geral 
ou na escritura pública por procurador com poderes especiais (art. 90, LSA). 
b) Incorreta, pois por subscrição pública há a necessidade de prévio registro da 
emissão na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e não no Banco Central como 
sugere a alternativa (art. 82, LSA). 
c) Incorreta, pois a constituição da companhia por subscrição particular do 
capital também poderá ser feita por deliberação dos subscritores por escritura 
pública (ou assembleia geral), conforme o art. 88, LSA. 
Art. 88. A constituição da companhia por subscrição particular do capital 
pode fazer-se por deliberação dos subscritores em assembléia-geral ou 
por escritura pública, considerando-se fundadores todos os subscritores. 
d) Incorreta. De acordo com o art. 89 da LSA, a incorporação de imóveis para 
formação do capital social não exige escritura pública. 
 
19. (FCC/Juiz Substituto-TRT-6ªR/2015) Acerca da dissolução e liquidação 
das sociedades limitadas, 
a) se não estiver designado no contrato social, o liquidante poderá ser indicado 
pelo juízo em que se processar qualquer execução ajuizada contra a sociedade 
dissolvida, independentemente de deliberação dos sócios. 
b) o liquidante deverá ser sócio ou administrador da sociedade, vedada a 
designação de pessoa que lhe seja estranha. 
c) sobrevindo causa legal de dissolução da sociedade, sua personalidade jurídica 
extingue-se imediatamente, independentemente da realização dos atos de 
liquidação. 
Requisitos 
preliminares
(art. 80,LSA)
•Subscrição
(promessa) do capital 
social por pelo menos
2 pessoas
•Entrada mín. 10%
em dinheiro do preço 
de emissão das ações.
•Depósito no Banco do 
Brasil do capital em 
dinheiro.
Modalidades de 
constituição 
(art.82 a 93, LSA)
•Subscrição pública: 
prévio registro dos 
títulos de emissão na 
CVM. Intermediação de 
instituição financeira. 
Somente Companhia 
aberta.
•Subscrição particular: 
não necessita de 
inscrição na CVM. Por 
Assembleia ou escritura 
pública. Companhia 
fechada ou aberta.
Providências 
complementares 
(art.94 a 99,LSA)
•Não pode funcionar 
sem arquivar e 
publicar os atos 
constitutivos no 
Diário Oficial.
•Prazo de 30 dias
após o arquivamento 
para a publicação 
dos atos e da 
certidão de 
aquivamento - A SA 
estará 
regularmente
constituída .
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d) cuidando-se de sociedade constituída para funcionar por prazo determinado, 
o vencimento do prazo de duração implica a sua dissolução, ainda que, vencido 
o prazo e sem oposição de nenhum sócio, não seja promovida a sua liquidação. 
e) operada a dissolução da sociedade, cumpre aos administradores providenciar 
imediatamente a investidura do liquidante, mas ainda assim poderão concluir 
os negócios inadiáveis, vedadas novas operações. 
Comentários 
e) Correta. Esta alternativa está de acordo com o previsto no art. 1.036 do CC. 
Ressalta-se que a sociedade limitada, na omissão de suas regras próprias, deve 
valer-se das regras da sociedade simples, como neste caso. Também vale 
destacar que caso os administradores realizem novas operações, serão 
responsabilizados solidária e ilimitadamente. 
Art. 1.036. Ocorrida a dissolução, cumpre aos administradores 
providenciar imediatamente a investidura do liquidante, e restringir a 
gestão própria aos negócios inadiáveis, vedadas novas operações, pelas 
quais responderão solidária e ilimitadamente. 
a) e b) Incorretas, conforme disposto no art. 1.038 CC: "Se não estiver 
designado no contrato social, o liquidante será eleito por deliberação dos sócios, 
podendo a escolha recair em pessoa estranha à sociedade." 
c) Incorreta. Conforme abaixo, a dissolução abrange três fases: 
 
 
 
Portanto, com o registro da dissolução (ato) no órgão competente (RCPJ 
ou RPEM), a sociedade ainda não perde a personalidade jurídica. Continua 
sujeito de direito e é representada pelo liquidante – somente após o 
arquivamento do registro da partilha dos bens é que ocorre a perda de 
personalidade (arts. 51 e 1.109 do CC). 
d) Incorreta, conforme o art. 1.033. 
Art. 1.033 CC: Dissolve-se a sociedade quando ocorrer: 
I - o vencimento do prazo de duração, salvo se, vencido este e sem 
oposição de sócio, não entrar a sociedade em liquidação, caso em que se 
prorrogará por tempo indeterminado. 
 
Dissolução-ato 
(sentido estrito) 
Liquidação 
Partilha 
 
Averba-se no 
registro de 
inscrição 
Cancelamento da 
pessoa jurídica 
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20. (FCC/Juiz Substituto-TRT-6ªR/2015) No que diz respeito à sociedade 
anônima, 
a) o número e o valor nominal das ações somente poderão ser alterados nos 
casos de modificação do valor do capital social ou da sua expressão monetária, 
de desdobramento ou grupamento de ações, ou de cancelamento de ações 
autorizado pela lei. 
b) as ações da companhia poderão ter valores nominais diferentes. 
c) o estatuto fixará o número das ações em que se divide o capital social, sendo 
que, obrigatoriamente, as ações deverão ter valor nominal. 
d) desde que aprovada pela Assembleia Geral, é permitida a emissão de ações 
por preço inferior ao seu valor nominal. 
e) a responsabilidade dos titulares de ações ordinárias é limitada ao preço de 
emissão das ações subscritas ou adquiridas, mas todos os acionistas respondem 
solidariamente pela integralização do capital social, inclusive os titulares de 
ações preferenciais ou de fruição. 
Comentários 
a) Correta. Esta alternativa está de forma literal ao art. 12 da Lei nº 6.404/76 
(LSA). 
Art. 12. O número e o valor nominal das ações somente poderão ser 
alterados nos casos de modificação do valor do capital social ou da sua 
expressão monetária, de desdobramento ou grupamento de ações, ou de 
cancelamento de ações autorizado nesta Lei. 
b) e c). Incorretas. As ações poderão ou não ter valor nominal – depende do 
estatuto. Possuindo valor nominal, este será o mesmo para todas as ações da 
companhia. 
Art. 11. O estatuto fixará o número das ações em que se divide o capital 
social e estabelecerá se as ações terão, ou não, valor nominal. 
§2º. O valor nominal será o mesmo para todas as ações da companhia. 
d) Incorreta, pois é vedada a emissão de ações por preço inferior ao seu valor 
nominal. 
Art. 13. É vedada a emissão de ações por preço inferior ao seu valor 
nominal. 
Art. 11. §3º. O valor nominal das ações de companhia aberta não poderá 
ser inferior ao mínimo fixado pela Comissão de Valores Mobiliários. 
e) Incorreta, pois a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao 
preço de emissão dasações subscritas ou adquiridas. 
Art. 1º A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em 
ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço 
de emissão das ações subscritas ou adquiridas. 
Abaixo segue esquematização acerca dos valores das ações: 
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21. (FCC/Juiz Substituto-TRT-6ªR/2015) No que tange a transformação, a 
fusão, a incorporação e a cisão das sociedades anônimas, 
a) fusão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu 
patrimônio para uma ou mais sociedades já existentes. 
b) é vedada a transformação de sociedade anônima em sociedade limitada, mas 
admitida a transformação de sociedade limitada em sociedade anônima. 
c) o ato de cisão parcial poderá estipular que as sociedades que absorverem 
parcelas do patrimônio da companhia cindida serão responsáveis apenas pelas 
obrigações que lhes forem transferidas, sem solidariedade entre si ou com a 
companhia cindida, resguardado aos credores da companhia cindida o direito de 
se oporem a essa estipulação na forma da lei. 
d) havendo cisão total da companhia, com a extinção da companhia cindida, as 
sociedades que absorverem parcelas do seu patrimônio responderão pelas 
obrigações da companhia extinta limitadamente à parcela do patrimônio que 
absorveram. 
e) a incorporação de sociedades resulta na criação de uma nova sociedade, com 
personalidade jurídica distinta das sociedades incorporada e incorporadora, que 
se extinguem no processo. 
Comentários 
c) Correta, conforme o §único do art. 233 da LSA. 
Parágrafo único. O ato de cisão parcial poderá estipular que as sociedades 
que absorverem parcelas do patrimônio da companhia cindida serão 
responsáveis apenas pelas obrigações que lhes forem transferidas, sem 
solidariedade entre si ou com a companhia cindida, mas, nesse 
caso, qualquer credor anterior poderá se opor à estipulação, em relação 
ao seu crédito, desde que notifique a sociedade no prazo de 90 (noventa) 
dias a contar da data da publicação dos atos da cisão. 
A operação de cisão pode ser assim esquematizada: 
Ações-
sociedade 
anônima
Valor nominal: capital social dividido pelo nº de 
ações. Mesmo valor para todas as ações
Preço de emissão: desembolso realizado pelo 
subscritor como participação
Valor patrimonial: patrimônio líquido dividido pelo 
número de ações.
Vedada a emissão de ações por preço inferior ao seu 
valor nominal
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a) Incorreta. A definição de fusão está expressa no art. 228 da LSA: 
Art. 228. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades 
para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e 
obrigações. 
b) Incorreta. Não existe essa limitação de transformação de sociedade em 
sociedade limitada. A definição de transformação está no art. 220 da LSA: 
Art. 220. A transformação é a operação pela qual a sociedade passa, 
independentemente de dissolução e liquidação, de um tipo para outro. 
Parágrafo único. A transformação obedecerá aos preceitos que regulam a 
constituição e o registro do tipo a ser adotado pela sociedade. 
d) Incorreta, conforme o Art. 229, §1º, LSA: Sem prejuízo do disposto no artigo 
233, a sociedade que absorver parcela do patrimônio da companhia cindida 
sucede a esta nos direitos e obrigações relacionados no ato da cisão; no caso 
de cisão com extinção, as sociedades que absorverem parcelas do patrimônio 
da companhia cindida sucederão a esta, na proporção dos patrimônios líquidos 
transferidos, nos direitos e obrigações não relacionados. 
e) Incorreta. O conceito de incorporação está no art. 227. 
Art. 227. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades 
são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e 
obrigações. 
 
CISÃO
Sociedade A
Operação oposta à fusão: fracionamento da sociedade.
Por analogia, emprega-se a LSA. O CC é omisso em relação 
à cisão
Cisão Total: todo o patrimônio é revertido para sociedades 
novas ou já constituídas. Extinção da cindida
Cisão parcial: só parte do patrimônio é revertido. A cindida 
não é extinta. Há apenas a divisão do capital.Sociedade B e 
Sociedade C
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22. (Prof. Wangney Ilco/2016) Em relação à atividade empresarial, assinale 
a alternativa correta: 
a) O Código Civil de 2002, sob influência do direito italiano, adota a chamada 
Teoria da Empresa para reger a atividade empresarial e conceitua a empresa 
como a atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens 
ou de serviços. 
b) Os profissionais liberais podem ser considerados empresários, desde que 
estejam devidamente inscritos no Registro Público das Empresas Mercantis e a 
organização dos fatores de produção seja mais importante que a atividade 
pessoal por ele desenvolvida. 
c) A pessoa física que exerce a atividade empresarial de maneira solitária, 
embora esteja obrigada à inscrição no Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas, 
deve responder direta e ilimitadamente pelas obrigações e dívidas decorrentes 
da sua atividade. 
d) O indivíduo incapaz poderá exercer a atividade empresarial, desde que 
representado ou assistido, mediante a devida autorização da Junta Comercial, 
após exame das circunstâncias e dos riscos da empresa, podendo a autorização 
ser revogada pelo juiz. 
e) A obrigatoriedade da inscrição no Registro Público das Empresas Mercantis 
da respectiva sede, antes do início da atividade, é requisito indispensável para 
caracterizar a pessoa física na condição de empresário. 
Comentários 
c) Correta. O Empresário individual deve ser inscrito no Cadastro Nacional das 
Pessoas Jurídicas (CNPJ), mas não possui personalidade jurídica. Logo, os seus 
bens particulares se confundem com os da empresa, possuindo, então, 
responsabilidade direta e ilimitada. 
a) O erro é sútil. O Código Civil não conceitua a empresa, mas tão somente o 
empresário, segundo o art. 966. 
INCORPORAÇÃO
Sociedade A
Uma ou mais sociedades são absorvidas por 
outra
A incorporadora assume todos os direitos e
obrigações
Há a extinção das incorporadas
Sociedade B Sociedade C
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b) O profissional liberal é empresário quando a organização dos fatores de 
produção for mais importante que a atividade pessoal desenvolvida (Aí 
constitui Elemento de empresa), conforme o §único do art. 966. O registro na 
Junta Comercial (RPEM) é declaratório e não constitutivo da condição de 
empresário. 
d) Incorreta. A autorização para o incapaz exercer a atividade empresarial é 
dada pelo juiz e não pela Junta Comercial, conforme determina o art. 974, §1º 
do CC. 
e) Incorreta. A inscrição dos atos constitutivos no Registro Público das Empresas 
Mercantis é apenas declaratório; não é requisito para caracterizar o indivíduo 
como empresário. 
 
23. (Prof. Wangney Ilco/ 2016) A sociedade empresária Quincas Ltda. atua 
no ramo de venda de embalagens plásticas e sua sede é na cidade do Goiânia. 
Quincas Ltda. resolver vender um de seus estabelecimentos localizado no 
interior do Estado do Goiás, mediante contrato de trespasse. Porém, o 
estabelecimento em questão possui dívidas de diversas naturezas, 
regularmente contabilizadas. Acerca dessa situação e considerando a disciplina 
do direito de empresa, é correto afirmar que: 
a) Pelas dívidas, em razão da autonomia do estabelecimento e do princípio da 
unicidade, só o próprio estabelecimento alienante se responsabilizará 
solidariamente ao adquirente. 
b) A sucessão empresarial pretendida engloba todas as dívidas do 
estabelecimento, exceto as tributárias e trabalhistas. 
c) Quando não houver bens suficientes para solver o passivo do 
estabelecimento e nem o pagamento das suas dívidas, somente o 
consentimento expresso dos credores poderá conferir eficácia ao contrato de 
trespasse. 
d) O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos 
anteriores à transferência, continuando o devedor primitivo solidariamente 
obrigado pelo prazo de três anos, a partir, quanto aos créditos vencidos, da 
publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento. 
e) Devido ao princípio constitucional da livre concorrência, o alienante do 
estabelecimento poderá fazer concorrência ao adquirente, exceto se houver 
proibição expressa no contrato de trespasse. 
Comentários 
b) Correta. Nosso gabarito. A sucessão empresarial (solidariedade) NÃO engloba 
TODAS AS DÍVIDAS do empresário. Considera-se que a regra do art. 1.146 não 
engloba as dívidas trabalhistas e as tributárias, que contam com regras próprias 
– arts. 448 da CLT e 133 do CTN, respectivamente. Portanto, mesmo existindo 
cláusulas pactuadas no contrato de trespasse regulando a responsabilidade por 
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tais dívidas, nem o alienante e nem o adquirente, podem se valer de tais 
cláusulas quando demandados ou pelo fisco ou pela Justiça do Trabalho. Os 
efeitos das referidas cláusulas se restringem às partes pactuadas, no caso de 
ação em regresso. 
b) Incorreta. Para a execução mais eficiente de sua atividade econômica, a 
sociedade empresária, como pessoa jurídica, muitas vezes constitui filiais. 
Contudo, o patrimônio da sociedade continua um só, em respeito à unicidade 
patrimonial da pessoa jurídica. A autonomia de cada estabelecimento 
empresarial da sociedade empresária refere-se somente às suas obrigações 
tributárias, facilitando a fiscalização. Ou seja, é criado um CNPJ para cada filial, 
mas que se vinculam ao CNPJ matriz da sociedade empresária, ok? 
c) Incorreta. O consentimento dos credores pode ser tácito ou expresso (art. 
1.145, CC). 
d) Conforme o art. 1.146, a SOLIDARIEDADE entre o alienante e o adquirente, 
pelos débitos do estabelecimento, possui a duração de 1 (um) ano, quanto aos 
débitos vencidos, contado da data de publicação do trespasse, quanto aos 
débitos vincendos, contado da data do vencimento. 
e) Como regra, é proibido ao alienante ou cedente do estabelecimento 
empresarial fazer concorrência ao adquirente. Somente no caso de alienação é 
permitida a CONCORRÊNCIA. 
Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o alienante do 
estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco 
anos subseqüentes à transferência. 
Parágrafo único. No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a 
proibição prevista neste artigo persistirá durante o prazo do contrato. 
 
24. (ESAF/ISS-RJ/2010) Sobre as sociedades anônimas, marque a opção 
incorreta. 
a) O voto é um direito essencial dos acionistas. 
b) Na falta de declaração expressa em contrário, em matéria de capital social, 
os bens transferem-se à companhia a título de propriedade. 
c) O estatuto da companhia fechada pode impor limitações à circulação das 
ações nominativas, contanto que regule minuciosamente tais limitações e 
não impeça a negociação, nem sujeite o acionista ao arbítrio dos órgãos de 
administração da companhia ou da maioria dos acionistas. 
d) A companhia pode negociar com as próprias ações em caso de aquisição, 
para permanência em tesouraria ou cancelamento, desde que até o valor do 
saldo de lucro ou reservas, exceto a legal, e sem diminuição do capital social 
ou por doação. 
e) A sociedade anônima adota denominação social. 
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Comentários 
a) Incorreta. É o gabarito. O direito ao voto não é um direito essencial dos 
acionistas, conforme art. 109, LSA. De forma geral, apenas as ações ordinárias 
têm direito ao voto. 
 Art. 109. Nem o estatuto social nem a assembléia-geral poderão privar 
o acionista dos direitos de: 
 I - participar dos lucros sociais; 
 II - participar do acervo da companhia, em caso de liquidação; 
 III - fiscalizar, na forma prevista nesta Lei, a gestão dos negócios sociais; 
IV - preferência para a subscrição de ações, partes beneficiárias 
conversíveis em ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de 
subscrição, observado o disposto nos artigos 171 e 172; 
V - retirar-se da sociedade nos casos previstos nesta Lei. 
Art. 110. A cada ação ordinária corresponde 1 (um) voto nas deliberações 
da assembléia-geral. 
Art. 111. O estatuto poderá deixar de conferir às ações preferenciais 
algum ou alguns dos direitos reconhecidos às ações ordinárias, inclusive 
o de voto, ou conferi-lo com restrições, observado o disposto no artigo 
109. 
b) Correta, conforme literalidade do art. 9º. 
c) Correta, conforme literalidade do art. 36. 
d) Correta, nesses termos: 
 Art. 30. A companhia não poderá negociar com as próprias ações. 
 § 1º Nessa proibição não se compreendem: (...) 
b) a aquisição, para permanência em tesouraria ou cancelamento, desde 
que até o valor do saldo de lucros ou reservas, exceto a legal, e sem 
diminuição do capital social, ou por doação; 
e) Correta, conforme art. 3º. 
Art. 3º A sociedade será designada por denominação acompanhada das 
expressões "companhia" ou "sociedade anônima", expressas por extenso 
ou abreviadamente mas vedada a utilização da primeira ao final. 
 
25. (Prof. Wangney

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