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IES ALUNO: LUCAS DE SÁ FARIAS MATRICULA: UP20103762 CURSO: ENFERMAGEM SEMESTRE: 2022.1 RESENHA CRÍTICA TEMA: RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR ADULTO – RCP DATA DO EVENTO: 13 DE JANEIRO DE 2022 A RCP é um dos conhecimentos básicos para o suporte básico de vida e importante para um profissional da saúde e até mesmo para leigos. Com isso em mente, esta capacitação visa os conceitos básicos, as causas, os ritmos cardíacos, Sinais e sintomas e as práticas a serem realizadas em uma RCP. Uma parada cardiorrespiratória não escolhe idade ou sexo, pode ocorrer em qualquer local, pode esta ligada ou não a uma patologia pré existente, doenças cardiovasculares matam 6x mais que HIV/AIDS, menos de 40% dos adultos recebem uma RCP iniciada por leigos e menos de 12% tem um DEA – Desfibrilador Externo Automático, aplicado antes da chegada do suporte necessário. Para diagnóstica uma RCP, é necessário reconhecer os sinais de uma. Seu ponto primordial é o reconhecimento da morte clínica e os sinais que são presentes, a falta dos movimentos respiratórios, os batimentos cardíacos ineficientes devido ausência de consciência, viabilidade cerebral e biológica. É importante destacar que a prática tardia de uma RCP poderá ocasionar lesões cerebrais ou até mesmo a morte de um paciente e para que isso não aconteça, precisamos destacar os conhecimentos básicos de sua prática, pois a rapidez e a eficácia, são cruciais para um bom atendimento e resultado. No adulto, a cada 1min de parada, o indivíduo perde 10% da chance de vida e a cada 3min ocorre a morte cerebral e para que isso aconteça, é necessário reconhecer as causas que podem leva a este diagnóstico. A RCP é indicado somente para causas reversíveis que são a hipo ou hiperglicemia, hipóxia, hipovolemia, hipotermia, hidrogênio (causado por uma acidose e sendo diagnosticada apenas no exame de gasometria), tromboembolismo pulmonar, tamponamento cardíaco, tóxicos, trombose coronariana, pneumotórax hipertensivo, anestesia, hemorragia, febre, hipertensão. Há também contraindicadas para uma RCP que são rigor mortis, decapitação, cuidados paliativos, Morte encefálica (só é indicativo apenas em caso de doações de órgãos), estados sépticos terminais e qualquer doença em estado terminal. Em atendimento extra – hospitalar poderemos realizar o uso do DEA, pois o mesmo é possível realizar o diagnóstico do paciente, em caso de uma parada, informando os ritmos necessários para uma reanimação e no atendimento intra – hospitalar teremos a monitorização através do ECG – Eletrocardiograma nos informando os ritmos. Desta forma poderemos identificar as seguintes anormalidades que chamaremos de ritmos chocáveis e ritmos não chocáveis. Os ritmos chocáveis seriam FV – Fibrilação Ventricular, ocorre quando os ventrículos possuem atividade elétrica desordenada que são comparáveis a tremores. O outro ritmo é a TV – Taquicardia Ventricular, ocorre quando os ventrículos possuem batimentos acelerados não bombeando o sangue adequadamente para os átrios e não suprindo a circulação corretamente. Com aplicação do DEA, faz com que esses ritmos voltem ao normal. Já os ritmos não chocáveis seriam AESP – Atividade elétrica sem pulso e Assistolia, esses ritmos são reversíveis com a prática de compressões torácicas. Para a realização das compressões cardíacas em um adulto precisamos do seguinte conhecimento, devemos utilizar a região hipotenar de uma das mãos na linha mamilar sobre o osso esterno, e a outra mão apoiada sobre o dorso da primeira, com os braços e coluna reta, deverá comprimir afundando o tórax de 5-6cm, as compressões devem ser rápidas e fortes, sendo exercidas com o peso do corpo sobre os braços e mãos formando um ângulo de 90º e devem ser feitas de 100 a 120 compressões/min. Na área intra hospitalar a ventilação é aplicada 01 a cada 6 s. Sendo que as compressões jamais devem ser interrompidas. Ciente que para a prática eficaz de uma RCP, além das compressões cardíacas, precisamos deixar as vias áreas pervias, oferta uma boa ventilação, se possível utilizar o DEA. Uma boa prática exercida, é uma vida salva.
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