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[PSIQUIATRIA] Esquizofrenia

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Esquizofrenia
 Definição
 Características
 Quadro psicótico grave
 Neurotóxico Resulta na deteriorização progressiva global das funções mentais
 Alteração de afeto
 Perdas cognitivas
 Redução da atv do córtex pré-frontal
 Perda progressiva de substância cinzenta
 Menor fluxo sanguíneo nas regiões frontais e 
 maior nas áreas límbicas
 Neurodegenerativa x 
 Neurodesenvolvimento?
 Neurodesenvolvimento
 Período pré-morbido e pródromo
 Pcte apresenta alterações no DNPM e 
 sintomas psicológicos que antecedem o 
 primeiro episódio psicótico (PEP)
 Neurodegenerativo
 Após o PEP (período crítico)
 Período progressivo
 Período crônico
 Pcte desenvolve a doença de maneira 
 progressiva, levando a um quadro crônico 
 que resulta na disfunção sócio-ocupacional
 Atualmente a doença é aceita como uma 
 alteração do neurodesenvolvimento associada 
 a alterações neurodegenerativas após o PEP
 QUADRO SANAR
 Importante saber diferenciar
 Delírio
 O que é? Crença fixa, não passível de mudança à lux de evidências conflitantes
 Tipos
 Persecutório
 Crença que o indivíduo será prejudicado/
 assediado por outra pessoa, organização ou 
 grupo
 Referência
 Crença de que alguns gestos, comentários ou 
 estímulos ambientais são direcionados à 
 própria pessoa
 Grandeza Crença de que tem habilidades excepcionais, riqueza ou fama
 Erotomaníacos Crença falsa que outra pessoa está apaixonado por ele
 Niilistas Crença que ocorrerá uma grande catástrofe
 Somáticos Preocupações referentes à saúde e função dos órgãos HIPOCONDRÍACO?
 Bizarros
 Crença claramente implausíveis e incompreensíveis por outros 
 indivíduos, não se originando de experiências comuns da vida
 EX: crença que uma força externa retirou seus órgãos internos 
 e substituiu pelos de outra pessoa sem deixar cicatrizes
 Mais comum
 Paranóia
 O que é? Delírio persecutório sem quadro alucinante associado; caracterizado pela ideia de perseguição
 EX: "novo superior está o perseguindo"
 Alucinação
 O que é?
 Experiências semelhantes à percepção que ocorrem sem um 
 estímulo externo, sendo vívidas e claras, com toda a força e 
 impacto das percepções normais, e de maneira involuntária
 Pode ser de qualquer modalidade SENSORIAL
 Tipos Auditiva
 Vozes de comando
 Vozes comentando atos do pcte
 Mais comum
 EX: "vozes estavam obrigando a ler os livros, ameaçando 
 incendiar os livros e a casa; sentir cheiro de fumaça"
 Ilusão
 O que é? Alteração da percepção de um OBJETO
 EX: pisar num fio elétrico e pensar 
 que era uma cobra
 NUNCA PODEM ESTAR ASSOCIADAS! A 
 alucinação ou paranóia podem estar 
 presente junto com o delírio, mas AS 
 DUAS NUNCA ESTÃO PRESENTES JUNTAS (
 uma anula a outra)
 Espectro
 Transtorno da personalidade esquizótípica
 Transtorno delirante
 Transtorno psicótico breve
 Transtorno esquizofreniforme
 Esquizofrenia
 Epidemiologia
 Prevalência
 % 1% da população
 Sexo Homens (1.4:1)
 Mulheres
 Início tardio
 Prevalência de sintomas psicóticos 
 com PRESERVAÇÃO DO AFETO E 
 FUNCIONAMENTO SOCIAL
 Homens Prevalência de sintomas negativos e duração maior do transtorno
 Idade (início)
 Pico: 16-24 anos
 Segundo pico: 40 anos
 Tardio: +40 anos
 Raramente: antes dos 12 
 após os 60 anos. Nesta 
 situação, considerar 
 outros transtornos.
 Prognóstico
 Alta mortalidade 
 (precoce)
 Fumantes
 Menor cuidado com a saúde/corpo
 Medicações que engordam e causam 
 outros efeitos adversos importantes
 Presença de comorbidades associadas SM, DM, DCV, DP
 Negligenciados
 Suicídio
 Risco 5-6% dos casos
 Tentativa 20% dos casos
 O comportamento suicida ocorre em 
 resposta ao comando das alucinações 
 para prejudicar a si mesmo ou a outros 
 em algumas vezes
 Fatores de Risco
 Ambientais
 Complicações de gestação e parto
 Problemas no DNMP
 Abuso físico ou sexual na infância
 TCE
 Uso de drogas Maconha
 Urbanidade e migração
 Baixa condição socioeconômica
 Genéticos e fisiológicos
 10% para irmão diagnosticado
 18% para irmão de gêmeo dizigótico
 50% para irmão de gêmeo monozigótico
 IMPORTANTE: 85% dos pctes com 
 esquizofrenia não possuem parentes de 
 primeiro grau diagnosticados
 Comorbidade Ocorrem com frequência
 Transtorno por uso de tabaco 
 e fuma com regularidade
 Transtorno de ansiedade
 TOC
 Transtorno do pânico
 Transtorno da personalidade 
 esquizotípica ou paranoide Pode anteceder o início da esquizofrenia
 Como a genética e o ambiente interagem 
 para gerar essa potência psiquiátrica? Modelo estresse-diátese
 Quando o paciente possui fator genético propenso ao desenvolvimento 
 da doença, o cérebro fica mais "frágil/sensível". Logo, um estressor leve 
 é capaz de causar alterações cerebrais (sem desenvolver a doença). 
 Contudo, se for afetado por um estressor grave, as chances de 
 desenvolver a doença são muito maiores (do que seria se ocorresse em 
 um indivíduo que não possui fatores de risco genéticos)
 Psicopatologia Hipótese dopaminérgica (principal)
 Vias dopaminérgicas
 Mesolímbica
 Função Prazer, estímulo
 Alteração Sintomas POSITIVOS, agressivos e afetivos
 Mesocortical
 Função Comportamento
 Alteração Sintomas NEGATIVOS, cognitivos e afetivos
 Nigroestrial
 Função Movimento
 Alteração Sintomas extrapiramidais (SEP)
 Túbero infundibular
 Função Liberação de prolactina
 Alteração Hiperprolactinemia
 Alterados na esquizofrenia
 Normais na esquizofrenia e ALTERADOS 
 POR ANTIPSICÓTICOS (inibidos)
 Excesso de DOPAMINA na VIA MESOLÍMBICA 
 em nível pré-sináptico dos receptores D2 
 como causa dos sintomas psicóticos
 NÃO É A CAUSA, MAS A VIA FINAL COMUM
 Esse excesso pode ser causado pelos 
 fatores de risco/estressores, como drogas, 
 genes, estresse
 O que essa alteração causa? Saliência aberrante
 Pcte começa a ver coisas normais como se 
 fossem aberrantes, levando aos sintomas 
 característicos
 Quadro Clínico
 Sintomas psicóticos
 Positivos
 Fatores que são exacerbados pela doença
 Quais são?
 Delírio
 Alucinação
 Negativos
 Fatores que são diminuidos pela doença
 Quais são?
 Apatia
 Anedonia
 Embotamento cognitivo e afetivo
 Disfonia neuroléptica
 Retraimento emocional
 Isolamento social e contato pobre
 Passividade
 Dificuldade de pensamento abstrato
 Falta de espontaneidade
 Pensamento concreto ou estereotipado
 Empobrecimento de fala
 Alterações de atenção
 Possuem mais influência no prognóstico 
 da doença porque não possuem 
 tratamento (diferente dos positivos), 
 além de serem mais persistentes
 Sintomas primários
 (essenciais)
 Negativos
 Delírios
 Alucinações
 Pensamento desorganizado (discurso)
 Mudar de um tópico a outro
 Respostas que não têm relação com a 
 pergunta
 "Salada de palavras" Discurso gravemente desorganizado (raro)
 Comportamento motor grosseiramente 
 desorganizado ou anormal (incluindo 
 catatonia)
 Comportamento desorganizado
 Comportamento "tolo e pueril"
 Dificuldade na realização de atividades 
 cotidianas
 Catatonia Redução acentuada na reatividade ao ambiente
 Negativismo Resistência a instruções
 Manutenção de postura rígida, inapropriada ou bizarra
 Mutismo e estupor Falta total de respostas verbais e motoras
 Nas crianças, delírios e alucinações 
 podem ser menos elaborados que nos 
 adultos e alucinações são comuns
 Tipos
 Paranoide
 Como se manifesta? Preocupações com um ou mais delírios ou alucinações auditivas frequentes Delírios de grandeza ou perseguição
 Características
 Menos regressão das faculdades mentais, 
 respostas emocionais e comportamento
 Início no final dos 20-30 anos
 Tensos, desconfiados, cautelosos, 
 reservados, hostis ou agressivos
 Desorganizado
 Como se manifesta?
 Regressão acentuada para um 
 comportamento primitivo, desinibido 
 e desordenado
 Ausência de sintomas que 
 classifiquem como tipo catatônico
 Características
 Transtorno de pensamento pronunciado, 
 contato com a realidade pobre
 Início antes dos 25 anos
 Desorganizados, ativos (mas sem objetivos),desleixado, comportamento social e 
 respostas emocionais inadequadas
 Explode em risos sem nenhuma 
 razão aparente; presença de 
 sorrisos e caretas incongruentes
 "Tolo ou insensato"
 Catatônico
 Como se manifesta? Distúrbio acentuado da função motora Pode envolver estupor, negativismo, rigidez, excitação ou posturas bizarras
 Características
 Estereotipias, maneirismos, flexibilidade 
 cérea, mutismo, desnutrição, exaustão, 
 hiperpirexia, autolesões
 Indiferenciado Não conseguem ser enquadrados em um subtipo
 Residual
 Como se manifesta?
 Evidências contínuas do transtorno na 
 ausência de um conjunto completo de 
 sintomas ativos ou suficientes para satisfazer 
 o dx de outro tipo de esquizofrenia
 Características
 Embotamento emocional, retraimento social, 
 comportamento excêntrico, pensamento ilógico e 
 frouxidão leve das associações
 Atualmente é aceita a ideia de que o quadro 
 vai além se sintomas positivos e negativos, 
 sendo cada sintoma associado a uma 
 DISFUNÇÃO em um determinado circuito 
 cerebral
 Positivos Mesolímbico
 Negativos
 Córtex mesocortical/pré-frontal
 Circuitos de recompensa
 Afetivos Córtex pré-frontral ventromedial
 Agressivos
 Amígdalas
 Córtex orbitofrontal
 Cognitivos Córtex pré-frontral dorsolateral
 Descritos com base na apresentação 
 clínica. CLASSIFICAÇÃO RETIRADA 
 DO DSM-5
 Diagnóstico
 Como abordar? Na suspeita, avaliar
 Delírio e/ou alucinação?
 Secundário a condição médica ou uso de 
 substâncias?
 Não condiz com possível transtorno de 
 humor com sintomas psicóticos ou outros 
 transtornos?
 Enquadra nos critérios do DSM-5?
 Causa prejuízo suficiente?
 Critérios DSM-5
 Critérios
 DOIS ou mais dos sintomas
 Delírios
 Alucinações
 Discurso desorganizado
 Desorganização de comportamento
 Sintomas negativos
 OBRIGATORIAMENTE 
 um desses sintomas
 +6 meses de sintomas com 1 mês de crise
 Prejuízo funcional
 Sem outras causas
 Especificadores
 Primeiro episódio
 Episódio agudo
 Remissão parcial
 Remissão completa
 Episódios múltiplos
 Episódio agudo
 Remissão completa
 Contínuo
 Não especificado/Especificado
 Com catatonia
 Gravidade
 Classificada por uma avaliação 
 quantitativa dos sintomas primários 
 de psicose no momento atual
 QUADRO DSM
 Especificadores de curso só devem 
 ser usados após um ano de duração 
 do transtorno
 Exames Complementares
 Laboratoriais
 Imagem
 Não existem exames diagnósticos 
 específicos, mas é indicado solicitar no 
 PEP para descartar outras patologias
 Diagnóstico Diferencial
 TDM/TAB com características 
 psicóticas ou catatônicas
 Semelhanças Sintomas psicóticos (delírios e alucinações)
 Diferenças Sintomas ocorres exclusivamente durante um episódio depressivo maior ou maníaco
 Transtorno esquizoafetivo
 Semelhanças Mesmos critérios DSM-5
 Diferenças
 OBRIGATÓRIA presença de um episódio 
 depressivo maior ou maníaco ao mesmo 
 tempo (na fase ativa)
 Transtorno esquizofreniforme/
 Transtorno psicótico breve
 Semelhanças Sintomas psicóticos
 Diferenças Duração menor
 TEF -6 meses
 TPB 1 dia (-6m)
 Transtorno delirante Diferenças Ausência dos sintomas primários
 Transtorno da personalidade esquizotípica Diferenças Sintomas subliminares associados a características persistentes da personalidade
 TOC/Transtorno dismórfico corporal
 Semelhanças Preocupações podem atingir proporções delirantes
 Diferenças Apresentam obsessões e compulsões proeminentes e/ou associadas ao corpo
 TEPT
 Semelhanças Flashbacks com qualidade alucinatória e hipervigilância paranóide
 Diferenças OBRIGATÓRIO evento traumático
 TEA/Transtornos de comunicação Diferenças
 Comportamentos repetitivos e restritos, 
 déficit na interação social, cognitivo e 
 comunicação
 Outros
 Semelhanças Sintomas psicóticos
 Diferenças
 Relação temporal do início dos 
 sintomas com o início do quadro 
 clínico/uso substância
 Tratamento
 Objetivos
 Controle de sintomas Antipsicóticos
 Tentativa de recuperação funcional Não farmacológico
 Conduta
 (Guideline: IPAP)
 Diagnóstico
 Acompanhamento multidisciplinar
 Monoterapia Antipsicótico ATÍPICO (ou típico em baixa dose)
 Ajustar dose (se necessário) e 
 avaliar por 4-6 semanas
 Recaída
 Monoterapia Trocar antipsicótico ATÍPICO (ou típico em baixa dose)
 Caso a recaída seja por má adesão ao 
 tratamento, pode indicar antipsicótico 
 IM (aprox. 20 dias no organismo)
 Pcte possui FALTA DE INSIGHT, a má adesão 
 muitas vezes é porque ele acredita que não 
 tem problema nenhum
 Continuar acompanhamento multidisciplinar
 Manutenção
 Monoterapia Deve ser mantida CRONICAMENTE para profilaxia de novos surtos
 Continuar acompanhamento multidisciplinar
 Farmacológico
 Antipsicóticos
 Típicos
 Fármacos utilizados
 Haloperidol
 Clorpromazina
 Levomepromazina
 Outros Periciazina, pimozida, clopixol
 Efeitos adversos
 Sintomas extrapiramidais Distúrbios envolvendo o controle do tônus e postura, causando:
 Tremores (incluindo língua e parte do rosto)
 Contrações musculares
 Dificuldade para andar
 Sonolência
 Inquietação
 Hiperprolactinemia
 Mecanismo de ação Bloqueio dos receptores de DOPAMINA (enzima que faz a recaptação)
 Antipsicóticos atípicos possuem MAIOR 
 afinidade pelos receptores de dopamina, 
 causando MAIS EFEITOS EXTRAPIRAMIDAIS
 Antipsicóticos
 Atípicos
 Fármacos utilizados
 Risperidona
 Quetiapina
 Olanzapina
 Outros Aripiprazol, ziprazidona, lurasidona, amilsuprida, clozapina
 Efeitos adversos
 Sintomas extrapiramidais
 Hiperprolactinemia
 Síndrome metabólica
 Leves
 Mecanismo de ação
 Bloqueio dos receptores de DOPAMINA 
 (enzima que faz a recaptação)
 Bloqueio de outros receptores 
 (ex: risperidona atua bloqueando os 
 receptores SERT - serotonina)
 1a geração = +antigos 
 = +efeitos adversos
 Não Farmacológico CAPS Acompanhamento Multidisciplinar
 Intervenção psicossocial
 Terapia ocupacional
 Psicoterapias individuais/grupo
 Treino de habilidades sociais
 Intervenção familiar
 Emprego protegido
 Antipsicóticos + Trat. não farmacológico 
 devem ser SEMPRE associados para 
 alcançar os objetivos
 Utilizados para corrigir/evitar as 
 crises psicóticas, não a 
 esquizofrenia (="sintomatológico")
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