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Aap3 - História Geral

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Aap3 - História Geral
1) 
A principal obra de Thompson, “A formação da classe operária inglesa”, foi publicada em 1963. Logo nas primeiras páginas, somos apresentados à uma ideia que norteou os debates do autor: “A classe operária não surgiu tal como o sol numa hora determinada. Ela estava presente em seu próprio fazer-se” (2004, p. 9).
THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa. Vol 1. A Árvore da Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.
Dessa forma, o autor pretendia em sua obra
Alternativas:
· a)
questionar a tese marxista de que a classe poderia ser vista como uma categoria ou como uma estrutura.
Alternativa assinalada
· b)
discordar que a classe era algo que ocorre concretamente nas relações sociais, de modo que seria sim possível encontrar uma definição para ela.
· c)
combater a teoria que afirmava ser a classe uma articulação de interesses divergentes, que existe depois da experiência das pessoas.
· d)
concordar com a tese marxista de que a classe não poderia ser vista como uma categoria ou como uma estrutura.
· e)
demonstrar que a classe era uma categoria que existe previamente à experiência das pessoas, e não uma articulação de interesses semelhantes, sempre conjuntural.
2) 
A discussão sobre a liberdade do agir humano em relação a seus condicionamentos sempre foi um tópico de debate importante dentro do marxismo. Desde que, no 18 Brumário de Luis Bonaparte, Marx afirmou que os homens fazem, sim, a história, mas não do modo como querem, diversas correntes do marxismo se dedicaram à questão. Assim, embora a tentativa de Thompson, de Raymond Williams (1921-1988) e de outros autores da New Left não seja inédita, o modo pelo qual esses autores tentaram recolocar a agência humana na linha de frente de suas análises foi fundamental para a composição e divulgação mundial do “marxismo inglês”. 
TEDESCO, Alexandra Dias Ferraz. História Geral. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2019.
 
Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas:
 
I. O debate foi imensamente frutífero e teve repercussões não apenas na Inglaterra, mas também em vários lugares do mundo. 
II. A reabilitação da experiência dos trabalhadores e o questionamento do caráter progressista da vida fabril foram aspectos ignorados durante essa revisão. 
III. O diálogo aberto pela obra dos historiadores da New Left britânica consolidou uma mudança muito importante para a historiografia mundial. 
IV. Além de atualizar o debate marxista, alinhando-o com as demandas do pós-Guerra, também contribuiu para uma revisão do período da Revolução Industrial, especialmente com a obra de Thompson.
É correto o que se afirma apenas em:
Alternativas:
· a)
I e II.
· b)
II e IV.
· c)
I, II e III.
· d)
I, III e IV.
Alternativa assinalada
· e)
II, III e IV.
3) 
"Recusando as explicações habituais que só vêem nesta atitude uma postura retrógrada frente à necessária modernização como processo sociológico e tecnológico supostamente neutro, Thompson a interpreta como uma reação legítima frente às transformações vividas pela plebe como um agravamento da exploração, a expropriação dos seus direitos costumeiros ou a destruição de hábitos de trabalho e lazeres valorizados" (1989, p. 55).
LOWY, M. e SAYRE, R. A corrente romântica nas ciências sociais da Inglaterra: Edward P. Thompson e Raymond Williams. Revista Crítica marxista, n 8, 1989, p. 43-66. Disponível em: https://www.ifch.unicamp.br/criticamarxista/arquivos_biblioteca/artigo55Artigo3.pdf Acesso: 07 dez.2018.
Nesse contexto, analise as afirmativas a seguir e assinale V para verdadeiro e F para falso:
(  ) Os traços "românticos", vistos por grandes estudiosos do marxismo na contemporaneidade seriam aqueles ligados à manutenção de um regime novo, com costumes modernos e sem resistência a qualquer tipo de mudança.
(  ) Por serem grandes estudiosos do marxismo, Michel Lowy e Sayre não veem, na obra de historiadores como Thompson e Raymond Williams, nenhum traço “romântico”.
(  ) Michel Lowy e Sayre, grandes estudiosos do marxismo na contemporaneidade, veem, na obra de historiadores como Thompson e Raymond Williams, alguns traços “românticos”.
(  ) Os traços "românticos", vistos por grandes estudiosos do marxismo na contemporaneidade seriam aqueles ligados à manutenção de um regime antigo, com costumes anti-modernos e resistência a qualquer tipo de mudança.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Alternativas:
· a)
V – V – F – F.
· b)
F – F – V – V.
Alternativa assinalada
· c)
V – F – V – F.
· d)
V – F – V – V.
· e)
V – V – V – F.
4) 
Toda forma de história nova – que se manifesta como tal – que se abriga sob o estandarte de uma etiqueta aparentemente parcial ou setorial (...) é na verdade uma tentativa de história total, hipótese global de explicação das sociedades grega e romana da Antiguidade ou da Rússia do século XIX, e até mesmo do século XX.
LE GOFF, Jacques. A História Nova. In NOVAIS, Fernando; SILVA, Rogério Forastieri (orgs). Nova História em perspectiva, vol.1. São Paulo: Cosac Naify, 2011.
 
O contexto de revolução política e social desencadeado durante as décadas de 1960 e 1970 atingiu também a dinâmica da historiografia no mundo ocidental, impondo novos objetos de discussão enfocados em aspectos sociais relevantes para aquele contexto histórico, de profundas mudanças sociais.
Sobre esta mudança na historiografia moderna, assinale a alternativa correta:
Alternativas:
· a)
Neste período, a ‘Nova História’ recuperou os elementos da historiografia positivista europeia, de modo a enfatizar os grandes eventos sociais tomados em perspectiva histórica.
· b)
A chamada ‘Terceira Geração dos Annales’, que floresceu no contexto histórico mencionado, enfatizava a chamada ‘História Estrutural’, embasada, sobretudo, em questões de natureza econômica.
· c)
Nesta época, desenvolveu-se uma abordagem historiográfica que contemplava aspectos particulares e individuais como parte da construção histórica, a chamada ‘Nova História’.
Alternativa assinalada
· d)
 O conceito de ‘Nova História’ rompe com a tradição do movimento francês Annales, uma vez que está embasado nos estudos de historiadores ingleses como E.P. Thompson e Eric Hobsabawm.
· e)
Na década de 1960, surge a ‘História das Mentalidades’, conceito criado por Marc Bloch na década de 1920, para refletir sobre aspectos particulares da cultura europeia.

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