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paleonto-acervo de fósseis

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Nome: Natália Fante Luz RGA: 201711719021 
Os acervos de fósseis no Brasil 
Os fósseis estão relacionadas a testemunhos de seres muito antigos, datada a milhões de 
anos. As primeiras interpretações com relação aos fósseis se deram na Grécia antiga, onde 
filósofos consideravam que os fósseis eram restos de um passado diferente dos seres atuais. Por 
exemplo Platão acreditava que os fósseis eram figuras de organismos esculpidas na terra por 
forças modeladoras, já Aristóteles interpretava os fósseis como estruturas formadas nas rochas 
por uma força natural, onde os definia como formas que cresceram a partir de “sementes” 
originadas por geração espontânea. Diante disso, observamos que desde a antiguidade o homem 
tem interesse em saber sobre os fósseis e pela posse de objetos. Os museus no Brasil 
antecederam as universidades, pelo qual desempenharam um papel fundamental para o 
desenvolvimento dos estudos das Ciências Naturais, como a Paleontologia e a Antropologia. 
Os acervos paleontológicos são uteis a ciência por armazenar fósseis, cujo acesso é 
proveniente de afloramentos já destruídos, que como todo organismo vivo, não há dois 
indivíduos iguais na natureza. Os acervos servem para melhorar o conhecimento de variações 
morfológicas, para identificar novas espécies, e para treinar estudantes para sua preparação ou 
manutenção. 
O Brasil possui importantes jazigos fossilifero, mas poucos museus de Paleontologia e 
instituições com significativos acervos de fósseis, esse acervo brasileiro ainda é pequeno em 
relação ao seu potencial, e em comparação com similares instituições internacionais. Com isso 
estima-se que devam existir no Brasil cerca de 68 instituições relacionadas com a guarda e 
exibição de material paleontológico. Na região Norte do Brasil, há dois acervos paleontológicos 
de vulto: Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG); Laboratório de Pesquisas Paleontológicas. 
Na região Nordeste há dez acervos com número significativo de macrofósseis são eles: Museu 
do Ceará (MUSCE); Museu de Pré-história de Itapipoca (MUPHI); Museu Dom José ; Museu 
de Paleontologia da URCA em Santana do Cariri; Escritório Regional do Crato da 
Superintendência do DNPM-CE; Museu de Ciências Naturais e de História Barra do Jardim; 
Museu de Paleontologia Professor Vingt-um-Rosado; Departamento de Geologia da UFPe; 
Fundação Paleontológia Phoenix; Museu geológico da Bahia (MGB); Na região Sudeste temos 
os: Museu de Ciência e da Terra; Museu Nacional; Museu da Geodiversidade; Museu de 
História Natural e Jardim Botânico da UFMG; Museu de Ciências Naturais da PUCMG; Museu 
dos dinossauros; Museu de Ciência e Técnica; Museu de Geociência da USP; Museu de 
paleontologia e estratigrafia; Museu de história natural; Museu de história natural de Taubaté; 
Museu de Paleontologia de Monte Alto; Na região Sul do Brasil temos 5 acervos de 
macrofósseis: Museu da Terra e da Vida; Museu de Ciências Naturais; Museu de Ciências e 
Tecnologia; Museu e Centro de Informações; Museu Histórico e cultural Vicente Palloti. Na 
região Centro-Oeste há um único acervo que é o Museu das Culturas Dom Bosco. No entanto, 
apenas 10 museus podem ser apontados como referência na área de divulgação cientifica, e que 
assim representam o que há de mais relevante no país, em paleontologia, irei divulgar apenas 4 
dentre eles são: 
1. Museu dos Dinossauros de Peirópolis – Uberaba (MG). 
Desde 1947, quando começaram as escavações, o lugar se transformou no principal sitio 
paleontológico do Brasil, e também pela sua qualidade, faziam parte da biodiversidade daquele 
local: moluscos, tartarugas, peixes, crocodilomorfos, batráquios e lagartos, que viveram há 80 
milhões de anos (Figura 1). 
 
Figura 1- Réplica de um fóssil 
Fonte:https://www.tripadvisor.com.br/LocationPhotoDirectLink-g1959794-d4377674-i329983986-
Paleontological_Research_Center_and_Dinosaur_Museum-Uberaba_State_of_Mi.html 
2. Museu Nacional UFRJ – Rio de Janeiro 
A história do Museu Nacional, desde a sua criação em 1818, confunde-se com a própria história 
do início da paleontologia no Brasil. Uma exposição um tanto quanto peculiar, mostra a 
evolução humana, múmias do antigo egito, culturas mediterrâneas, arqueologia, pré-
colombiana e arqueologia brasileira, e a reconstituição da face de Luzia, que é considerado o 
esqueleto mais antigo encontrado nas Américas e etnologia indígena brasileira (Figura 2). 
 
Figura 2- Exposição do crânio de Luzia no acervo do Museu Nacional do RJ. 
Fonte:https://blogs.ne10.uol.com.br/mundobit/2018/09/03/museu-nacional-abrigava-fossil-luzia-esqueleto-mais-
antigo-das-americas/ 
3. Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens do Cariri – URCA (CE) 
Esse museu foi criado por iniciativa da administração municipal da cidade de Santana do Cariri 
em 1985. Esse museu expõe fósseis do período cretáceo da região do Cariri entre dinossauros, 
pterossauros, lagartos, peixes, tartarugas entre outros. (Figura 3) 
 
Figura 3- Réplica do dinossauro no Museu de Cariri. 
Fonte: http://www.gazetadocariri.com/2019/03/museu-de-paleontologia-placido-cidade.html 
4. Museu de Ciências Naturais PUC Minas – MG 
Esse museu foi criado em 1983, o acervo conta com uma coleção de mamíferos do Pleistoceno 
da America do Sul e coleção de vertebrados da fauna atual com anfíbios, repteis, e aves, e 
constituem a atração mais procurada nas exposições de longa duração. Fica exposto o maior 
http://www.gazetadocariri.com/2019/03/museu-de-paleontologia-placido-cidade.html
crocodilo que já foi encontrado até hoje, o Purussarus brasiliensis, junto com pterossauros e 
dinossauros carnívoros da America do Sul. (Figura 4) 
 
Figura 4 – Réplica de dinossauros 
Fonte:https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2021/11/03/interna_gerais,1319510/museu-de-ciencias-
naturais-da-puc-minas-tem-horario-de-visitacao-ampliado.shtml 
 
 
 
 
https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2021/11/03/interna_gerais,1319510/museu-de-ciencias-naturais-da-puc-minas-tem-horario-de-visitacao-ampliado.shtml
https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2021/11/03/interna_gerais,1319510/museu-de-ciencias-naturais-da-puc-minas-tem-horario-de-visitacao-ampliado.shtml

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