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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA / SEMIPRESENCIAL CONECTADO
___________________________________________________________________
NUTRIÇÃO
BIANCA WEBBER BETIOLO
PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE
Unidade 01
Erechim-RS
2022
	Estudar a psicologia, nos auxilia na compreensão do comportamento humano, pois, nas diversas fases da vida surgem diversos questionamentos, como “quem é o outro?” ou “quem sou eu?”, ela aborda o indivíduo na sua singularidade. E a relação com a área da saúde se dá pelo fato de haver interação com outras pessoas. Durante muito tempo acreditava-se que o estudo da mesma destinava-se apenas a pessoas loucas, porque o significado da palavra psyché= alma + logos= estudo, logo, estudo da alma, tratava de pessoas com distúrbios e transtornos, carregada de questões espirituais (possuídas pelo demônios), pautadas no senso comum (conhecimento popular), que caiu por terra quando a psicologia atinge o nível de ciência independente. 
	A história da psicologia pode ser dividida em: Período Cosmológico (Pré-Socráticos, preocupação com a origem do universo), Período Antropocêntrico (pensamentos de Sócrates, Platão e Aristóteles sobre a alma humana) e Período Teocêntrico (a Igreja assume o poder). No Renascimento, com o enfraquecimento do poder da Igreja, começaram as dissecações em corpos, novas teorias, como de Darwin, estudo da anatomia e fisiologia, e, por conseguinte, o estudo das emoções e sentimentos. E em 1879 Wilhelm Wundt cria o 1º Laboratório de Psicologia Experimental na Alemanha. E assim, a psicologia deixa de ser o estudo da alma e passa a ser o estudo do comportamento e dos processos mentais.
	Os primeiros movimentos teóricos da psicologia foram: O Estruturalismo de Wilhem Wundt e Eduward Titchener, que estudava a mente humana; o Funcionalismo de William James que estudava a função da mente humana; o Behaviorismo de John Watson, também chamado de Teoria Comportamental, que estudava a relação dos estímulos do ambiente e suas respostas; a Gestalt de Max Wertheimer, que estudava a percepção, a visão do todo, nas imagens; e a Psicanálise de Sigmund Freud, que estudava o inconsciente.
	No Brasil, o caminho percorrido iniciou-se no período colonial por meio do padre Antônio Vieira, que demonstrava curiosidade pelas expressões relativas as emoções. Em seguida, as faculdades de medicina abriram espaço para o campo de estudo, no século XIX. No século XX, passa a integrar no currículo de cursos de sociologia, direito, medicina, filosofia. E em 1962 passa a ser reconhecida legalmente como profissão.
	A psicologia tem por objeto o estudo do comportamento humano e aborda 3 elementos: subjetividade do indivíduo, constituição biológica e relações interpessoais. Mas o que quer dizer o comportamento diante de uma situação? Vai além de uma questão genética e hereditária, existe uma contribuição ambiental e social, um contexto, a singularidade de cada um.
	A Psicologia Moderna é dividida em movimentos que buscam compreender a complexidade dos indivíduos, lembrando que há diferentes caminhos para entender o homem. A Psicanálise é o estudo do inconsciente, Freud divide o aparelho psíquico em 1ª parte: inconsciente, consciente e pré-consciente e 2ª parte: id (instintiva, primitiva), ego, e superego, onde o id e o superego estão em conflito e o ego faz a mediação. Diz que as ações e os desejos humanos não são frutos da vontade e da vaidade humana, e sim do inconsciente, e tais conteúdos são desejos da infância relativos à sexualidade.
	O Behaviorismo (comportamento), movimento fundado por Watson e aprimorado por Skinner, diz respeito a relação dos estímulos do ambiente e suas respostas. Se mudar as ações, muda-se os estímulos. Skinner aborda o comportamento operante, os estímulos recebidos levam a realizarmos ações e a receber determinadas consequências. A Gestalt é a percepção da figura e do fundo. As experiências trazem consigo uma totalidade. Em um evento, uma pessoa pode ouvir somente a música e outra observar a decoração, em uma imagem, uma pessoa pode observar o fundo, e a outra a figura. 
	Há ainda, teorias atuais, como a Psicologia Positiva que defende a importância de valorizar as potencialidades e virtudes humanas, a Teoria Geral Sistêmica que diz que todo sistema comporta-se como um sistema coeso, mantendo uma relação bilateral, se retroalimentando e a Psicologia Social que estuda a dimensão dos fenômenos sociais, como discriminação racial, social, de gênero e está intimamente ligada à área da saúde. 
	É importante destacar que não existe uma abordagem melhor, ou mais correta, todas têm um foco de atuação que depende da situação, e todas têm apenas uma preocupação: o homem. 
	A passagem do modelo biomédico para o modelo biopsicossocial possibilitou ampliar a visão de qualidade de vida, e desse modo da compreensão integral da doença, da participação.
Na aplicação, encontra-se duas perspectivas que conversam entre si, a Multidimensional, que reúne diversas áreas trabalhando em um caso, ex: médico, psicológico, nutricionista, envolvendo fenômenos previsíveis e imprevisíveis. E a Interdisciplinar, que envolve os mesmos recursos, mas que eles conversam entre si para solucionar o caso.
Em 1954, antes da Psicologia ser reconhecida profissão, Mathilde Neder, pedagoga, foi convidada para realizar um trabalho com crianças que após cirurgias de coluna, não conseguiam permanecer deitadas, devido a ansiedade e estresse. Foi a 1ª inserção da psicologia no exercício hospitalar. Daí surgiu o conceito Psicologia Hospitalar, que visa compreender o paciente a partir de uma visão interdisciplinar, lançando seu olhar para os aspectos psicológicos de toda e qualquer doença.
A Psicologia da Saúde, é baseada na relação do indivíduo consigo mesmo e com os outros, no modo como o indivíduo organiza sua vida, nas atitudes que toma para prevenção de doenças. É firmada no modelo biopsicossocial, voltada na melhoria da qualidade de vida.
No Brasil, a saúde pública é ofertada pelo SUS, Lei 8.080/90, por meio de uma Rede de Apoio à Saúde. O SUS foi criado na Constituição Federal de 1988 e inicialmente o tratamento começa nas UBS’s, posteriormente passa para um serviço médico especializado, e por fim termina em hospitais de alta complexidade.
A psicologia na área da saúde também tem como foco ações de promoção, de prevenção e de reabilitação: as de promoção visam construir conhecimento, com campanhas de educação em saúde, prática de exercícios físicos...; as de prevenção focam na prevenção da deterioração da saúde, promovendo por exemplo, campanhas de vacinação; e as de reabilitação visam à recuperação no processo de doença após acidentes, danos, e até invalidez.
	A Humanização significa reconhecer o protagonismo dos sujeitos no sistema público de saúde, com isso foram criados comitês como o PNHAH, o PNH e o PHAS, com o objetivo de enxergar no paciente uma pessoa que está sofrendo, ver além da doença, compreender o sujeito, se apropriar do outro, reconhecer que todos têm uma história, respeitar sua singularidade. Quando um paciente retorna várias vezes à uma UBS, prestar atenção na sua dor, que geralmente é psicológica, e não física.
	O acolhimento é o primeiro contato do indivíduo-usuário com a equipe, e necessita de uma atitude receptiva. Posteriormente, passa para o encaminhamento, que classifica o risco e encaminha para a assistência que necessita. E por fim, o acompanhamento é o trabalho em rede, que envolve a criação de métodos de acompanhamento de acordo com às necessidades de cada região.
	Para ampliar o entendimento sobre o indivíduo é necessário a interdisciplinaridade (troca de conhecimento com variadas disciplinas, que só foi possível devido ao modelo biopsicossocial, que permite conhecer diversos âmbitos da vida das pessoas.

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