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FORMS 5 - DOR EM MEMBROS, FSSL, DIARRÉIA T4A Menina, 5 anos de idade, dor intensa e difusa na coxa (face anterior) e na perna bilateralmente há 2 meses. Duração de 10 minutos a 1 hora dor inicia a noite , às vezes acorda durante a noite com dor. Melhora com massagem ou compressas local. Acorda bem, sem dor. Nega dificuldade de deambulação ou sinais flogísticos em qualquer região. Mãe relaciona alguns episódios a atividade física durante o dia. Sobre o caso, assinale a alternativa correta: Trata-se de um distúrbio Inflamatório auto-limitado causado por uma reação auto imune. Trata-se da doença de LEGG-CALVÉ-PERTHES, devido a dor na coxa e perna dificultando deambulação. Trata-se de uma miosite viral com alterações em exames como CPK e CKMB. Trata-se de uma dor relacionada ao crescimento, pelo seu caráter noturno e fugaz. CMP, 14 anos, sexo masculino vem em consulta com queixa de dor no joelho direito há 6 meses. O adolescente treina vôlei no clube de sua cidade 5 a 6 vezes/semana. Inicialmente a dor surgia após o treino, melhorando rapidamente com repouso e não limitando os treinos, mas há 2 semanas a dor é contínua, piorando com o treino Adolescente notou aparecimento de caroço no joelho, muito dolorido à palpação, mas sem sinais flogísticos locais. Nega trauma local. Abaixo a imagem da perna do paciente. Baseado no caso clínico assinale a alternativa correta. A biópsia óssea é necessária para fazer o diagnóstico correto e o tratamento dependerá de seu resultado O Rx pode auxiliar no diagnóstico e a fisioterapia, cinesioterapia e crioterapia são utilizadas para o alívio da dor O diagnóstico é basicamente clínico e o paciente é tratado apenas com AINS, sem necessidade de repouso Exames de RNM e/ou TC de joelho são mandatórios para o diagnóstico e o repouso é fundamental para a recuperação do paciente Feminino, 28 dias, levada ao pronto-atendimento com relato que tinha parado de mamar hoje, “só fica chorando” – SIC, e responsável acha que está com febre, porque a cabeça está “muito quente” – SIC. Nega sintomas gripais, nega vômitos e nega alterações em pele. Em aleitamento materno exclusivo, com boa aceitação a partir da segunda semana de vida (antes disso, mãe teve fissura, mastite e “quase desistiu” –SIC). Peso de nascimento = 3.480 gramas, peso atual = 4.550 gramas. Ao exame, lactente calma, atenta ao meio, FR = 60 ipm, pulso = 140 ppm, perfusão periférica = 2”,temperatura axilar = 38,4 o C, fontanela anterior plana e normotensa. Otoscopia, oroscopia, ausculta respiratória, ausculta cardíaca, exame abdominal, genital e de pele sem alterações. Utilize o caso acima, respondas as perguntas 1 e 2. O residente informou a família que administraria antitérmico, e que se a febre baixasse, liberaria a criança para casa com reavaliação em 24h porque estado geral estava bom, ganho de peso adequado e era primeiro pico febril. Tomando como base o protocolo para atendimento para as crianças até 36 meses com FSSL proposto pela SBP, a conduta está correta? Sim, porque de acordo com o protocolo, não há necessidade de investigação intra- hospitalar em nenhum caso de FSSL. Não, porque de acordo com o protocolo, somente crianças com esquema vacinal completo aos 30 dias podem ser liberadas para casa. Sim, porque de acordo com o protocolo, se a criança estiver com bom ganho de peso, pode ser liberada após controle da febre. Não, porque de acordo com o protocolo, crianças com menos de 30 dias com FSSL devem ser internadas para investigação. Você está de plantão no pronto-atendimento pediátrico e atende uma criança de 6 meses com história de picos de febre em torno de 39-40 graus iniciados há 2 dias, sem quaisquer sinais ou sintomas associados, no período entre os picos de febre a criança está ativa e brinca. Antecedentes: vacinas em dia, sem comorbidades. A mãe traz ao pronto-atendimento solicitando porque está com muito medo de a criança estar com meningite, pois o irmão mais velho teve meningite com a mesma idade e ficou muitos dias internados na UTI. Ao exame físico, Tax= 38,5 graus, em regular estado geral, taquicárdica, taquipneica, chorosa e irritada, fontanela anterior normotensa, sem quaisquer outras alterações no exame. Frente ao quadro, qual sua conduta? Como a febre ainda não completou 72 horas, tranquiliza a mãe solicita que observe o quadro e retorne se persistir após completar 72 horas. Como a criança apresenta indícios de alteração neurológica, procede à coleta de líquor pela suspeita de meningite Prescreve um antitérmico e realiza novo exame físico da criança após normalização da temperatura. Procede à investigação completa de febre sem sinais localizatórios, indica internação e antibioticoterapia empírica. Lactente de 6 meses com peso real de 8 kg é trazido a UPA com história de diarréia aguda 7x no dia há 2 dias. Ao exame: alerta, choro sem lágrimas, boca seca, fontanela normotensa, tempo de enchimento capilar de 4 segundos, pulso débil. Peso atual de 7,5kg . Considerando que o paciente acima apresentou recusa de líquidos e vômitos incontroláveis na tentativa do Plano A em domicilio, qual seria a conduta mais adequada e correta neste momento: Deve instituir o Plano C diretamente pois está com vômitos e alteração de enchimento capilar de 4 seg, independente do cálculo do déficit hídrico. A fase rápida para esta idade consiste de 50 a 100ml/kg em 6 horas por via venosa com solução cristalóide. Deve instituir o Plano B, pois além de ter uma perda ponderal > 5%, o paciente falhou no Plano A . Se persistir com os vômitos indica-se a Gastróclise com SRO 60ml/kg em 4 a 6 horas (sonda nasogástrica). Deve instituir o Plano B com SRO pois mesmo tendo uma perda ponderal < 5% o paciente falhou no Plano A e não tem qualquer indicio de desidratação grave Desde o inicio deveria ter sido preconizado o Plano C pois o paciente é um desidratado grave . Logo, neste momento o Plano C deve ser instituído de imediato Lactente de 6 meses com peso real de 8 kg é trazido a UPA com história de diarréia aguda 7x no dia há 2 dias. Ao exame : alerta, choro sem lágrimas, boca seca, fontanela normotensa, tempo de enchimento capilar de 4 segundos, pulso débil. Peso atual de 7,5kg . Baseado no caso clínico acima assinale a correta: O paciente está algo desidratado e devemos iniciar o plano B O paciente está hidratado devendo ser orientado o cuidador sobre cuidados gerais para manteer o paciente hidratado O paciente está com desidratação grave devendo iniciar o plano C O paciente está algo desidratado devendo iniciar o plano A Escolar de nove anos apresenta claudicação e dor no membro inferior direito há uma semana. Refere que há dois dias foi medicado com penicilina benzatina intramuscular, aplicada em glúteo, para tratamento de piodermite, atribuindo a dor ao uso do medicamento. Exame físico: febril (38,3° C); dor a compres- são de coxa direita, sem manifestações articulares e ausência de sinal de Lasègue. Radiografias de quadril e membro inferior direito: normais. Hemograma: 18 000 leucócitos/mm3 (neutrófilos: 83%, bastões: 15%); VHS: 59mm na primeira hora. O diagnóstico provável é: psoíte osteomielite artrite reativa infarto ósseo sarcoma de Ewing Pré-escolar de cinco anos começou a reclamar de dor na perna direita pela manhã e à tarde já não conseguia andar. No dia seguinte, por não ter melhorado com o repouso, foi levado pela mãe à emergência. Nega trauma prévio ou febre. Apresentou quadro respiratório viral há sete dias. Exame físico: bom estado geral, afebril, limitação de movimentos de rotação do quadril direito. Exames laboratoriais: hemograma, VHS e PCR normais. Qual o provável diagnóstico: Osteoartrose de quadril Osteomielite de quadril Necrose asséptica de quadril Sinovite de quadril Pré-escolar, quatro anos, é trazido à emergência com história de diarreia queiniciou há dois dias. Apresenta febre alta desde o início dos sintomas, comprometimento do estado geral e sangue nas fezes. Após realizar o exame físico o pediatra assistente o classifica sua desidratação e encaixa o paciente no Plano B. Assinale a alternativa correta referente a este plano. Oferecer sais de reidratação oral, 50 a 100 ml /kg em 4 a 6 horas Oferecer de 100 aa 200ml de líquidos após cada evacuação e orientações dietéticas Oferecer 20ml/Kg de sais de reidratação oral em 30 minutos Oferecer 20ml/kg de soro fisiológico endovenoso em 30 minutos Pré-escolar de cinco anos é levado a consulta por apresentar queixa de dores nas pernas há um ano. As crises geralmente surgem no final do dia, e a mãe nunca observou edema ou limitação articular. Exame físico: ausência de sinais inflamatórios nas articulações e de sopro cardíaco. Exames laboratoriais: Hb: 11g/dl, leucócitos:8.000/mm3, plaquetas: 300.000/mm3, VHS: 12mm/1a hora; proteína C-reativa: negativa, antiestreptolisina O: 200 UI/dl (valor de referência: 200 UI/dl). A principal hipótese diagnóstica é: febre reumática polimiosite crônica hipermobilidade articular vasculite leucocitoclástica lúpus eritematoso sistêmico
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