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Hemostasia: Controle do Sangramento

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GUSTAVO MORENO T19
Hemostasia:
Hemostasia é o Controle do sangramento
Mecanismos fisiológicos:
Prevenção e interrupção do sangramento (formação do coágulo de fibrina)
Formação e dissolução → Coágulo / fibrina - final
Componentes: Endotélio, plaquetas, fatores de coagulação
Fases e componentes: Hemostasia Primária e Secundária (coagulação)
	Ocorre em paralelo essas fases
Lembrar que a hemostasia não é igual a coagulação
Coagulação é hemostasia secundária
Hemostasia Primária:
Fundamentalmente depende da integridade da ação de vasos e plaquetas:
Vasos: 
Camada íntima (circulação e contato com o sangue), separação do sangue com outros componentes do corpo
Composto por Endotélio e subendotélio
Endotélio:
Camada mononuclear / unicelular
Essencial para angiogênese
Antitrombogênico (contra formação de plaquetas)***
Inibe a agregação plaquetária	
Prevenção da ativação e propagação da coagulação***
Participação no processo da fibrinólise (dissolve o coágulo / trombo)	
Endotélio Normal:
Não trombogênico
Inibe a agregação plaquetária
Secreta substâncias: prostaciclinas, óxido nítrico (mais potente vasodilatador -  bloqueia a plaqueta não deixando ela grudar no endotélio), ECTO-ADPase (atividade não trombogênica)
Prevenção da ativação e propagação da coagulação:
Inibe a trombina → proteína mais importante do processo da hemostasia, pois acelera o processo de formação do coagulo
Ativação das proteínas C e S
Secreção da heparina Like e do TFPI
Promove fibrinólise
Secreção TPA
Secreção uroquinase → uma vez secretada, vai ao coágulo para dissolver
Plaquetas:
É uma célula anucleada
Derivada do Megacariócitos
Habita na medula óssea
Vem da célula tronco hematopoética *** (prova)
Fundamental para o mecanismo hemostático e cruciais para a resposta inata
Habita na corrente sanguínea
Vivem em torno de 7 a 10 dias
Fagocitada pelos macrofagos (Baço e Figado)
Em relação ao tamanho, são bem menores que as hemácias
Hemostasia primária promove:
Adesão, Secreção, Agregação!
Ocorre quando há um processo de rompimento no endotélio
Superfície para coagulação → Coagulação fisiológica
Plaquetas não vão se aderir em um endotélio íntegro**
Lesão endotelial: exposição subendotélio → coágulo e fator tissular → complexo fator VII → ativação da trombina → ativação plaquetária
Lembrando que as plaquetas possuem 3 fases:
1. Adesão:
Ocorre quando há uma ruptura do endotélio
As plaquetas se aderem no subendotélio
Ocorre nos receptores da membrana (chamado Glicoproteína IB/IX), que vão se ligar ao colágeno, fator vWF (von Willebrand) e fibronectina, assim, fazendo uma ponte entre a plaqueta e o subendotélio, fazendo adesão.
0. Secreção:
Com a ativação das plaquetas, inicia-se o processo de secreção de componente que vão ativar e promover mais plaquetas, assim, auxiliando na formação do mecanismo de agregação plaquetária
0. Agregação:
As plaquetas se grudam em outras plaquetas 
A atividade mais importante delas!!
Receptor GpIIB / IIIa + trombina → fibrinogênio (intermediário)
Presença de trombina
As plaquetas vão se grudar e usar o fibrinogênio!
Hemostasia Secundária / Coagulação:
Rolha plaquetária instável → coágulo de fibrina estável
Duração longa - até a recomposição do endotélio (integridade do vaso)
Coagulação fisiológica:
Atividade mínima
Sob o controle de mecanismo de anti-coagulação e fibrinolíticos
Características essenciais:
Ocorre em membranas apenas**
	Endotélio lesado, plaquetas ativadas
	Obs- não pode ter ativação na circulação
Rápido desencadeamento
Ação limitada de tempo e espaço
Integração com outros mecanismos
Fatores de coagulação:
I: Fibrinogênio (síntese hepática e maior concentração no ser humano normal)
II: Trombina (síntese hepática, síntese dependente de vitamina K)
III: Fator tissular
IV: Cálcio (sem cálcio não há coagulação sanguiena, mineral)
V: Fator lábil (não tem ação enzimática, é um cofator, síntese hepática)
VII: Pró-convertina (síntese hepática, síntese dependente de vitamina K)
VIII: Fator Anti-hemofílico (não tem ação enzimática, é um cofator)
IX: Fator Christmas (síntese hepática, síntese dependente de vitamina K)
X: Fator Stuart-Prower (síntese hepática, síntese dependente de vitamina K)
XI: Antecedente tromboplastínico (síntese hepática)
XII: Fator Hageman (síntese hepática)
XIII: Fator estabilizador da fibrina
Hemofilia A - O fator VIII (8) não existe
Síntese hepática: fibrinogênio, trombina, fator lábil, pró-convertina, christmas, stuart-prower, antecedente, tromboplastinico, hageman
Síntese dependente de vitamina K: trombina, fator anti-hemofílico, christmas, stuart prower
Coagulçao In Vitro:
Teoria da Cascata:
Processo sequencial de ativação de proteínas que viravam enzimas e ativavam outras proteínas
Processo de formação de rede de fibrina que tinha início por duas vias independentes
Via intrínseca - todos os fatores estão dentro do baço
Via extrínseca (fator VIII) - fator tissular → coagulação
Fator tissular está no subendotélio
“vias independentes tendo o resultado final → coagulação”
	Fator Tissular (7) - fora do vaso
	Via extrínseca está no subendotélio
Via comum - formação do coágulo (sendo o ponto final do in vitro)
A trombina é gerada pelo fator X (10) Stuart prower na via comum e esse processo se torna irreversível, assim, terminando com a formação da rede de fibrina
Duvida - deficiência do fator 12 (XII) - Hageman, fator 11 (XI) tromboplastínico [hemofilia C] e do fator 9 (IX) Christimas [hemofílicos B - crítico]
 
Coagulação In Vivo:
Mecanismo atual da coagulação e que valoriza o papel das plaquetas
Endotélio íntegro: inibe a ativação plaquetária, bloqueia coagulação e ativa fibrinólise
Esse processo tem 3 fazes:
Fase de inicialização :
Fator VII (7) Pró-convertina - início
	Subendotélio - separado por uma camada de células
	Fibroblastos - grande parto do fator tissular está na membrana dessa célula
Fator VII (7) Pró-convertina, vai grudar com o fator tissular 3(III) na membrana do fibroblastos, ocorrendo tenase extrínseca
	Responsável no início do processo da hemostasia
Ativação do fator VII (7) Pró-convertina → próprio complexo criado pelo fator 7 e pelo fator III (3) tissular 
Tenase intrínseca vai ativar o fator X (10) Stuart-Prower, que está na corrente sanguínea*
Ativando o fator Xa → que ativa o fator IX (9) Christmas
Fator X (10) stuart prower pega a protrombina e gera trombina
	Trombina foi gerado no local da lesão
Complexo 7 com fator Tissular III (3) é bloqueado - tenase extrínseca
Cai as plaquetas no subendotélio
Moléculas de trombina e fator IX (9) Christmas caem na membrana das plaquetas → fase amplificação
Fase de amplificação:
Trombina → ativa plaqueta → mudança conformacional → libera o fator V (5) Lábil,
Trombina → ativa o fator Va (5a), ativa fator VIII (8) anti hemofílico, ativa  XI (11) Hageman, ativa IX (9) Christmas, ativa XIII (13) fator estabilizador da fibrina
Fator X (10) Stuart Prower veio da membrana da plaqueta → se junta com o fator V (5) Lábil na membrana da plaqueta na presença do Cálcio → protrombina → gerando mais trombina
Trombina volta a ativa tudo denovo e ao mesmo tempo é gerada
	Entra o fator VIII (8) anti-hemofílico e fator IX (9) Christmas
 
Fase de propagação:
Tenase intrínseca → combinação dos fatores VIII (8) anti hemofílico e fator IX (9) Christmas → quebra os fatores X (10) Stuart prower → o fator X (10) Stuart prower juna com o fator V (5) Lábil e cálcio e forma trombina
Trombina pega o fibrinogênio → quebra o fibrinogênio e faz a fibrina instável → fator XIII (13) Estabilizador da fibrina → fator de fibrina estável
// OU //
Fase de inicialização:
O fator 7 + fator tissular grudam na membrana e forma o complexo tenase extrínseca (chama extrínseca porque está fora do vaso). Esse complexo que é responsável por todo o início do processo de hemostasia Depois disso tem:
(1) recrutamento de mais fator 7
(2) geração do fator 10 que ativa e vira fator 10A  esse fator transforma pre-trombina em trombina
(3) recrutamento do fator 9 que ativa e vira fator 9A
Depois desse recrutamento e transformações, o complexo tenase extrínseca é bloqueado.Ele não pode continuar ativado ou a coagulação não teria fim
Fase de amplificação:
O fator 9A e a trombina chegam na membrana das plaquetas
A trombina, então, ativa as plaquetas que mudam sua forma e liberam fator 5. 
Além disso, a trombina ativa mais fator 9, ativa esse fator 5 que plaqueta liberou e ativa fator 8
O fator 10 produzido na etapa anterior se junta com o fator 5 na presença de cálcio, na membrana da plaqueta, formando a pró- trombinase que é um quebrador de trombina, isto é, pega pré-trombina e gera mais trombina. 
Essa trombina gerada volta e começa a ativar tudo de novo
Fase de propagação:
Aqui, não tem mais complexo tenase extrínseca porque foi bloqueada antes
Além disso, até agora a trombina ativou um monte de coisa para aumentar a formação da
própria trombina
Nessa etapa, tem a formação da tenase intrínseca pela junção dos fatores 8 e 9. 
Por sua vez, esses fatores vão quebrar o fator 10. 
Esse fator 10 se junta com o fator 5 e cálcio formando trombina
Chega uma hora que não precisa mais de trombina, daí começa a quebrar o fibrinogênio
formando fibrina que forma, primeiramente, uma rede instável (formada por fibrina+fibrina+fibrina+...) que cobre toda a lesão.
Essa rede estanca o sangramento e impede que outros fatores da corrente sanguínea caiam no subendotélio e na superfície das plaquetas, senão aconteceria todo o processo novamente desde o início
Então, voltando, formou uma rede instável (que não é muito boa), então o fator 13 ‘’gruda’’ cada junção entre as moléculas de fibrina formando uma rede de fibrina estável
OBS:
Fator 8 + fator 9 gera a tenase intrínseca,
Fator 8+9 quebra fator 10. 
Fator 10 se junta com fator 5 e cálcio e forma trombina

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