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Modulo 1 
·	Gestão de tempo 
Matriz Do Tempo
Metas -> É impossível gerenciar seu tempo sem saber onde pretende chegar. A definição de metas de curto, médio e longo prazos é fundamental para um correto planejamento semanal, afinal suas ações precisam estar alinhadas aos seus objetivos.
Urgência x Importância -> A grande mudança de paradigma na Gestão do Tempo é separar suas atividades recorrentes e imprevistas em Urgência e Importância. Tudo que é urgente é necessariamente importante? A Importância está diretamente relacionada às suas metas. E urgência está intimamente ligada ao tempo que você dispõe para realizar a atividade sugerida. 
Várias atividades podem ser urgentes e importantes. Uma crise com um cliente, um familiar doente precisando de apoio. Porém, muitas atividades são meramente urgentes, mas não estão alinhadas às suas metas e, por várias vezes, apenas desperdiçam seu tempo.
Todas as atividades (compromissos ou tarefas) que vivemos diariamente podem ser divididas em quadrantes. A formação desse modelo mental é baseada em dois conceitos fundamentais: importância e urgência. 
Importante: atividades que estão alinhadas com seus interesses, valores e prioridades.
Urgente: atividades que possuem um prazo imediato. 
·	Trabalhando o Quadrante 
Uma vez compreendida a distribuição de seu tempo nos 4 quadrantes da Matriz do Tempo, faz-se necessário realizar um trabalho de redução nos quadrantes IV, III e I. O objetivo é ter cada vez mais tempo para dedicar ao quadrante II.
Como ELIMINAR o quadrante IV? (Não é importante e Não é urgente )So depende de mim
I.	Reflexão constante;
II.	Cuidado com os ladrões do tempo: televisão e internet;
III.	Gestão do estresse;
IV.	Propósito familiar / pessoal;
Como EVITAR o quadrante III? (É urgente mas Não é importante) Evitar, São demandas externas
I.	Alinhamento (profissional);
II.	Discutir a relação (pessoal);
III.	Esclarecer expectativas;
IV.	Aprender a dizer não e a negociar novos prazos;
V.	Delegando poder (aumentando o nível de autonomia);
VI.	Desde que seja possível, não atenda todas as suas ligações. Faça um filtro na origem das ligações e no momento em atendê-las. Interromper uma atividade importante pode levar à perda de foco;
Como REDUZIR o quadrante I? (É importante e Urgente) Reduzir por ter pressão da urgencia 
I.	Realizando um Planejamento semanal;
II.	Cuidando dos relacionamentos;
III.	Delegando;
IV.	Meta: 25% em urgências.
Dica Importante -> Aprendendo a dizer não
Está aí uma tarefa bem complicada. Dizer não torna-se especialmente difícil quando, por mais que a atividade proposta seja de nenhuma importância em sua vida, a pessoa que está pedindo é.
Problemas: 
I.	É algo contrário à nossa cultura;
II.	Muitas vezes passa antipatia, grosseria ou falta de atenção ( Aprenda a dizer);
III.	Dicotomia entre a não importância da tarefa e a importância da pessoa;
Dicas:
I.	Tenha um planejamento semanal como escudo;
II.	Pense na tarefa você não realizará para atender o pedido;
III.	Faça perguntas: isso é necessário agora? Precisa realmente de mim? Precisa realmente ser feito?
IV.	Não use o TALVEZ;
V.	Ao superior: transfira a ele a decisão sobre as suas prioridades;
VI.	Fuja à popularidade e tenha coragem!
Viver acima acima da linha -> Reduzir e Focar
Aproveitar e evitar -> Evitar/ Eliminar 
PLANEJAMENTO SEMANAL
·	 É o planejamento de rotina.
·	 Foco na execução.
·	 Melhor unidade de tempo para planejamento.
·	 Deve ser feito entre sexta a tarde (ideal) e segunda de manhã (menos indicado).
·	 Duração de 20 a 30 min.
PASSO A PASSO DO PLANEJAMENTO SEMANAL
1. Reveja o planejamento da semana anterior.
·	Registrando novas tarefas que ainda não foram anotadas;
·	Eliminando as tarefas executadas;
·	Fazendo o acompanhamento de tarefas delegadas;
·	Criando novos prazos para as tarefas não cumpridas;
·	Reagendando compromissos não realizados.
2. Analise os Compromissos da semana
·	Dimensione encontros e reuniões com as tarefas propostas para a semana;
·	Reagende o que for necessário;
·	Fique atento às demandas de cada compromisso (análise de dados, envio de relatórios);
·	Confirme os compromissos.
3. Defina as Tarefas da semana
·	Dimensione a quantidade de tarefas com o tempo disponível;
·	Adie para a próxima semana o que for necessário;
·	Não planeje 100% de seu tempo (ou conviva tranquilamente com adiamentos);
·	Estabeleça quais tarefas são prioritárias;
·	Distribua as tarefas nos dias da semana.
Verificações diárias:
·	O que não foi feito de dias anteriores?
·	O que deve ser feito hoje?
·	O que será realmente adiado (tarefas e compromissos)?
Dicas Extras
Gestão de E-mails
Algumas dicas valiosas para aumentar a sua produtividade:
	Caixa de entrada é de ENTRADA! 
Não deixe as mensagens na caixa de entrada eternamente. Uma vez resolvido o assunto encaminhe o e-mail para outra pasta.
	Gerencie SPAMs. 
Utilize um e-mail auxiliar para cadastros e fichas. Marque os indesejados como SPAM e cancele o cadastro nos mailings indesejados.
	Reduza as respostas desnecessárias (ok, ciente etc).
Faça a sua parte e cobre das pessoas que façam a delas. Reduzir em 20% o número de e-mails abertos por dia tomando essa medida.
·	Só copie quem for necessário.
·	Use cópia oculta.
·	Não apague e-mails.
·	Crie apenas pastas necessárias.
·	Crie uma pasta padrão para e-mails resolvidos.
·	Crie grupos de destinatários.
·	Defina horários para “zerar” a caixa de entrada.
·	Não ligue nenhum notificador de e-mails.
·	Não verifique a caixa o tempo todo!
ESCREVENDO EMAILS
·	O assunto deve ser totalmente compreensível;
·	Não escreva textos longos (3 ou 4 parágrafos no máximo);
·	Dê espaço entre parágrafos;
·	Use tópicos numerados e marcadores;
·	Leia o texto antes de enviá-lo;
·	Evite “broncas” por e-mail.
GESTÃO DE REUNIÕES
Algumas dicas para tornar suas reuniões mais objetivas e produtivas.
·	Defina Pauta;
·	Selecione os presentes;
·	Defina horário de início e principalmente de término;
·	Envie os arquivos necessários previamente;
·	Comece SEMPRE no horário;
·	Eleja um mediador;
·	Seja o mais sinérgico possível.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
SINTA O RESULTADO
O início é árduo e precisa de grande dedicação. É um processo de mudança de hábito. Assuma o compromisso de fazer por 4 semanas seguidas. Ao final de cada uma delas, veja o quanto você progrediu!
ESTUDE
Nunca foi tão fácil ter acesso ao conhecimento. Pratique sistematicamente atividades de estudo como leituras, treinamentos, cursos formais e outros.
REVEJA CONSTANTEMENTE O MÉTODO
O melhor método de Gestão do seu tempo é o que você desenvolverá. Utilize as dicas discutidas nesse curso para criar seu próprio modelo. Algo que sugeri não surtiu efeito? Ignore! Você pensou em adaptar alguma dica para outro formato? Faça! 
ENSINE
A melhor forma de fixar um método é compartilhá-lo com outras pessoas. Comece dividindo o modelo com alguém próximo e depois expanda seus horizontes.
- Liderança e Gestão de Pessoas
Introdução
Essa aula promove uma discussão introdutória sobre como o tema Capital Humano tem sido abordado nas organizações contemporâneas. O objetivo dessa disciplina é capacitá-lo para que você entenda o comportamento e as relações humanas dentro das organizações, seja você líder ou liderado.
O mundo contemporâneo
A velocidade com que as mudanças vem ocorrendo mundo contemporâneo leva-nos a refletir que aprender como se comportar adequadamente para esse ambiente pode nos ajudar a se diferenciar no mercado de trabalho. 
Mudanças do mundo contemporâneo 
 Com a mudança do tempo acontece a mudança nas estruturas organizacionais onde antes era mais achatada com facil comunicação entre a parte "superior" da organização e a parte mais "baixa" : 
hoje em dia existem varias novas abas ate a informação chegar ao Diretor: 
Novos modelos de Négocios - startups 
·	Maior competitividade - Externa e Internar 
·	Novas ocupações 
·	Novas relações de trabalho 
·	Aprender como se comportar adequadamente pode ajudá-lo a se diferenciar no mercado
O valor das pessoas nas organizações
o valor que se dá a relações dentrodo trabalho para cuidar cada vez mais do seu capital humanizado. 
Principal ativo das organizações: Capital Humano
Indicadores de desempenho
·	Maior desafio das organizações: cuidar das pessoas, seu principal ativo
·	Manter presente no dia a dia os conceitos organizacionais
·	Desenvolver um bom clima e ambiente organizacional -> Maior e melhores resultados, Maior atratividade de profissionais, Maior retenção dos talentos, Os clientes ficam mais satisfeitos , 
Os desafios das organizações 
O que preocupa os principais executivos nas organizações?
·	Como atrair, manter e desenvolver bons colaboradores
·	Como pensar e planejar estrategicamente
·	Como manter uma atmosfera de alto desempenho
·	Como aumentar a satisfação dos clientes
·	Como administrar o tempo e o stress
·	Como permanecer a frente da concorrência
·	Como manter o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal
·	Como aprimorar os processos internos
·	Como estimular a inovação
·	 Como alinhar visão, estratégia e comportamento
O RH fora do RH 
Problemas do RH
·	Seleção de pessoal
·	Treinamento
·	Pagamentos dos salários
·	Solucionar conflitos
·	Demitir...
RH estrategico 
·	Cria políticas RH
·	Suporte / outras áreas
·	Liderança comprometida
·	R/S, T/D, Carreira...
Como a Cultura Organizacional influencia o comportamento dos indivíduos
O que é cultura organizacional
·	A cultura organizacional se refere a um conjunto complexo de valores, crenças e ações que definem a forma como uma organização é conduz seu negócio
Sistema de Valores compartilhados + Conjunto de característicaschave que a organização valoriza 
A cultura organizacional ou corporativa é o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhados por todos os membros da organização.
·	A cultura organizacional refere-se ao sistema de significados compartilhados por todos os membros e que distingue uma organização das demais.
Como nasce e se desenvolve uma Cultura Organizacional?
Filosofia dos Fundadores -> Critérios de Seleção ( Dirigentes) + (Socialização ) -> Cultura Organizacional
Principais características
Características básicas observadas em organizações com Cultura Organizacional
·	Inovação e assunção de riscos
·	Atenção aos detalhes
·	Orientação para os resultados
·	Orientação para as pessoas
·	Orientação para a equipe
·	Agressividade
·	Estabilidade
Premissas essenciais
O que deve acontecer para considerarmos que estamos construindo de fato uma Cultura Organizacional?
·	Algo que deve ser cultivado dentro da organização, dia a dia para ir se ajustando tanto ao cliente quanto ao funcionario para que não venha ter cansaço mental do funcionario nem insatisfação do cliente. 
Premissas essenciais para uma Cultura Organizacional forte
·	Conceitos -> Visão / Missão / Valores / Principios 
·	Prática -> Todos os niveis / Intensidade / Observável 
Culturas fortes x culturas fracas
Como observamos a força de uma cultura organizacional?
·	Observando o ambiente organizacional
·	Nível de satisfação com o trabalho
·	Nível de desempenho no trabalho
Exemplos de força na cultura organizacional -> AMBEV / GORE / HARLEY-DAVIDSON
Cultura voltada para o alto desempenho
O que é alto desempenho no trabalho?
Quanto se observa a organização como equipe, e esta equipe esta com desempenho e satisfação alta, para isso é preciso o acompanhamento direto de seus superior e dos superiores dos superiores ate a alta "casta" da organização. 
Como criar um ambiente para o alto desempenho
·	É responsabilidade das lideranças criar o ambiente apropriado
Algumas características do ambiente para o alto desempenho
·	Desafios
·	Competitividade
·	Responsabilidade pessoal
·	Abertura
Algumas características do ambiente para o alto desempenho
·	Estímulo para inovar
·	Metas claras
·	Treinamento e
·	desenvolvimento
·	Reconhecimento
Algumas características do ambiente para o alto desempenho
·	Riscos calculados
·	Espírito de equipe
·	Valores e princípios
·	compartilhados
·	Senso ético
Exemplos de culturas organizacionais
·	Meritocracia -> AMBEV 
·	Inovação -> GORE
·	Estilo de Vida -> HARLEY 
·	Life-Planner - > PRUDENTAL 
OBS - > O Life Planner é uma ferramenta para darmos conta de todas as nossas metas nas várias áreas da vida, através do planejamento e organização. Ele serve para você planejar sua vida a curto, médio e longo prazo, organizando de forma produtiva a sua rotina e dando uma visão geral das suas metas, compromissos e tarefas.
Conhecendo os conceitos fundamentais de liderança
O que é ser um líder
Principais definições e conceitos sobre o que é ser um líder, sua importância e onde o encontramos no dia a dia. 
	É criar um relacionamento dinâmico baseado na influência mútua e no objetivo comum entre líderes e colaboradores no qual ambos são movidos por altos graus de motivação.
	Processo de inspirar outros para que eles se comprometam voluntariamente a atingir a visão do líder.
	Onde estão? Qualquer lugar que seja predominante virado a proposta de uma pessoa em si.
Diferenças entre ser um gerente e ser um líder
Apresentamos o comportamento e atitudes comuns de gerentes e como eles se transformam a partir do momento que começam a se tornar um líder.
	“Gerenciar implica em FAZER CERTO AS COISAS”
“Liderar implica em FAZER A COISA CERTA”
	Como agem os gerentes 
- São objetivos 
- São ocupados 
- Seguem rotinas
- São disciplinados 
- Não arriscam 
- São competitivos
- Administram
- Reproduzem tarefas (é cópia)
- Se apoiam em controles
- Resultados imediatos 
- Aceitam o “STATUS QUO” 
- Aprendem pelo treinamento
	E quando se tornam líderes
São intuitivos
Arranjam tempo 
São espontâneos 
São criativos 
Arriscam o Encorajam
Inovam 
Criam novas tarefas (são originais) 
Constroem compromissos 
Resultados imediatos e de longo prazo
Provocam impactos e desafiam 
Aprendem pela EDUCAÇÃO (aprendendo a aprender)
O que um líder deve conhecer 
Apresentamos as principais atribuições que um líder deve apresentar quando exerce uma liderança.  
	Como identificar as forças causadoras das mudanças.
	Como integrar as ferramentas e as técnicas para atuar num mercado globalizado e obter vantagem competitiva
	Como desenvolver uma visão do futuro e construir cenários
	Como escolher a direção entre muitas alternativas.
	Como motivar as pessoas para a direção escolhida
O que é liderança
Os principais conceitos e definições sobre liderança, bem como as características do processo de liderança não-coercitivo.  
	“Liderança é a técnica que leva as pessoas a desejar fazer aquilo que vocês gostariam que elas fizessem” (Eisenhower –ex-pres. EUA)
	“Liderança é uma relação interpessoal na qual os outros se engajam porque querem, e não porque têm que se engajar” (Merton, 1969)
	“Liderança é o processo de influenciar um grupo organizado para que alcance seus objetivos” (Roach & Behling, 1984)
	Enquanto processo, a liderança caracteriza-se pelo uso da influência não-coercitiva para: 
• modelar os objetivos da organização ou de grupos; 
• motivar os comportamentos para alcançar os objetivos; 
• contribuir na definição da cultura da organização ou do grupo.
	Liderança não está nas pessoas, mas com o que acontece com as pessoas.
	Liderança é um processo interpessoal com engajamento voluntário.
	Gestor é uma função dentro de uma estrutura organizacional.
•Gestores têm subordinados e não seguidores.
	O líder mobiliza para mudança. Projeto coletivo e não individual
Estilos de liderança
Discutimos as formas que um líder pode exercer a sua liderança e os estilos mais comuns encontrados.   
	Um líder é nato ou pode ser desenvolvido?
as qualidades mais importantes em um líder são competência e compreensão. ... Portanto, um ótimo líder não necessariamente possui um talento ou dom nato para a função. Basta investir na melhoria da competência na sua área de atuação e aumentar sua compreensão dos liderados
	Por que alguém desejaria ser liderado por VOCÊ?
“Liderança é um relacionamento de influência de pensamentos, crenças e comportamentos. É um relacionamento de visão,valores e responsabilidades compartilhados. Liderança não é um cargo.” (Peter Drucker)
	“A única definição de líder é alguém que possui seguidores. Algumas pessoas são pensadoras. Outras, profetas. Os dois papéis são importantes e muito necessários. Mas, sem seguidores, não podem existir líderes.” (Peter Drucker)
	“O líder eficaz não é alguém amado e admirado. É alguém cujos seguidores fazem as coisas certas. Popularidade não é liderança. Resultados sim!” (Peter Drucker)
	Alguns estilos de liderança 
• despótico “Faça o que eu mando.”
• Visionário “Venha comigo.” 
• Agregador “Primeiro, as pessoas.”
• Democrático “Qual sua opinião?” 
• Agressivo “Faça como eu faço, já.” 
• Conselheiro “Tente isso.”
	“Muitos executivos imaginam, equivocadamente, que o estilo de liderança é função da personalidade e não opção estratégica. Em vez de escolherem um estilo que condiga com seu temperamento, deveriam perguntar que estilo mais condiz com as exigências de uma determinada situação.” Daniel Goleman
Liderança e alto desempenho
A relação de interdependência entre liderança e o alto desempenho por meio de um líder eficaz. 
	Alto desempenho-> <- Liderança eficaz
	Ser um líder eficaz começa com o próprio indivíduo. Se você quer desenvolver a liderança em sua organização, é preciso anunciar o que deseja que os outros saibam, e façam.
	Ser um líder eficaz exige que você ajude os outros a liderar. O sucesso de um líder é medido pela sua capacidade de fazer com que os outros façam o trabalho certo da maneira certa.
	Os líderes eficazes inspiram lealdade e boa vontade nos outros porque eles mesmos agem com integridade e confiança.
Apresentação das principais teorias sobre liderança e os estilos
Teorias dos Traços de Liderança
Teoria que preconiza a questão da hereditariedade para se tornar um líder.
Basicamente questiona a ideia de que um líder é uma característica hereditária.
	Hereditário 
	Pré-disposição (assumir)
	Potencializar
Teorias comportamentais e Teoria das contingências
As teorias comportamentais atribuem a possibilidade de desenvolvimento de um líder enquanto que a teoria das contingências ressalta a influência determinante do meio.
Teorias comportamentais
	Pré-disposição (assumir)
	Vontade (vontade de ser)
	Esforço (esforço em desenvolver a capacidade)
	Capacitação (estudar/ treinar)
	Envolvimento (com a profissão)
Teoria das contingências – líder conforme o ambiente que estão inseridas
	O ambiente é mais determinante 
Recursos 
Estrutura 
Tomada de decisões
Teoria da meta e do caminho 
A teoria da meta e do caminho coloca o estabelecimento de metas claras e um bom plano como sendo determinantes para o sucesso de um líder.
	Definir metas claras 
	Metas específicas
	Prazos definidos 
	Recursos
	Plano estratégico
Teoria da troca entre líderes e liderados
Dividir responsabilidades 
Preparar equipe 
Tomada de decisão 
Perfil x desafios
Teorias neocarismáticas
A teoria neo carismática baseia-se no exercício da liderança por meio de um líder em que seu perfil, estilo, apresentação, retórica e relacionamento sustentam um apelo emocional para angariar seguidores. 
	Imagem pessoal 
	Perfil 
	Histórico 
	Retórica 
	Relacionamento 
	Apelo emocional
Teoria da liderança situacional
Essa é uma das teorias mais modernas e aplicadas hoje em dia em que a escolha do estilo de liderança é adequada aos liderados e de acordo com a situação encontrada.   
	Paul Herseye Ken Blanchard - criadores
	Baseado na Teoria contingencial 
	Foco sobre os liderados
	Escolha do estilo de liderança adequado aos liderados X situação encontrada
	Motivação compensada pelo líder
	Apelo intuitivo
Teorias contemporâneas
Apresentamos uma série de novas abordagens e de novas teorias contemporâneas. 
	Inteligência Emocional e Liderança
	Liderança de Equipe
	Liderança Moral
	Liderança Multicultural
	Confiança e Liderança
Conhecer o que é o poder e como ele pode ser sustentado no exercício de liderança
O que é poder
Definimos o que é poder, como ele deve ser utilizado e até mesmo como pode ser ampliado. 
	Poder é fazer com que os outros façam aquilo que você gostaria que eles fizessem
	Poder é a capacidade de conseguir que se façam as coisas como e quando se quer...de moldar mudanças no mundo...de conseguir cooperação e ação.
	Poder é influenciar pessoas
	2 formas -> USO DA FORÇA x USO DA INFLUÊNCIA
CONTROLE x MANIPULAÇÃO
	Autoconhecimento -> Aumento do seu poder pessoal
	AMPLIAÇÃO DO PODER PELO USO DA SUA REDE DE CONTATO
Bases de poder - Coerção e recompensa
Definimos o que são as bases de poder apresentamos as características da base de poder utilizando a coerção e a que utiliza a recompensa para angariar seguidores.
	Como você pode exercer o seu poder através da influência?
	Por que as pessoas seguem você?
	Bases do poder -> Especifica onde você baseia a sua autoridade para influenciar pessoas
As setes bases de poder: 
Coerção
Recompensa 
Identificação (referencia) 
Posição 
Ligação 
Informação 
Competência
	Coerção -> Baseia-se na distribuição de resultados indesejáveis – seja a recepção de algo negativo ou a remoção de algo positivo. O poder coercitivo explora o medo. Para influenciar o comportamento dos subordinados, os superiores recorrem a punições, como: “repreensões públicas”, designação para tarefas indesejáveis, descontos no pagamento, entre outros. OBS: Em algumas situações é necessário para corrigir comportamentos indesejáveis.
	Recompensa -> Baseia-se na capacidade para alocar (dispor) resultados recompensadores – seja o recebimento de coisas positivas ou a eliminação de coisas negativas. Exemplos: Elogio, promoções, aumentos.
Bases de poder – Identificação (referencia) e posição 
Apresentamos as características da base de poder pela identificação e a outra utilizando a posição que ocupa para angariar seguidores.
	Identificação: sua base é a identificação com a pessoa que tem recursos desejáveis ou traços pessoais. Se eu admiro e me identifico com você, você pode exercitar poder sobre mim porque quero agradá-lo. O poder daquele que influencia é baseado no desejo do influenciado de ser parecido ou identificar-se com o que influencia. (Robbins, 1998).
	Posição(legitimo): representa o poder que uma pessoa recebe como resultado da sua posição na hierarquia organizacional. É uma posição de autoridade que oferece poderes de coerção e de recompensa. Porém, o poder legítimo é mais amplo do que o poder para coagir ou recompensar. Inclui a aceitação, por membros de uma organização, da autoridade de uma posição. A pessoa tem o direito, considerando a sua posição e as responsabilidades do seu cargo, de esperar que você concorde com pedidos legítimos. (Robbins, 1998).
Bases de poder - Ligação e Informação
Apresentamos as características da base de poder pela ligação e a outra que se utiliza da informação para angariar seguidores.
	Ligação: as pessoas te seguem pelos contatos que você tem, basicamente seguem por conta da sua rede de contatos, segue muito na rede política este poder.
	Informação: As pessoas te seguem pelas informações que você tem, ou obtém para elas, ou seja você usa suas informações privilegiadas para obter seguidores, poder muito usado na área de mídia. 
Bases de poder - Competência
Apresentamos as características da base de poder pela competência que apresenta para angariar seguidores.  
	Competência ou especialização: é a influência exercida como resultado de habilidade especial ou conhecimento. A especialização tornou-se uma das mais poderosas fontes de influência à medida que o mundo se tornou mais orientado tecnologicamente. Como os empregos tornam-se mais especializados, tornamo-nos cada vez mais dependentes de especialistas para alcançar metas. As pessoas têm experiência e conhecimento para ganhar seu respeito, e suas avaliações são acatadas nos assuntos nos quais especialistas. Algumas pessoas não passam informações para reter este tipo de poder. (Robbins, 1998).
Desenvolvendo o seu poder no dia a dia
Apresentamos como você pode e deve utilizar as bases de poder para obtermelhores resultados através dos outros.
	As setes bases: 
Coerção
Recompensa 
Identificação (referencia) 
Posição 
Ligação 
Informação 
Competência -> mais utilizada.
	Utilizar a que for mais apropriada para a situação.
	Você deve estar preparado para usar todas as bases
	Desenvolva relações profissionais no seu dia a dia
	Estabeleça estratégias para influenciar
	Utilize sua network, interno e externo
Observação -> Portanto, os três primeiros tipos de poder (recompensa, coercitivo e legítimo) têm como base o poder de posição, enquanto os outros dois (competência e referência) as bases de poder são pessoais. 
	Storytelling (Organização e Expressão do Conhecimento)
Fundamentos Teóricos
O que é Storytelling
Contar histórias é uma das características mais humanas que existem. Desde que adquirimos consciência, usamos a linguagem oral, mitos e desenhos em cavernas para dar sentido ao mundo onde estamos e às experiências que constroem as nossas identidades. Por isso costumamos atribuir narrativas e personalidade onde não há a fim de conseguir apreender o mundo de forma coerente. 
Não é por acaso que a habilidade de contar histórias é também uma das mais poderosas ferramentas que temos para a mudança social, a aprendizagem e para a nossa evolução enquanto seres humanos. Por isso a sua aplicação é ampla e vai desde a mobilização social, passando pela educação até a utilização em Publicidade e Gestão de Negócios.
Nos últimos anos muito tem sido estudado a respeito de como contar melhores histórias e maximizar os seus resultados frente a objetivos específicos. Esses estudos, apesar de ser baseados em obras tão antigas como a Poética de Aristóteles, avançou muito para atender à indústria do cinema que vive da capacidade de mobilizar e lucrar com histórias que movam grandes quantidades de pessoas.
Esses estudos vão da semiótica à neurociência e tentam explicar por que contamos histórias e por que histórias nos movem e são tão essenciais para que saibamos quem realmente somos.
Aspectos Científicos de Storytelling
Uma das razões principais para sermos animais narrativos está em células encontradas no nosso cérebro chamado de Neurônios Espelho. Elas estão localizadas no córtex pré-motor, denominando-se de neurónios viso-motores.  Eles são cruciais para a aprendizagem pois nos permitem vivenciar e sentir uma ação realizada mesmo quando passivamente observada. Por isso ao vermos um filme ou lermos uma história nos sentimos dentro da ação e, portanto, guardamos essa experiência quase como uma experiência real, pois o neurônio imita o comportamento de outro ser observado como se estivesse ele próprio a realizar essa ação.
Considera-se que esses neurônios são de importância crucial na imitação e na aquisição da linguagem e em outras ações relacionadas a aprendizagem, mobilizando a memória e promovendo a mudança comportamental.
Se as histórias são assim tão poderosas é óbvio que elas acabam se tornando parte integrante do nosso processo comportamental pois são tratadas como experiências fortes que utilizamos para realizar inferências que guiarão as nossas ações no mundo e moldarão as nossas atitudes.
Storytelling na construção social e individual
Se as histórias nos mobilizam tanto ao ponto de alterar o nosso comportamento, não é surpresa que as histórias que vemos, ouvimos e que contamos a respeito de nós mesmos são o cerne da nossa identidade. Afinal, como dizia Aristóteles na Poética, não existe psicologia do personagem, apenas ação. E as ações que vemos ou vivenciamos se tornam o fiel da balança em nossas decisões, para o bem ou para o mal, e acabam por definir as nossas identidades.
O mesmo acaba refletindo no nosso meio social que é a soma das identidades das pessoas, influenciada por aqueles de maior influência que em geral são os que contam as melhores histórias ou que controlam as narrativas que circulam na população.
	Storytelling basicamente é a forma como você conta uma história afim de atrair a atenção alheia, fazer com que sintam sem ter vivenciado. 
	Storytelling é a habilidade de contar histórias utilizando recursos audiovisuais, além das palavras. A técnica ajuda a promover seu negócio e vender seus serviços de forma indireta, com caráter persuasivo. O Storytelling é utilizado com frequência na TV, no marketing e na publicidade.
Para tornar o conceito mais claro, vamos dividi-lo em duas partes, utilizando um exemplo: o sistema solar.
Digamos que queremos contar histórias sobre o sol.
STORY: o próprio sol.
TELLING: são as maneiras que falaremos isso. Temos diversas versões para contar como é o sol.
Mercúrio, por sua proximidade, falaria que o sol é quente demais! Um calor infernal.
A Terra o chamaria de Astro Rei. Há um equilíbrio maior por causa das estações.
Já Netuno reclamaria: “o Sol é muito distante. Aqui é frio demais!”.
Viram como temos diversas versões da mesma história? Isso significa que o Storytelling pode ser personalizado de acordo com o público.
	Hoje em dia muito se discute a influência das fake news no nosso comportamento e em nossas posições políticas. Se elas são falsas, como conseguem mobilizar tanto as pessoas?
Pois são narrativas que geram sentido para simplificar situações complexas e estimulam emoções nas pessoas se aproveitando de crenças pré existentes. Novamente atribuir sentido a situações complexas, simplificando as explicações e se aproveitando das nossas emoções é uma capacidade que as histórias têm que são acionadas pelas fake news. Mais fácil “entender” e se mobilizar por uma história simples e falsa do que por uma explicação técnica e verdadeira.
Estrutura Narrativa
O que faz uma história
Quando vemos ou ouvimos uma história, a experiência sempre nos parece fluída e orgânica. Quer dizer, quando a história é bem contada.
Assim normalmente não costumamos quebrar a história em seus componentes básicos nem analisar como eles se interligam. Porém, para aprendermos a contar melhores histórias, precisamos entender quais são esses componentes básicos indispensáveis e saber como eles devem interagir para que consigamos criar histórias memoráveis.
Em resumo, uma história pode ser definida pela seguinte equação:
História= personagens + desejo + conflito
Personagens que tem desejos, que passam conflitos para chegar a uma resolução.
Ou seja, uma história é quando algum personagem deseja algo e precisa enfrentar obstáculos para atingir seu objetivo. Dessa forma os elementos básicos de uma história são: personagens, plot, cenário e estratégia narrativa. 
Personagens
Os personagens são os seres atuantes na história. São eles que geram ação e movimento que impulsionará a trama. Eles se dividem em 3 tipos básicos.
PROTAGONISTA 
AQUELE QUE PRIMEIRO QUE AGONIZA
AQUELE QUE SE SUBMETE AO TESTE
ANTAGONISTA
CONTRA AQUELE QUE QUE AGONIZA
CONTRA AQUELE QUE SE SUBMETE AO TESTE
DEUTERAGONISTA
COADJUVANTE, QUE AUXILIA, OUVE, SE OPÕE, FALA AO PROTAGONISTA 
O protagonista é o personagem que tem o desejo que move a história, o(s) antagonista(s) são aqueles que se opõe ao protagonista conseguir o que deseja, e os coadjuvantes são personagens auxiliares que ajudam ou atrapalham o protagonista a conseguir o que deseja.
Plot
Plot é o enredo da história, com seu começo, meio e fim. Pode ser melhor descrito como uma série de eventos interligados por meio de uma cadeia de causa e efeito que dizem respeito a um personagem que deseja algo desesperadamente, que não será fácil conseguir devido a obstáculos interno e externos e que chegará a uma conclusão.
A estrutura mais utilizada de Plot é a estrutura de 3 atos, com exposição, complicação e resolução.
	precisa seguir ordem? Não, pois apenas os eventos precisam ter relação de causa e efeito, sem necessariamente estarem ligados de forma ordenada e contínua durante a história
Cenário e Tom
O cenário estabelece o mundo onde a história ocorrerá e onde se encontram os personagens. Podemos ter os mesmos personagens, seguindo o mesmo plot, mas em mundos diferentes, o que irá gerar novas histórias. O cenário é responsável por estabeleceras regras do mundo em que os personagens se encontram e estabelecer o que é comum, possível ou impossível de ocorrer.
O tom tem a ver com o gênero da história, se é um romance, drama, comédia, fantasia, etc. Ele ajuda a criar as emoções que esperamos que os leitores, ouvintes e espectadores sintam ao “consumir” a história.
Estratégias Narrativas
As estratégias narrativas estão relacionadas a como essa história vai ser apresentada ao público, em qual mídia será disponibilizada, e como os elementos dela serão unidos de forma a que ela seja contada da melhor maneira possível.
Dependendo de onde se olhe você irá ter uma mudança na história.
Alinhando os componentes
A depender do publico a sua forma de contar e alinhas o processo de contas as histórias deve estar modificando para se adaptar ao público.
Personagens
O que é um personagem
Todo drama é conflito. Sem conflito, não há ação. Sem ação, não há personagem. Sem personagem, não há história. E sem história, não há roteiro.  - Syd Field
Tudo pode ser minimizado numa história, menos os seus personagens. Eles são os responsáveis pelos acontecimentos da história, pelo seu rumo e pelo desejo que gerará os conflitos que comporão essa obra.
Os personagens não precisam ser humanos, simplesmente precisam ser identificáveis como seres desejantes. Se eles desejam algo e terão dificuldade para conseguir isso, temos uma história.
Por isso não há história sem personagens. São eles que dão início a tudo e a que tudo na história se refere.
O protagonista
O protagonista é aquele que deseja. É a pessoa, animal, ou coisa que sai de um estado de equilíbrio para um de desequilíbrio por conta de um desejo. Normalmente confundimos o protagonista com o herói ou com o personagem principal. 
Às vezes isso é correto, mas temos muitas situações em que o protagonista, o que tem o desejo, é um; o herói, o personagem com qualidades morais, é outro; e o personagem principal, aquele que mais aparece na história, é um terceiro.
Ao invés de pensarmos no personagem com o qual nos identificamos ou que segue a ação, para identificar o protagonista precisamos descobrir qual personagem que, se retirado da história, a inviabilizará. Esse é o protagonista e seu motor é o desejo. 
O desejo
O desejo surge de um momento de desequilíbrio vivido pelo protagonista. Algo ocorre que perturba sua aparente estabilidade e ele passa a desejar algo que venha restaurar esse equilíbrio ou transformá-lo. Todo desejo é um desejo de mudança. Algo precisa se transformar no protagonista durante essa sua busca pelo desejo. Além disso, esse desejo não pode ser algo simples e fácil de conseguir. Esse desejo deve pedir do nosso protagonista que ele tome riscos e mude quem é. 
O desejo não é um simples querer, nem algo que pode ser abandonado. Deve ser algo tão poderoso e atraente que o protagonista coloque em risco quem ele é tudo o que tem. Esse tipo de risco é que faz a satisfação do desejo tão prazerosa tanto para o protagonista como para quem acompanha a sua jornada. 
O antagonista
O antagonista, aos moldes do que vimos em relação ao protagonista, não é um vilão. O antagonista pode ser inclusive o melhor amigo do protagonista. O que o define como tal é que ele tem um desejo antagônico ou concorrente ao do protagonista. Seu objetivo, dessa forma, será sempre impedir que o protagonista atinja o seu objetivo. Como dizem, bons antagonistas geram bons protagonistas. Quanto maior for a resistência que o antagonista exerce contra a realização do desejo do protagonista mais rica e poderosa será a sua história. Afinal, o antagonista deve representar os aspectos contrários aos do protagonista, reforçando a sua personalidade pelo contraste.
Os coadjuvantes
Os coadjuvantes estão envolvidos ao largo da dor do protagonista. Alguns auxiliam que ele atinja seu objetivo, por terem desejos complementares; outros, ficam ao lado do antagonista, ou apenas criam problemas para que o protagonista realize seu desejo. Seu papel principal é dar mais textura a sua história e facilitar que o conflito vivenciado pelo protagonista seja melhor delineado e apresentado. 
A interação entre os personagens
Com todos os personagens no palco (ou no filme, ou no livro) podemos dizer que a história e o plot se movimentam pela sua interação. Uma história em que os personagens não interagem, direta ou indiretamente, não é uma história boa. O conflito que se estabelece é sempre entre o desejo do protagonista e alguma força que o impede de realizá-lo. A concretização desse conflito se dá justamente no embate entre os personagens. 
Esse embate pode ser intelectual ou físico, contra outras pessoas, sistemas ou entidades super naturais, mas é a natureza desse embate que será a espinha dorsal da sua história e delineará passo a passo as agruras e agonias pelas quais o protagonista deverá passar até realizar, ou não, aquilo que tanto quer e ambiciona.
Se há uma definição de história ela é o conflito entre esses personagens ao redor do desejo do protagonista.
Plot
O que é Plot
O termo Plot se confunde muito com a própria história. Porém o plot não é toda a história. Ele está mais próximo de uma estrutura coerente que explicita os eventos que decorrem durante a narrativa. A definição mais adequada é:
Plot é uma série de eventos interligados por meio de uma cadeia de causa e efeito que dizem respeito a um personagem que deseja algo desesperadamente, que não será fácil conseguir devido a obstáculos interno e externos e que chegará a uma conclusão. 
Através dessa definição vemos que o foco principal do Plot é desenvolver quais eventos irão ocorrer no processo do protagonista buscar realizar o seu desejo até que haja uma conclusão e consequente transformação do personagem pela jornada realizada.
Estruturas Narrativas
O Plot serve como um guia para a criação da narrativa. Portanto existem diversas estruturas genéricas utilizadas como modelo para que essa história seja contada. Isso não significa que essas estruturas existam formalmente, afinal não existem regras para a criação de uma narrativa, porém são estruturas que facilitam o desenvolvimento da história e identificar onde podemos melhorar.
Além da mais comum, a estrutura de três atos, que iremos detalhar, temos outros exemplos:
Estrutura de dois atos – Dividido num momento de exposição com indicação de problemas futuros é um momento pós problemas com a conclusão da história. Muito comum em musicais e nas tragédias gregas como Édipo Rei. Ela facilita a criação da narrativa, pois não necessita da criação de todos os percalços passados pelo protagonista até atingir (ou não, o que é mais comum nessa estrutura) seu objetivo.
A Jornada do Herói – Essa estrutura nasceu dos trabalhos de Joseph Campbell relativos a Mitologia Comparada. Após estudar diversos mitos e heróis ele identificou que havia uma estrutura similar de doze eventos que se repetia que ele chamou de Jornada do Herói ou Monomito. Essa estrutura tem sido muito usada atualmente no cinema especialmente nos filmes de Super Herói, Fantasia e animação. Joseph Campbell inclusive trabalhou no desenvolvimento narrativo de Star Wars a fim de transformá-lo em uma mitologia.
Kishōtenketsu – Essa é uma estrutura narrativa em 4 atos desenvolvida em países orientais que contraria tudo o que consideramos no ocidente pois ela não tem conflito. O primeiro ato apresenta o cenário e os personagens; o segundo o expande, sem provocar mudanças; no terceiro há uma virada independente dos desejos personagens; e no quarto ato tudo se concluiu. É uma forma diferente de pensar a narrativa e, apesar de muito interessante, não tem ressonância com o grande público.
O importante é perceber que as estruturas narrativas são ferramentas que nos ajudam a escrever histórias que agradem ao público, trabalhando estruturas mais comuns e previsíveis que facilitem o entendimento e a suspensão de descrença.
Estrutura de 3 atos
A estrutura de 3 atos é de longe a mais comumente utilizada e foi delineada pela primeira vez na Poética de Aristóteles. Na sua obra, ele apontou que as históriasapresentam 3 momentos distintos no seu desenvolvimento: prólogo, episódio e êxodo. Hoje usamos os termos: apresentação, desenvolvimento e resolução. A estrutura é bastante similar mas fomos introduzindo pequenos detalhes, como as viradas de plot (plot twists) para indicar as mudanças de ato.
Cada um desses atos tem os seguintes objetivos e características:
O primeiro ato (situação inicial/introdução) define o cenário de equilíbrio e o status quo a ser perturbado. É essa perturbação interna ou externa que promove o desejo do protagonista que coloca a história em movimento no primeiro plot twist.
O segundo ato (complicação/desenvolvimento) apresenta como os envolvidos lidarão com essa perturbação e especialmente como o protagonista lida com o desejo. A partir desse momento começam os confrontos significativos, a busca por algo definitivo e que ponha as coisas no lugar. Seja no mesmo ou em outro. Alguns dividem esse ato em dois, considerando que há um momento no meio do segundo ato em que o protagonista não tem como voltar atrás na sua jornada, chamado de point of no return. Porém, temos durante todo o segundo ato, um grupo de pequenas viradas, vitórias e derrotas, que encaminham o protagonista na sua tentativa de vencer os obstáculos que o impedem de realizar o seu desejo.
O terceiro ato (situação final/conclusão) surge após o clímax e mostra como o confronto foi resolvido e se o protagonista conseguiu realizar o desejo que o impelia a agir.
Não esqueça que a estrutura não é o caminho da história, mas um mapa, uma ferramenta para que você consiga determinar o ritmo e os eventos da sua narrativa com o propósito de capturar a atenção do “consumidor” da sua história.
Cenário, Tom e Mensagem
Qual a importância de cenário e tom
Muitos podem considerar que plot e personagens são suficientes para determinar uma história. Porém há dois elementos que são muito bem trabalhados em todas as histórias de sucesso: o cenário e o tom. 
Enquanto os personagens são as figuras sobre as quais lançamos o nosso olhar e suas interações geram os eventos que avançam o plot, o cenário e o tom são o fundo que dá cor e estabelece as regras que regem as relações entre pessoas e coisas.
O cenário e o tom têm a grande missão de gerar credibilidade para a história muitas vezes através de paralelos entre a nossa “realidade”, se não a considerarmos uma simples narrativa consensuada, e o mundo ficcional que nos é apresentado. Até as histórias baseadas em fatos reais e documentários precisam se preocupar com isso. Afinal por mais que sejam calcadas na realidade, elas tratam de recortes da mesma que precisam ser bem definidos a fim de situar o espectador/ouvinte/leitor.
O cenário e o tom são dados por duas escolhas importantíssimas: a escolha do gênero narrativo e o processo de construção de mundo, também chamado de world building.
Gêneros Narrativos
A primeira tentativa de se dividir os gêneros narrativos aconteceu com o teatro. Assim se dividiu todas as obras em dois grandes campos: a comédia e a tragédia. Essa divisão deu origem a famosa imagem das máscaras sorrindo e chorando.  
Essa divisão estabelecia regras específicas para cada gênero. Contudo, com o passar do tempo, novas criações começaram a desafiar os modelos estabelecidos e novos gêneros foram gerados. Hoje temos uma grande quantidade gêneros indo do romance à fantasia, passando pela ficção científica e drama de guerra histórico.
A primeira impressão é que essa divisão é comercial, mas ela também traz uma questão muito importante para a criação narrativa. Por mais que não haja uma divisão real entre esses gêneros, os públicos têm expectativas ao consumir as obras. Isso gera uma predisposição emocional para entender e vivenciar a narrativa. Não raro, obras de diretores conhecidos por comédias, mesmo quando dramáticas, vão gerar risadas somente por associação.
Portanto, é importante que o criador da narrativa conheça o léxico do gênero para poder utilizá-lo com fins de identificação e até desafiá-lo para gerar mais surpresa e interesse.
Construção do Mundo
Todas as histórias, mesmo as passadas em ambientes restritos, precisam de um mundo, de um fundo, onde os personagens irão agir. Um bom exemplo disso é o filme O Quarto de Jack, em que o pequeno cômodo é todo o mundo do protagonista, e como tal tem um enorme detalhamento.
A construção do Mundo irá apresentar aos espectadores/leitores/ouvintes quais são as regras do mundo, o que é possível, comum e impossível de ocorrer. Como no caso do gênero, isso gera expectativas que precisam ser guardadas ou, quando desafiadas, contraditas com muito cuidado. 
Essas regras de funcionamento do mundo são muito claras em filmes de ficção científica e fantasia, mas são importantes em filmes mais realistas. Se precisamos saber se a mágica funciona, se pessoas tem super poderes ou habilidades sobrenaturais, nos mundos realistas precisamos de guias a respeito de honestidade da polícia e governantes, lisura dos processos de negócios, qualidade de relações familiares etc. Todos esses pequenos detalhes, generalizados pela história, no recorte que faz do mundo, irão servir para realçar ou contrastar com os personagens
O Mundo e os Personagens
O mundo serve como fundo para os personagens que são as figuras. Deve haver um processo de contraste ou harmonização entre os personagens e o mundo. Eles se completam, se confirmam ou se contradizem. Vivemos num mundo de policiais corruptos e o protagonista é mais um deles ou é, pelo contrário, o único honesto.
A relação dos personagens com o mundo irá mexer em como o público irá entender a história e também como ele terá mais ou menos empatia pelos personagens. Essa construção conjunta de mundo e personagens, quando bem feita, valoriza a história por gerar o destaque emocional e narrativo que se pretende com a sua obra.
Mensagem da História
Nesse conflito ou colaboração entre plot, mundo e personagens, é que tiraremos muitas vezes a famigerada mensagem da história. O que essa história diz, não só sobre o seu mundo, mas também sobre o nosso mundo?
Afinal sempre iremos comparar o mundo ficcional com o nosso e encontrar pontos de ancoragem para dar mais realidade à ficção. Então, muitas vezes, os mundos mais fantasiosos, com os gêneros mais exagerados, irão nos dizer mais sobre a nossa realidade do que as obras mais pé no chão.
O sucesso ou fracasso do protagonista na realização do seu desejo dentro do seu mundo específico é que irá nos falar sobre onde vivemos e quem somos. Essa é a raiz da mensagem ou moral da história. Entender a nossa vida através dos espelhos nem sempre distorcidos da ficção.
Estratégias Narrativas
O que é Estratégia Narrativa
Quando temos definidos os personagens, o plot, o cenário e o tom, podemos dizer que a história está pronta. Sim, pronta na cabeça do autor, porém, a forma como ela chegará ao público ainda precisa ser definida. Essa forma é o que chamamos de Estratégia Narrativa.
Antigamente, as opções de veiculação e disponibilização da obra eram poucas: música, poesia, literatura, etc. Com o advento de novas tecnologias, desde o livro até a realidade virtual, passando pelo cinema, as nossas possibilidades de mídia, formato e periodicidade de apresentação das obras cresceram astronomicamente.
Com certeza, uma parte dessas escolhas é feita comercialmente, buscando o retorno do investimento da criação, porém elas influem em como o público irá aproveitar e experienciar essa narrativa. Essas estratégias narrativas, baseadas em estratégias de comunicação, se tornam, assim, não só uma forma de atingir o público, mas também uma forma de dar novos contornos e significados a narrativa.
Histórias como objetos de consumo
Toda história precisa ser recebida pelo público de alguma forma. A maneira como ele irá consumir essa narrativa influi em como ele vai experienciar a história. Um bom exemplo é o novo modelo de streaming. 
Antigamente as séries passavam uma vez por semana e dependiam de ganchos internos entre os comerciais e externos para manter o interesse do público e retornar o investimentoque era pago pela venda de anúncios. Hoje, você paga a um serviço e recebe o conteúdo sem anúncios e pode assistí-lo de uma vez só como se lesse a um romance. Isso altera até como serão as narrativas a serem contadas. Se antigamente você precisava de mais suspense para manter o interesse, hoje narrativas mais densas com análises profundas dos personagens começam a ter mais espaço.
Os principais critérios a serem definidos na estratégia narrativa são:
Mídia – Qual é o veículo que levará a sua narrativa? Papel Impresso? Vídeo em Streaming? Fitas cassete? Cada forma altera como considera a experiência. Muitas bandas e cineastas têm difundido suas obras em mídias mortas (cassete e VHS) para gerar uma experiência nostálgica.
Lugar – Onde ela precisa ser consumida? Num teatro, no cinema, numa praça, em casa, em qualquer lugar?
Tempo – Qual a duração do consumo da obra? São episódios de 30 minutos ou micro contos que podem ser lidos em 10 segundos?
Interação – Qual o nível de interação do público com a obra? Com a popularização de games e ferramentas interativas, o público hoje pode participar ativamente da construção da obra definindo ações e o destino dos personagens.
Custo – Quanto o público paga para consumir a obra? OU outro paga por isso num modelo de contrapartida como ocorre na TV aberta?
Periodicidade - De quanto em quanto tempo o público terá acesso ao desenrolar da narrativa? De uma só vez, semanalmente, diariamente?
Relação entre autor e comunidade – Hoje a proximidade entre público e criadores é enorme. Com isso podem ser geradas comunidades ao redor de narrativas das quais os autores podem ou não participar gerando experiências contínuas de participação no processo criativo. 
Mídia, Transmídia e Novas Mídias
Um dos aspectos que mais influi no desenvolvimento da obra é a mídia em que ela será disseminada. A decisão entre criar um filme e um conto ou romance muda todo o seu processo criativo e a natureza da obra. Para complicar mais isso atualmente, precisamos estar preparados para obras que não se materializam em apenas uma, mas em várias mídias, às vezes ao mesmo tempo.
As experiências que juntam diversas mídias para o desenvolvimento de narrativas, conforme definição de Ilya Vedrashko, são as seguintes:
Multimídia: Uma história é contada através de diferentes mídias simultaneamente, com sua narrativa apoiada por artefatos espalhadas por vários tipos de mídia.
Nenhum desses artefatos pode contar a história por conta própria e a narrativa não pode ser entendida se faltar um desses elementos. 
Crossmedia: Uma história é interpretada de forma independente em diferentes mídias, de modo que consumir a história em um meio pode reforçar sua compreensão em outros.
A interpretação da história em cada meio individual é auto-suficiente.
Exemplos comuns são adaptações cinematográficas de livros (Harry Potter).
Transmedia: Várias histórias compõem um único universo, mas cada uma é contada através de diferentes meios de forma autônoma, e se complementam para dar forma a uma só grande narrativa.
Exemplos são trilogias de cinema, quadrinhos e mundo virtual, todos eles sendo auto-suficiente, mas ao mesmo tempo reforçando uns aos outros (Matrix).
Além dessas experiências entre mídias, precisamos começar a lidar com novas possibilidades de contar histórias como através de Alternate Reality Games, TV Interativa, Realidade aumentada e Realidade Virtual.
A cada avanço tecnológico, as nossas possibilidades de contar novas histórias e conceder novos significados a nossas narrativas aumentam.  Precisamos conhecer essas tecnologias especialmente por conta dos novos públicos que irão consumir nossas narrativas. Quando o público muda, mudam as nossas narrativas. E como autores precisamos nos adaptar.
Fan Fiction. Os jogadores criam narrativas utilizando mundos e personagens criados por outros de forma interativa, assim como fãs de séries escrevem contos e romances sobre seus personagens preferidos.
 
	Storytelling na Gestão de Negócios
Pra que utilizar Storytelling
Utilizar Storytelling parece uma obviedade, afinal estamos a todo o momento contando histórias. Porém, quando falamos em utilizar storytelling, vamos além do método natural e tradicional de usar histórias para influenciar a aprendizagem, a mudança comportamental e reforçar a aquisição de conhecimentos e habilidades. Nesse caso, estamos fazendo um esforço deliberado para que as histórias nos permitam atingir os objetivos que buscamos.
Com isso em mente, fica mais fácil identificar os benefícios do storytelling frente a outras metodologias. Os três principais são:
Atenção Relaxada – Ouvir ou assistir histórias facilita a atenção a novos conceitos e reduz resistências 
Imersão Planejada – uma história bem contada captura a atenção e aumenta a retenção de conhecimentos 
Processamento Ativo – as histórias permitem reflexão e facilitam a incorporação da experiência ficcional ou documental como se fosse real
Contudo, é importante lembrar que: 
Storytelling não é oratória – não é habilidade de falar bem em público apesar auxiliar nisso 
Storytelling não é ferramenta de persuasão – não é forma de fazer os outros concordarem com vocês mas sim criar um meio comum de compartilhar experiências 
Storytelling não é criar simpatia – não é forma de gostarem mais de você, mas de gerar empatia na relação Com base nisso vamos analisar as aplicações do Storytelling na Gestão de Negócios.
 
Marketing, Comunicação Institucional, Treinamento e Cultura Empresarial
Como vimos em nossa primeira aula, nossos cérebros são extremamente sensíveis e preparados para processar narrativas de forma a nos permitir adquirir novos comportamentos através de experiências ficcionais ou documentais alheias que nos são apresentadas de forma estruturada.
Dessa forma, analisando as questões de Gestão de Negócios identificamos quatro situações específicas que demandam mudança comportamental de colaboradores e clientes onde o Storytelling pode ser aplicado com melhores resultados.
Marketing – Histórias por terem contexto e gerarem empatia são mais fáceis de apreender, guardar e resgatar. Na verdade, mesmo quando somos apresentados a dados e informações frias, tendemos encaixá-las em exemplos e pequenas narrativas a fim de atribuir-lhes o sentido que facilitará a sua memorização. Quando falamos de marketing, estamos gerando processos de reconhecimento de marca e identificação da mesma com valores e crenças que irão mobilizar os seus internos e externos.
Treinamento e Comunicação Institucional – Graças aos Neurônios Espelho, as narrativas são tratadas pelo nosso cérebro como experiências quase reais nas quais basearemos a construção de induções que serão usadas posteriormente no nosso dia a dia como referência para tomarmos decisões.
Dessa forma, quanto melhor contada for a história, e quanto mais poderosa for a emoção que a experiência narrativa proporciona, maior será a chance de alterarmos as nossas respostas comportamentais relacionadas a narrativa. Nesse caso tanto o Treinamento quanto a Comunicação atua sempre para a mudança comportamental, uma pela aquisição de competências e a outra pela mobilização interna.
Cultura Empresarial – Histórias nunca estão no vazio. Histórias são meios de criação de relações entre criadores, público e entre o próprio público. Mesmo lendo um livro, você estará estabelecendo um contato com a pessoa que o escreveu seja ontem, seja há centenas de anos atrás. Além disso, as histórias que são compartilhadas num mesmo grupo social criam um repositório comum de símbolos e experiências que geram coesão e sensação de pertencimento. Isso é essencial para a Cultura Empresarial que é calcada nas histórias contadas institucionalmente e contadas entre os funcionários que estabelecerão as crenças e comportamentos exercitados pelas organizações.
 
Storytelling e Poder
As histórias concedem a quem as conta o poder de mudar corações e mentes. Ter a habilidade de contar histórias que mobilizem as pessoas internamente e externamente, permite que consigamos mover esses grupos em direçãoaos objetivos que buscamos.
Porém, isso não é o suficiente se o poder de contar histórias não estiver disseminado na sua organização. Quando nossos funcionários e clientes também adquirem essas habilidades passamos a construir coletivamente as narrativas que nos levarão para um futuro mais produtivo, com mais protagonismo sabendo colaborar e cooperar.
Criando um projeto de Storytelling
O que é um projeto de Storytelling
Agora que já entendemos o que é Storytelling, como construir boas histórias e quais são as suas aplicações em nossas atividades, vamos seguir o passo a passo para desenvolver um projeto utilizando Narrativas que atinja os nossos objetivos.
Um projeto de Storytelling é um conjunto de ações de utilizando histórias com objetivo de promover a aprendizagem de conceitos e comportamentos.
Ele pode utilizar simplesmente histórias ou estar alinhado a outras ferramentas como comunicação, mobilização e gamificação. Mas antes de começar a criar ou compartilhar histórias, para que ele seja bem sucedido é importante seguir os seguintes passos na sua construção: 
Passo a passo para a construção de um projeto de Storytelling
Para que o projeto crie os resultados esperados é necessário realizar um trabalho de planejamento que antecede a criação ou compartilhamento de histórias e narrativas. Os passos são os seguintes:
Definir objetivos – o primeiro passo é descobrir o que espera atingir com a implementação desse projeto. Para isso precisamos responder as seguintes perguntas:
Objetivo: Que habilidades e conhecimentos os aprendizes necessitam desenvolver?
Comportamento esperado: Qual o comportamento esperado dos aprendizes após o projeto?
Sem essa definição não saberemos o cenário que esperamos encontrar após a sua implementação o que nos leva ao próximo passo.
Avaliar o seu público – após definirmos aonde queremos chegar precisamos analisar como o público alvo desse projeto atualmente se encontra. Para isso precisamos responder:
Comportamento atual: Qual o atual nível de conhecimento ou comportamento dos aprendizes?
Isso nos permite determinar o ponto inicial do público para que consigamos definir com clareza qual impacto e quais aspectos nossas narrativas precisam atingir para promovermos a mudança esperada.
Definir Métricas – conhecendo o público e o nosso objetivo, precisamos estabelecer como iremos aferir se o projeto teve sucesso ou não. Para isso é necessário criar métricas objetivas a serem acompanhadas e que nos permitam gerar mudanças no projeto para atingirmos os resultados esperados. Nesse caso, precisamos saber:
Objetivos: Quais métricas devem ser definidas para determinar o sucesso do projeto?
Objetivos: Como aferir se ocorreu a aprendizagem após o projeto?
Quando definimos a maneira de avaliar o sucesso do processo estamos prontos para começar a desenvolver as narrativas que criarão impacto no nosso público. 
Capturar e recriar narrativas – essas histórias que já fazem parte do repertório do público são importantes pois servirão de referência para a criação nas narrativas mais adequadas. Por isso, é essencial pesquisar:
Contexto: Como o seu projeto deve contemplar o contexto e realidade dos aprendizes?
Muitas vezes essas histórias do público contradizem as histórias que precisam ser trabalhadas no seu projeto. É necessário ter muito cuidado nesse momento, caso contrário podemos criar dissonâncias narrativas que gerarão resistências e impedirão que as suas narrativas gerem as mudanças esperadas. Com essas histórias também podemos identificar quem serão os personagens envolvidos, seus desejos e os desafios mais comuns que enfrentarão de forma a promover o paralelismo entre a narrativa do protagonista e de seu público alvo.
Desenvolver Estratégias Narrativas – Enfim com histórias criadas que respeitem o repertório narrativo do seu público, você deverá analisar outros aspectos do contexto desse grupo a fim de que essas histórias sejam disseminadas da forma a maximizar seus resultados. Os principais aspectos a serem considerados são:
Mídia – Qual é o veículo mais adequado para a sua narrativa que melhor atingirá o seu público.
Lugar e tempo – Como melhorar a apreensão dessas narrativas considerando o tempo e locais disponíveis.
Interação – Qual o nível esperado de interação do público com as narrativas apresentadas.
Periodicidade - De quanto em quanto tempo as narrativas devem ser apresentadas ao público para atingir melhores resultados
Relação entre a instituição e o público – Quais os canais e formas de interação o público deve ter com os responsáveis pelas narrativas considerando criação de narrativas compartilhadas e feedback. 
Atendendo a todos esses pontos você conseguirá definir um projeto que irá através de storytelling transformar o seu público da mesma forma que o protagonista é transformado pelas narrativas das quais toma parte. Portanto nunca deixe o público como espectadores passivos. Estimule o seu protagonismo para que eles consigam através da realização dos seus desejos construir suas narrativas de vida de forma complementar aos objetivos que definiu no início do seu projeto.
Exercício -> 
Hoje em dia consideramos que todos têm acesso a ferramentas tecnológicas e portanto costumamos usar a internet e equipamentos móveis, como celulares, como as mídias preferenciais para entrega dessas narrativas. Isso é uma maneira correta de agir? 
Não, pois nem sempre o contexto do público está relacionado a essas novas tecnologias.
Quando identificamos que as narrativas do público a respeito do tema estão dissonantes com o objetivo do projeto, como devemos agir?
Encontrar pontos de contato entre as narrativas pessoais e institucionais para criar histórias que permitam ao público transacionar de um ponto a outro.
	Coaching e Planejamento de Carreira - Pós
Tempo de Grandes Mudanças
Tempos de grandes mudanças
Ao longo da história ocorrem transformações agudas que rearranjam toda a sociedade.  Em pouco tempo tudo muda, e as pessoas não conseguem nem mesmo imaginar como viviam seus antepassados. Gente que antes mal conhecia o rádio assiste hoje, ao vivo, os eventos mundiais, e fala com o mundo todo pelo celular, comunica-se por e-mail, invade e é invadido em sua privacidade pelas redes sociais, pesquisa via internet, recebe milhões de notícias e informações.
               Vivemos em um tempo de grandes mudanças, só que desta vez não é apenas na sociedade, mas principalmente nas organizações. A tecnologia, a informática, a eletrônica e as comunicações são os gatilhos dessa transformação, criam descontinuidades e provocam avanços sem volta, definindo novos paradigmas. A tecnologia da informação e da comunicação integra a maior parte da sociedade economicamente relevante, revolucionando a forma de fazer negócios e liderar pessoas. Tal como previsto por Marshall McLuham, em 1971, o mundo se transformou em uma aldeia global.
Todas estas situações estão ligadas pela grande necessidade de mudanças, reorganizações e de ganhos de produtividade, o que acaba gerando novas formas de trabalho, novos negócios, novas competências, um novo modelo de trabalhador e, finalmente, uma nova forma de fazer carreira. Em resumo, mudanças contínuas. Em um ambiente assim, o gargalo da transformação está nos indivíduos – e não nas organizações – e na capacidade de investir ou contratar. Pessoas flexíveis, adaptáveis e otimistas vão superar outras, mais rígidas, pessimistas, difíceis de mudar. A transformação mais significativa está na gestão de pessoas, provocada pelo surgimento deste novo capitalismo sem capital. Aos fatores clássicos de produção foi acrescentado um novo e fundamental: o conhecimento. Foi ele que criou as novas empresas e a nova sociedade que Peter Drucker chamou de “sociedade do conhecimento”, onde a inovação, a informação e o conhecimento passam a ser tão ou mais importantes que o capital financeiro. Novas e gigantes corporações, as famosas ex-empresas de “porta de garagem” do Vale do Silício, como Microsoft, HP, Cisco, Google, Facebook, Youtube, foram constituídas com muito pouco ou quasenada de dinheiro. Nesta nova sociedade o “trabalhador do conhecimento” é, finalmente, dono dos meios de produção e do produto do seu trabalho. Ele faz seus horários e controla sua produção, cuida do autodesenvolvimento, estabelece prioridades e não precisa estar subordinado a alguém que fiscalize sua jornada, seu dia de trabalho. 
Os avanços tecnológicos permitem a criação de “novas alternativas”, que viram novos produtos de mercado, e mudam o mundo, tanto econômica quanto socialmente. Sempre há uma evolução social em consequência de um desenvolvimento econômico, resultado de aplicações práticas do progresso científico. Por exemplo, a pílula anticoncepcional, nos anos 1960, permitiu que as mulheres pudessem planejar e controlar suas vidas e criou condições para que entrassem fortemente no mercado de trabalho. Rapidamente passaram dos menos de 30% de participação na PEA (população economicamente ativa) para os atuais 50%. Essa rápida entrada das mulheres no mercado de trabalho determinou importantes consequências como, por exemplo, a necessidade de novos produtos e serviços que atendessem à recém-criada nova estrutura familiar, na qual marido e mulher permaneciam fora do lar, o dia inteiro, trabalhando. A partir dessa mudança, com a não existência da infraestrutura doméstica, novos problemas surgiram, exigindo novas soluções e novos produtos, entre os quais as lanchonetes fast food, os restaurantes “por quilo”, as comidas congeladas e o forno de micro-ondas. Um produto é, na realidade, a solução de um problema, o atendimento de uma necessidade.
Isso tudo é radicalmente novo e muda completamente a maneira de organizar, liderar pessoas e fazer carreira. Esses novos tempos pedem uma nova organização empresarial, e, portanto, novos profissionais e líderes. O desafio dos novos profissionais é ajudar a criar o novo e mobilizar as pessoas para que implantem as mudanças.
Para ter sucesso, um profissional precisa, primeiro, conhecer-se muito bem, ou seja, saber como age e reage, o que sabe, do que gosta, o que quer, por que quer, etc. Em seguida, ele precisa aprender a conhecer muito bem os outros –como agem e reagem, o que sabem, do que gostam, o que querem, por que querem, etc. Algumas pessoas podem ter isso como uma característica pessoal inata, mas outras, sem esse dom natural, serão obrigadas a desenvolver essas habilidades e competências.       
Para esse processo de autoconhecimento existem várias ferramentas que serão aplicadas ao longo do curso. Vamos iniciar com duas; a ferramenta-exercício 1- áreas da vida e a ferramenta-exercício 2 – prioridades no trabalho.
Ferramenta-exercício 1: Áreas de sua vida:
Monte um gráfico tipo pizza com o tempo que você gasta com cada uma dessas atividades hoje e quantas gostaria de gastar num futuro próximo.
Ferramenta-exercício 2: Prioridades no trabalho
Classifique segundo suas prioridades (de 1 à 8) os temas abaixo (de A à H).
Diga o porquê desta escolha e por que estes interesses são mais ou menos fortes
A-Conteúdo do trabalho
B-Qualidade das relações          
C-Salário
D-Nível de responsabilidade      
E-Promoção, Formação  
F-Grau de autonomia
G-Ambiente                              
H-Mobilidade profissional          
I- Outros
 
CLASSIFICAÇÃO I    COMENTÁRIOS
A carreira ontem e hoje
As etapas do processo de coaching de carreira 
O processo de coaching de carreira possui uma sequência lógica de acompanhamento que visa apoiar o profissional em seu desenvolvimento. Todo o processo deve ser constituído por um método sustentado por ferramentas objetivando a busca por resultados. 
Para estruturar as etapas, deve-se considerar três pontos importantes. 
O primeiro é o entendimento de que o coaching de carreira não é um processo isolado e deve ser estruturado dentro de uma visão mais ampla, que leve em conta o plano de vida do profissional. Carreira, do ponto de vista conceitual, é tudo aquilo que envolve o percurso de uma vida profissional, e que congrega experiências relacionadas ao trabalho e a aprendizagem pessoal. Carreiras são dinâmicas, complexas e afetadas por inúmeras variáveis. Portanto, deve fazer parte do processo de coaching de carreira considerar o momento de carreira que o profissional está e como o processo vai interferir nos próximos passos. 
O segundo ponto é que todo o processo deve ser estruturado em cima de um método. Esta metodologia pressupõe a utilização de ferramentas. A escolha e a utilização dessas ferramentas configura o terceiro ponto importante. 
O terceiro é que o método pressupõe a utilização de ferramentas e exercícios. As ferramentas devem permitir que o profissional possa fazer reflexões sobre seu potencial, forças, gaps, objetivos, possibilidade, etc. Dentre as ferramentas, pode-se destacar testes, exercícios, formulários,  balanços, etc, que sustentarão o processo.
 
O processo de coaching de carreira divide-se em três etapas; uma etapa inicial de investigação e descoberta pessoal, que possibilita a reflexão sobre o desenvolvimento pessoal e profissional; uma etapa intermediária que, estrutura as estratégias para definição dos objetivos, considerando os ambientes e cenários da organização, e a etapa de criação de um sistema de acompanhamento onde se estruturam indicadores e mensuram resultados. 
 
A investigação: balanços e análises
 
 
Esta etapa envolve a análise e reflexão sobre a história pessoal e profissional. É um exercício árduo e exigente.  Há uma prática metodológica para condução do processo de investigação muito utilizada no mundo que é o chamado Balanço de Competências. 
O balanço de competências é um dispositivo que consiste em analisar as competências, aptidões e motivações, tanto profissionais como pessoais, de modo a definir um projeto profissional e, um plano de desenvolvimento. O Balanço de Competências permite: 
	Definir um projeto profissional 	
	Encontrar uma orientação 	
	Determinar a viabilidade de um projeto 	
	Posicionar-se no ambiente profissional e no mercado de trabalho
	
O balanço não é uma simples avaliação. De acordo com Clavier (2002), o balanço ajuda o profissional a: apropriar-se de sua história profissional, reconhecer seus valores e realizações; antecipar possíveis riscos e problemas; avaliar suas ações para que alcance os objetivos e permita-se o desenvolvimento. 
Para a investigação e balanços, propõe-se a seguinte sequência:
	O enquadre inicial	
	Balanço Pessoal: pontos fortes e a desenvolver
	Balanço dos interesses e motivações	
	Balanço Profissional: Realizações e Competências
	
 
O enquadre inicial
O objetivo desta fase é propor reflexões e um quadro objetivo e estruturado que permitirá ao profissional descobrir suas potencialidades, suas competências seus interesses e motivações. 
O Balanço Pessoal: pontos fortes e a desenvolver
O balanço pessoal tem como objetivo gerar um processo reflexivo que permitirá ao profissional identificar, através de exercícios e ferramentas seus pontos fortes e os pontos a desenvolver, suas formas de ser e agir, aumentando a percepção que tem de si e a percepção dos outros em relação a ele. 
O Balanço dos interesses e motivações.
É importante que em um processo que visa o desenvolvimento haja a preocupação em ajudar o profissional a refletir sobre o que ele gosta de fazer? Como prefere agir? O que o motiva? Quais são os seus interesses? 
Ajudar o profissional a descobrir seus interesses e motivações pode interferir em seu dinamismo e engajamento. 
 
O Balanço Profissional: Realizações e Competências
O balanço profissional permite que o profissional analise suas principais realizações e descubra suas potencialidades e competências. Todas estas informações são necessárias para validação das metas e construção de um plano de ação condizente com suas características e realidade. 
Os balanços aumentam a consciência de si, a capacidade de se responsabilizar pelo próprio desenvolvimento, e estruturar o foco com objetivos claros para a realização das metas e projetos.
 
Estratégia: definições dos objetivos e planejamento
 
A estruturação de objetivosespecíficos, análise do ambiente, e um passo a passo, condizente com um plano de ação para o atingimento das metas. É importante que haja um equilíbrio entre os objetivos do profissional e as necessidades da empresa. A avaliação do cenário organizacional é importante para a montagem e validação da estratégia. Após esta análise, estabelece-se prazos e cronogramas. Monta-se juntamente com o profissional uma sequência de tarefas e atividades, que ele deverá empreender.
Sistema de acompanhamento
Faz parte do processo de coaching orientar o profissional a ter uma visão do futuro e apropriar-se dele para que consiga ter e tomar o seu próprio caminho. O mais importante no processo de coaching de carreira é que ele pressupõe um grau elevado de amadurecimento do coach porque o método não é apenas a aplicação da técnica e métodos. O coach precisa ir além da utilização das técnicas, da motivação e indução psicológica.
 
Mudanças no Mundo Corporativo
As mudanças econômicas e sociais provocaram mudanças significativas no mundo corporativo.
Fazer carreira nos dias de hoje, na era do conhecimento, é diferente do que foi fazer carreira na era industrial. Esses novos tempos pedem novas organizações, novos profissionais e novos líderes mais inovadores e criativos.
Em resumo, as grandes mudanças no mundo corporativo podem ser vistas na tabela abaixo.
Mudanças no Mundo Corporativo
 
Ferramenta – Exercício 3: Curva de satisfação 
Para avaliar o grau de satisfação na vida profissional e pessoal preencher o gráfico abaixo dando nota de zero a dez avaliando cada ano tanto sob a ótica de vida profissional como na vida pessoal.
Após dar a s notas escreva de forma sucinta a razão da nota alta ou baixa para cada ano de vida analisado.
Curva de Satisfação
(dar uma nota avaliativa para vida profissional e outra para vida pessoal)
O Significado e Benefícios do Trabalho
A Carreira Ontem e Hoje
Antes, com Mercados Crescentes, ter sucesso era não errar. Fazia carreira quem não errava, e não errava quem não arriscava. Hoje, com mercados estáveis, ter sucesso é realizar. Faz carreira quem inova, quem resolve. Esse novo conceito de fazer carreira exige e pressupõe:
	Autoconhecimento, 
	Conhecer os estilos de aprendizagem, 
	Desenvolvimento contínuo 
	Balanço constante de suas competências
	Projeto de vida e de carreira alinhados e coerentes
Nesse novo cenário alterou-se o papel das empresas e dos gestores. Antes as empresas procuravam estabelecer um plano de carreira para seus funcionários. Havia uma sequência ascendente de cargos e salários pré-estabelecidos pela empresa. Isto já não é mais tão usual. Hoje as empresas procuram estimular o desenvolvimento individual de cada um de seus colaboradores, e oferecer suporte e condições para que eles busquem seu próprio desenvolvimento. Além disso, buscam oferecer diferentes estruturas de carreira como as carreiras em “y”, tanto para gestão como para uma atuação mais técnica. Em paralelo disponibilizam instrumentos de gestão que oferecem suporte a:
 
	Decisões individuais sobre a carreira (ferramentas de avaliação)
	Gerenciamento de carreira pela empresa (Avaliação de Competências)
	Comunicação entre pessoas e a empresas Meios e ferramentas de Desenvolvimento
	As escolas também estão modificando sua forma de atuação e passaram a oferecer novos cursos e novas formas de aula, como a educação a distância para preparar o profissional para esses novos tempos.
A nova “escola” tem que formar os novos profissionais e portanto tem que ensinar a:
	Pensar e Analisar
	Inovar e Modificar
	Liderar e Influenciar
 
 
Nestes novos tempos o papel dos profissionais também mudou. Os profissionais agora precisam cuidar da gestão de seu desenvolvimento, de sua competitividade profissional e de sua evolução na carreira. O ponto de partida é o autoconhecimento, a consciência de si e das oportunidades para desenvolver. É fundamental ter um projeto pessoal e profissional. Para ter sucesso o profissional precisa planejar sua vida, definir onde quer estar no futuro, fazendo o que?, com quem? etc.
Carreira, Organização e Elaboração de um Plano de Carreira
O processo é basicamente uma avaliação das características e competências pessoais, e da definição de um projeto de vida e de carreira que aproveite e amplifique estas características. As vantagens para o profissional é poder redefinir sua trajetória em busca de performance e satisfação, características fundamentais para o sucesso.  
A aplicação do conjunto de ferramentas e meios (balanços, preferências, treinamentos, etc.) não deve se transformar em um fim em si mesmo, mas servir como forma de permitir recolocar o profissional em situação de trabalho e renda, o mais rapidamente e nas melhores condições.
O processo de definição e busca de oportunidades profissionais é “complexo”, mas, simplificando, podemos ressaltar alguns passos para o sucesso em uma nova carreira profissional. Antes de tudo, é importante ter um apoio, um conselheiro especialista, para ajudar a fazer um acompanhamento na montagem do projeto profissional e para estruturar o processo de exposição e de prospecção ativa do mercado, mapeando oportunidades de trabalho com dinamismo, organização e planejamento. É preciso estabelecer um objetivo de maneira clara e detalhada, como se fosse um projeto de vida. Quem não define para onde quer ir, tanto faz que caminho pegue, não vai chegar a lugar nenhum. 
É importante fazer um balanço das Competências, detalhar realizações, descobrir o que se gosta de fazer, as motivações, a capacidade de resolver problemas. 
É fundamental aprender a desenvolver a capacidade de superar as dificuldades comportamentais, a pouca “disponibilidade”, a baixa estimulação, os medos e sentimentos de perda e fracasso. E nunca esquecer que a carreira é apenas um veículo e não o "destino". E que este veículo tem que ser adaptado a duas coisas: ao objetivo pessoal, ou seja, o que se quer ter, ser e fazer, e aqueles dois conceitos básicos - o que de que se gosta de fazer e o que se sabe fazer, ou seja, as preferências e as competências.
A maioria das pessoas não tem um projeto de vida e carreira bem definido. Tem algumas idéias, mas normalmente não dedicaram tempo suficiente para estruturar uma estratégia, e um plano de ação.
Ter um projeto não significa ter uma carreira totalmente formatada, sem surpresas. Muito pelo contrário; na verdade, é ter, permanentemente, duas ou três idéias em mente, e estar alerta e atento para riscos e oportunidades, para não ser jamais pego de surpresa. Se suas aspirações mudam, melhor, seu projeto muda. 
Não ter um projeto pode gerar problemas na sequência da carreira. Nossas pesquisas confirmam que, dentre aqueles que estavam tendo sucesso profissional, 87% tinham um projeto, sabiam com certeza o que queriam e aonde queriam chegar. Por outro lado, 85% dos que se encontravam em situação difícil não tinham planos ou projetos futuros, mas estavam disponíveis para o que a empresa precisasse. Estar disponível só não basta. Para ter sucesso o profissional precisa:
	Se conhecer muito bem; como age, o que sabe, do que gosta, com quem gosta, o que quer... 
	Conhecer muito bem os outros; como agem, o que sabem, do que gostam, com quem gostam, o que querem.
E para isto a auto avaliação e a avaliação de desempenho são ferramentas fundamentais.
O importante é conhecer  a “ si mesmo ”, naquilo em que se é bom, que problemas  sabe resolver, 
o que gosta de fazer. A partir disso o importante é desenvolver suas Forças, suas Competências, não desperdiçar tempo e dinheiro tentando reduzir as fragilidades.
Uma carreira profissional de sucesso é construída a partir de um projeto estruturado sobre três diretrizes básicas: atendimento das necessidades do mercado (se as empresas precisam), utilização das competências e habilidades (o que se sabe fazer) e a satisfação das preferências pessoais de comportamento profissional (o que se gosta de fazer).
Exercício
De forma simplificada defina os principais passos de