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SLIDE 2 Doença de Chagas e T cruzi

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Trypanosoma cruzi
e doença de chagas
Profa. Msc. Rosidete Bastos
PARASITOLOGIA BÁSICA
CONTEÚDO DA AULA
-Epidemiologia da doença de Chagas
- Classificação taxonômica do T.cruzi
-Formas evolutivas do T. cruzi 
-Ciclo biológico de transmissão
-Formas clínicas da doença de Chagas
-Tratamento
-Profilaxia e medidas de controle
EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA DE CHAGAS
-16-18 milhões de pessoas 
infectadas
-100 milhões de pessoas 
(25% da população da América
latina) – risco de contaminação
Endêmica em 22 países nas Américas
-100-200 mil novos casos por ano; 
-No Brasil, existem cerca de 5 
milhões de pessoas infectadas; 
Tripanosomíase americana (antroponose)
EPIDEMIOLOGIA - BRASIL
1970 -1980- migração rural Transformação da doença de Chagas em 
uma doença urbana
Zonas rurais e urbanas mais pobres – proliferação de barbeiros 
devido às baixas condições sociais – má qualidade de habitação
5 milhões de pessoas
Atinge 4% da população rural – Maiores índices (Minas Gerais, 
Rio Grande do Sul, Goiás, Sergipe, Bahia 
Hemiptera 
Triatominae 
DESCOBERTA DA DOENÇA DE CHAGAS
1901- Carlos Chagas 
(Instituto Manguinhos)
Integra a equipe de Oswaldo Cruz – tese
sobre malária
Busca de informações sobre 
patologias na região
Muda-se para Lassance (1907-1909)
Utiliza um vagão de trem como moradia, laboratório e consultório
Surto de malária 
(Estrada de ferro 
-Norte de Minas)
Caso 
Berenice
• Protozoário → Doença de Chagas
• Classificação:
– Classe Zoomastigophora
– Ordem Kinetoplastida 
– Família Trypanosomatidae
– Gêneros: Trypanosoma
Trypanosoma cruzi
-Ordem Kinetoplastida
-Mitocôndria → um cinetoplasto
-DNA do cinetoplasto (kDNA) é organizado em uma rede de 
círculos ligados entre si: 
➢ minicírculos: 20.000 cópias
➢ maxicírculos: 20-50 cópias
-Mais de 60 linhagens ou cepas já foram descritas;
dividem em 6 grupos 
Trypanosoma cruzi
FORMAS EVOLUTIVAS DO T. 
cruzi
CICLOS DE TRANSMISSÃO 
2
4-5
3
1
T. cruzi - RESERVATÓRIOS SILVESTRES
Ciclo silvestre: reservatórios silvestres: só mamíferos (tatu, 
gambá roedores, tamanduá, morcegos, preguiça, macacos, etc)
T. cruzi - RESERVATÓRIOS DOMÉSTICOS
Ciclo paradoméstico: animais domésticos (cão, gato, 
porcos) → homem;
Refratárias à infecção
Ciclo doméstico:
homem – triatomíneo 
doméstico- homem. 
DOENÇA DE CHAGAS 
Ciclo da pobreza 
FORMAS EVOLUTIVAS DO T. cruzi
Membrana ondulante
Cinetoplasto 
Posição posterior
ao núcleo
flagelo
núcleo
Região anterior
Região posterior
Forma infectante para o homem
-delgada, 17 µm de comprimento;
-cinetoplasto grande, membrana ondulante estreita;
-flagelo curto e livre;
-atravessa mucosas e a conjuntiva; penetra ativamente na pele 
(solução de continuidade).
Tripomastigota metacíclica
-tropismo→ macrófagos, células musculares 
lisas e cardíacas, nervosas e outros;
- 20 µm de comprimento;
- cinetoplasto grande e redondo, bastante 
saliente;
- flagelo : 1/3 do comprimento total;
- formas distintas:
Tripomastigota sanguínea
FORMAS EVOLUTIVAS DO T. cruzi
Finas: penetram rapidamente nas células
do hospedeiro. Sensíveis às
reações imunológicas.
Largas: Resistentes às reações imunológicas.
Infectivas para os triatomíneos. 
Adesão e invasão de células (inicialmente macrófagos)
*Lisossomo 
dependente 
e formação do VP
**Lisossomo 
independente e 
formação do VP
-escape do VP →
viver livre no 
citoplasma
célula fagocítica célula não fagocítica* **
Ca2+
Indução da produção de 
Citocinas 
Disseminação no hospedeiro vertebrado
Infecção local 
Nódulos linfáticos
Sistema nervoso autônomo
Coração 
Aparelho digestivo
FORMAS EVOLUTIVAS DO T. cruzi
Amastigotas: células musculares, células nervosas e 
macrófagos
-ovóide e mede 4 µm no maior diâmetro; 
- não possui flagelo ou membrana ondulante; 
- cinetoplasto com aspecto de disco convexo-côncavo próximo ao núcleo; 
cinetoplasto
Fase crônica da doença
Desenvolve-se no intestino médio do triatomíneo;
Dimensões variáveis; 
Citoplasma abundante; 
Cinetoplasto situado perto do núcleo;
FORMAS EVOLUTIVAS DO T. cruzi
Epimastigota 
Núcleo
Cinetoplasto
Bolsa flagelar
Membrana ondulante 
T. cruzi -TRANSMISSÃO
•Vetorial (80%)
•Transfusional (16%)
•Vertical (1%)
•Acidental (trabalho)
•Oral (surgem surtos )
- Oral (ingestão de fezes frescas de 
Triatomineos infectados ou 
Triatomineos macerados)
Barbeiros 
escondidos 
entre as 
folhas e os 
frutos
Moagem de alimentos contaminados 
com formas infectantes
Triatoma infestans Panstrongylus megistus Rhodnius prolixus Triatoma dimidiata
Triatoma pallidipennis Triatoma sordida Triatoma brasiliensis
Triatomíneos mais importantes na transmissão da 
doença de Chagas
Gêneros: Panstrongylus, Triatoma e Rhodnius.
Controle da Doença nos anos 2000 
Fase Aguda
Formas Clínicas
Fase Crônica
Infecção
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA 
INFECÇÃO CHAGÁSICA 
Fase Aguda (3-4 meses)
Sinal de romanã
Chagoma de inoculação
Outros sintomas: Febre, mal estar, 
cefaléia; linfoadenomegalia e 
hepatoesplenomegalia; miocardite 
aguda
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA INFECÇÃO 
CHAGÁSICA 
Fase Aguda
Infecção
Fase Aguda
Formas Clínicas
Fase Crônica
Infecção
Cardíaca Digestiva
(30 a 40%) (6 a 9%)
IndeterminadaAusência de manifestações clínicas 
(ECG e Rx normais)
(40 a 60%)
Indeterminada
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA INFECÇÃO 
CHAGÁSICA 
CCC
Cardiopatia chagásica crônica – CCC
-Aparecimento cerca de 15-20 anos após a infecção inicial; 
- É a mais importante forma de limitação e principal causa de 
morte; 
- Pode apresentar-se sem sintomatologia, mas com alterações 
eletrocardiográficas; 
- Caracterizada por miocardite crônica progressiva, 
dilatação de cavidades e hipertrofia ventricular, distúrbios 
de condução elétrica, arritmias e insuficiência cardíaca.
Doença de Chagas – fase crônica
Formas digestivas (megas)
- Alterações no trato digestivo, 
destruição de neurônios dos 
plexos mioentéricos e 
esfíncteres (SNA);
- Dificuldade de trânsito de 
alimentos/ fezes: 
*cárdia: acúmulo de alimentos –
megaesôfago 
*reto-sigmóide: acúmulo de fezes –
megacólon
Doença de Chagas – fase crônica
Alta parasitoemia
Baixa parasitoemia
MEDIDAS DE CONTROLE
-Educação em saúde
-Diagnóstico
-Tratamento dos doentes
(Benzonidazol- rochagan)
*Nifurtimox (não liberado no Brasil)
-Bancos de sangue
-Melhoria moradias
Controle do vetor
Controle do vetor
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CARLOS CHAGAS

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