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Apostila calculos trabalhistas

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1 
 
 
 CURSO DE- 
FORMAÇÃO DE 
CÁLCULOS TRABALHISTAS 
 
Professora Maysa Infante 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O conteúdo abordado na apostila é de inteira responsabilidade do professor, não se responsabilizando 
o CURSO BETA, pelo mesmo. Este treinamento foi licenciado somente para apresentação através do 
CURSO BETA. 
 
Fica terminantemente proibida toda e qualquer forma de utilização deste material como a reprodução 
total ou parcial de cópias, edição, demonstração,; a exibição pública, difusão ou transmissão de 
qualquer forma existente ou que venha a surgir, ficando o infrator sujeito às penalidades da Lei. 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIQUIDAÇÃO 
DE SENTENÇA 
 
 
3 
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 
 
O Direito do Trabalho é uma das poucas áreas jurídicas a ter tamanha ligação com as questões de 
cálculos. Verifica-se a quantidade de vezes que palavras como divisor, reflexos, adicional, 
integrações , cálculos de horas extras, termos estes ligados à matemática pura, aparecem nas 
questões ligadas à área trabalhista. 
 É bem verdade que, a matemática não é sempre bem vista e estudada nos meios jurídicos, mas 
existem maneiras de torná-la uma preciosa e acessível ferramenta, sem a necessidade de buscar, 
sempre que preciso, um calculista para elaborar a parte que ‘não caberia’ ao especialista da área de 
direito. E os acordos? Como raciocinar de forma rápida no momento de um acordo repentino? 
Sim, é possível aprender a calcular , com conceitos primitivos que todos guardaram, de alguma 
forma, em algum compartimento da memória e que nesta aula serão abordados num formato mais 
atraente. 
Basta pensar que, Liquidar uma Sentença, significa transformar palavras em números. Ao ler as 
determinações de uma sentença, a cada item deferido, existe um número, uma fórmula equivalente. 
Neste momento, a sentença trabalhista se entrelaça à matemática e torna-se possível apurar o valor 
devido. 
Desta forma, o trabalho será de matemática pura, das quatro operações, bastando para isto, uma 
calculadora simples. Entretanto, existe a possibilidade de utilização dos sistemas como Excel, 
Juriscalc e, atualmente, Pje Calc, em um segundo momento. 
Desmistificar a matemática é o grande desafio!!!!!! 
 
4
3
5
6
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 
OBJETIVOS 
I - INTRODUÇÃO 
1. HORAS EXTRAS - CLT art 58, 59,61, 64 e 65 e CF art 7º 7
2. MÉTODO – 5 PASSOS 10
EXERCÍCIO MODELO 1: 11 
15
16
3. TABELA 1: utilizando diretamente a fórmula acima: 
4. EXERCÍCIOS: NO SISTEMA EXCEL 
5. MÉTODOS DE CÁLCULO: 21
CONTROVÉRSIA!!!!!!!!!!!!!!!!!! 21 
TABELA 2: 22 
EXERCÍCIOS: apurar RSR 1 e RSR2 nos exercícios 1, 2 e 22 
Dados complementares na ficha de Empregado: 23 
Art. 72. 28 
28
29 
30 
35 
37 
37 
39
40 
43 
46 
46 
46 
47 
50 
54 
6. ADICIONAL NOTURNO CLT ART 73 e Súmula 60TST
Análise: 
EXERCÍCIOS 
7. SALÁRIOS/COMISSÕES
SÚMULA 340 TST – NOVA REDAÇÃO
Gorjetas
9. PROPORCIONALIDADE
13º SALÁRIO – ART 7º CF 
JORNADA NORMALCONTRATUAL: 
10. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE E INSALUBRIDADE 
CLT ART 189/197
INSALUBRIDADE:
PERICULOSIDADE:
11. FÓRMULA PARA APURAÇÃO DA MÉDIA DE HE: 
JORNADA DE TRABALHO EXTRA
PEDIDOS DO RECLAMANTE: 55 
57 
57 
59
 
 
 
12. VALE TRANSPORTE
13. INDENIZAÇÃO DO SEGURO DESEMPREGO:
14. FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO – FGTS 
Lei 8036/90
15. COTA PREVIDENCIARIA
16. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA
17. JUROS
61
61
63
 
5 
 
 
OBJETIVOS 
 
Calcular horas extras através do MÉTODO DOS 5 PASSOS, que consiste em cinco passos, que serão 
apresentados através de situação real de reclamação trabalhista, permitindo que já ao final da 
primeira aula, o aluno seja capaz de apurar horas extras. 
 
 
 
6 
I - INTRODUÇÃO 
 Superado o processo de conhecimento e com o trânsito em julgado da sentença, o devedor é 
citado para pagar o quantum apurado na liquidação de sentença e, assim, inicia-se o PROCESSO DE 
EXECUÇÃO. 
 Este período entre o TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA e o início do PROCESSO DE 
EXECUÇÃO é a fase de LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA: o valor devido é determinado e os cálculos 
homologados para imediata execução. 
 
 A LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA É A UNIÃO (PONTE) ENTRE A SENTENÇA E A EXECUÇÃO. 
 
- Sentença Líquida: fixa o quantum devido – sentença e cálculos transitam em julgado 
simultaneamente – método amplamente utilizado na Justiça do Trabalho através do sistema PJE 
CALC. 
- 
VAMOS FALAR SOBRE A SENTENÇA LÍQUIDA ????? 
 
 
- Sentença Ilíquida: não fixa o valor do crédito – fornece os parâmetros básicos para a conta de 
liquidação, podendo ser por cálculos, arbitramento ou por artigos. (art 879 CLT) 
 
 
• INDEPENDENTE DA FORMA QUE SE APRESENTE A SENTENÇA, A CORRETA LIQUIDAÇÃO 
DEPENDE DA EXATA INTERPRETAÇÃO DO CONTEÚDO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA. DEVE-SE 
OBSERVAR QUE NÃO SE PODE ALTERAR A SENTENÇA, NÃO PODENDO A LIQUIDAÇÃO IR ALÉM NEM 
AQUÉM DO QUE A SENTENÇA CONCEDEU. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
1. HORAS EXTRAS - CLT art 58, 59,61, 64 e 65 e CF art 7º 
 
• O cálculo trabalhista gira em torno da apuração de horas extras por ser o pedido mais comum 
nas ações. 
• O termo JORNADA significa o período trabalhado em um dia...não há Jornada 
Semanal!!!!!!!!!!!!!!!! 
• Art. 58 CLT - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade 
privada, não excederá de 8 horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite. 
(normalmente 8 horas/dia de segunda a sexta e 4 horas/sábado) 
§ 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto 
de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o 
fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à 
disposição do empregador. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta 
horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja 
duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas 
suplementares semanais. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
§ 1o O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será proporcional à sua 
jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral. (Incluído 
pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001) 
§ 2o Para os atuais empregados, a adoção do regime de tempo parcial será feita mediante opção 
manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento decorrente de negociação 
coletiva. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001) 
§ 3º As horas suplementares à duração do trabalho semanal normal serão pagas com o acréscimo de 
50% (cinquenta por cento) sobre o salário-hora normal. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
(Vigência) 
§ 4o Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de tempo parcial ser estabelecido em número 
inferior a vinte e seis horas semanais, as horas suplementares a este quantitativo serão consideradas 
horas extras para fins do pagamento estipulado no § 3o, estando também limitadas a seis horas 
suplementares semanais. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
 
 
 
 
§ 5o As horas suplementares da jornada de trabalho normal poderão ser compensadas diretamente 
até a semana imediatamente posterior à da sua execução, devendo ser feita a sua quitação na folha 
de pagamento do mês subsequente, caso não sejam compensadas. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 
2017) (Vigência) 
 
8 
§ 6o É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter um terço do 
período de férias a que tiver direito em abono pecuniário. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
(Vigência) 
§ 7o As férias do regime de tempo parcial são regidas pelo disposto no art. 130 desta Consolidação. 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
 
• A remuneração de serviço extraordinário é de no mínimo 50% da hora normal. art.59 CLT – 
antes da CF/88 era de 25% 
• Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não 
excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. 
(Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
§ 1o A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora 
normal. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
§ 2o Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de 
trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro 
dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de 
trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias. (Redação dada pela 
Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001) 
§ 3º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral 
da jornada extraordinária, na forma dos §§ 2o e 5o deste artigo, o trabalhador terá direito ao 
pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da 
rescisão. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
§ 5º O banco de horas de que trata o § 2o deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual 
escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses. (Incluído pela Lei nº 
13.467, de 2017) (Vigência) 
§ 6o É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou 
escrito, para a compensação no mesmo mês. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
 
 
 
Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante 
acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de 
trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou 
indenizados os intervalos para repouso e alimentação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
(Vigência) 
Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput deste artigo 
abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e 
serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver, 
 
9 
de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73 desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
(Vigência) 
Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 e em leis específicas, é facultado às partes, por meio de 
convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas 
seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos 
para repouso e alimentação. (Redação dada pela Medida Provisória nº 808, de 2017) (Vigência 
encerrada) 
 
 
10 
§ 1º A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput abrange os pagamentos devidos 
pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados e serão considerados compensados 
os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º 
do art. 73. (Redação dada pela Medida Provisória nº 808, de 2017) (Vigência encerrada) 
§ 2º É facultado às entidades atuantes no setor de saúde estabelecer, por meio de acordo individual 
escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, horário de trabalho de doze horas 
seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos 
para repouso e alimentação. (Redação dada pela Medida Provisória nº 808, de 2017) (Vigência 
encerrada) 
Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante 
acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de 
trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou 
indenizados os intervalos para repouso e alimentação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
(Vigência) 
Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput deste artigo 
abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e 
serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver, 
de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73 desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
(Vigência) 
Art. 59-B. O não atendimento das exigências legais para compensação de jornada, inclusive quando 
estabelecida mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à 
jornada normal diária se não ultrapassada a duração máxima semanal, sendo devido apenas o 
respectivo adicional. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
Parágrafo único. A prestação de horas extras habituais não descaracteriza o acordo de compensação 
de jornada e o banco de horas. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
 
 
 
 
• A maioria dos trabalhadores possui carga mensal de 220 horas – antes da CF era de 240 horas. 
• HORAS EXTRAS - QUANTIDADE DE HORAS EXCEDENTES À JORNADA NORMAL (CONTRATUAL) 
DE TRABALHO. 
NENHUM TRABALHADOR PODE TRABALHAR MAIS DE 8 HORAS POR DIA, A NÃO SER QUE HAJA 
ALGUM ACORDO, CONVENÇÃO OU CONTRATO POR ESCRITO. (ver art 58 e 59 CLT) 
 
 
2. MÉTODO – 5 PASSOS 
 
 
11 
 EXERCÍCIO MODELO 1: 
 
• Consideremos um trabalhador, como a seguir: 
• Admissão: 01/06/2010 
• Demissão: 31/10/2010 
• Salário: R$ 800,00/mês 
• Contratado para trabalhar de segunda a sexta: das 7:00 às 16:00 com 1 hora de intervalo 
• Sábados: das 7:00h às 11:00h 
• Entretanto, trabalhava de segunda a sexta: das 7:00h às 18:30h, com 1 hora de intervalo 
• Sábados: das 7:00h às 11:00h 
• Não trabalhava aos feriados 
• Calcular o valor total de horas extras a 50% acima da 8ª hora diária e 44ª semanal – parte 1 
• Calcular a integração das horas extras nas verbas rescisórias: Aviso Prévio, 13º salário e férias 
proporcionais + 1/3 – parte 2 
• Calcular o valor histórico total da condenação – parte 3 
 
12 
 
 1º PASSO: Observar a data de admissão e demissão do empregado, evitando erros em 
proporcionalidade de dias trabalhados. (os trabalhadores nem sempre iniciam um pacto de trabalho 
no 1º dia do mês, nem encerram o pacto no último dia do mês). 
· No momento de apurar o 13º salário, férias + 1/3, médias de horas extras para integração 
em verbas rescisórias, esta observação é essencial. 
· São inúmeras as impugnações a cálculos, por não observarem a correta proporcionalidade 
dos dias trabalhados nos meses de admissão e demissão. 
 Antes de iniciarmos o segundo passo, vamos recordar: 
 
• Não se pode trabalhar misturando as unidades, horas e minutos, por exemplo: 
• 7:20h = 7 horas e vinte minutos 
 
• É necessário converter esses minutos em fração da hora, para que se possa elaborar os cálculos 
em uma só unidade. No caso, a hora: 
 
1 HORA 60 MINUTOS 
 X 20 MINUTOS 
Multiplicando em cruz, temos: 
 
60x = 20 logo x= 20/60 x= 0,333....h 
Então, 7:20h = 7,33 h 
 
Conclusão: Para transformar minutos em fração da hora, basta dividir 
estes minutos por 60 
 
 
13 
2º PASSO: AVALIAR A CARGA CONTRATUAL: TRABALHADOR DE 220H/MÊS, 180H/MÊS, 
ETC....VERIFICAR DEDUÇÃO DO INTERVALO INTRAJORNADA. 
Vejamos: 
JORNADA CONTRATUAL: SAÍDA – ENTRADA – INTERVALO 
No modelo: 
2ª/6ª - 16h(saída) – 7h (entrada) – 1h(intervalo) = 8h/dia x 5 dias = 40 horas /semana 
Sábado – 11(saída) – 7 (entrada) = 4horas 
 
Total semanal do trabalhador = 40h (2ª/6ª) + 4h(sábados) = 44horas 
Total mensal = 220 horas 
 
 
3º PASSO: AVALIAR A CARGA EXTRA (REAL) 
COMPARANDO A JORNADA EXTRA COM A CONTRATUAL, da seguinte forma: 
SAÍDA – ENTRADA – INTERVALO– JORNADA CONTRATUAL = Nº DE HE 
No modelo: 
 
2ª/6ª - 18,5h(saída) – 7h(entrada) -1h (intervalo) – 8h(contratual) = 2,5he/dia 
 
Observando que 30 minutos foram convertidos em 0,5 hora, certo? 
 
Sábado = não tem horas extras 
 
 
 
 
14 
4º PASSO: VAMOS LIGAR AS HE AO SALÁRIO, como a seguir: 
 
Sabemos que o empregado recebe R$ 800,00 por mês. Vamos escrever da seguinte forma: 
 
SAIBA MAIS 
 
6 DIAS DE TRABALHO/SEMANA 44 HORAS/SEMANA 
30 DIAS DE TRABALHO = 1 MÊS 220 HORAS 
 
Para conferir esta igualdade, basta multiplicar em cruz. O resultado será 1320 nas 2 direções. 
 
Logo, um trabalhador de 44 horas semanais, em 1 mês, será um trabalhador de 220 horas. 
Logo: 
R$ 800,00/mês = R$ 800,00/220 horas (já que 1 mês = 220 horas) = 800:220 = R$ 3,64/hora = 
salário/hora do empregado 
 
Entretanto, é preciso saber quanto ele ganhava por hora extra, porque queremos apurar o valor das 
horas extras. Sabendo que a hora extra é remunerada com 50% neste caso: 
 
Dica: ao adicionarmos um percentual a um valor, temos: 
 
3,64 + 50% deste valor, equivale a dizer = 3,64 x 1,5 = 
= R$ 5,46/hora extra 
 (faça o teste adicionando 50% de 3,64 ao valor de 3,64) 
Conclusão: 
 
15 
O reclamante fazia 2,5he/dia e recebia R$ 5,46 por cada he. 
 
5º PASSO: CONTAR OS DIAS EFETIVAMENTE TRABALHADOS 
FAZENDO HE, EXCLUINDO FERIADOS E OS DIAS SEM HORAS EXTRAS. 
 
TOTAL DE HE NO MÊS: FÓRMULA 
(SAL/H +%) X NºHE/DIA X NºDIAS DE HE/MÊS 
 
 
TABELA 1: utilizando diretamente a fórmula acima: 
 
Mês /ano Sal/h +50% Nºhe/dia Nº dias Total he/mês 
01/06/2010 5,46 X 2,5 X 21 = 286,65 
07/2010 5,46 X 2,5 X 22 = 300,30 
08/2010 5,46 X 2,5 X 22 = 300,30 
09/2010 5,46 X 2,5 X 21 = 286,65 
31/10/2010 5,46 X 2,5 X 20 = 273,00 
TOTAL - - - R$ 1.446,90 
 
 
 
 
 
 
16 
 
EXERCÍCIOS: NO SISTEMA EXCEL 
 
2.a) Calcular o número de Horas Extras a 50% devidas ao Reclamante (acima da 
diária – método dos 5 passos) 
admissão: 01/10/1991 
demissão: 30/04/1992 
 
Carga horária mensal: 180 horas 
Jornada Contratual: 06 horas de segunda a sábado 
 
Trabalhava efetivamente de segunda a sábado, de 08:00h às 17:00h, com uma hora de intervalo 
intrajornada. 
 
1 7h (saída) – 8h (entrada) – 1h (intervalo) – 6h (contrato) = 2 he/dia 
 
 
Variação salarial: 
Em 10/1991: Cr$ 360.000,00 
Em 01/1992: Cr$ 720.000,00 
Em 03/1992: Cr$ 900.000,00 
 
 
Não trabalhava nos feriados: 
12/10 02/11 15/11 25/12 01/01 20/01 03/03 17/04 21/04 
 
 
b) Calcular RSR1 e RSR2 
 
 
 
 3.Calcular o número de Horas Extras a 50% devidas ao Reclamante (acima da diária 
– método dos 5 passos) 
 
Admissão: 01/04/1996 
Demissão: 10/12/1996 
Jornada Contratual: 07:20h de segunda a sábado 
Jornada Real: segunda a sábado, de 08:00h às 17:00h, com intervalo intrajornada de 15 minutos 
 
17 
 
 
17h (saída) – 8h (entrada) – 0,25h (intervalo) – 7,33 (contrato) = 1,42he/dia 
 
Variação Salarial: 
04/1996: R$ 300,00 
05/1996: R$ 336,00 
Não trabalhava nos feriados: 05/04 01/05 06/06 07/09 12/10 02/11 15/11 
 
Calcular RSR1 e RSR2 
 
 
4.Calcular o número de Horas Extras a 50% devidas ao Reclamante (acima da 
diária – método dos 5 passos), observando os dados da Ficha de Registro do 
Empregado – FRE 
 
 
 
18 
 
---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
 FICHA DE REGISTRO nº 4.569 
 
EMPRESA: MLM LTDA 
END.: Rua das Rosas, 445 
NOME EMPREGADO: Paulo Roberto Almeida 
Filiação: Cláudio e Maria Almeida 
CTPS: 5674 RJ série 032 
Estado civil: solteiro Nasc: 25/02/1965 Nac: Brasil 
 
Data de admissão: 14/04/2003 
Salário: R$ 3,00/hora 
Horário de Trabalho: De segunda a sexta-feira, de 08:00h às 17:00h, com intervalo intrajornada de 
uma hora. Sábados, de 08:00h às 12:00h, totalizando 44 horas semanais. 
 
 
Forma de Pagamento: Mensal 
 
Ano Mês Valor(R$) 
2003 08 6,00/hora 
 
Data da dispensa: 22/11/2003 
 
Jornada Extra: de segunda a sexta-feira, de 08:00h às 18:00h, com intervalo de 01:00h 
 18h (saída) – 8h (entrada) – 1h (intervalo) – 8h (contrato) = 1he/dia 
 
19 
Sábados: de 08:00h a 12:30h 
12,5 (saída) – 8h (entrada) – 4h(contrato) = 0,5 he/sábado 
 
FERIADOS – 18/04 21/04 01/05 19/06 15/11 
 
 
3. DOMINGOS, FERIADOS E RSR – LEI 605/49 e art. 67 a 70 CLT 
Da lei 605/49 
 
 
 Art. 1º Todo empregado tem direito ao repouso semanal remunerado de vinte e quatro 
horas consecutivas, preferentemente aos domingos e, nos limites das exigências técnicas 
das empresas, nos feriados civis e religiosos, de acordo com a tradição local. 
Art. 3º O regime desta lei será extensivo àqueles que, sob forma autônoma, trabalhem 
agrupados, por intermédio de Sindicato, Caixa Portuária, ou entidade congênere. A 
remuneração do repouso obrigatório, nesse caso, consistirá no acréscimo de um 1/6 (um 
sexto) calculado sobre os salários efetivamente percebidos pelo trabalhador e paga 
juntamente com os mesmos. 
DOS PERÍODOS DE DESCANSO – CLT - 
Art. 67 - Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) 
horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade 
imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte. 
 
 
*MP 905/2019 
“Art. 67. É assegurado a todo empregado um repouso semanal remunerado de vinte e quatro horas 
consecutivas, preferencialmente aos domingos (NR) 
 
 
 
 
 
20 
Parágrafo único - Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos 
teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito 
à fiscalização. 
 
Art. 68 - O trabalho em domingo, seja total ou parcial, na forma do art. 67, será sempre subordinado à 
permissão prévia da autoridade competente em matéria de trabalho. 
 
Parágrafo único - A permissão será concedida a título permanente nas atividades que, por sua natureza ou 
pela conveniência pública, devem ser exercidas aos domingos, cabendo ao Ministro do Trabalho, Industria 
e Comercio, expedir instruções em que sejam especificadas tais atividades. Nos demais casos, ela será dada 
sob forma transitória, com discriminação do período autorizado, o qual, de cada vez, não excederá de 60 
(sessenta) dias. 
 
 
*MP 905/2019 
“Art. 68. Fica autorizado o trabalho aos domingos e aos feriados. 
§ 1º O repouso semanal remunerado deverá coincidir com o domingo, no mínimo, uma vez no 
período máximo de quatro semanas para os setores de comércio e serviços e, no mínimo, uma vez 
no período máximo de sete semanas para o setor industrial. 
§ 2º Para os estabelecimentos de comércio, será observada a legislação local.” (NR) 
 
Art. 69 - Na regulamentação do funcionamento de atividades sujeitas ao regime deste Capítulo, os 
municípios atenderão aos preceitos nele estabelecidos, e as regras que venham a fixar não poderão 
contrariar tais preceitos nem as instruções que, para seu cumprimento, forem expedidas pelas autoridades 
competentes em matéria de trabalho. 
Art. 70 - Salvo o disposto nos artigos 68 e 69, é vedado o trabalho em dias feriados nacionais e feriados 
religiosos, nos termos da legislação própria. 
 
 
 
*MP 905/2019 
Art. 70. O trabalho aos domingos e aos feriados será remunerado em dobro, exceto se o empregador 
determinar outro dia de folga compensatória. 
Parágrafo único. A folga compensatória para o trabalho aos domingos corresponderá ao repouso 
semanal remunerado.” (NR) 
 
21 
O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em dobro, sem prejuízo 
da remuneração relativa ao RSR. Logo, o percentual é de 100% - Súmula 146/TST 
 
 
4. RSR – REPOUSO SEMANAL REMUNERADO 
Todo empregado tem direito ao RSR, de 24 horas consecutivas, DE PREFERÊNCIAAOS DOMINGOS, 
desde que tenha trabalhado toda a semana, cumprindo seu horário de trabalho. 
Logo, é um dia que se recebe como todos os outros, inclusive reflexos, porém não se trabalha. 
 
MÉTODOS DE CÁLCULO: 
1.RSR = TOTAL DE HORAS EXTRAS/MÊS 
 6 
2. RSR = TOTAL DE HE/MÊS X dias não úteis (rsr e feriados) 
 dias úteis 
 
 
 
 
 
CONTROVÉRSIA!!!!!!!!!!!!!!!!!! 
Verifica-se cristalinamente que onde se fixa a apuração à razão de 1/6 se refere àqueles 
trabalhadores que, de forma autônoma, trabalhem agrupados, por intermédio de Sindicato, Caixa 
Portuária ou entidade congênere. 
 
22 
Além disso, a adoção da citada fórmula (1/6), por óbvio desconsideraria os dias de repouso em 
feriados, provocando uma distorção no correto valor, o que não se verifica ao apurar-se multiplicando 
o valor de horas extras pelo número de domingos e feriados, e dividindo-se pelos dias úteis e sábados 
 
No exercício modelo 1, apurando o reflexo de he no RSR pelo método 1: 
 
TABELA 2: 
Mês/ano Total he/mês RSR (he:6) He + RSR 
01/06/2010 286,65 47,78 334,43 
07/2010 300,30 50,05 350,35 
08/2010 300,30 50,05 334,43 
09/2010 286,65 47,78 350,35 
31/10/2010 273,00 45,49 318,49 
TOTAL 1.446,90 241,15 1.688,05 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS: apurar RSR 1 e RSR2 nos exercícios 1, 2 e 
 
 
23 
Exercício 5: 
Paulo Aguiar ajuizou reclamação trabalhista contra a Empresa Folha e Galho Ltda requerendo o 
pagamento das horas extras (50% e 100%) e reflexos das he no RSR. 
Sabendo-se que o pedido foi PROCEDENTE, calcular: 
1.Horas extras a 50% e a 100% 
2.RSR sobre as Horas extras 
 
Jornada trabalhada: (extra) 
2ª a 6ª feira: de 08:00 às 20:00h com 1 hora de intervalo 
 20h(saída) – 8h(entrada) – 1h(intervalo) – 8h(contrato) = 3he/dia 
 
Sábados: de 08:00h às 12:00h 
Feriados: de 08:00 às 19:00h com uma hora de intervalo 
19h(saída) – 8h(entrada) – 1h(intervalo) = 10he – NÃO HÁ JORNADA CONTRATUAL 
PARA FERIADOS 
 
18/04 – 6ªf 21/04 – 2ªf 01/05 – 5ªf 19/06 - 5ªf 
 
 
 
 
 
 
Dados complementares na ficha de Empregado: 
 
 
24 
REGISTRO DE EMPREGADOS nº 
Firma: ------------------------- 
End: ------------------------------- 
Nome do Empregado: Paulo Aguiar foto 
Filiação:---------------------------------- 
CTPS:-------------------------------------- Série: 
Estado civil:----------------------------- data nascimento:---------------- Nac:------ 
PIS:------------------------- FGTS: data de opção: -------------- 
Data de admissão: 17/março/2003 
Salário: R$ 600,00/mês 
Horário de trabalho: das 08:00 às 17:00h, com intervalo de 01 hora para refeição e descanso. Aos sábados das 08:00h às 
12:00, num total de 44 horas semanais. 
 
Forma de Pagamento: Mensal 
 
Alterações de Salários Acidentes do Trabalho ou Doenças: 
Ano Mês Valor (R$) 
2003 05 800,00 
 
Contribuição Sindical: ----------------------------------- 
Férias: 
Relativas ao período de:---------------- 
Gozadas no período de:---------------- 
 Data da dispensa: 30/08/2003 
 
 
 
25 
Exercício 6 
Alex foi contratado pela empresa Estrela Artes e Produções em 05/04/04 para trabalhar de 2ª 
à 6ª feira, das 08:00h às 17:00h, com 01:00h de intervalo e, aos sábados, das 8h às 12h. Seu salário 
inicial foi de R$ 700,00 e, em novembro de 2004 foi alterado para R$ 900,00. 
Foi demitido sem justa causa em 05/01/2005. 
Trabalhava, na realidade, de segunda a quinta-feira, de 08:00h às 17:00h, com 15 minutos 
de intervalo. 
 
17h(saída) – 8h(entrada) – 0,25h(intervalo) – 8h(contrato) = 0,75he/dia 
 
Sextas 
19h(saída) – 8h(entrada) – 1h(intervalo) – 8h(contrato) = 2he/dia 
 
 e sábados trabalhava até às 19:00h, com 01:00h de intervalo. 
19h(saída) – 8h(entrada) – 1h(intervalo) – 4h(contrato) = 6he/dia 
 
 Trabalhava nos feriados, na jornada contratual, exceto quando estes caíam aos domingos. 
 
FERIADOS – 8 HORAS EXTRAS – DE 2ª A 6ª FEIRA 
 4 HORAS EXTRAS - SÁBADOS 
 
 
 
 
Calcular as horas extras a 50% (módulo diário) e a 100%, bem como a integração destas no RSR. 
 
 
26 
Feriados: 09/04 – 6ª feira 21/04 – 4ª feira 01/05 – sábado 
 10/06 – 5ª feira 07/09 – 3ª feira 12/10 – 3ª feira 
 02/11 – 3ª feira 15/11 – 2ª feira 25/12 – sábado 
 01/01 - sábado 
 
 
5. INTERVALOS: CLT ART 71, 72 E 66 
 
Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas 
para descanso. 
 
 
CONCLUÍMOS ENTÃO, QUE O RSR NÃO PODE SER INFERIOR A 35 HORAS (24 HORAS DE RSR + 11 DE 
INTERVALO) 
 
 
Art. 71. [reforma trabalhista 2017] 
Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de 
um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo 
escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. 
§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 
(quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas. 
§ 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho. 
§ 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro 
do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se 
verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos 
refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a 
horas suplementares. 
Nova redação, vigência em 11/11/2017: 
 
 
27 
§ 4º A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e 
alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas 
do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da 
hora normal de trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017) 
 
Redação anterior: 
 
§ 4º - Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo 
empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no 
mínimo 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. (Incluído 
pela Lei nº 8.923, de 27.7.1994) 
 
 
§ 5º O intervalo expresso no caput poderá ser reduzido e/ou fracionado, e aquele estabelecido no § 
1º poderá ser fracionado, quando compreendidos entre o término da primeira hora trabalhada e o 
início da última hora trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, 
ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais de trabalho a que são submetidos 
estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de 
veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a 
remuneração e concedidos intervalos para descanso menores ao final de cada viagem. (Redação dada 
pela Lei nº 13.103, de 2015) 
 
JORNADA>6 HORAS – INTERVALO OBRIGATÓRIO DE NO MÍNIMO 1 HORA. (ATÉ 2 HORAS, EXCETO 
POR ACORDO ESCRITO, CONTRATO COLETIVO) 
 
 
4 HORAS <JORNADA<6 HORAS – INTERVALO OBRIGATÓRIO DE 15 
MINUTOS 
 
OS INTERVALOS NÃO SÃO COMPUTADOS NA JORNADA DE TRABALHO. 
 
28 
 
INTERVALO < 1 HORA – AUTORIZAÇÃO POR ATO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO (DELEGADO DO 
TRABALHO) – REFEITÓRIO ADEQUADO 
 
INTERVALO NÃO CONCEDIDO – DEVERÁ SER REMUNERADO COM 50% DA HORA NORMAL – 
NATUREZAINDENIZATÓRIA 
 
 
 
 
Art. 72. 
Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), a cada período de 
90 (noventa) minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de 10 (dez) minutos não 
deduzidos da duração normal de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS: Apurar o valor do intervalo Intrajornada de uma hora nos exercícios 
03 e 06 
 
6. ADICIONAL NOTURNO CLT ART 73 e Súmula 60TST 
 
 
29 
Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno 
e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. 
(Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 
§ 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 
9.666, de 1946) 
§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do 
dia seguinte. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 
 
Súmula nº 60 do TST 
ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGAÇÃO EM HORÁRIO DIURNO 
(incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 6 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. 
II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o 
adicional quanto às horas prorrogadas. 
 
 
Duas Vantagens do Trabalho Noturno: 
 
TRABALHO EXECUTADO ENTRE 22:00H E 05:00 HORAS DO DIA SEGUINTE 
1. 8 HORAS DIURNAS = 7 HORAS NOTURNAS 
 
2. REMUNERAÇÃO SUPERIOR AO TRABALHO DIURNO – 20% NO MÍNIMO 
 
 
 
 
 
 
Análise: 
Vantagem 1: 
Se 7 HORAS NOTURNAS = 8 HORAS DIURNAS 
 
 1 HORA NOTURNA = X 
 
30 
Logo X = 8/7 = 1,142857122857.........= 1,14 
1h noturna = 1,14 diurnas 
2h noturnas = 2,28 diurnas 
3h noturnas = 3,42 diurnas 
----------------------------------------------------- 
7h noturnas = 8 horas diurnas 
 
 
 
Vantagem 2: 
 
Salário/hora com 20% = sal/h x 0,20 = Só o Adicional Noturno 
Hora Noturna = sal/h x 1,2 = Não recebeu a Hora Noturna 
Hora Extra e noturna = sal/hora x 1,2 x 1,5 = sal/h x 1,8 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
7. Pedro Henrique trabalhou na empresa Car e Veículos Ltda no período de 01/07/1997 a 21/11/1997, 
no seguinte horário: de 2ª a 6ª feira, de 13:00h as 22:00h, com intervalo de 1 hora e aos sábados, das 
13:00h as 17:00h. 
Porém, duas vezes por semana (3ª e 5ª, exceto feriados), trabalhava extraordinariamente até às 
24:00h, não sendo pago pela empresa. 
 
31 
 
De 22h as 24h = 2he x 1,14 (noturna) = 2,28he 
 
Qual o valor devido a título de horas extras, sendo observada a jornada noturna? 
 
Variação Salarial: 
07/1997: R$ 600,00 
10/1997: R$ 800,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. Henrique Macedo foi demitido injustamente da Empresa Ferro e Faca em 29/11/2002, sabendo-se 
que duas vezes na semana (2ªs e 5ªfeiras), sua jornada de trabalho terminava às 02:00 h (manhã), 
exceto feriados, calcule quanto perceberá por essas horas extras: 
 
De 22h as 2h = 4he x 1,14 (noturna) = 4,56he 
 
Admissão: 04/03/2002 
 
32 
Demissão: 29/11/2002 
 
Jornada Contratual: 
Segunda a sexta-feira: de 13:00h as 22:00 h com 1 hora de intervalo 
Sábado: de 13:00h as 17:00h 
 
Variação Salarial: 
03/2002: R$ 500,00 
05/2002: R$ 600,00 
 
 
 
 
EXERCÍCIO 9 
 
admissão: 03/03/2006 
demissão: 10/11/2006 
 
Variação Salarial: 
março: R$ 650,00 
junho: R$ 800,00 
setembro: R$ 920,00 
 
Contrato: 8 horas/dia, de 2ª a 6ª feira 
 4horas/sábados 
 
33 
 
Jornada Real: 2ª e 3ª feira: de 08:00h as 20:00 h com 1 h de intervalo 
20h(saída) – 8h(entrada) – 1h(intervalo) – 8h(contrato) = 3he 
 
 4ª e 5ª feira: de 11:00h as 23:30h com 1 hora de intervalo 
22h(saída) – 11h(entrada) – 1h(intervalo) – 8h(contrato) = 2he 
23,5h(saída) – 22h(entrada) = 1,5 x 1,14 = 1,71 he 
 
 6ª feira: de 07:00:h as 16:30h com 45 min de intervalo 
16,5h(saída) – 7h(entrada) – 0,75h(intervalo) – 8h(contrato) = 0,75he 
 
 Sábados: de 18:00h as 23:00 h sem intervalo 
22h(saída) – 18h(entrada) – 4h(contrato) = 0he 
23h(saída) – 22(entrada) = 1,0 x 1,14 = 1,14 he 
 
OS INTERVALOS ERAM SEMPRE NO HORÁRIO DIURNO 
 
Calcular as horas extra a 50% (diurnas) e a 80%(noturnas), módulo diário e o reflexo em RSR 
NÃO TRABALHA AOS FERIADOS 
 
FERIADOS: 
01/05 – 2ª feira 
15/06 – 5ª feira 
07/09 – 5ª feira 
12/10 – 5ª feira 
 
34 
02/11 – 5ª feira 
14/04 – 6ª feira 
21/04 – 6ª feira 
 
Se houvesse trabalho nos feriados, no horário de 08:00h as 13:00h, calcular as horas extras com 
reflexo no RSR. 
 
 
35 
7. SALÁRIOS/COMISSÕES 
SALÁRIO: Contraprestação devida pelo empregador ao empregado em virtude de serviços prestados, 
inclusive nos períodos de interrupção. Ex: férias. 
 
REMUNERAÇÃO:Contraprestação paga tanto pelo empregador, quanto por terceiros, de forma 
habitual, em virtude do contrato de emprego. Ex: gorjetas, gueltas. 
 
NATUREZA SALARIAL: Ligada ao conceito de salário e de habitualidade. Verbas que integram o salário 
para formar a base de cálculo de outras verbas. Ex: Horas extras, Aviso Prévio, etc... 
 
NATUREZA INDENIZATÓRIA: Visa a reparação de um dano. Tem o caráter de compensar; jamais 
integrará a remuneração para efeito de base de cálculo de verbas trabalhistas. 
 
NATUREZA PREVIDENCIÁRIA: Suportada pelo órgão previdenciário. O empregador adianta ao 
empregado e depois abate da contribuição previdenciária a ser paga pela empresa ao INSS. Ex: salário-
família. 
SALÁRIO FIXO: Obedece a um critério constante. É pago por unidade de tempo. 
 
SALÁRIO VARIÁVEL: Pago de acordo com atividade ou produção. Ex: comissões. 
 
SALÁRIO MISTO: Composto por uma parte fixa e outra variável. 
 
COMISSÕES: Modalidade de salário com base em percentuais que incidem sobre o valor da atividade 
executada pelo empregado. 
 
 
Verba de natureza salarial devida em certa porcentagem sobre o valor das vendas realizadas pelo 
empregado. Por sua natureza gera reflexos nos RSRs. 
 
36 
O valor da comissão, mesmo que de forma mista (salário fixo + comissão), reflete no cálculo 
das demais verbas trabalhistas, a saber, horas extras, férias + 1/3, 13ºs salários, aviso prévio, FGTS, 
etc.. 
 
 
 
37 
SÚMULA 340 TST – NOVA REDAÇÃO 
O empregado, sujeito a controle de horário, remunerado à base de comissões, tem direito ao 
adicional de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) pelo trabalho em horas extras, calculado sobre o 
valor-hora das comissões recebidas no mês, considerando-se como divisor o número de horas 
efetivamente trabalhadas. 
Ex: trabalhador de 220h/mês 
Salário fixo: R$ 1.000,00 
Comissões: R$ 500,00 
Nº de horas extras/mês: 30 he 
Parte fixa: 1000/220 = 4,55 x 1,50 = R$ 6,82 x 30 he = 
R$ 204,55 
Parte variável: 500/250(220h + 30 he) = R$ 2,00 x 0,5 (só percentual) = R$ 1,00 x 30 he = R$ 30,00 
Total recebido: R$ 234,55 
 MP 905/2019 
Alimentação 
“Art.457. ................................................................................................. (Produção de efeitos) 
..................................................................................................................... 
§ 5º O fornecimento de alimentação, seja in natura ou seja por meio de documentos de legitimação, tais como 
tíquetes, vales, cupons, cheques, cartões eletrônicos destinados à aquisição de refeições ou de gêneros alimentícios, 
não possui natureza salarial e nem é tributável para efeito da contribuição previdenciária e dos demais tributos 
incidentes sobre a folha de salários e tampouco integra a base de cálculo do imposto sobrea renda da pessoa física.” 
(NR) 
“Art. 458. Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a habitação, 
o vestuário ou outras prestações in natura que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer 
habitualmente ao empregado, e, em nenhuma hipótese, será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou 
drogas nocivas. 
................................................................................................................" (NR) 
 Gorjetas 
“Art. 457-A. A gorjeta não constitui receita própria dos empregadores, mas destina-se aos 
trabalhadores e será distribuída segundo critérios de custeio e de rateio definidos em convenção ou 
acordo coletivo de trabalho. (Produção de efeitos) 
 
38 
§ 1º Na hipótese de não existir previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho, os critérios 
de rateio e de distribuição da gorjeta e os percentuais de retenção previstos nos § 2º e § 3º serão definidos 
em assembleia geral dos trabalhadores, na forma prevista no art. 612. 
§ 2º As empresas que cobrarem a gorjeta deverão inserir o seu valor correspondente em nota fiscal, 
além de: 
I - para as empresas inscritas em regime de tributação federal diferenciado, lançá-la na respectiva 
nota de consumo, facultada a retenção de até vinte por cento da arrecadação correspondente, para 
custear os encargos sociais, previdenciários e trabalhistas derivados da sua integração à remuneração dos 
empregados, a título de ressarcimento do valor de tributos pagos sobre o valor da gorjeta, cujo valor 
remanescente deverá ser revertido integralmente em favor do trabalhador; 
II - para as empresas não inscritas em regime de tributação federal diferenciado, lançá-la na 
respectiva nota de consumo, facultada a retenção de até trinta e três por cento da arrecadação 
correspondente para custear os encargos sociais, previdenciários e trabalhistas, derivados da sua 
integração à remuneração dos empregados, a título de ressarcimento do valor de tributos pagos sobre o 
valor da gorjeta, cujo valor remanescente deverá ser revertido integralmente em favor do trabalhador; e 
III - anotar na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no contracheque de seus empregados o 
salário contratual fixo e o percentual percebido a título de gorjeta. 
§ 3º A gorjeta, quando entregue pelo consumidor diretamente ao empregado, terá os seus critérios 
definidos em convenção ou acordo coletivo de trabalho, facultada a retenção nos parâmetros 
estabelecidos no § 2º. 
§ 4º As empresas deverão anotar na Carteira de Trabalho e Previdência Social de seus empregados 
o salário fixo e a média dos valores das gorjetas referentes aos últimos doze meses. 
§ 5º Cessada pela empresa a cobrança da gorjeta de que trata este artigo, desde que cobrada por 
mais de doze meses, esta se incorporará ao salário do empregado, tendo como base a média dos últimos 
doze meses, exceto se estabelecido de forma diversa em convenção ou acordo coletivo de trabalho. 
§ 6º Comprovado o descumprimento do disposto nos § 1º, § 3º, § 4º e § 6º, o empregador pagará 
ao empregado prejudicado, a título de pagamento de multa, o valor correspondente a um trinta avos da 
média da gorjeta recebida pelo empregado por dia de atraso, limitada ao piso da categoria, assegurados 
em qualquer hipótese os princípios do contraditório e da ampla defesa.” (NR) 
“Art. 477. .............................................................................................. 
................................................................................................................... 
§ 8º Sem prejuízo da aplicação da multa prevista no inciso II do caput do art. 634-A, a inobservância 
ao disposto no § 6º sujeitará o infrator ao pagamento da multa em favor do empregado, em valor 
equivalente ao seu salário, exceto quando, comprovadamente, o empregado der causa à mora. 
 
 
 
39 
9. PROPORCIONALIDADE 
AVISO PRÉVIO – 487 CLT 
Época própria para o pagamento: Desligamento 
 Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato 
deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima de: 
I - oito dias,se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior; (Redação dada pela Lei nº 1.530, 
de 26.12.1951) 
II - trinta dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12 (doze) meses de 
serviço na empresa. (Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951) 
§ 1º - A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários 
correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de 
serviço. 
 
§ 2º - A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários 
correspondentes ao prazo respectivo. 
 
§ 3º - Em se tratando de salário pago na base de tarefa, o cálculo, para os efeitos dos parágrafos 
anteriores, será feito de acordo com a média dos últimos 12 (doze) meses de serviço. 
 
§ 4º - É devido o aviso prévio na despedida indireta. (Parágrafo incluído pela Lei nº 7.108, de 5.7.1983) 
 
§ 5o O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado. (Parágrafo incluído pela 
Lei nº 10.218, de 11.4.2001) 
 
§ 6o O reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do aviso prévio, beneficia o empregado pré-
avisado da despedida, mesmo que tenha recebido antecipadamente os salários correspondentes ao 
período do aviso, que integra seu tempo de serviço para todos os efeitos legais. (Parágrafo incluído pela 
Lei nº 10.218, de 11.4.2001) 
 
Integra o tempo de serviço para apuração de 13º salário e férias + 1/3 
HORAS EXTRAS HABITUAIS E TODAS AS VERBAS SALARIAIS INTEGRAM O AVISO PRÉVIO 
INDENIZADO PELA MÉDIA DOS ÚLTIMOS 12 MESES. 
 
 
40 
13º SALÁRIO – ART 7º CF 
Base de cálculo: Salário Integral de Dezembro de cada ano (época própria) 
CADA MÊS TRABALHADO OU FRAÇÃO IGUAL OU SUPERIOR A 15 DIAS = 1/12 
HORAS EXTRAS E TODAS AS VERBAS QUE FORMAM A REMUNERAÇÃO INTEGRAM O 13º SALÁRIO 
PELA MÉDIA DO ANO CIVIL. 
FÉRIAS + 1/3 ART - 129/153 
 
Art. 129 - Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da 
remuneração. 
Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará 
em dobro a respectiva remuneração. 
Art. 140 - Os empregados contratados há menos de 12 (doze) meses gozarão, na oportunidade, férias 
proporcionais, iniciando-se, então, novo período aquisitivo. 
Art. 143 - É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em 
abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes. 
Art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão 
efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período. 
Parágrafo único - O empregado dará quitação do pagamento, com indicação do início e do termo das férias. 
Art. 146 - Na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa, será devida ao empregado a 
remuneração simples ou em dobro, conforme o caso, correspondente ao período de férias cujo direito tenha 
adquirido. 
Parágrafo único - Na cessação do contrato de trabalho, após 12 (doze) meses de serviço, o empregado, desde 
que não haja sido demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de 
férias, de acordo com o art. 130, na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês de serviço ou fração superior 
a 14 (quatorze) dias. 
Art. 147 - O empregado que for despedido sem justa causa, ou cujo contrato de trabalho se extinguir em 
prazo predeterminado, antes de completar 12 (doze) meses de serviço, terá direito à remuneração relativa 
ao período incompleto de férias, de conformidade com o disposto no artigo anterior. 
 
SÃO CALCULADAS COM BASE NA REMUNERAÇÃO – HE E VERBAS SALARIAISINTEGRAM AS FÉRIAS 
PELA MÉDIA DO PERÍODO AQUISITIVO.EXERCÍCIO 10: 
CALCULAR OS VALORES DE AVISO PRÉVIO INDENIZADO, 13 SALÁRIO PROPORCIONAL E FÉRIAS 
PROPORCIONAIS + 1/3 NAS SEGUINTES SITUAÇÕES: 
41 
a) ADM: 18/07/2003 – 31 – 18 + 1 = 14 dias < 15 dias
DEM: 24/11/2003 - 24 dias > 15 dias 
 SALÁRIO EM 11/03: R$ 1.000,00 
Aviso Prévio = R$ 1.000,00 
13º salário – 4 meses (agosto, setembro, outubro, novembro) = 4/12 + 1/12 (aviso prévio indenizado) 
= 5/12 x 1.000 = R$ 416,67 
Férias - de 18/07 --- 17/08 
18/08 --- 17/09 
18/09 --- 17/10 
18/10 ---17/11 
18/11 --- 24/11 = 6 dias < 15 dias 
4/12 + 1/12 (aviso prévio indenizado) = 5/12 x 1.000 = R$ 416,67 
416,67 + 1/3 = R$ 555,56 
b) ADM: 22/04/1991 SALÁRIO EM 91: Cr $ 300,00 
DEM: 20/09/1994 SALÁRIO AGOSTO 93: CR$ 300,00 
 SALÁRIO JULHO/94: R$ 300,00 
Aviso Prévio = R$ 300,00 
13º/1991 = 8/12 x 300 = Cr$ 300,00 
13º/1994 = 9/12 + 1/12 (AP) = R$ 250,00 
Férias – 5/12 + 1/12 (AP) = 150 + 1/3 = R$ 200,00 
 
42 
11. Fernanda Magalhães, admitida em 13/11/02 e demitida em 16/05/03, propôs Reclamação 
Trabalhista contra a empresa Mega Models Ltda, requerendo as seguintes verbas: 
 
A. Horas Extras (50% - módulo diário e 100%) 
B. Reflexos das Horas Extras (50% e 100%) no RSR. 
C. Aviso Prévio 
D. 13º salário/02 e 13º salário/03 
E. Férias proporcionais + 1/3 
F. Vale Transporte. 
G. Seguro Desemprego. 
H. Dedução de verbas pagas a mesmo título. 
 
 
43 
JORNADA NORMALCONTRATUAL: 
de 08:30 às 17:30h com 1 hora de intervalo 
Sábados: de 08:30 às 12:30h 
 
JORNADA EXTRA: 
 
2ª e 3ª feira: de 08:30 às 18:30h com 1 hora de intervalo 
18,5h(saída) – 8,5h(entrada) – 1h(intervalo) – 8h(contrato) = 1he 
 
4ª a 6ªfeira: de 08:30 as 19:15h com 1 hora de intervalo 
19,25h(saída) – 8,5h(entrada) – 1h(intervalo) – 8h(contrato) = 1,75he 
 
Sábados: de 16:00h a 01:00h da manhã com 1 hora de intervalo (de 19 - 20h) 
22h(saída) – 16h(entrada) – 1h(intervalo) – 4h(contrato) = 1he 
1h(saída) – 22h(entrada) = 3he x 1,14 = 3,42 he 
 
Feriados: de 08:30 às 16:30h com 1 hora de intervalo 
16,5h(saída) – 8,5h(entrada) – 1h(intervalo) = 7he 
 
 
Feriados: 15/11 - 6ªfeira 25/12- 4ª feira 01/01 - 4ªfeira 20/01 - 2ª feira 04/03 - 3ª 
feira 18/04 - 6ª feira 21/04 - 2ª feira 01/05 - 5ª feira 
 
 
 
 
44 
O pedido foi procedente em parte, sendo deferidos os seguintes ítens: 
A, B, C, D, E, e H, observando-se o horário noturno. 
 
Verbas pagas: Variação Salarial 
 
Aviso Prévio: R$ 850,00 11/02 – R$850,00 
13º/02 - R$ 80,00 04/03 – R$1000,00 
13º/03 - R$ 180,00 
Férias proporcionais + 1/3: R$ 250,00 
12.Patrícia Pinheiro, admitida em 14/10/04 e demitida em 20/04/05, propôs Reclamação Trabalhista 
contra a empresa RRJ Advogados Associados Ltda, requerendo as seguintes verbas: 
 
A. Horas Extras (50% e 100%) 
B. Reflexos das Horas Extras (50% e 100%) no RSR. 
C. Aviso Prévio indenizado. 
D. 13º salário proporcional/04 e 13º salário proporcional/05 
E. Férias proporcionais + 1/3 
F. Vale Transporte. 
G. Seguro Desemprego. 
H. Dedução de verbas pagas a mesmo título. 
 
JORNADA CONTRATUAL: 
 
Segunda a sábado: de 10:00h as 18:20h c/ 1 h de intervalo 
 
JORNADA EXTRA: 
 
2ª feira: de 09:00h às 18:00h com 1 hora de intervalo 
18h(saída) – 9h(entrada) – 1h(intervalo) – 7,33h(contrato) = 0,67he 
 
3ª e 4ªfeira: de 9:00h as 20:30h com 1:30 hora de intervalo 
20,5h(saída) – 9h(entrada) – 1,5h(intervalo) – 7,33h(contrato) = 2,67he 
 
5ª e 6ª feira: de 12:00h as 23:00h c/1h de intervalo (19 - 20h) 
 
45 
22h(saída) – 12h(entrada) – 1h(intervalo) – 7,33h(contrato) = 1,67he 
23h(saída) – 22h(entrada) = 1he x 1,14 = 1,14 he 
 
Sábados: de 10:00h as 19:20h c/1 hora de intervalo 
19,33h(saída) – 10h(entrada) – 1h(intervalo) – 7,33h(contrato) = 1he 
 
Feriados = JORNADA CONTRATUAL = 7,33 he 
 
Feriados: 02/11 - 3ªfeira 15/11- 2ª feira 25/12 - SAB 01/01 - SAB 20/01 - 5ª feira 
 08/02 - 3ª feira 25/03 - 6ª feira 
 
O pedido foi procedente em parte, sendo deferidos os seguintes ítens: 
A, B, C, D, E, e H, observando-se o horário noturno. 
 
Verbas pagas: Variação Salarial 
Aviso Prévio: R$ 920,00 10/04 - R$ 900,00 
13º/04 - R$147,50 12/04 - R$ 990,00 
13º/05 - R$ 300,00 02/05 - R$ 1.120,00 
 Férias proporcionais + 1/3: R$ 700,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
10. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE E INSALUBRIDADE 
CLT ART 189/197 
 
INSALUBRIDADE: 
 
ATIVIDADES QUE EXPONHAM OS EMPREGADOS A AGENTES NOCIVOS À SAÚDE, ACIMA DOS LIMITES 
DE TOLERÂNCIA. 
 
CÁLCULO: 
GRAUS: 10% - MÍNIMO 
 20% - MÉDIO 
 40% - MÁXIMO 
 
O artigo 192 da CLT, com redação dada pela Lei nº 6.514 de 1977, prevê taxativamente que o 
adicional de insalubridade, seja em que grau for, irá incidir sobre o salário mínimo, e não sobre a 
remuneração do empregado. 
Importante ressaltar que o referido dispositivo é de 1977, ou seja, anterior a promulgação de nossa 
Constituição Federal. 
Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância 
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 
40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, 
segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. 
 
A Constituição Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988, em seu artigo 7º inciso IV, garante aos 
trabalhadores o direito ao salário mínimo, sendo vedada sua vinculação como índice ou base de 
cálculo. 
 
Após muita polêmica, foi redigida a súmula 228 do TST, a qual garantia a permanência do salário 
mínimo, como base de cálculo do adicional de insalubridade. 
 
47 
 
Conforme dito anteriormente, em 2008 o Supremo Tribunal Federal dispôs, na súmula vinculante nº 
4, que é absolutamente vedada a utilização do salário mínimo, como base de cálculo de qualquer 
vantagem ao empregado. 
Diante de tal enunciado, o Tribunal Superior do Trabalho, ainda em 2008, alterou a Súmula 228, que 
passou a indicar o salário básico do trabalhador como base de cálculo 
Dessa forma, atualmente o Tribunal Superior do Trabalho considera válida a utilização do salário 
mínimo como base de cálculo, mesmo reconhecendo sua inconstitucionalidade: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERICULOSIDADE: 
 
CONTATO COM INFLAMÁVEIS OU EXPLOSIVOS. 
CÁLCULO: 30% SOBRE O SALÁRIO BASE. 
 
48 
 
 OBSERVAÇÕES: 
 
1. O EMPREGADO PODE OPTAR PELO ADICIONAL MAIS VANTAJOSO. 
 
 2. O DIREITO AOS ADICIONAIS CESSA COM A ELIMINAÇÃO DO RISCO 
 
11. REFLEXOS DE HE NAS RESCISÓRIAS 
 
Este cálculo é efetuado após apuração de horas extras e reflexos 
Para cada verba deferida e/ou percentuais ou jornadas diferentes, uma integração é calculada. 
 
OJ-SDI1-394 REPOUSO SEMANAL REMUNERADO - RSR. INTEGRAÇÃO DAS HORAS EXTRAS. NÃO 
REPERCUSSÃO NO CÁLCULO DAS FÉRIAS, DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO, DO AVISO PRÉVIO E DOS 
DEPÓSITOS DO FGTS. (DEJT divulgado em 09, 10 e 11.06.2010) 
A majoração do valor do repouso semanal remunerado, em razão da integração das horas extras 
habitualmente prestadas, não repercute no cálculo das férias, da gratificação natalina, do aviso 
prévio e do FGTS, sob pena de caracterização de “bis in idem”. 
Ou seja, média de horas extras refletindo em RSR, Aviso Prévio, 13º salário, Férias + 1/3 e Fgts + 40%. 
Sem OJ 394: média de horas extras refletindo em RSR, e, adicionadas deste, em Aviso Prévio, 13º 
salário, Férias + 1/3 e Fgts + 40%. 
 
 
MÉTODO DE 5 PASSOS PARA O EXERCÍCIO MODELO 1 
Mês/ano Sal/h +50% Nºhe/dia Nº dias Total he/mês 
01/06/2010 5,46 X 2,5 X 21 = 286,65 
 
49 
07/2010 5,46 X 2,5 X 22 = 300,30 
08/2010 5,46 X 2,5 X 22 = 300,30 
09/2010 5,46 X 2,5 X 21 = 286,65 
31/10/2010 5,46 X 2,5 X 20 = 273,00 
TOTAL - - - R$ 1.446,90 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1º PASSO: OBSERVAR A DATA DE ADMISSÃO E DEMISSÃO 
 
Nº de dias igual ou maior a 15 = considera o mês para média 
Nº de dias menor que 15 = despreza o mês para cálculo da média 
 
50 
· No modelo, tanto o mês de admissão, quanto o de demissão, serão considerados para 
média. 
· 
2º PASSO: ADICIONAR O Nº DE DIAS DO PERÍODO CONSIDERADO, desprezando os meses, conforme 
passo 1. 
 Logo: 21+22+22+21+20 = 106 dias 
 
3º PASSO: ADICIONAR O Nº DE MESES RELATIVOS AO 2º PASSO: 
5 meses 
 
4º PASSO: OBSERVAR O ÚLTIMO(MAIOR) SALÁRIO/HORA COM O ADICIONAL EM QUESTÃO: 
R$ 5,46 
 
5º PASSO: OBSERVAR O Nº DE HE DO PERÍODO EM QUESTÃO: 
2,5 he/dia 
 
 
 
 
FÓRMULA PARA APURAÇÃO DA MÉDIA DE HE: 
 
MÉDIA DE HE: ÚLTIMO SAL/H +% X Nº DIAS X Nº HE 
 Nº MESES 
Logo: 
Média he: 5,46 x 106 x 2,5 = 289,38 
 
51 
 5 
 
MÉDIA RSR = MÉDIA HE (não houve determinação no modelo 1) 
 6 
 
 
Esta é a média de he que irá acrescer os valores de verbas rescisórias, como a seguir, considerando o 
salário de R$ 800,00 e aviso prévio indenizado, temos: 
Aviso prévio= último salário + média de he (de até) últimos 12 meses – média duodecimal 
Assim: aviso prévio = 800,00 + 289,38 = R$ 1.089,38 
 
13º proporcional: 1.089,38 x nº meses com trabalho de 15 ou mais dias 
 12 meses = 1 ano 
 
5/12 (5 meses) + 1/12 (aviso prévio indenizado) 
Logo, 13º proporcional = 1.089,38 x 6/12 = R$ 544,69 
 
Férias proporcionais + 1/3 = 1.089,38 x nº meses a partir da admissão + 1/3 
 12 meses = 1 ano 
5/12 + 1/12 (aviso prévio indenizado) = R$ 544,69 
1/3 = 544,69: 3 = 181,56 
Assim, férias proporcionais + 1/3 = 544,69 + 181,56 = R$ 726,25 
 
 
 
52 
TOTAL DAS RESCISÓRIAS: 1.089,38 + 544,69 + 726,25 = 
= R$ 2.360,32 
 TOTAL HE + RSR + RESCISÓRIAS = 1.688,05 + 2.360,32 = 
TOTAL HISTÓRICO DA CONDENAÇÃO = R$ 4.048,37 
 
 
 
 
53 
EXERCÍCIO 13: 
Admissão: 06/05/2013 – 31 – 6 + 1 = 26 dias > 15 dias 
Demissão: 28/11/2013 - 28 dias > 15 dias 
Salário: R$ 1.100,00 
Jornada contratual: de 2ª a 6ª feira: das 09:00h às 18:00h com 1h de intervalo 
 sábado: das 09:00h às 13:00h 
Jornada real: de 2ª a 6ª feira: das 09:00h às 21:30h com 1h de intervalo 
21,5h(saída) – 9h(entrada) – 1h(intervalo) – 8h(contrato) = 3,5he 
 sábado: das 09:00h às 13:00h 
Não trabalhava nos feriados 
Feriados: 30/05 – 5ª feira 15/11 – 6ª feira 
Calcular: 
 1. o valor total de horas extras a 50% acima da 8ª hora diária. 
2. Reflexo das horas extras no RSR, em Aviso prévio indenizado, 13º proporcional e férias 
proporcionais + 1/3 – Utilizando a OJ 394 
3. Total histórico da condenação = He + RSR + Rescisórias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
54 
 
EXERCÍCIO 14: 
RECLAMANTE: MATEUS BATISTA 
RECLAMADA: NOGUEIRA FUTEBOL CLUBE 
 
 
ADMISSÃO: 16/07/98 – 31 - 16+ 1 = 16 dias > 15 dias 
 
DEMISSÃO: 08/01/99 – 8dias < 15 dias 
 
 
VARIAÇÃO SALARIAL 
01/07/98 - R$ 600,00 
01/11/98 - R$ 800,00 
 
 
JORNADA DE TRABALHO EXTRA 
 
SEGUNDA A SEXTA: 09:00 AS 18:30 H C/ INTERVALO DE 30 Minutos 
18:30(saída) – 9h(entrada) – 0,5(intervalo) – 8h(contrato) = 1he 
 
SÁBADO: 09:00 AS 13:20H S/ INTERVALO. 
13,33(saída) – 9h(entrada) – 4h(contrato) = 0,33he 
 
 
55 
HORÁRIO DE TRABALHO CONTRATUAL 
 
SEGUNDA A SEXTA: 09:00 AS 18:00 H C/ INTERVALO DE 1 HORA. 
SÁBADO: 09:00 AS 13:00 H S/ INTERVALO. 
 
NÃO TRABALHAVA NOS FERIADOS 
FERIADOS: 07/09- 2ª FEIRA 03/10 - SÁBADO 12/10 – 2ª FEIRA 
 02/11- 2ª FEIRA 15/11– DOMINGO 25/12- 6ª FEIRA 01/01/99 - 6ª 
F.EIRA 
 . 
 
 
 PEDIDOS DO RECLAMANTE: 
 
A. HORAS EXTRAS 
B. RSR S/HORAS EXTRAS 
C. INTEGRAÇÃO DAS HORAS EXTRAS E RSR AO SALÁRIO PARA CÁLCULO DOS 13º SALÁRIOS, 
FÉRIAS E AVISO PRÉVIO. (SEM UTILIZAÇÃO DA OJ 394) 
D. FGTS + 40% S/DIFERENÇAS. 
E. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE 20%. 
 
O pedido foi PROCEDENTE EM PARTE, sendo deferidas as seguintes parcelas: 
 
ÍTENS A, B, C, E e DEDUÇÃO DAS VERBAS PAGAS. 
 
 
56 
VERBAS PAGAS AVISO PRÉVIO: R$ 800,00 13º/98 - R$ 120,00 
 FÉRIAS PROP: R$ 300,00 13º/99 - R$ 27,00 . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
57 
10. VALE TRANSPORTE 
 
CRIADO PELA LEI 7.418 EM 1985 - FACULTATIVO 
A PARTIR DA LEI 7.619 DE 30.09.1987 – OBRIGATÓRIO 
 
 
VALOR GASTO DE VALE TRANSPORTE: 
VALOR DA PASSAGEM X Nº DE VIAGENS /DIA X Nº DIAS TRABALHADOS/MÊS 
 
O CÁLCULO DO VALE É FEITO MÊS A MÊS 
 
O EMPREGADO CONTRIBUI MENSALMENTE COM 6% DO SEU SALÁRIO BASE (INTEGRAL), 
EXCETO NOS MESES DE ADMISSÃO E DEMISSÃO (PROPORCIONAL) 
 
 
TOTAL MENSAL = VALOR GASTO – 6% DO SALÁRIO BASE 
 
 
 
 
11. INDENIZAÇÃO DO SEGURO DESEMPREGO: 
 
 
CRIADO PELA RESOLUÇÃO CODEFAT 64 (CONSELHO DELIBERATIVO DO FAT) EM 28. 
07.1994 
 
58 
 
BASE DE CÁLCULO: 
 
MÉDIA DOS 3 ÚLTIMOS MESES DA SALÁRIO RECEBIDO. 
A princípio, é necessário esclarecer que as mudanças no seguro-desemprego foram trazidas, 
primeiramente, pela medida provisória 665 de 30/12/2014, posteriormente convertida na 
lei 13.134 de 16/06/2015. 
Antes das alterações da MP 665, o seguro-desemprego tinha carência de seis meses. Isso 
quer dizer que o trabalhador precisava ter estado empregado, recebendo salário, durante 
os 6 meses imediatamente anteriores à data da dispensa. 
Outra mudança é em relação a quantidade de parcelas de seguro-desemprego que o 
desempregado receberá. Antes das mudanças, o desempregado poderia receber até quatro 
parcelas de benefício a cada 16 meses. 
 
Carência 
Na vigência (validade) da MP 665 (de 30/12/2014 a 16/06/2015), passamos a ter três 
períodos diferentes de carência, desta forma: 
· ao pedir o seguro-desemprego pela primeira vez, o segurado deve ter 
trabalhado pelo menos 18 meses no período de 24 meses imediatamente 
anteriores à dispensa; 
· na segunda vez, deve ter trabalhado 12 meses nos últimos 16 meses; 
· na terceira e seguintes, 6 meses nos últimos 6 meses. 
Entretanto, a Lei 13.134, que é a que vale agora, modificou esta regra, tornando-a menos 
rígida, desta forma: 
· ao pedir o seguro-desemprego pela primeira vez, a pessoa deve ter trabalhado 
pelo menos 12 meses no período de 18 meses imediatamente anteriores à 
dispensa; 
· na segunda vez, deve ter trabalhado 9 meses nos últimos 12 meses; 
· na terceira e seguintes, 6 meses nos últimos 6 meses. 
Parcelas 
Sobre a quantidade de parcelas, a MP 665 trouxe, novamente, três opções, variando de 3 a 
5 parcelas, de acordo com a tabela a seguir: 
A Lei 13.134 (válida atualmente) manteve esta quantidade de parcelas, de acordo com a 
tabela a seguir: 
 
 
59 
 
 
 
A PARCELA NÃO PODE SER MENOR QUE O VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO. 
 
 
 
 
 
 
 
12. FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO – FGTS 
Lei 8036/90 
MULTA DE 40% SOBRE O FGTS 
 
 O FGTS não é propriamente uma verba trabalhista, é, na verdade, uma conta 
bancária vinculada à CaixaEconômica Federal, em nome do trabalhador, onde o 
empregador deposita mensalmente 8%da remuneração do empregado (todas as verbas de 
natureza salarial, habituais ou não). O ônus é do empregador, sem qualquer desconto no 
salário do empregado. 
 O FGTS tem o objetivo de auxiliar o trabalhador, caso esse seja demitido, em 
qualquer hipótese de encerramento da relação de emprego, seja ela por motivo de doenças 
graves e até catástrofes naturais. 
O FGTS foi instituido em 1966 e é regulado por uma lei federal. Inicialmente, o FGTS existia 
apenas como forma de garantia de emprego, chamada de estabilidade, ou seja, quando o 
empregado completava 10 anos de trabalho em uma empresa, não poderia mais ser 
demitido, a não ser em justa causa. 
 
60 
O pagamento da multa do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pela empresa, 
deve ser feito por meio de depósito na conta do trabalhador, que ao sacar o FGTS, receberá 
o saldo total existente na conta mais a multa que é o acréscimo de 40% depositada. 
A multa de 40% deve ser depositada na conta do trabalhador nos seguintes casos: 
DESPEDIDA SEM JUSTA CAUSA, PELO EMPREGADOR, INCLUSIVE A INDIRETA 
Neste caso, a multa de 40% (quarenta por cento) sobre o saldo total da conta vinculada do 
FGTS aberta pela empresa em nome do trabalhador. 
RESCISÃO INDIRETA - Considera-se despedida indireta a falta grave praticada pelo 
empregador em relação ao empregado que lhe preste serviço. 
 
A falta grave, neste caso, é caracterizada pelo não cumprimento da lei ou das condições 
contratuais ajustadas por parte do empregador. 
 
A despedida indireta é assim denominada porque a empresa ou o empregador não demite o 
empregado, mas age de modo a tornar impossível ou intolerável a continuação da prestação 
de serviços. 
 
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13. MULTA DO ARTIGO 477 CLT 
 
CLT - Decreto Lei nº 5.452 de 01 de Maio de 1943 
Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. 
Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à anotação na 
Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e 
realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste artigo. 
(Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
61 
§ 8º Sem prejuízo da aplicação da multa prevista no inciso II do caput do art. 634-A, a 
inobservância ao disposto no § 6º sujeitará o infrator ao pagamento da multa em favor do 
empregado, em valor equivalente ao seu salário, exceto quando, comprovadamente, o 
empregado der causa à mora. (Redação dada pela Medida Provisória nº 905, de 2019) 
 
 
14. MULTA DO ARTIGO 467 CLT 
 
Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o 
montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data 
do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de 
pagá-las acrescidas de cinquenta por cento. 
 
 
 
 
 
15. COTA PREVIDENCIÁRIA 
 
 Tratando-se de verbas de natureza salarial, o empregador deve promover o 
desconto previdenciário devido (8%, 9%, 11%) sobre o valor do salário contribuição mensal 
do empregado. Se o empregado já contribuiu durante o pacto pelo teto, a parcela das 
verbas que ultrapassar este limite, não sofre desconto previdenciário. 
 
 
16. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA 
 
 
62 
Atualização Monetária é o nome que se dá no Brasil para os ajustes contábeis e financeiros, 
realizados com o intuito de se demonstrar os preços de aquisição em moeda em circulação 
no país (atualmente o Real), em relação ao valor de outras moedas (ajuste cambial) ou 
índices de inflação ou cotação do mercado financeiro (atualização monetária propriamente 
dita). 
Em Economia é também chamado de "Correção Monetária", ou seja, um ajuste feito 
periodicamente de certos valores na economia tendo em base o valor da inflação de um 
período, objetivando compensar a perda de valor da moeda. 
 
 
 
 
63 
17. JUROS 
O juro é uma remuneração do fator capital, pode ser compreendido como uma espécie de 
"aluguel sobre o dinheiro". A taxa seria uma compensação feita a quem emprestou o 
dinheiro, pelos investimentos úteis que poderiam ter sido feitos com o dinheiro 
emprestado; em vez do credor usar os bens diretamente, estes passam para o mutuário, 
que goza destes bens sem o esforço necessário para obtê-los, enquanto o credor goza do 
lucro da taxa paga pelo mutuário pelo privilégio. A quantia emprestada, ou o valor dos bens 
emprestados, é chamada de principal. A porcentagem do principal que é paga como taxa (o 
juro), por um determinado período de tempo, é chamada de taxa de juros. 
 
MP 905/2019 
“Art. 879. ................................................................................................ 
..................................................................................................................... 
§ 7º A atualização dos créditos decorrentes de condenação judicial será feita pela 
variação do IPCA-E, ou por índice que venha substituí-lo, calculado pelo IBGE, que deverá 
ser aplicado de forma uniforme por todo o prazo decorrido entre a condenação e o 
cumprimento da sentença.” (NR) 
“Art. 883. Não pagando o executado, nem garantindo a execução, seguir-se-á penhora 
dos bens, tantos quantos bastem ao pagamento da importância da condenação, acrescida 
de custas e juros de mora equivalentes aos aplicados à caderneta de poupança, sendo 
estes, em qualquer caso, devidos somente a partir da data em que for ajuizada a 
reclamação inicial.” (NR) 
 
 
 
 
 
Bibliografia: 
1. José Aparecido dos Santos -Curso de Cálculos de Liquidação Trabalhista 
2. CLT – Consolidação das Leis do Trabalho – 2019 
 
64 
3. Maysa Infante – Apostilas de Liquidação de Sentença TRT/1ª Região

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