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Prévia do material em texto

CRIMES CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO:
CONCEITOS BÁSICOS
MÓDULO 1
2020 © Secretaria Nacional do Consumidor
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio, 
salvo com autorização por escrito da Secretaria Nacional do Consumidor.
Esplanada dos Ministérios, Bloco “T”, Palácio da Justiça Raymundo Faoro, Edifício Sede, 5º andar, Sala 542 – 
Brasília, DF, CEP 70.964-900.
Curso Crimes contra as relações de consumo
Edição
Ministério da Justiça e Segurança Pública
Secretaria Nacional do Consumidor
Escola Nacional de Defesa do Consumidor
Autoria
Este curso tem como subsídio a obra “Crimes contra as relações de Consumo”, de Marco Antonio Zanellato e Edgar 
Moreira da Silva.O texto foi revisado por José Augusto Peres.
Dado a relevância do tema, os autores cederam o texto da obra para este curso. O texto foi adaptado para a 
educação a distância.
EQUIPE TÉCNICA DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA - MJ 
Ministro de Estado da Justiça 
André Luiz de Almeida Mendonça
Secretária Nacional do Consumidor 
Juliana Oliveira Domingues
Escola Nacional de Defesa do Consumidor - ENDC 
Coordenação
Andiara Maria Braga Maranhão
Supervisão
Ana Cláudia Sant’Ana Menezes 
Marcus Iahn de Souza
Coordenação
Prof. Dr. Ugo Silva Dias
Pesquisadores Sêniores
Daniel Benevides da Costa
Daniel Guerreiro e Silva
Coordenação Pedagógica
Janaína Angelina Teixeira
Gestão Pedagógica do Curso
Janaína Angelina Teixeira
Designer Instrucional
Janaína Angelina Teixeira
Angélica Magalhães Neves
Ilustração e Animação
Cristiano Silva Gomes
Cristiano Alves de Oliveira
Diagramação
Israel Silvino Batista Neto
Patrícia Fernandes Faria
Sanny Caroline Saraiva de Sousa
Gestão Moodle
José Wilson da Costa
Moisés Silva de Sousa
Apoio ao Núcleo Pedagógico
Danielle Xabregas Pamplona Nogueira
Laryssa Rosa da Silva Slavov 
Natália Rodrigues Faria
Nayara Gomes Lima
Simone Lucas de Oliveira Aguiar
Núcleo de Pesquisas
Danielle Xabregas Pamplona Nogueira
Janaína Angelina Teixeira
Gabriel Tormin Alves
Revisão
Angélica Magalhães Neves
EQUIPE TÉCNICA DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - FUB
3
CRIME CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO - MÓDULO 1
Descrição do curso
No Brasil é recente a proteção legal do consumidor. 
Ela teve início com o advento da Lei n. 8.078, de 11 
de setembro de 1990, editada em atendimento ao 
mandamento constitucional. Essa lei ficou conhecida 
como Código de Defesa do Consumidor e conta com 
normas que protegem o consumidor nos planos civil e 
administrativo.
O instrumento normativo também traz normas 
tipificadoras de crimes contra as relações de consumo, 
que configuram, junto com as normas incriminadoras 
(na parte referente aos crimes de consumo) da Lei n. 
8.137, de 27 de dezembro de 1990, um verdadeiro 
Direito penal do consumidor.
Em virtude da importância das normas incriminadoras que estabelecem a tutela dos bens jurídicos, 
que podem ser lesados no âmbito das relações de consumo, o curso irá apresentar dois diplomas 
legais que tratam dos crimes contra as relações de consumo:
a Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990, conhecida como Código de Defesa do 
Consumidor (CDC), e ;
a Lei n. 8.137, de 27 de dezembro de 1990, que também disciplina crimes contra a ordem 
tributária e contra a ordem econômica.
O curso apresentará também algumas das principais jurisprudências aplicadas a casos práticos de 
crimes contra as relações de consumo.
Contextualização
Prezado(a) aluno(a), seja bem-vindo(a) ao curso “Crimes contra as Relações de Consumo”.
Esse curso tem como subsídio a obra “Crimes contra as relações de Consumo” dos autores Marco 
Antonio Zanellato e Edgar Moreira da Silva. Nossos agradecimentos aos autores e ao especialista 
José Augusto Peres Filho que gentilmente revisou o material.
O objetivo do curso é apresentar os principais conceitos dos crimes contra as relações de consumo, 
bem como sua legislação pertinente.
4
CRIME CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO - MÓDULO 1
Objetivos de aprendizagem
Esperamos que, ao final do curso, você seja capaz de:
Identificar os crimes contra as relações de consumo no CDC.
Citar as normas específicas sobre crimes contra as relações de consumo.
Identificar as jurisprudências aplicáveis aos casos concretos de crimes contra as relações 
de consumo.
Exemplificar casos de crimes contra as relações de consumo.
Desejamos a todos uma ótima experiência de aprendizagem!
MÓDULO 1
CRIMES CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO: 
CONCEITOS BÁSICOS
6
CRIME CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO - MÓDULO 1
Neste módulo você conhecerá os conceitos basilares para a compreensão dos crimes contra as 
relações de consumo, bem como sua legislação pertinente. Os assuntos que serão tratados no 
módulo 1 são:
A proteção legal do consumidor e a tipificação dos crimes contra as relações de 
consumo.
Tipos de ilícito previstos no Código de Defesa do Consumidor.
Natureza jurídica dos crimes contra as relações de consumo.
O bem jurídico objeto da proteção jurídica.
CDC: garantia do consumidor à informação eficiente.
Apresentação do Módulo 1
Olá, eu sou a Maria!
Vamos iniciar nosso percurso de aprendizagem?
Antes de adentrar, de fato, ao conteúdo do curso, que são os crimes 
contra as relações de consumo, é importante tratar de alguns conceitos 
básicos que irão acompanhá-lo ao longo de toda a trajetória desse 
estudo.
E eu sou o Francisco. Nós estaremos com você 
durante todo seu percurso no curso. Seja bem-
vindo(a)! Um ótimo curso!
7
CRIME CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO - MÓDULO 1
Objetivos de aprendizagem do Módulo 1
Ao final deste módulo espera-se que você seja capaz de:
Não se esqueça de realizar a atividade de estudo proposta ao final do 
módulo. Ela não irá compor sua nota, mas irá ajudá-lo muito na retenção 
do conteúdo do módulo. Vamos juntos?
dizer os conceitos básicos que perpassam os crimes contra 
as relações de consumo;
descrever a importância do conhecimento dos crimes contra 
as relações de consumo;
identificar a legislação pertinente aos crimes contra as 
relações de consumo.
Para começar, é importante perguntar...
Você sabe o que é Direito do Consumidor?
Para refletir
Conheça um pouco mais sobre a história do 
Direito do Consumidor na linha do tempo a 
seguir:
8
CRIME CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO - MÓDULO 1
1. O Direito do Consumidor surgiu na segunda metade 
do século XX, nos Estados Unidos. Seu nascimento 
coincidiu com o crescimento da indústria, que 
passou a produzir bens e produtos em larga escala.
2. Assim, a aquisição em massa de produtos permitiu 
uma grande expansão nas relações de consumo e 
também uma crescente manipulação do consumidor 
pelas empresas nas esferas de produção, distribuição 
e publicidade em virtude do desenvolvimento das 
técnicas de marketing para vendas e da ampliação 
dos meios de comunicação de massa.
3. Isso acabou gerando uma certa “superioridade” 
dos fornecedores em relação aos consumidores 
e despertou a necessidade da proteção aos 
consumidores. Nesse contexto, os fornecedores eram 
entendidos como “sujeitos que sujeitam”, enquanto 
os consumidores eram vistos como “sujeitos que se 
sujeitam”.
4. Daí a necessidade de uma legislação protetiva 
das relações de consumo para se estabelecer um 
efetivo equilíbrio nas relações entre fornecedores e 
consumidores.
5. No Brasil, a Constituição Federal estabeleceu que 
Defesa do Consumidor será promovida pela Estado 
na forma da lei:
TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa 
do consumidor; 
 
ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS 
TRANSITÓRIAS
Art. 48. O Congresso Nacional, dentro de cento e 
vinte dias da promulgação da Constituição, elaborará 
código de defesa do consumidor.
6. Surge, então, o Código de Defesa do 
Consumidor que compreende “normas 
de proteção e defesa do consumidor, 
de ordem pública e interesse social”, 
conforme preceitua o art. 1º da Lei nº 
8.078, de 11 de setembro de 1990. 
Linkda legislação: http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/leis/l8078.htm
1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078.htm
A PROTEÇÃO LEGAL DO CONSUMIDOR E A 
TIPIFICAÇÃO DOS CRIMES CONTRA AS RELAÇÕES 
DE CONSUMO
1.
10
CRIME CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO - MÓDULO 1
O “Código de Defesa do Consumidor”, além de contar com normas que protegem o consumidor nos 
planos civil e administrativo, também apresenta normas tipificadoras de crimes contra as relações 
de consumo que configuram, junto com as normas incriminadoras (na parte referente aos crimes de 
consumo) da Lei n. 8.137, de 27 de dezembro de 1990, um verdadeiro Direito Penal do Consumidor. 
As normas penais, ao conferirem proteção ao consumidor, podem formar um corpo especial 
(relativamente autônomo) de normas, ao qual se poderá chamar Direito Penal do Consumo, cuja 
autonomia se justifica quer pela peculiaridade da relação de consumo, quer pelo fato de encontrar 
na Constituição a referência axiológico-normativa para esse efeito.
Fonte: MONTES, MÁRIO FERREIRA MONTES. Da proteção penal do Consumo. Lisboa: Almedina, p. 
309.
Em Portugal, não se pode falar de um direito penal consumerista, pois que “não existe no 
ordenamento jurídico português um segmento autonomizado do direito penal que enquadre as 
normas incriminadoras que estabelecem a tutela dos bens jurídicos que podem ser lesados no 
âmbito das relações de consumo”. Assim, a tutela desses bens jurídicos, é “obtida por via indireta, 
a partir de normas incriminadoras que protegem outros bens jurídicos”. Essas normas se encontram 
dispersas pelo Código Penal, pelo Regime Jurídico das Infrações Antieconômicas e contra a Saúde 
Pública e pelo Código da Propriedade Industrial.
Fonte: DANTAS, ANTÓNIO LEONES. Tutela penal de consumo. Intervenção proferida em 21 de junho 
de 1996, no C.E.J., nas Primeiras Jornadas Luso-Brasileiras sobre Proteção Judiciária do Ambiente e 
do Consumidor.
Fique atento!
Saiba mais
No Brasil, é recente a proteção legal do consumidor. Como 
você já aprendeu, ela teve início com o advento da Lei 
n. 8.078/90, editada em atendimento ao mandamento 
constitucional.
A previsão constitucional da proteção ao 
consumidor encontra-se nos arts. 5°, inciso 
XXXII, 170, inciso V, da Constituição Federal
e art. 48 de suas Disposições Transitórias. 
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
Constituicao/Constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
11
CRIME CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO - MÓDULO 1
É o Código de Defesa do Consumidor (CDC) 
que dispõe sobre a proteção do consumidor e 
dá outras providências.
A Lei n. 8.137, de 27 de dezembro de 1990, 
define crimes contra a ordem tributária, 
econômica e contra as relações de consumo.
Saiba mais
No ordenamento jurídico brasileiro dois são os diplomas legais 
que tratam dos crimes contra as relações de consumo. Vamos 
conhecê-los:
As infrações penais contra as relações de consumo e sua 
proteção legal
Na Lei n. 8.078/90 (CDC), as infrações penais contra as relações de consumo estão tipificadas nos 
artigos de 63 a 74. Para essa definição, o legislador adotou o critério residual: procurou excluir 
aquelas infrações que, embora relacionadas com o conteúdo do Código de Defesa do Consumidor, já 
estavam definidas em outros diplomas legais. A intenção, com isso, era evitar a criação de dispositivos 
suscetíveis de, em um possível confronto com os de outros diplomas, gerarem o chamado “conflito 
aparente de normas penais”. 
Para conhecer a legislação acesse o link: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078.htm
O conflito aparente de normas penais ocorre quando há duas ou mais normas incriminadoras 
descrevendo o mesmo fato. Sendo assim, existe o conflito, pois mais de uma norma pretende regular 
o fato, mas é aparente, porque, apenas uma norma é aplicada ao fato concreto.
12
CRIME CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO - MÓDULO 1
Dessa forma, foi possível dar maoir garantia de obediêcia aos preceitos disciplinadores do CDC, 
criando-se um instrumento efetivo de proteção ao consumidor no mercado.
Lei n. 8.137/1990
Agora, você irá conhecer a Lei n. 8.137/90, que define os crimes contra a ordem tributária, 
econômica e contra as relações de consumo. Essa normativa apresenta a tipificação dos crimes 
contra as relações de consumo no seu art. 7º, incisos I a IX.
Para conhecer a legislação acesse o link: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8137.htm 
Algumas condutas, descritas no próprio Código, que são capazes de 
afetar a integridade das relações de consumo foram criminalizadas, 
como a publicidade enganosa ou abusiva e a cobrança irregular de 
dívida de consumo. Conheça exemplos:
13
CRIME CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO - MÓDULO 1
Vídeo
Para assistir ao vídeo, acesse as telas interativas do curso. 
Além das Leis n. 8.078/90 e n. 8.137/90, há outras que tipificam infrações 
que afetam os interesses do consumidor, ainda que não apresentem o 
nome jurídico “crimes contra as relações de consumo”. Veja quais são:
Decreto - Lei n. 2.848, de 7.12.1940 
(Código Penal): art. 171 - estelionato.
Decreto - Lei n. 2.848, de 7.12.1940 
(Código Penal): art. 274 - emprego de 
processo proibido ou de substância não 
permitida.
Decreto - Lei n. 2.848, de 7.12.1940
(Código Penal): art. 175 - fraude no comércio.
Decreto - Lei n. 2.848, de 7.12.1940 (Código 
Penal): art. 275 - invólucro ou recipiente com 
falsa indicação.
Decreto - Lei n. 2.848, de 7.12.1940 (Código 
Penal): art. 272 - corrupção, adulteração 
ou falsificação de substância alimentícia ou 
medicinal.
Decreto - Lei n. 2.848, de 7.12.1940 (Código 
Penal): art. 280 - medicamento em desacordo 
com receita médica.
Decreto - Lei n. 2.848, de 7.12.1940
(Código Penal): art. 273 - alteração de substância 
alimentícia ou medicinal.
Lei n. 4.591, de 16.12.64 (Crimes e contravenções relativas 
à economia popular nas incorporações imobiliárias):
art. 65 - promover incorporação, fazendo afirmação falsa 
sobre a construção do condomínio.
art. 66 - omissão de informações.
Lei n. 1.521, de 26.12.51 (Crimes contra a economia popular): artigos 2º, 
incisos I a IX, 3º, incisos I e IV e 4º, alínea a - usura pecuniária; e b - usura 
real.
https://ead.defesadoconsumidor.gov.br/mod/hvp/view.php?id=4816#
14
TIPOS DE ILÍCITOS PREVISTOS NO
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
2.
15
CRIME CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO - MÓDULO 1
Os crimes de consumo próprio têm a tipificação de salvaguardar os interesses dos consumidores, 
amparando, exclusiva e diretamente, o consumidor, atuando sempre sobre a relação jurídica de 
consumo. 
Fonte: BENJAMIN, Antonio Herman V. O Direito do Consumidor: Capítulo do Direito Penal 
Econômico, p. 21. Disponível em https://www.amprs.com.br/public/arquivos/revista_artigo/
arquivo_1285251475.pdf
Os crimes contra as relações de consumo definidos nos artigos 
63 e 74 do Código de Defesa do Consumidor são crimes de 
consumo próprio, porque possuem sujeitos e objeto material 
próprios.
Dica
Veja o infográfico sobre os agentes do crime contra as relações 
de consumo, de acordo com o CDC.
https://www.amprs.com.br/public/arquivos/revista_artigo/arquivo_1285251475.pdf
https://www.amprs.com.br/public/arquivos/revista_artigo/arquivo_1285251475.pdf
16
CRIME CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO - MÓDULO 1
Há dois outros conceitos de consumidor por equiparação. 
Vamos conhecê-los:
O art. 17 equipara a consumidores “todas as vítimas do evento”, ou seja, as 
vítimas de acidentes causados por produtos ou serviços defeituosos.
O art. 29 estabelece que são equiparados aos consumidores todas as pessoas, 
determináveis ou não, expostas às práticas previstas nos Capítulos V e VI.
O CDC conceitua o consumidor como “toda 
pessoa física ou jurídica que adquire e utiliza 
produto ou serviço como destinatário final” 
(art. 2º, “caput”), estando ele equiparado, 
pelo mesmo diploma legal,“à coletividade de 
pessoas, ainda que indetermináveis, que haja 
intervindo nas relações de consumo” (art. 2º, 
parágrafo único). 
CRIME CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO - MÓDULO 1
O BEM JURÍDICO
OBJETO DA PROTEÇÃO JURÍDICA
3.
18
CRIME CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO - MÓDULO 1
O bem ou interesse jurídico é, assim, denominado relações de consumo, conforme preceitua o art. 
61 do CDC. O objeto material dos crimes contra as relações de consumo é o produto ou o serviço. 
O Código de Defesa do Consumidor define o que são produtos e serviços, objetos da relação de 
consumo, respectivamente nos §§ 1º e 2º do art. 3º.
A esse respeito, veja o que o penalista Damásio de Jesus ensina:
“Esses delitos têm as relações de consumo como objeto jurídico 
principal. O direito à vida, à saúde, etc. são tutelados de forma 
indireta. Isso não significa que se dá maior relevância às relações de 
consumo, conduzindo os direitos pessoais a plano secundário. Esses 
bens individuais se sobrepõem aos princípios que regem o sistema. 
Ocorre que, protegendo-se o interesse coletivo, automaticamente está 
sendo conferida tutela aos bens particulares . ”
Fonte: DAMÁSIO, E. DE JESUS. A natureza dos crimes contra o 
consumidor, in Tribuna do Direito, São Paulo, maio de 1993, p. 13
Nos crimes contra as relações de consumo, a tutela recai 
diretamente sobre um bem (ou interesse) jurídico:
Nos crimes contra as relações de consumo a coletividade aparece como 
sujeito passivo principal, imediato e constante (é a chamada vitimização 
coletiva ou difusa), enquanto o consumidor é entendido como sujeito passivo 
secundário e mediato, que nem sempre sofre ofensa (resultado de dano 
efetivo) em um de seus bens jurídicos primordiais.
Esse é um termo muito utilizado no mundo jurídico que significa “além do 
individual”, ou seja, algo que não pode ser considerado individualmente.
19
NATUREZA JURÍDICA DOS CRIMES
CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO
4.
20
CRIME CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO - MÓDULO 1
Ao reverso, nos crimes de perigo concreto, o perigo é uma elementar do tipo (é um resultado típico 
de perigo), precisando, portanto, ser demonstrado, sob pena de atipicidade da conduta. É o caso, 
por exemplo, do ilícito-típico do art. 132 do Código Penal, consistente em “expor a vida ou a saúde 
de outrem a perigo direto e iminente”, em que a situação de perigo é uma elementar do tipo. Trata-
se de crime de perigo concreto, exigindo-se a demonstração de ter a vida ou a saúde da vítima 
sofrido um risco direto e eminente.
São exemplos dessa figura penal, à luz da jurisprudência: dirigir em alta velocidade, fazendo “cavalo 
de pau”, e embriagado (RT 427/425); “fechar” deliberadamente um veículo, fazendo-lhe subir sobre 
a calçada e causando a colisão contra poste e outro veículo (JTACrSP 43/196); disparo de arma de 
fogo em direção a policiais ou a outras pessoas para amedrontá-los (JTACrSP 47/43).
Fonte: JULIO FABBRINI MIRABETE. Manual de direito penal. 14ª ed. São Paulo: Atlas, 1998, p. 128.
É caso em que a situação de perigo é uma elementar do tipo o ilícito-típico do art. 132 do Código 
Penal, que consiste em “expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente”.
Trata-se de crime de perigo concreto, exigindo-se a demonstração de ter a vida ou a saúde da vítima 
sofrido um risco direto e eminente. Veja três exemplos:
Nesses crimes, geralmente, não é necessário que se produza um resultado de dano efetivo ou sequer 
um perigo concreto. Dessa forma, em razão do perigo que ela mesma traz para o bem jurídico, 
basta a simples realização da conduta proibida pela lei. Ou seja, o risco de dano não precisa ser 
comprovado: é suficiente a demonstração da conduta descrita no tipo penal (daí a denominação de 
crimes de mera conduta).
O perigo abstrato também chamado perigo hipotético ou presumido é uma presunção juris et de 
jure, porque a lei presume, de forma absoluta, o perigo.
Os crimes contra as relações de consumo são de perigo abstrato 
ou de mera conduta.
Vamos explicar de forma mais simplificada o que isso significa. 
Veja!
Saiba mais
21
CRIME CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO - MÓDULO 1
Dirigir em alta velocidade, fazendo “cavalo de pau”, e embriagado 
(RT 427/425).
“Fechar” deliberadamente um veículo, fazendo-lhe subir sobre a 
calçada e causando a colisão contra poste e outro veículo (JTACrSP 
43/196).
Disparo de arma de fogo em direção a policiais ou a outras pessoas 
para amedrontá-los (JTACrSP 47/43).
A não exigência, pelo legislador, de lesão ou perigo concreto a bens individuais do consumidor revela 
que o Direito Penal do Consumidor tem uma função primordialmente PREVENTIVA e REPRESSIVA, 
ou seja, busca se antecipar ao dano. Dessa forma, a ingerência do Estado é basicamente preventiva 
nas relações de consumo.
Por isso, os tipos penais previstos no CDC podem ser visualizados com 
a simples realização da conduta que atinge diretamente o bem jurídico 
coletivo tutelado pela lei (relações de consumo). Não é necessário, portanto, 
o resultado de dano ou perigo efetivo a bens ou a interesses primordiais do 
consumidor.
NÃO ESQUEÇA! O objeto jurídico desses delitos é a proteção de um bem jurídico-penal coletivo 
ou difuso, como se dá, por exemplo, com os crimes contra a saúde pública e com os delitos contra 
a ordem econômica.
Segundo JOÃO MARCELO DE ARAÚJO JUNIOR, o bem jurídico protegido pelas normas penais 
econômicas é a ordem econômica, bem de caráter supraindividual que se destina a garantir um 
justo equilíbrio na produção, circulação e distribuição da riqueza entre os grupos sociais (Dos crimes 
contra a ordem econômica. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1995, p. 36.).
22
CDC: GARANTIA DO CONSUMIDOR
À INFORMAÇÃO EFICIENTE
5.
23
CRIME CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO - MÓDULO 1
O Código de Defesa do Consumidor apresenta em seu texto uma garantia ao consumidor à 
informação eficiente. O direito à informação sobre produtos e serviços decorre do Princípio da 
Vulnerabilidade do Consumidor, previsto no artigo 4º, I, do CDC, que reconhece a existência de uma 
parte vulnerável nas relações de consumo.
Vulnerável é a parte mais fraca da relação. Nas relações de consumo, o 
consumidor é a parte vulnerável, pois o fornecedor - se comparado ao 
consumidor - é quem detém com superioridade os poderes econômico, 
técnico e jurídico ou científico.
Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das 
necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus 
interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia 
das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios:
I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;
[...] 
O consumidor é protegido civil e administrativamente, seja pela ação ou omissão do fornecedor, a 
quem foi imposto o dever de sempre apresentar as informações de forma clara aos consumidores, 
na oferta de seus produtos ou serviços.
O que significa parte vulnerável? Vamos conhecer o 
conceito a seguir.
24
CRIME CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO - MÓDULO 1
Por isso, é muito importante que saibamos sobre os direitos à informação.
Art. 6º: São direitos básicos do consumidor:
(...)
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com 
especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, 
tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;
Art. 31: A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar 
informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre 
suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de 
validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à 
saúde e segurança dos consumidores.
Parágrafo único. As informações de que trata este artigo, nos produtos refrigerados 
oferecidos ao consumidor, serão gravadas de forma indelével. 
Art. 36: A publicidade deveser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e 
imediatamente, a identifique como tal.
Parágrafo único. O fornecedor, na publicidade de seus produtos ou serviços, 
manterá, em seu poder, para informação dos legítimos interessados, os dados 
fáticos, técnicos e científicos que dão sustentação à mensagem. 
Art. 37: É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
 § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de 
caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, 
mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, 
características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer 
outros dados sobre produtos e serviços.
 § 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer 
natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da 
deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, 
ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou 
perigosa à sua saúde ou segurança.
Art.
6
Art.
31
Art.
36
Art.
37
25
CRIME CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO - MÓDULO 1
Para relembrar
Para relembrar
Nesse primeiro módulo de estudo você aprendeu os 
fundamentos basilares para a compreensão dos crimes contra 
as relações de consumo, bem como sua legislação pertinente.
Também compreendeu a importância do conhecimento dos 
crimes contra as relações de consumo e conheceu a legislação 
pertinente.
Encerramos aqui o nosso primeiro módulo de aprendizagem e 
esperamos que você tenha compreendido os conceitos básicos 
que irão acompanhá-lo ao longo de toda a trajetória desse estudo.
No próximo módulo você poderá ver como se constitui mais da 
metade do número de infrações penais previstas no CDC. São os 
crimes capitulados nos artigos 63, caput e parágrafos 1º e 2º, 64, 
caput, 66, caput e parágrafos 1º e 2º, 67, 68 e 70.
A seguir vamos analisar os tipos penais do CDC.
Mas, antes acesse as telas interativas do curso para realizar a 
avaliação de aprendizagem!
Acesse as telas interativas do curso para realizar a atividade de estudo.
26
CRIME CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO - MÓDULO 1
Bibliografia
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CRIME CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO - MÓDULO 1
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CRIME CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO - MÓDULO 1
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