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Curso de Formação Inicial e Continuada – FIC 
Docência em EAD 
 
 
Nome: Rafaela Mota Severo Mourarias 
Disciplina: B - Fundamentos Históricos, Filosóficos e Políticos da EaD. 
Professora: Kátia Franciele Corrêa Borges 
 
Após os estudos acerca dos Fundamentos que nortearam a EaD no Brasil e no 
Mundo, gostaria que vocês, pautados em nossas discussões, em nosso Caderno 
Didático e em pesquisas realizadas, construíssem uma “Linha do Tempo” sobre a 
EaD no Brasil, buscando relacionar os fundamentos históricos, filosóficos e 
políticos que a nortearam, desde seu início até os dias atuais. Quais foram os 
principais entraves? Quais os avanços? O que representa a EaD em nosso país nos 
dias atuais? 
 
 O modelo de Educação a Distância teve seu início por meio de comunicação 
textual, através de correspondências; num segundo momento foi o ensino por rádio e 
televisão, que passou pela criação das Universidades Abertas, em seguida tivemos a 
interação à distância em tempo real, em cursos de áudio e videoconferência e, 
atualmente envolve o ensino e o aprendizado on-line, em plataformas digitais 
compatíveis e disponíveis em diferentes dispositivos como computador, tablet e 
smartphones. 
 As primeiras experiências com EaD no Brasil são datadas no século XX, onde 
em 1904 o Jornal do Brasil registra, na primeira edição da seção de classificados, 
anúncio que oferece profissionalização por correspondência para datilógrafo (ALVES, 
2011). 
 Em decorrência do inerente processo de industrialização e urbanização, surgiu a 
necessidade por políticas educacionais que formassem o trabalhador para a ocupação 
industrial, diante desse contexto teve início a educação por rádio como uma alternativa 
para atender à demanda, que oferecia cursos como de português, francês, silvicultura, 
literatura francesa e telefonia (LOPES et al., 2007). A fundação da Rádio Sociedade do 
Rio de Janeiro, em 1923, então passou a ter como principal função a de possibilitar 
educação popular pelo então moderno sistema difusão em curso no Brasil (VECHIA, 
2011). 
 
 
 Entre os anos de 1939 e 1941, surgem dois Institutos de iniciativa particular que 
ofereciam cursos de Educação a Distância, por correspondência, via correio, voltados 
para o ensino profissionalizante: O Instituto Monitor e o Instituto Universal Brasileiro. 
O Instituto Monitor foi o primeiro instituto brasileiro a oferecer sistematicamente cursos 
profissionalizantes à distância por correspondência, na época ainda com o nome 
Instituto Rádio - Técnico Monitor. O Instituto Universal Brasil segundo instituto 
brasileiro a oferecer também cursos profissionalizantes sistematicamente, ainda em 
pleno funcionamento já formou mais de quatro milhões de pessoas e hoje possui cerca 
de 200 mil alunos (ALVES, 2011). 
 No ano de 1947 surge a nova Universidade do Ar, patrocinada pelo Serviço 
Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), Serviço Social do Comércio (SESC) e 
emissoras associadas. Com o objetivo de oferecer cursos comerciais radiofônicos, onde 
os alunos recebiam apostilas e contavam com o auxílio de monitores. A experiência 
durou até 1962 beneficiando mais de 91 mil pessoas. O SENAC atua até os dias de hoje 
coma Educação a Distância (CARVALHO, 2013). 
 A Igreja Católica, por meio da diocese de Natal, RN, criou em 1959 algumas 
escolas radiofônicas que originaram o Movimento de Educação de Base (MEB). O 
MEB utilizou-se inicialmente de um sistema radioeducativo com o objetivo de 
promover a educação, a conscientização, a politização e a educação sindicalista 
(COSTA & FARIA, 2008). 
 Foram diversas experiências radiofônicas de educação do Brasil, até que no final 
dos anos 50 surgirem os televisores, que possibilitou seu uso como meio de 
comunicação para a educação. Dessa maneira, nos anos 60, surgem as televisões 
educativas (LOPES et al., 2007). O Ministério da Educação (MEC) solicitou ao 
Conselho Nacional de Telecomunicação a reserva de 48 canais de VHF e 50 de UHF, 
que seriam utilizados exclusivamente para fins educacionais. Esses números foram 
ampliados, no decorrer dos anos, a fim de garantir a existência de pelo menos um canal 
dessa natureza em cada estado e cidades consideradas mais importantes no país 
(CARVALHO, 2013). Coube ao Código Brasileiro de Telecomunicações, criado em 
1967, determinar o que deveria ser transmitido em termos de programas educativos 
pelas emissoras de rádio e televisões educativas (VECHIA et al., 2011). 
 Na década de 1970, surge o Projeto Minerva, um convênio entre o Ministério da 
Educação, a Fundação Padre Landell de Moura e Fundação Padre Anchieta, que 
oferecia diferentes tipos de cursos, por meio da utilização do rádio, para os níveis de 
 
primeiro e segundo graus. Também na mesma década, a Educação a Distância começou 
a ser usada na capacitação de professores através da Associação Brasileira de 
Teleducação (ABT) e o Ministério da Educação, através dos Seminários Brasileiros de 
Tecnologia Educacional (LOPES et al., 2007). Na estrutura do Ministério da Educação 
foi criado, em 1972, o Programa Nacional de Teleducação (Prontel) que ficou 
responsável por coordenar e apoiar a teleducação no Brasil. Depois, esse órgão foi 
substituído pela Secretaria de Aplicação Tecnológica (Seat) que acabou sendo extinta. 
Na mesma época surge o Projeto Sistema Avançado de Comunicações Interdisciplinares 
(SACI) que, dentro de uma perspectiva de uso de satélites, chegou a atender 16.000 
alunos entre os anos de 1973 e 1974 (VECHIA et al., 2011). 
 A Lei nº 5.692 de 11 de agosto de 1971, estabeleceu o chamado ensino supletivo 
por meio de cursos que substituíam regulares, destinados a quem não efetuou sua 
escolarização de 1º e 2º graus na idade estabelecida, ou seja, dos 7 aos 14 anos. Os 
cursos supletivos ofertados dependiam de pareceres dos Conselhos Federais e Estaduais 
de Educação, para funcionamento. De acordo com o Art. 25, § 2º da referida Lei os 
cursos supletivos pudessem ser ministrados em classes ou mediante a utilização de 
rádios, televisão, correspondência e outros meios de comunicação que permitam 
alcançar o maior número de alunos (VECHIA et al., 2011). 
 Em 1978 é criado o Telecurso 2º grau, através de uma parceria da Fundação 
Padre Anchieta e Fundação Roberto Marinho utilizando multimeios que incluíram o 
rádio, a televisão e material impresso. Já em 1979 temos a criação da Fundação Centro 
Brasileiro de Televisão Educativa (FCTVE), utilizando programas de televisão no 
projeto Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL). Neste mesmo ano, a 
Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Ensino Superior (CAPES) faz 
experimentos de formação de professores do interior do país através da implementação 
da Pós-Graduação Experimental a Distância. Temos também a Universidade de Brasília, 
pioneira no uso da Educação a Distância, no ensino superior no Brasil, cria cursos 
veiculados por jornais e revistas, que em 1989 é transformado no Centro de Educação 
Aberta, Continuada, a Distância (CEAD) e lançado o Brasil EAD (ALVES, 2011). 
 Na década de 80 o Ministério da Educação começou a desenvolver novas 
iniciativas. A partir de então foram criadas várias portarias que incentivaram o 
crescimento da Educação a Distância no Brasil, como a portaria nº 511 de 27 de 
setembro de 1988 que constitui um grupo de trabalho para elaborar políticas 
relacionadas à Educação a Distância e formular novas propostas de cursos para serem 
 
ofertados nessa metodologia. O MEC criou também; nessa mesma época, o Instituto 
Nacional de Pesquisas Educacionais (INEP) e a Coordenadoria de Educação a 
Distância,sendo que esta última tinha como principal objetivo fomentar estudos, 
pesquisas e programas na área de EAD (CARVALHO, 2013). O Sistema Nacional de 
Radiofusão se fortaleceu posteriormente com a criação, em 1981, do Fundo de 
Financiamento da Televisão Educativa (Funtevê). Esta passou a colocar programas 
educativos no ar em parceria com diversas rádios educativas e vários canais de TV. 
Também, em 1983, o SENAC desenvolveu uma série de programas radiofônicos sobre 
orientação profissional na área de comércio e serviços, denominada “Abrindo 
Caminhos” (ALVES, 2011). 
 É importante destacar que entre as décadas de 1970 e 1980, fundações privadas e 
organizações não governamentais iniciaram a oferta de cursos supletivos a distância, no 
modelo de teleducação, com aulas via satélite, complementadas por kits de materiais 
impressos (ALVES, 2011). 
 No ano de 1989 foi desenvolvida uma nova Portaria Ministerial (nº 117/89), e 
através do Ministério da Educação criou-se um grupo de assessoramento para apresentar 
propostas que permitissem o encaminhamento de ações capazes de viabilizar de 
implantação da Educação a Distância nos três graus de ensino no país (CARVALHO, 
2013). 
 Com o avanço dos meios de comunicação e a ampliação do acesso a internet, ao 
final da década de 80 e início dos anos 90, processou-se a informatização e a 
reestruturação do Sistema de Teleducação. Em 1991 o programa “Jornal da Educação – 
Edição do Professor”, concebido e produzido pela Fundação Roquete-Pinto tem início e 
em 1995 com o nome “Um salto para o Futuro”, foi incorporado à TV Escola (canal 
educativo da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação) tornando-
se um marco na Educação a Distância nacional. Em 1992 registra ainda a criação da 
Universidade Aberta de Brasília (Lei 403/92). Em 1995, a reformulação do Telecurso 2º 
Grau, que passa a se chamar Telecurso 2000, incluindo nesse o curso técnico de 
mecânica. Também no mesmo ano é criado o Centro Nacional de Educação a Distância 
e a Secretaria Municipal de Educação cria a MultiRio (RJ) que ministra cursos do 6º ao 
9º ano, através de programas televisivos e material impresso (ALVES, 2011). Em 1996, 
também é criada a Secretaria de Educação a Distância (SEED/MEC) que desenvolveu e 
implantou, em 2000, um curso a distância vinculada ao Projeto TV Escola, também 
objetivando a formação de professores. Ainda nos anos 90, podemos citar a criação do 
 
Canal Futura, uma iniciativa de empresas privadas para a criação de um canal com 
programas exclusivamente educativos (LOPES et al., 2007). 
 Com o advento da expansão tecnológica novas ferramentas puderam sem 
inseridas no ensino a distância. Através da televisão, do computador e da internet, o 
ensino não presencial adquiriu um novo impulso estendendo suas possibilidades de 
acesso e aplicação apresentando inúmeras possibilidades de atender às necessidades da 
população (CARVALHO, 2013). 
 Sobre a normalização da EaD, o marco cronológico é 1996, quando a Educação 
a Distância surge oficialmente no Brasil por meio da Lei nº 9.394/96 “oficializa a era 
normativa da Educação a Distância no Brasil pela primeira vez, como modalidade 
válida e equivalente para todos os níveis de ensino. Pela primeira vez, na história da 
legislação ordinária, o tema da EaD se converte em objeto formal.” Tais normas foram 
estabelecidas por meio da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9.394, de 
20 de dezembro de 1996 (ALVES, 2011). No ano seguinte, iniciaram-se os primeiros 
cursos de pós-graduação, mas somente dois anos depois, em 1999 que o Ministério da 
Educação começou a se organizar para credenciar oficialmente instituições 
universitárias para atuar na EaD, processo que ganhou corpo em 2002. 
 A lei n° 9.394/96 converteu a EaD em objeto formal, como também criou novos 
caminhos que possibilitaram o grande desenvolvimento desse tipo de ensino. Por meio 
da Secretaria da Educação a Distância foi possível o desenvolvimento de vários 
projetos, como a PROINFO (Programa Nacional de Tecnologia Educacional) que 
pretende levar a informática para as escolas, o PAPED (Programa de apoio à pesquisa 
em Educação a distância) e a RIVED (Rede internacional Virtual de Educação) é uma 
rede interativa virtual de educação (CARVALHO, 2013). 
 Em 1998 o Decreto nº 2.494, de 10 de fevereiro, determina em seu artigo 1º, o 
seguinte: 
Art. 1º Educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a 
autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos 
sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de 
informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados 
pelos diversos meios de comunicação. Parágrafo Único – O cursos 
ministrados sob a forma de educação a distância serão organizados em 
regime especial, com flexibilidade de requisitos para admissão, 
horários e duração, sem prejuízo, quando for o caso, dos objetivos e 
das diretrizes curriculares fixadas nacionalmente (BRASIL, 1998). 
 
 
 Em 2000 é formada a UniRede, Rede de Educação Superior a Distância 
reunindo instituições públicas do Brasil comprometidas na democratização do acesso à 
educação de qualidade, por meio da Educação a Distância, oferecendo cursos de 
graduação, pós-graduação e extensão. Com o decorrer dos anos outros vários programas 
para a formação inicial e continuada de professores da rede pública, por meio da EAD, 
foram implantados pelo MEC. Entre eles o Proletramento e o Mídias na Educação. 
Estas ações conflagraram na criação do Sistema Universidade Aberta do Brasil 
(ALVES, 2011). 
 Somente em 20 de dezembro de 2005, que foi regulamentada a Educação a 
Distância pelo Decreto n° 5.622 (BRASIL, 2005) que revogou os Decretos n° 2.494 de 
10/02/98, e n° 2.561 de 27/04/98, com normatização definida na Portaria Ministerial n° 
4.361 de 2004 (PORTAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2010). O Ministério da 
Educação no Decreto nº 5.622, de dezembro de 2005, que regulamenta a EAD, a 
caracteriza como 
Modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos 
processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios 
e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e 
professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou 
tempos diversos. (BRASIL, 2005). 
 
 A partir de então já foi possível que as instituições de ensino pudessem 
desenvolver seus programas e cursos de maneira mais regulamentada e com alguns 
parâmetros de qualidade pré-definidos. 
 Na sequência, o Decreto nº 5.622/2005, temos outro marco da EaD brasileira, 
qual seja, o Decreto nº 5.800 de 8 de junho de 2006, que dispõe sobre o Sistema 
Universidade Aberta do Brasil (UAB), tal decreto determina a criação da Universidade 
Aberta do Brasil (UAB), uma parceria entre o MEC, estados e municípios; integrando 
cursos, pesquisas e programas de educação superior a distância (ALVES, 2011). Os 
objetivos eram voltados à oferta de cursos de licenciatura e formação inicial de 
professores da educação básica, capacitação de gestores, dirigentes e trabalhadores em 
educação básica, cursos superiores e constituição de um amplo sistema de educação 
superior a distância (VECHIA et al., 2011). 
 No ano de 2006 entra em vigor o Decreto n° 5.773, de 09 de maio de 2006, que 
dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de 
instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no 
sistema federal de ensino, incluindo os da modalidade a distância (BRASIL, 2006). 
 
 Ao longo dos anos o governo federal criou leis e estabeleceu normas para a 
Educação a Distânciano Brasil (UNIFESP, 2009) e até os cursos superiores da 
Educação a Distância apresentam diplomas com equivalência aos dos cursos oferecidos 
pelas instituições de ensino superior que utilizam a modalidade presencial. 
 A Educação a Distância trouxe significativas contribuições para a educação em 
geral, compreendendo como um fenômeno histórico para a sociedade. Esta modalidade 
de educação vem ampliando sua colaboração na ampliação da democratização do ensino 
e na aquisição dos mais variados conhecimentos, principalmente por esta se constituir 
em um instrumento capaz de atender um grande número de pessoas simultaneamente, 
chegar a locais distantes e com horários flexíveis (ALVES, 2011). 
 Nesse contexto, a Educação a Distância tornou-se um instrumento fundamental 
de promoção de oportunidades, sendo possível desenvolver e implantar projetos 
educacionais nas mais diversas modalidades. 
 Os desafios da EaD sempre foram grandes, muitas críticas no que diz respeito ao 
efetivo aprendizado do estudante com o estigma de ensino de baixa qualidade, 
emergencial e ineficiente na formação do cidadão, percebe-se então, neste contexto, a 
necessidade de mudança de mentalidade desse modelo de educação. Muitas vezes, 
percebe-se também, a falta de infraestrutura adequada para acesso às plataformas de 
ensino, dificuldades em relação ao uso de novas tecnologias e de manusear os sistemas 
acadêmicos on-lines. 
 Outro desafio de extrema importância é o de encurtar o distanciamento aparente 
do educador com o educando, tornando essa relação o mais próxima possível, rompendo 
os paradigmas existentes. A relação entre o professor e aluno deve ser pautada na troca 
de interações e de crescimento em conjunto buscando sempre o aprendizado. 
 Um dos enfrentamentos encontrados pelos alunos é o de ser tonar sujeito de sua 
própria aprendizagem e entendimento, o sucesso do aluno depende, em grande parte de 
sua organização e dedicação. Uma das estratégias da EaD é o aluno obter autonomia e 
aprender a desenvolver a habilidade de aprendizagem autônoma que lhe permita 
apreender conteúdos, que fundamente a análise e interpretação juntamente com o olhar 
crítico e consciência de sua efetiva participação capaz de vincular teoria e prática. 
 A Educação a Distância é apontada como uma das várias soluções para as 
carências educacionais impulsionadas pelas Tecnologias de Informação e Comunicação. 
O ensino não presencial adquiriu um novo patamar estendendo suas possibilidades de 
acesso e aplicação. 
 
 As possibilidades que a EaD pode nos propiciar incluem a flexibilização de 
espaço e de tempo; o fator econômico é também decisivo para o crescimento do ensino 
a distância no Brasil, em geral, a mensalidade de um curso de graduação a distância é 
mais econômica que o mesmo curso presencial. Além também da troca de experiências 
entre pessoas que vivem em espaços físicos diferenciados e distantes. 
 A Educação a Distância tem ainda um caminho enorme a percorrer, mas 
sabemos que ela está rompendo barreiras, criando um espaço próprio e protagonizando 
ideais de igualdade de oportunidades de acesso à educação. 
 Houve uma grande expansão e popularização do ensino a distância ampliando, 
assim, a oferta de curso nas mais diversas modalidades. Segundo o INEP (Instituto 
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), órgão ligado ao 
Ministério da Educação, em 2018, as instituições de ensino superior possuíam 3.177 
cursos à distância. O levantamento ainda aponta dados sobre O Censo da Educação 
Superior 2018, que registrou 7,1 milhões de vagas na EaD, enquanto os cursos 
presenciais contabilizam 6,3 milhões; revelando também que, entre os 3,4 milhões de 
estudantes que ingressaram em cursos de graduação em 2018, 40% (1,4 milhão) 
optaram por cursos EaD (INEP, 2018). 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
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http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/port_4361.pdf
http://www.abed.org.br/congresso2004/por/htm/012-TC-A2.htm
http://seer.abed.net.br/index.php/RBAAD/article/view/235

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