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Bacteriologia - larivet.resumos

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B A C T E R I O L O G I A 
O conteúdo presente não é de minha autoria.
Sumário
● Introdução à Microbiologia ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….
● Biossegurança ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………...
● Nutrição microbiana ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………....
● Metabolismo microbiano ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..
●Genética Microbiana …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………...
● Microbiota …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………...
● Identificação de bactérias ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………
●Quimioterapia antimicrobiana …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………
● Staphylococcus spp. ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..…………....
● Streptococcus spp. ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………....
● Enterobacteria ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..
● Mycobacterium spp. ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………....
● Brucella spp ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….................................
● Bacillus ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….................................................
●Clostridium spp ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………......................
Microbiologia
Área da ciência que se dedica ao estudo de
organismos que somente podem ser visualizados no
microscópio.
A microbiologia é importante pois é base de diversas
disciplinas, sendo a metade da biomassa do planeta
constituída por microrganismos. Logo, é importante
para a sobrevivência dos seres humanos, plantas e
animais, doenças infecciosas, reciclagem de
resíduos, produção de antibióticos, vitaminas,
indústria de alimentos e combustíveis, engenharia
genética e etc.
Origem dos micro-organismos
Primeiros seres vivos a colonizarem a terra, há 3,5
bilhões de anos. As bactérias fotossintetizantes,
respiravam dióxido de carbono e liberavam oxigênio,
assim surgiu o oxigênio e daí começaram a surgir
vidas provenientes do oxigênio.
Descoberta: ocorreu em 1665, Robert Hooke observou
estruturas chamadas de pequenas caixas que eram
células, trazendo a teoria celular que diz que todas as
coisas vivas são compostas por células e a partir
dessa análise começaram outras investigações
baseados nos estudos dele.
● Abiogênese: formas de vida poderiam surgir
espontaneamente da matéria em decomposição.
Teoria derrubada por Francesco Redi (1968)
● Louis Pasteur (1862): qualquer forma de vida só
pode provir de outra pré-existente, mas não pode ser
formado de matérias em decomposição.
Critérios da patogenicidade
Postulados de Koch - A presença de um
microorganismo em indivíduos doentes não comprova
sua importância patogênica. Só se comprova a partir
desse critérios.
1. O microrganismo suspeito estava em todos os casos
da doença
2. O micro-organismo é isolado em tal doença e se
propaga em culturas puras
3. Produz a doença original em um hospedeiro
experimental
4. O microorganismo pode ser isolado como base
nessa infecção experimental.
Idade de ouro (1857 a 1914)
Teve a descoberta de agentes de muitas doenças e a
da imunidade na prevenção e na cura das doenças,
além dos avanços e estudos de atividades químicas e
micro-organismos, técnicas de microscopia e cultivo
de micro-organismo e desenvolvimento de vacinas e
técnicas de cirurgias.
Classificação microbiana:
● Classificação de lineu: classifica os seres vivos de
acordo com ass características/semelhanças
anatômicas dividendo em reino animalia e plantae
● Classificação de Haeckel: adotou mais um reino, o
protista.
Primeira letra maiúscula e outras minúsculas, nome
em itálico e nome formado por um epíteto
genérico (gênero) e um epíteto específico (espécie),
e sublinhar.
Classificação microbiana
●Robert Whittaker: Baseada nas características
fisiológicas: Tipo de célula, organização celular e
nutrição
● Carl Woese: baseado em aspectos evolutivos a partir
da comparação de sequências de rRNA
Tipos: ●Bactérias ●Vírus ●Fungos
BACTERIOLOGIA
Bactérias
● Procariontes
● Organismos unicelulares muito pequenos (0,5 e 5
micrômetro)
● Bactérias e as arqueobactérias
● Autotróficos e heterotróficos
● Saprófitas
Estrutura
a maioria possui paredes celulares
Citoplasma, ribossomas, membrana plasmática e
núcleiode contendo DNA são as únicas estruturas que
TODAS bactérias possuem.
1. Ribossomos: síntese proteína e composto por
subunidades (ptn e RNA ribossômico).
2. Nucleóide - cromossomo: informação
genética da célula, tem DNA circular e é
fechado covalentemente, além disso não
possui ptns histonas e outras. Tem estilo
semiconservativo (surge a partir de fitas
moldes) e seus genes são organizados em
Operons.
Nucleóide - plasmídeos: pequenas moléculas de DNA
de fita dupla, circulares, elementos genéticos
extracromossômicos, replicação independente do DNA
cromossômico, contêm genes que conferem
determinada propriedade especial à célula.
Transportam informações genéticas.
Inclusões
● Grânulos: As celulas podem acumular certos
nutrientes quando eles são abundantes e usá-los
quando estão escassos no ambiente
● Vesículas de gás: mantêm a flutuação para receber
quantidade suficiente de oxigênio, luz e nutrientes.
Geralmente me baterias aquáticas
● Endósporos bacterianos: células desidratadas
altamente duráveis, com paredes espessas e camadas
adicionais. Serve de proteção contra condições
adversas como exposição a muitas substâncias
químicas tóxicas, temperatura extremas, falta de água
e nutrientes, radiação;
Processo de esporulação: sobre uma invaginação
formando um septo, havendo a formação de duas
membranas plasmática, essas membranas englobam
o material genético dentro da célula e dentro dessas
membranas formam uma camada de parede celular e
uma camada extra de proteína. Essa capa de
proteína dá a proteção contra a diversidade de
ambiente. A célula vegetativa se rompe e o esposo sai
daí. OBS: o ácido dipicolínico é fundamental para a
retomada do metabolismo
O endósporo podem ser classificados de acordo com
sua posição: central, terminal ou subterminal
3. Membrana plasmática: composta de
fosfolipídios e proteínas (integrais, de
transporte e periférica). Tem como função
fazer uma barreira, tem uma permeabilidade
seletiva, além da digestão de nutrientes e
produção de energia. Possuem enzimas.
4. Parede celular: rede macromolecular
denominada peptideoglicano (mureína), é
uma estrutura complexa, semirrígida. Protege
contra alterações do ambiente, ancoragem de
flagelos e é responsável pela forma da célula.
Ela auxilia na divisão em dois grupos: bactérias
gram positiva e gram negativa, baseada na técnica
de coloração.
A bactéria que a camada de peptideoglicano
espessa, são as gram positivas, já as gram negativas
possuem uma delgada parede celular porém tem
uma membrana externa.
● Coloração: Inicialmente adiciona o Cristal
violeta, em seguida o iodine que vai dificultar a saída
do corante. A gram positiva tem parede mais espessa
e a probabilidade de sair é menor e a gram negativa
a probabilidade de saída é maior porém tem uma
membrana externa que protege. Logo, utiliza-se o
álcool para degradar a membrana externa e depois
contracora com outro corante. As gram positivas com
violeta não tem espaço pra corar, assim, vai corar a
outra que estava sem (gram-negativa).
A parede celular gram positiva contém ácidos
lipoteicóico e os ácido teicóicos que se ligam e
regulam o movimento cátions para dentro e fora da
célula. Tem papel decrescimento celular impedindo a
ruptura extensa de rede e a possível lise celular,
fornecem boa parte da especificidade antigênica da
parede. Já, a Gram negativa contém uma membrana
externa composta por lipopolissacarídeos,
fosfolipídeos e lipoproteínas. É importante na evasão
da fagocitose e nas ações do complemento, serve de
barreira (antibiótico, lisozimas, detergentes, metais
pesados, sais biliares e alguns corantes - não
fornecem uma barreira para todas as substâncias), e
tem sua permeabilidade devido a porina, proteína que
formam canais específicos para passagem de
determinadas substâncias.
Lipopolissacarídeos: Contém lipídios e
carboidratos. É composto por:
●Polissacarídeo O: funciona como antígeno, diferencia
espécies de bactérias gram -
● Cerne polissacarídeo: é ligado ao lipídio A e contém
açúcares incomuns, Fornece estabilidade
● Lipídeo A (endotoxina): responsável pelos sintomas
como febre, dilatação dos vasos venosos, choque e
formação de coágulos sanguíneos.
5. Cápsula (glicocálix)
Polímero viscoso e gelatinoso, é um polissacarídeo,
polipeptídeo ou ambos. É produzido dentro da célula e
secretado para superfície, impede a fagocitose,
permite a adesão e colonização, protege contra
desidratação, inibe o movimento dos nutrientes para
fora da célula e é fonte de nutrição.
6. Flagelo
Apêndice filamentoso que propele as bactérias. Sua
morfologia é helicoidal e realiza movimento natatório
(rotação) por uma força eletromotriz.
7. Pili/fímbrias
Apêndices filamentosos mais cursos, retos e finos que
flagelos, consistem em uma proteína denominada
pilina.
●Fímbria: aderência
●Pili: transferência de DNA (plasmídeo)
Morfologia e arranjo
●Cocos: células bacterianos redondos
●Bacilos: bastonetes
●Outros: vibrião (bastonete curvo), espiral,
espiroquetas (saca rolha).
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Biossegurança
Conjunto de medidas voltadas para a prevenção,
controle, minimização ou eliminação dos riscos
presentes nas atividades de pesquisa, produção,
ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação
de serviços que possam comprometer a saúde do
homem (principalmente do profissional), dos animais,
a preservação do meio ambiente e/ou a qualidade
dos trabalhos desenvolvidos.
Comissão de biossegurança
● Implementar as normas preconizadas a fim de
prevenir riscos a funcionários, alunos, pacientes e meio
ambiente;
●Padronizar e normatizar procedimentos que
regulamentem as normas de segurança;
● Identificar e classificar a área de risco;
●Estabelecer programas de treinamento para
prevenção de acidentes e monitorar acidentes de
trabalho.
Classificação dos laboratórios, segundo Nível de
Biossegurança
● Determinado de acordo com o agente biológico
● Não se conhece a patogenicidade do agente
biológico
● As características físicas, estruturais e de contenção
de um laboratório determinam o tipo de
micro-organismo que pode ser manipulado em suas
dependências.
Nível de Biossegurança 1 (NB1) ………………………… …
Adequado ao trabalho que envolve agente com
menor grau de risco (Classe de Risco I).
Nível de Biossegurança 2 (NB2) …… …… ……
Adequado ao trabalho que envolve agente de risco
moderado para profissionais e meio ambiente , em
geral causadores de doenças infecciosas (Classe de
Risco II).
Nível de Biossegurança 3 (NB3) … …
Adequado ao trabalho de micro-organismo de
elevado risco infeccioso (Classe de Risco III) podendo
causar doenças sistêmicas e potencialmente letais.
Nível de Biossegurança 4 (NB4) … …
Adequado ao trabalho de micro-organismo que
possuem alto risco de infecção individual e
transmissão pelo ar (Classe de Risco IV) e sempre que
envolver OGM
Comissão de Biossegurança em Saúde
• Ajuda na classificação de Risco dos Agentes
Biológicos
• Padronização e categorização dos microorganismos
• Classificar novos agentes que vêm surgindo.
Os micro-organismos = risco de causarem danos
aos profissionais que trabalham com eles e à
coletividade.
Classificação do agentes de risco biológico
- Critérios – base para classificação de risco!!
• a patogenicidade para o homem,
• a virulência,
• o modo de transmissão,
• a endemicidade
• a existência ou não de uma terapêutica eficaz.
Classe de risco
Classe de Risco 1: Grupo de risco com nenhum ou
baixo risco individual e coletivo. Um
micro-organismo que provavelmente não pode causar
doença no homem ou num animal.
Classe de risco 2: Grupo de risco com risco individual
moderado, risco coletivo baixo. A exposição ao
agente patogênico pode provocar uma infecção no
homem ou no animal, mas existe um tratamento
eficaz, além de medidas de prevenção, com risco de
propagação de infecção limitado.
Classe de Risco 3: Risco individual elevado, baixo
risco comunitário. O agente patogênico pode
provocar enfermidades humanas graves, podendo
propagar-se de uma pessoa infectada para outra,
entretanto, existe profilaxia e/ou tratamento.
Classe de Risco 4: Grupo de risco com alto risco
individual e coletivo. Um agente patogênico que
causa geralmente uma doença grave no homem ou
no animal e que se pode transmitir facilmente de uma
pessoa para outra, direta ou indiretamente. Nem
sempre estão disponíveis um tratamento eficaz ou
medidas de prevenção.
Classe de Risco Especial ou Classe de Risco 5: O
risco de causar doença animal grave e de
disseminação no meio ambiente é alto. Aplica-se a
agentes, de doença animal, não existentes no País e
que, embora não sejam patogênicos de importância
para o homem, podem gerar graves perdas
econômicas e na produção de alimentos. Os agentes
dessa classe devem ter sua importação proibida e,
caso sejam identificados ou suspeitada sua presença
no país, devem ser manipulados em laboratórios de
contenção máxima, ou seja, NB4.
Lei de biossegurança
• Lei N° 8.974, de Janeiro de 1995 - Lei de
Biossegurança estabelece as diretrizes para o controle
das atividades e produtos originados pela tecnologia
do DNA recombinante.
• Lei Nº 11.105, de 24 de março de 2005 - estabelece
normas de segurança e mecanismos de fiscalização
sobre a construção, o cultivo, a produção, a
manipulação, o transporte, a transferência, a
importação, a exportação, o armazenamento, a
pesquisa, a comercialização, o consumo, a liberação
no meio ambiente e o descarte de organismos
geneticamente modificados – OGM e seus derivados,
tendo como diretrizes o estímulo ao avanço científico
na área de biossegurança e biotecnologia, a proteção
à vida e à saúde humana, animal e vegetal, e a
observância do princípio da precaução para a
proteção do meio ambiente.
Biosseguridade
O conjunto de medidas de proteção de uma
instituição e dos trabalhadores necessárias para evitar
a perda, o roubo, o uso incorreto ou a liberação
intencional de patógenos e toxinas (bioterrorismo).
Equipamentos de proteção para o laboratório de
microbiologia
1. Equipamento de Proteção Coletiva - EPC
• Cabine de segurança Biológica
- Classe I – deixam o ar ambiente entrar em
contato com o material a ser processado,
embora este ar, ao sair da cabine, seja filtrado
e saia estéril.
- ClasseII – Esterilizam o ar que entra em
contato com o material a ser processado e o
ar que sai da cabine. Maior parte dos
laboratórios de microbiologia.
- Classe III – São hermeticamente fechadas,
trabalhando com ar estéril e pressão negativa.
2. Equipamento de Proteção Individual - EPI
Vidrarias
Equipamentos
Boas Práticas Laboratoriais
• Proibido comer, beber, fumar, guardar alimentos e
aplicar cosméticos na área técnica
• Prender cabelos e evitar o uso de bijuterias e
adereços
• Vedado o uso de calçados abertos como sandálias e
chinelos
• Toda amostra biológica deve ser considerada como
potencialmente contaminada
• Obrigatório o uso de EPIs
• Proibido pipetar com a boca
• Obrigatória a descontaminação de bancadas antes
de depois do desenvolvimento de atividades. Também
desinfetar pisos, paredes e outros locais necessários
• Proibido reencapar e entortar agulhas após o uso
• Nunca manipular material não identificado
• Segregar e acondicionar adequadamente os
resíduos biológicos e químicos
• Depositar todo o material contaminado em
recipientes apropriados para autoclavação.
Antissepsia as mãos antes e depois
Corte e queimaduras
Cortes e queimaduras que venham a ocorrer durante
o processamento do material devem ser rapidamente
cuidados. Pessoas com lesões de pele devem evitar o
manuseio de material biológico.
Classificação de resíduos
A1
Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de
fabricação de produtos biológicos, exceto os
hemoderivados; descarte de vacinas de
microorganismos vivos ou atenuados; meios de cultura
e instrumentais utilizados para transferência,
inoculação ou mistura de culturas; resíduos de
laboratórios de manipulação genética.
• Estes resíduos não podem deixar a unidade geradora
sem tratamento prévio.
• Devem ser inicialmente acondicionados de maneira
compatível com o processo de tratamento a ser
utilizado.
Métodos de Esterilização e Desinfecção
Métodos físicos - calor, filtração e radiação
Métodos químicos - compostos fenólicos, clorexidina,
halogênios, álcoois, peróxidos, óxido de etileno,
formaldeído, glutaraldeído e ácido peracético
Processo Físico – calor úmido
Fervura
• Formas vegetativas dos patógenos bacterianos,
quase todos os vírus, e os fungos e seus esporos
• Temperatura de 100ºC por 10 minutos
• vírus da hepatite - sobrevive a até 30 minutos
• alguns endósporos bacterianos = mais de 20 horas
Autoclavação
• Vapor sob pressão = em torno de 15 psi (121ºC) – 20
minutos
• Falha = quando o ar não é completamente removido
• Micro-organismos e endósporos – exceto príon
Pasteurização
• Alta temperatura e curto tempo (HTST) -
temperaturas mínimas de 72ºC, por 15 segundos
• Temperatura ultraelevada (UHT) - temperatura de
140ºC por 4 segundos
• Eliminação e diminuição das contagens bacterianas
totais
Tindalização
• Temperatura de 60 a 100ºC por 30 minutos
• Resfriamento
• Repetições de 3 a 12 dias consecutivos – intervalos de
24h
• Eliminação: forma vegetativa – fungo e bactérias
Processo físico - calor seco
Flambagem
• Promove a oxidação dos constituintes celulares
Forno Pasteur
• Circulação ar quente – controlado por termostato
• Esterilização: vidraria vazia, seringas de vidro,
agulhas, instrumentos cortantes
• 160ºC a 170C, durante 2 horas
Incineração
• Queima até se tornarem cinzas
• Animais e de produtos de origem animal que
apresentem risco biológico.
• Copos de papel, curativos contaminados, carcaças
de animais, sacos e panos de limpeza.
Filtração
Filtros de membrana
• 0,1 mm de espessura
• Poros: 0,01μm, 0,22μm e 0,45 μm
Os poros do filtro de membrana são menores que as
bactérias, e assim, elas são retidas no filtro.
Radiação
Radiações ionizantes = possui energia para ionizar
átomos e moléculas
• Raios gama - Raios X - Feixes de elétrons de alta
energia
• Penetração
• Teoria-alvo da lesão por radiação
• Partículas ionizantes, ou pacotes de energia, passam
através ou junto a porções vitais da célula; isso
constitui os “golpes”.
• Mutações = morte do micro-organismo
O principal efeito é a ionização da água do
citoplasma , que forma radicais hidroxila altamente
reativos. Esses radicais reagem com os
componentes orgânicos celulares, especialmente o
DNA.
Radiações não-ionizantes
• Raio Ultravioleta – Raio Infravermelho
• Baixa penetração
• Raio UV = Causam danos ao DNA ou RNA do
micro-organismo
• Raio IV = geram calor na superfície de contato, e o
calor
produzido mata o micro-organismo
• Controle de ambientes fechados com lâmpada UV
(germicida)
Processo Químico – Esterilizantes
Óxido de etileno
• Alta penetração - período de exposição prolongado
• Esterilizante em temperatura relativamente baixa
• Bactericida, esporicida e virucida
O gás é tóxico e explosivo em sua forma pura =
misturado a CO2.
Aldeídos
• Formaldeído = forma líquida ou gasosa por 18 horas
• Glutaraldeído = 8 a 12 horas = material de acrílica,
cateteres, drenos, nylon, silicone, teflon, pvc,
laringoscópicos e outros
• Bactericida, tuberculocida e viricida = 10 minutos
• Esporicida = 3 a 10 horas
Função: Altera os ácidos nucleicos e a síntese de
proteínas dos micro-organismos
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………………………………………………….………………………………………………….
………………………………………………….………………………………………………….
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Nutrição microbiana
As bactérias precisam de nutrientes para se
desenvolver e os nutrientes são unidades químicas
utilizadas na construção e manutenção da
estrutura e organização celular e um organismo. O
microorganismo mais adaptado é o consegue utilizar
variadas fontes de nutrientes
Macronutrientes: são elementos essenciais
requeridos por todas as bactérias para a síntese dos
constituintes e funções celulares.
Micronutrientes ou elementos traços: requeridos em
quantidades muito pequenas ou únicas.
Fatores orgânicos de crescimento: requeridos em
quantidade relativamente baixa, e somente por
algumas bactérias que não podem sintetizá-los,
devendo ser obtidos do meio natural ou artificial em
que vivem. Ex: Vitaminas, aminoácidos, purinas e
pirimidinas.
Classificação energética dos micro-organismos
Quimiotróficos
Fototróficos:
Comportamento frente ao oxigênio
Aeróbicos obrigatório: só crescem na presença do
oxigênio.
Anaeróbios: não precisam de oxigênio para o
crescimento
- Anaeróbios facultativos: crescem na
presença do oxigênio mas também podem
crescer na ausência dele.
- Anaeróbios obrigatório: não crescem na
presença do oxigênio
- Anaeróbios aerotolerantes: creme sem o
oxigênio mas toleram a presença de uma
quantidade pequena de oxigênio.
Microaerófilos: cresce somente na presença do
oxigênio mas o oxigênio não precisa estar em grande
concentração.
Efeitos da temperatura
A velocidade da maioria das reações químicas
aumenta com o aumento da temperatura. As
moléculas movem-se mais lentamente em baixas
temperaturas do que em altas (podem não ter energia
suficiente para causar uma reação química).
● Psicrófilos: crescem em tº baixas (15ºC), encontrados
em oceanos e regiões da Antártica, não causam
problemas na preservação de alimentos.
●Psicotróficos: crescem em temperatura de
refrigeradores (20 a 30ºC), encontrados em alimentos
estragados.
●Mesófilos: bactérias que crescem em temperatura
corporal (25 a 40ºC), encontrado no corpo dos animais
e são conhecidas como as bactérias patogênicas,
elas degradam alimentos.
●Termófilos: vivem em ambiente com tº alta (50 a
60ºC), encontrada em ambiente de águas termais
PH
A maioria das bactérias crescem melhor em uma faixa
estreita de Ph perto da neutralidade. Há também
bactérias acidófilos (ambiente ácido) e alcanifilicos
(ambiente base). No cultivo em laboratório, com
frequência produzem ácidos que algumas vezes
interferem com seu próprio crescimento.
Efeito da pressão osmótica
Bactérias que não crescem na presença de sal são as
não halófilas, as que toleram ambiente de sal são as
Halotolerantes e os Halófilos extremos são as que
vivem em ambientes com muita presença de sal.
Meios de cultura
É a mistura de nutrientes requeridos para a
sobrevivênciae crescimento microbiano em um
sistema artificial. São utilizados em análises
laboratoriais e estudos científicos para o cultivo e
identificação de micro-organismos
Ágar- ágar ……………………………………………………….
Extraído de algas Rhodophyta e passa por um
tratamento térmico para retirar impurezas. É a
substância usada para cultivar as bactérias,
considerado o “alimento delas”.
Constituição: agarose e agaropectina
(polissacarídeos)
Quanto à consistência do ágar-ágar:
1. Sólido (1,5-3g): Permite o isolamento de
visualização das colônias que podem
apresentar diferentes cores e morfologia.
Observação da pureza colônia;
2. Semi-sólido (0,1 - 1,1 g%) menor concentração
de ágar-ágar.
3. Líquido (0% de ágar-ágar): crescimento
avaliado através da turvação do caldo. Usado
para repiques - reativação de colônias;
Quanto à composição:
Meios sintéticos ou definidos
Meios complexos
Meio básico
Meios de uso em geral servem para cultivo de
microrganismos. É usado como base no preparo de
outros meios.
Meio enriquecido
Meio enriquecido com determinados nutrientes que
potencializam/favorecem o crescimento de
determinados micro-organismos.
Meio seletivo
Meio com substâncias que inibem o crescimento de
microorganismos indesejáveis e seleciona os que se
pretende isolar.
Meio diferencial
Permite que o microrganismo produz reações que
podem ser usados na sua diferenciação;
Crescimento de divisão celular
Ocorre por fissão Binária e envolve um conjunto de
proteínas conhecidas como Fts
Recrutamento de outras proteínas: formação da P.C
Crescimento populacional
O tempo de geração varia entre os organismos e de
acordo com as condições ambientais.
● O número total de células e a massa duplicam-se,
ocorrendo um crescimento exponencial (potência de
2).
Fases de crescimento
Curva de crescimento: crescimento das células em
função do tempo
1. Fase lag: tempo zero que pode durar dias ou
horas e não vai haver crescimento/divisão
celular.
2. Fase log: onde as bactérias estão utilizando os
nutrientes e estão crescendo.
3. Fase estacionária: fase onde o mesmo
número de bactérias que crescem e se
multiplicam estão morrendo. Os nutrientes
estão se esgotando, ocorre maior
acidificação do meio e outros...
4. Fase de morte celular: quando todos os
nutrientes se esgotam e ocorre a morte.
5.
As fases de crescimento são fundamentais para
entendermos a dinâmica das populações e o
controle durante a preservação ou a deterioração
de alimentos, a microbiologia industrial (como a
produção de etanol) e o curso e o tratamento de
doenças infeciosas.
Obtenção de culturas puras por semeadura por
esgotamento
Para a obtenção de amostras puras deve-se conter
apenas um tipo de microrganismo.
Deve-se verificar a pureza da amostra e realizar o
método correto de assepsia para impedir
contaminações.
Isolamento de microrganismos: técnica de
esgotamento do inóculo por estrias
………………………………………………….………………………………………………….
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METABOLISMO MICROBIANO
Soma de reações químicas que acontecem dentro de
uma célula que são necessárias para a produção de
energia.
Reação catabólica: transferem energia de moléculas
complexas para o ATP. Quebra de moléculas
complexas pra mais simples
Reação anabólica: transferem energia do ATP para
moléculas complexas.
É na membrana celular que é o centro metabólico
da célula procariota, pois as bactérias não tem
mitocôndria.
Catabolismo …………………… ……………...
Catabolismo dos carboidratos
Glicose é o carboidrato primordial do catabolismo
onde ocorre a quebra das moléculas para produzir
energia - Enzimas da glicólise catalisam a quebra da
glicose
Respiração e Fermentação
A síntese de atp se dá pela fosforilação e pode
acontecer por fosforilação a nível de substrato
(fermentação e respiração) e/ou fosforilação
oxidativa.
1. Geração de ATP
2. Fosforilação em nível de substrato
3. NADH
4. Saldo de 2 atps gerados
Fermentação …………………………………… ……………….
●Compostos orgânicos são parcialmente degradados.
●Não requer ciclo de kers ou cadeia de transporte de
elétrons
●Utiliza moléculas orgánicas como aceptor final de
elétrons
● Não requer oxigênio e produz pequenas quantidade
de ATP
Dentro da fermentação tem a fermentação láctica
que produz ácido láctico. Realizada por bactérias
cariogênicas
Dentro da fermentação tem a fermentação alcoólica
que produz etanol. Realizada por bactérias e
leveduras.
Metabolismo respiratório
Ciclo do ácido tricarboxílico
Cadeia de transporte de elétrons
objetivo: liberar energia enquanto os elétrons são
transferidos de um composto de alta energia para um
composto de baixa energia para produzir atp.
Saldo energético: 38 ATPS
Respiração aeróbica:
● Oxigênio é o aceptor final dos elétrons.
● Compostos orgânicos são completamente
degradados
Respiração anaeróbica:
● Produz outras moléculas inorgânicas que não são
oxigênio: No3-, SO4, H2S, CH4.
Catabolismo de proteínas e lipídeos
Necessita de enzimas como protease peptidase que
faz a degradação da ptn em compostos mais simples
(aminoácidos) para entrar no ciclo de krebs. Esses
aminoácidos passam pelo processo de desaminação
ou carboxilação.
Já o lipídio é quebrado por uma lipase em glicerol e
ácido graxos, glicerol é convertido em
dihidroxiacetona fosfato e o ácido grão sobre beta
oxidação, no qual libera carbono e forma a acetil
coA e entra no ciclo de krebs.
Reações anabólicas - biosíntese …………………………………………
É necessária para a formação da estrutura da célula
bacteriana.
Aplicação prática: Identificação bioquímicas de
espécies bacterianas
Cada bactéria metaboliza um nutriente diferente e
produzem enzimas diferentes.
Substrato > enzima > produto metabólico
Fermentação de ácidos mistos
Glicose > ácido pirúvico > fermentação mista > (ác.
acético, fórmico, láctico) > vermelho de metila >
vermelho
Descarboxilação de aminoácidos
Lisina descarboxilase: descarboxila a lisina originando
aminas e CO2, no meio da cultura há glicose, a.a e
indicador de PH.
1. bactéria não entérica. Não descarboxila e não
fermenta glicose
2. Positivo. Descarboxilação da lisina (rosa) e
fermentação da glicose.
3. Negativo. Não descarboxila lisina e fermenta
glicose
Genética Microbiana
Ácido desoxirribonucleico - DNA
Molécula de DNA é importante para a construção de
um organismo. Compõe o genoma.
● É composto de dupla hélice que é formada por
nucleotídeos (açúcar, base nitrogenada e fosfato
ligados por pontes de hidrogênio)
● Sentido: 5’ 3’
● Especificidade das bases nitrogenadas:
Ribose - RNA
Molécula polimérica linear formada por nucleotídeos
Pareamento intramolecular.
A diferença entre o DNA e RNA é o açúcar (ribose e
desoxirribose), na base (timina e uracila) e o RNA tem
um átomo de O2 a mais.
Armazenamento da informação genética
É no nucleóide (informações genéticas essenciais) e
plasmídeos (informações genéticas acessórias -
adaptar no meio ampliar a diversidade metabólica).
Expressão gênica
Genes são expressos ao mesmo tempo em uma
bactéria? pode ocorrer a inibição por
retroalimentação, assim, impede que uma célula
realize reações químicas desnecessárias para não
haver gasto de energia.
Regulação gênica - Operons
Operons é um conjunto de genes que está presente no
material genético da célula bacteriana que faz a
regulação gênica. ● Operon LacTambém pode ocorrer a regulação de repressão.
Mecanismo de recombinação gênica
Replicação binária.
A recombinação gênica ocorre por três tipos de
mecanismos: a transformação, a conjugação e a
transdução.
1. A transformação é a incorporação de DNA
livre pela célula bacteriana.
2. A conjugação é o processo de transferência
de DNA de uma bactéria para outra,
envolvendo o contato entre as duas células.
O processo inicia com a formação de uma união
específica doador-receptor. Em uma segunda fase,
ocorre a preparação para a transferência do DNA.
Após a transferência do DNA, forma-se um plasmídeo
funcional replicativo no receptor.
3. A transdução é a transferência de material
genético, entre células, mediada por
bacteriófagos.
Mutações
Alterações permanentes e transmissíveis na sequência
do DNA
Erros realizados durante a replicação DNA
Ausência de agentes causadores: resistência à
antibióticos, alteração da capacidade fermentativa e
alterações morfológicas.
- Pode ocorrer mutação pela substituição de
base (pontual) e de troca de fase de leitura
(frameshift).
Microbiota
Microorganismo que habitam os diversos sítios
anatômicos do corpo
Desenvolvimento da microbiota: fisiologia do
hospedeiro, o desenvolvimento e morfogênese de
órgãos e a manutenção do equilíbrio de tecidos e
órgãos.
● Microbiota residente: permanece com a gente ao
longo da vida inteira. Papel importante na
manutenção da integridade do hospedeiro.
- produção de substâncias que são utilizadas
pelo hospedeiro (ác. graxos vitaminas
complexo B e K)
- Degradação de componentes tóxicos (ex: ác.
biliares)
- Desenvolvimento, modulação e maturação do
sistema imune dos hospedeiros
- Barreira contra colonização por patógenos.
● Microbiota transitória: não se instala no organismo,
permanece pouco tempo. Não necessariamente causa
uma doença, apenas se afetar a microbiota residente.
Exclusão competitiva ou Antagonismo microbiano
Quando existe uma relação entre os microrganismos
de competição por nutrientes da microbiota residente
contra outros patógenos.
- Produz substâncias prejudiciais aos
microrganismos invasores.
- Afeta as condições como o PH e a
disponibilidade de oxigênio.
Relação entre microbiota e hospedeiro
●Comensalismo: Um organismo se beneficia e o ouro
não é afetado
● Mutualismo: ambos organismos se beneficiam
● Parasitismo: um organismo se beneficia com
prejuízo ao outro.
●Antibiose ou amensalismo: Relação antagonista,
onde uma espécie prejudica o desenvolvimento da
outra através da liberação de substâncias no
ambiente
- bactéria e hospedeiros = relação desarmônica
- relação instável
- hospedeiro ou bactérias podem ser
eliminados.
Microbiota residente - caráter anfibiôntico ou
oportunista
Microorganismos podem se comportar como
patógenos oportunistas, e situações de desequilíbrio
ou ao serem introduzidos em sítios não específicos.
Condições para que os microorganismos se
estabeleçam: Umidade, Ph, Temperatura e
Nutrientes.
Animais Germ Free
● Gnotobióticos
● Sistema imune subdesenvolvido e são extremamente
suscetíveis a infecções e doenças severas.
Fatores que alteram a microbiota
● Fatores ambientais
● Disposição genética: hiperimunidade
(super-representação de mediadores
pró-inflamatórios) e imunodeficiencia (mutações na
ptns imunológicas reguladoras
●Disbiose: afeta níveis de mediadores imunológicos.
- Inflamação crônica
- Disfunção metabólica
Patogenicidade bacteriana
Conceitos:
1. Infectividade: capacidade de um agente
causa uma infecção
2. Patogenicidade: capacidade do agente
causar uma doença
3. Virulência: capacidade de gerar uma doença
grave ou fatal.
Como os microorganismos se estabelecem?
1. O microrganismo encontra uma porta de
entrada (mucosas, trato respiratórios,
gastrointestinal, geniturinário, via parental)
quando estamos à exposição a patógenos.
2. Adesão de patógenos à pele ou mucosa
3. Invasão por meio do epitélio
4. Infecção: crescimento e produção de fatores
de virulência e toxinas.
5. Toxicidade: os efeitos da toxina são locais ou
sistêmicos / Invasividade: crescimento
adicional no sítio original e em sítios distantes.
6. Dano tecidual, doença.
Porta de saída: geralmente as mesmas utilizadas
como porta de entrada.
Adesão ……………………… ……………………………………..
Interação entre as adesinas (ligantes) do agente e
receptores (manose) do hospedeiro.
●Localização das adesinas: cápsula, fimbria e pili.
Invasão ………………………………………………………………………………………
Facilitada pela barreira alterada ou quimioterapia
antimicrobiana. Inicialmente encontra os fagócitos do
hospedeiro.
Caso não sejam eliminadas pelo sistema imune, ocorre
a danificação da célula, assim, ocorrendo a utilização
dos nutrientes do hospedeiros, dano direto a região da
invasão, produção de toxinas, indução de reações de
hipersensibilidade.
● Proteínas de superfície, chamadas de invasinas
● Rearranjo dos filamentos de actina do citoesqueleto
celular
● Enrugamento da membrana
Colonização e crescimento ……………………… …
Produção de fatores de virulência
Adaptação
- adesão firme
- repulsa de fagócitos
- interferência na função fagocítica
- condições ideais (nutrientes, Ph, temperatura)
Produção dos fatores de virulências: Enzimas
- Coagulase: transforma o fibrinogênio em
fibrina. Proteção contra fagocitose
- Cinase/quinase: degradam a fibrina e
digerem coágulos formados pelo organismo
para isolar a infecção
- Hialuronidase: hidrolisa o ácido hialurônico.
Une tecido conjuntivo
- Protease IgA: destruição do anticorpo IgA que
impede a adesão.
Toxicidade ……………………………………………………………………………………
Produção das toxinas, efeitos locais ou sistêmicos.
- Exotoxina: solúvel no fluido corporal e com
isso consegue se difundir no sangue e ir se
espalhando ao longo do corpo do hospedeiro.
Destrói ou inibe as funções metabólicas da
célula.
- Endotoxina: produzidas pelas bactérias
gram-negativas e atuam como toxinas em
circunstâncias especiais. é uma toxina que é
parte integrante da membrana externa de
algumas bactérias e só é libertada após a
destruição da membrana externa da bactéria
das Gram negativas, libertando-se o LPS.
Dano direto
Após a adesão às células do hospedeiro podem
causar danos diretos à medida que usam essas
células para a obtenção de nutrientes.
A bacteremia é a presença de bactérias na corrente
sanguínea.
A sepse é uma reação inflamatória sistêmica,
complexa e grave, devida a um processo infeccioso
A Septicemia seria algo como sepse + bacteremia,
além do processo inflamatório intenso há também a
multiplicação de bactérias no sangue, algumas vezes
com liberação de toxinas, deixando o quadro clínico
ainda pior.
Exposição - Vias …………………………………………………………………………
● Contato direto: fômites, vetores
● Infecção aerógena: perdigotos, fezes seca
● Contato direto: ingestão, mucosas, pele.
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Identificação de bactérias
Coloração de gram
1º Preparação do esfregaço:
- Observar a placa
- Selecionar colônias únicas.
- Adicionar de 2 a 3 gotas de salina na lâmina.
- Recolher a colônia selecionada com alça de
platina.
- Homogeneizar a colônia com a salina.
2º Fixação do esfregaço
- Secar no calor do bico de bunsen
- Passar 3 vezes sobre a chama do bico de
bunsen
3º Etapa coloração de gram
- Usar o cristal violeta por um minuto
- Lavar com água
- Utilizar o lugol por 1 minuto
- Lavar com álcool 70%
- Cora por Fucsina.
Quimioterapia ANTIMICROBIANA:
MECANISMO DE AÇÃO E RESISTÊNCIA.
Princípio da toxicidade seletiva = destruir patógenos de
forma seletiva, porém sem afetar o hospedeiro.
Classificação dos antimicrobianos
●Naturais = produto secundáriodo metabolismo
microbiano
● Semissintéticos = naturais alterados quimicamente
em laboratório
● Químico ou sintético = sintetizados em laboratório
quanto a atividade das drogas
●Bactericida: realiza a lise das células
● Bacteriostático: impede o
crescimento/desenvolvimento das bactérias parando
seu metabolismo.
quanto ao espectro de ação
●Espectro restrito
●Espectro estendido
●Amplo espectro
Mecanismos de ação dos antimicrobianos
1. Inibição da síntese da parede celular:
Inibição da reação de transpeptidação,
bloqueio na síntese do peptideoglicano.
2. Inibição da síntese de proteínas: atuam nas
subunidades dos ribossomos, inibição da
síntese dos polipeptídeos. Ex: Cloranfenicol
liga-se à porção 50 e inibe a formação da
ligação peptídica/ Estreptomicina muda a
conformação da porção 30s fazendo com que
o código contido no mrna seja lido
incorretamente./ Tetraciclinas interferem com
o acoplamento entre trna e o complexo mrna -
ribossomo.
3. Inibição da replicação e transcrição: se
ligam ao dna da bactéria. Ex: rifampicina se
liga na rna polimerase e impede o inicio da
transcrição / Fluoroquinolonas: inibição
seletiva da síntese do dna bacteriano .
4. Dano a membranas plasmáticas: mudanças
na permeabilidade da membrana. Ex:
Polimixinas liga ao fosfolipídio e desestabiliza a
membrana da bactéria liberando cálcio e
magnésia mudando a permeabilidade.
5. Inibição da síntese das purinas : atuam
como análogos estruturais de metabólitos
essenciais. Inibição da síntese do ácido fólico
que é precursor da síntese de ác. nucleico. Ex:
sulfonamida e trimetoprim faz o bloqueio
sequencial (sinergismo), acentuado aumento
da atividade (bacteriostático)
Disseminação da resistência
Uso de antimicrobianos
●Uso extensivo: medicina, veterinária, agricultura
●Uso inadequado de antibióticos
●Uso excessivo e antibióticos: uso na agricultura
(suplementação de rações) e uso humano e
veterinário (tratamento de infecções).
Resistência bacteriana aos antimicrobianos
●Natural ou intrínseca: transmitida da célula mãe
para célula filha
●Adquirida
1. cromossômica: mutação espontânea de
genes/alterações nas estruturas das células
bacterianas.
2. Plasmidial: transmitida pelo plasmídeo R.
transmissão por conjugação, transdução e
transformação.
O antibiótico
1. Bloqueia a entrada: alteração da
permeabilidade
2. Inativação da enzima: B- lactamases
catalisam a hidrólise anel beta-lactâmico
(ligação PBPs)
3. Alteração à célula alvo: adquire um gene
que atua para modificar um alvo
4. Efluxo do antibiótico: utilizadas para eliminar
substâncias tóxicas
Fatores que influem a escolha do antibiótico
●Característica do paciente
●Agentes etiológicos
●Propriedade dos antimicrobianos
Antibiograma
É o teste in vitro realizado para verificar a sensibilidade
de um micro-organismo patogênico a um ou vários
antibióticos.
Interferentes
• Tipo de meio de cultura;
• Inóculo;
• Conservação dos discos de antibiótico;
• Condições de incubação (atmosfera de O2 ,
temperatura e tempo);
• Interpretação do teste (deve-se ser detalhista na
procura de mutantes).
Vantagens
• Deduz o possível mecanismo de resistência
• Detecta novos mecanismos de resistência
• Técnica de fácil execução
• Baixo custo
Limitações
• Não detecta baixos níveis de resistência
• Simplificação exagerada da leitura interpretativa
• Erros de técnica (ágar, discos ou metodologia)
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Staphylococcus spp.
● “cachos de uvas”
● 52 espécies e 28 subespécies
- Cocos gram-positivos
- Células isoladas ou aos pares
- 0,5 - 1,5 Mm de diâmetro
- Não formadores de esporos.
Características gerais
● Anaeróbios facultativos
● Imóveis
● Podem ou não apresentar cápsulas
● Crescem em meios contendo 7,5 % Nacl
● Temperatura de crescimento: 18 - 40ºC
● Colônias produzem pigmentos: branco a amarelo
● Catalase positivo - enzima que as bactérias
possuem que faz a diferenciação entre dois gêneros.
Ela elimina os radicais tóxicos do oxigênio que são
inevitavelmente gerados em sistemas vivos na
presença de O2.
- Staphylococcus X streptococcus (catalase
negativa)
Quebra do peróxido de hidrogênio liberando O2 e
água.
Coagulase também serve para diferenciação da
espécie: faz a conversão de fibrinogênio e fibrina
Habitat natural
● Cavidade nasal
● Pele e mucosa
● Transitórios no trato gastrointestinal
Sobrevivência prolongada no ambiente = transmissão
indireta
Patogenicidade
● Bactérias piogênicas
● Infiltração nos tecidos após lesão cutânea
● Lesões supurativas no local da infecção
● Formação de pus.
Fatores de virulência - estruturas
● Peptidoglicano
1. Adesão: mediadas por proteínas MSCRAMMs
(componentes da superfície microbiana que
reconhecem as moléculas de adesão da
matriz). Elas são ligadas de forma covalente
pela enzima transpeptidase sortase A.
2. Semelhante endotoxina: estimula o pirogênio
endógeno, ativação do complemento, reação
inflamatória.
● Cápsula polissacarídica
- 11 sorotipos, facilita a aderência em superfícies,
proteção contra fagocitose (persistência no
sangue ou tecido), promovem maior reação
inflamatória e são eliminados mais
rapidamente
● Ácidos teicoicos
- Polímeros de fosfato ligados a M.P ou resíduos
de NM; atuam como adesinas, auxilia na
fixação da bactéria à superfícies mucosas,
definidos como endotoxinas - choque séptico.
● Proteína de adesão da superfície - A
- Ligada a camada de peptidoglicano ou a
membrana plasmática, possui afinidade
receptor
Potencial patogênico invasivo
● Coagulase livre: protrombina > fibrinogênio > fibrina
- Depósito de fibrina no “mos”: altera
elimina~]ap por células fagocíticas
- Fator clumping (fator de
agregação/aglutinação): adesinas ClfA e
ClfB - ligam ao fibrinogênio - adesão de
plquetas.
Fatores de virulência não estruturais
● Catalase: proteção contra fagocitose
● Hialuronidase: quebra o ácido hialurônico -
dispersão
● Lipase: hidrolisa lipídeos: sobrevivência em áreas
sebáceas do corpo.
● Penicilinase: quebra a penicilina - hidrólise do anel B
lactâmico.
● Estafiloquinase: degrada coágulo de fibrina
● Fosfolipase: rompe membrana fosfolipídicas
● Slime: adesão - polissacarídeo
● Hemolisinas (citotoxinas): liberação do grupo heme
- Alfa (poros): hidrólise total dos eritrócitos,
plaquetas, leucócitos, células epiteliais,
linfócitos …
- Beta (esfingomielinase C): degrada
esfingomielina (fosfolipídio = tec.nervoso e
membrana): tóxica aos eritrócitos, leucócitos e
neurônios
- Gama (leucocidina) - tóxica aos leucócitos
- Delta (exotoxina): rompe membrana celular =
detergente não iônico.
Toxinas esfoliativas e doenças clínicas
● Dermatite esfoliativa: toxina esfoliativa (A e B);
● Serinas proteases = especificidade para desmogleína
- 1 (glicoproteína desmossômica) - responde pelas
lesõescutâneas características:
- formação de bolhas ou vesículas >
descamação. Ex: S.hyicus (suínos) e S.
intermedius (piodermite canina)
● Impetigo bolhoso
Descolamento da epiderme favorecendo o
aparecimento de bolhas.
Ocorre em lactentes.
Altamente contagiosa.
A lesão inicial é igual ao impetigo comum, com
pequenas pápulas, porém, evoluem rapidamente
● Toxina 1 da síndrome do choque tóxico
Superantígeno - resistente ao calor
Ligação a MHC classe II estimulação das células T -
manifestação da síndrome
Sintomas: febre, hipotensão, descamação e
comprometimento multissistêmico (gastrointestinal,
muscular, renal, hepático e SNC)
● Enterotoxinas estafilocócicas
Superantígenos - exotoxina
Proteínas pequenas secretadas no meio - estimula a
produção de citocinas
Termoestáveis
Resistentes às enzimas gástricas
Intoxicação alimentar
Infecções da pele
● Furúnculo
Grandes nódulos elevados e doloroso
● Impetigo
Infecção superficial que afeta principalmente crianças
Afeta a face e os membros
Mancha vermelha (máculo) > vesícula de pus (pústula)
● Foliculite
Infecção do folículo piloso
Base do folículo avermelhada > pus
● Terçol
Patologia humana
● Bacteremia
● Endocardite
- sintomas inicialmente inespecíficos,
comprometimento o débito cardíaco, ECN
(infecções das válvulas cardíacas e proteases
valvares
● Pneumonia: aspiração de secreções orais ou
disseminação hematogênica
● Artrite reumática (injeções articulares) e traumática
● Mastite
● Infecção urinária
● Infecções da mucosa: otites, amigdalites,
conjuntivites, rinites
● Osteomielite: disseminação hematogÊnica para o
osso ou traumática
Staphylococcus aureus …………………………………………………...
1. Mastite: subclínica e contagiosa
2. Impetigo do úbere: pequenas pústulas,
geralmente na base das testas
3. Eczema periorbital (dermatite): infecção por
abrasões, associadas alimentação comunitária
4. Dermatite: predisposta a arranhões da
vegetação , como cardos
5. Botromicose: infecção granulomatosa após a
castração
6. Dermatite exsudativa: em recém nascidos
com presença de abscessos, conjuntivites
7. Pododermatite
8. Artrite e septicemia em perus
Staphylococcus pseudintermedius - cães e gatos
……..
1. Piodermatite: falta de higiene
2. Dermatite pustular
3. Piometra
4. Otite externa: trato respiratório, ossos,
articulações, feridas, pálpebras, conjuntiva
equino e bovino - infecções raras
Staphylococcus hyicus - suíno ……………………………………..
1. Epidermite exsudativa: secreção sebácea
excessivas, esfoliação..
2. Artrite séptica, uretrite, vaginite
Bovino e equino - casos raros de mastite e gera
infecções cutâneas.
TEÓRICA DA PRÁTICA
1. Isolamento primário em ágar sangue
2. ÁGAR MANITOL VERMELHO DE FENOL
Peptona, Manitol, Vermelho de Fenol, Cloreto de sódio,
agar-agar
- Coloração avermelhada - pH 7,4 ± 0,1
- Princípio seletivo - halofílicos – alta
concentração de NaCl
- Princípio diferencial – Fermentação do
manitol tornando o meio ácido (pH baixo).
- Indicador de pH – mudança de coloração
-
3. Identificação Preliminar
Leitura da Placa - Visualização das colônias
Coloração de Gram – caract. morfotintoriais
Prova da Catalase Resistência à Bacitracina
Produção de coagulase
Coloração de Gram
4. Prova da Catalase
Princípio: Quebra do peróxido de Hidrogênio (H2O2 )
em H2O + O2
5. Resistência à Bacitracina
6. Prova da Coagulase
Princípio: Converter o fibrinogênio em fibrina
7. Identificação Bioquímica
Identificação de Staphylococcus Coagulase Positivo
- VP: teste em bacteriologia para fermentação
por bactérias por via butileno glicólica,
fermentando a glicose com produção de
acetil-metil-carbinol (acetoína), butilenoglicol e
pequenas quantidades de ácidos carboxílicos.
Com a adição de hidróxido de potássio em
presença do oxigênio da atmosfera, a acetoína
converte-se em diacetila e com a adição de
alfa-naftol ocorre a catálise com a produção
de um característico anel de cor
vermelho-cereja, enquanto que uma cor
amarelo-acastanhada indica um resultado
negativo.
- Fermentação da maltose e manose
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Streptococcus spp.
● Cocos dispostos em cadeia aos pares;
● Gram + (perda de características - cultura velha)
● Anaeróbio facultativo
● Catalase negativo
● Parede celular constituída por Ag
● Produção de cápsula
● Presença de fímbrias
● Fastidioso (não é fácil sua criação em meios de
cultura, dependendo de meios maçantes para
conseguir observá-las).
Classificação a nível de espécie:
Padrões hemolíticos: hemólise beta, alfa e gama
- B- hemolítico (total): patogênicos.
- A - hemolítico (parcial): comensais.
- y- hemolíticos (não hemolítico): maioria não
patogênicos.
-
Propriedade sorológica: agrupamento de lancefield
- B- hemolíticas - baseado em antígenos
específicos na parede celular
- Agrupamento sorológico de A a H e K a V
A
Propriedades bioquímicas: fisiológicas
Habitat Natural
Distribuição mundial
Mucosa do trato respiratório superior
Trato urogenital inferior
Suscetíveis à dessecação (não sobrevivem por muito
tempo longo do hospedeiro animal)
Oportunistas
Trato intestinal de animais
Transmissão
● Inalação e ingestão
● Mãos
● Fômites
● Congênita
Patogenia
● Infecções piogênicas: ele, trato respiratório, trato
reprodutor, coto umbilical e glândula mamária
● Septicemia: propagação hematógena desde o local
de infecção primário
● Sintomas de febre: sozinhos ou associados a sinais
de septicemia
● Secreção purulenta
Fatores de virulência
● Adesina: Proteína M
- Adesão às células epiteliais do hospedeiro
- Anti-fagocpitica
- Estreptococos grupo A, S, equi spp. eui
● Fímbrias:
- adesão: adesinas
● Cápsula
- Ac. hialurônico (semelhante ao do tecido
conjuntivo): não se liga facilmente ao S.C -
dificulta a fagocitose
- Estreptococos grupo A e C
● Ácido lipoteicóico
- Constituinte da fímbria do S. Pyogenes
- Adesão a célula do epitélio respiratório
Toxinas e enzimas
● Estreptoquinase
- produzida por streptococcus B- hemolítico
(grupo A)
- Hidrolisa coágulos de fibrina > escape da rede
fibrina
● Estreptolisina O : oxigênio- lábil - hemolisina
antigênica
- Ação leucotóxica, lisa eritrócito e plaqueta
- Porosidade da membrana (ligação ao
colesterol)
- Formação de anticorpo antiestreptolisina O
- Febre reumática: detecção de ASO
● Estreptolisina S: oxigênio estável - hemolisina não
antigênica
- Ação leucotóxica, lisa eritrócito
- Interage com o fosfolípidos da membrana -
efeito tóxico
Streptococcus B- hemolíticos
Grupo A: Streptococcus pyogenes
1. Faringite: adere ao epitélio da faringe via
fímbrias e proteína M.
2. Inflamação piogênica: induzida localmente
no sítio do organismo
3. Febre reumática: sequelas infecção não trata,
inflamaçãodas articulações e músculos,
formação de nódulos na pele, degeneração da
válvula cardíaca
4. Erisipela: dor localizada e inflamação:
vermelhidão, edema
5. Endocardite: instalação de estreptococos B-
hemolíticos através de bacteremia em válvulas
cardíacas
6. Celulites: inflamação localizada e sistêmica da
pele, produção de hialuronidase
Dermatite estreptocócica(impetigo)
- Infecção purulenta da pele
- Infecção após introdução do micro organismo
pela pele
- Vesícula- pústula - crosta
- picada de mosquito
Pneumonia - Streptococcus pneumoniae
- Transmissão: inalação de aerossóis, aspiração
ou via hematogênica
- Sintomas: febre súbita, dor torácica, tosse,
falta de ar, dificuldade e dor ao respirar
Óbito em idosos e crianças
EQUINO ………………………………… ………………………….
Streptococcus equi - Adenite equina (garrotilho)
Secreção nasal serosa ou purulenta, aumenta da tº,
abscessos nos linfonodos, contagiosa, garrotilho
bastardo (metástase)
S.qui spp. zooepidemicus
Pneumonia/protórax bacteriano
Doença do trato genital - cervicite e metrite
Osteomielite, artrite, abcessos e feridas
BOVINOS ……………………………… …………….
S. agalactiae
Mastite contagiosa e subclínica
Cepas não provocam doenças em humanos
SUÍNOS ……………………………… ………………………..…...
Streptococcus porcinus
Linfadenite cervical de suínos, abscesso mandibular,
contagiosa (condenação de carcaça)
S. suis S. dysgalactiae spp. equisimilis e
estreptococos pertencentes aos grupos L e U
Septicemia neonatal, broncopneumonia supurativa,
artrite, meningite, polisserosite, endocardite, problemas
reprodutivos e abscessos.
S. suis
Caráter zoonótico - surdez a ataxia em humanos
CÃES E GATOS ………………………………………………….
Streptococcus canis
Pneumonia secundária, Septicemia neonatal, Síndrome
semelhante ao choque tóxico, Fasciite necrosante,
Infecções genitais cutâneas e otite, mastite, aborto,
conjuntivite linfadenite
Outras espécies …………………………………………………….
Primatas
- S. pneumoniae: pneumonia, septicemia e
meningite
Peixes de aquicultura
- S. iniae: cellulite, endocardite, artrite
Gambas
- D, didelphis: doenças septicêmica e dermatite
TEÓRICA DA PRÁTICA
Diagnóstico laboratorial
●Coleta de amostra
- Aspirados de lesões fechadas
- Swab
- Leite - frascos estéril
●Exame direto
- Esfregaço de exsudato
- microscopia
- coloração de gram
● Detecção de antígenos
- Anticorpos que reagem com o carboidrato
grupo - específico da parede celular
bacteriana
● Cultura
Isolamento e identificação presuntiva : ágar sangue
com azida sódica (inibe a citocromo oxidase),
coloração de gram prova de catalase.
Jarra de anaerobiose - Sistema Gaspak
1. A água é adicionada ao envelope gerador de
gás promovendo a liberação de H2 e CO2
2. O H2 reage com o O2 na superfície do
catalisador de paládio, formando água e
estabelecendo a anaerobiose.
Jarra de vela
O oxigênio atmosférico da jarra é rapidamente
absorvido com a geração simultânea de dióxido de
carbono. Este método difere de outros sistemas
geradores em que a reação prossegue sem
hidrogênio, eliminando assim a necessidade de um
catalisador. Além disso, não é necessária água para
acionar a reação.
Identificação - Fator CAMP
● Identificação presuntiva dos estreptococos
beta-hemolíticos do grupo B
Identificação - sensibilidade À bacitracina
/sulfametoxazol trimetoprim
● Identificação presuntiva dos estreptococos beta-
hemolíticos do grupo A (S. pyogenes)
Identificação - sensibilidade à Optoquina
Diferencia S. pneumoniae de outros S. viridans e
enterococos do grupo D.
Identificação Hipurato
Identificação presuntiva de S. agalactiae
(streptococcus B hemolítico do grupo B)
Identificação - Bile esculina
Identificação presuntiva de espécies de Enterococcus
Spp. e de estreptococos do grupo B ( S. bovis e S.
equinus).
Identificação - tolerância a 6,5 % NaCl
Diferenciar espécies de enterococcus spp. dos
Streptococcus spp.
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enterobactérias
Sinonímia: bactérias entéricas ou coliformes fecais
● Presente no intestino de animais e seres humanos
●Presente no solo, água e plantas.
Características gerais
● Bastonetes curtos gram-negativos
● Algumas são móveis (flagelo peritríquio) e possuem
cápsula
● Não formam esporos
● Catalase positivo
● Anaeróbios facultativos
● Resistente ao calor, sobrevive a 60ºC por 15 minutos
ou 55ºC por uma hora.
● A maioria são fermentadores de lactose
● Ausência da citocromo-oxidase
● Exigência nutricional simples
● Causa de doenças intestinais ou extra intestinais
em animais e seres humanos
● Causam também no sistema urinário e
respiratório, corrente sanguínea..
- micro-organismo, manejo, alimentação,
instalações e condição do animal.
Caracterização antigênica- auxilia na sorotipagem
● Estrutura antigênica
1. Antígenos Somáticos (O): polissacarídeo
termoestável, parte externa dos
lipopolissacarídeos, ativam a produção de IgM.
2. Antígenos flagelares (H): estrutura de
natureza proteica e termolábil, relacionados
com ptn dos flagelos (flagelina)
3. Antígenos capsulares (K): polissacarídeos
capsulares, termoestáveis, não estão presentes
em todas as enterobactérias, estão associadas
à virulência.
Escherichia Coli ……………… ………………………………….
● Comensais do TGI (principalmente IG)
● Excretada nas fezes e presente nas águas e solos
● São patógenos oportunistas (glândula mamária e
útero)
● Infecções endógenas - imunocomprometimento
● Responsável por causar mais de 80% de todas as
ITU, infecções hospitalares e casos de
gastroenterite.
● Antígenos de superfície O (somático), H (flagelar) e
K (capsular). Ex: E. Coli O157:H7 = diarréia
hemorrágica e síndrome hemolítica urêmica (SHU).
- TGI de alguns bovinos, cabras e ovelhas
- Presente em alimentos e água contaminados.
Transmissão
● Via oro-fecal
- Habitat principal - sistema digestório inferior
- Habitat secundário - ambiente externo.
Patogênese
● Apresenta os genes necessários para a codificação
dos fatores de virulência necessários
● Cepa não patogênica pode ser transformada em
uma cepa patogênica
● Mecanismos e recombinação gênica
● Causa gastroenterite.EPEC - Escherichia Coli Enteropatogênica
● Adesão às células epiteliais - Adesina intimina
● Microcolônias
● Lesões ardência e achatamento (Lesões A/E)
● Causa diarréia em todas as espécies animais e seres
humanos.
EHEC/ STEC - Escherichia coli Enterohemorrágica
● Maior virulência
● Toxina shiga (STX) e lesões A/E
● Bovinos reservatórios e STEC
- Receptor Gb3 no endotélio vascular/
neutralização por lisossomos - enterócitos.
● Humanos são susceptíveis- Colite hemorrágica,
síndrome hemolítica urêmica (SHU)
ETEC - Escherichia Coli enterotoxigênica
● Adesinas (fímbria curli) - glicoproteínas das células
epiteliais (jejuno e íleo) = biofilme
● Enterotoxinas termolábeis (TL) e/ou termoestáveis
(TS) secretórias: secreção de fluido e diarreia
● Diarreia enterotoxigênica (aquosa e não
sanguinolenta)
● Acomete leitões neonatos, bezerros e cordeiros
Tem sido relatada em cães e equinos.
EAEC- E. Coli enteroagregativa
● Adesão: fímbria de aderência agregativo AAF)
padrão semelhante a tijolos empilhados
● Produção de toxinas semelhantes a ST e LT
● Isoladas e suínos e bezerros desmamados com
quadro de diarréia.
EIEC- E. Coli enteroinvasiva
● Leva a invasão e destruição das células epiteliais
do IG por propagação para células adjacentes dada
pela presença de um plasmídeo.
● Humanos e animais
● Febre e diarréias profusas contendo muco e
sangue.
EXPEC- E. Coli extraintestinal
● Capacidade para invadir o epitélio intestinal
● Sobrevive fora do intestino
● Infecções no trato urinário
- Adesinas ligam as célula que revestem a
bexiga e o trato urinário superior
- Hemolisina HlyA - lisa eritrócito
- meningite neonatal (antígeno capsular K 1)
APEC - E. Coli patogênica a aves
● Ligação às células o trato respiratório - fímbria tipo 1
● Corrente sanguínea - modo transversal
● Semelhante a UPEC em humanos
● Colibacilose, Aerossaculite, Hepatite, pericardite,
salpingite
Salmonella spp. ………………………………… …………………….
● Lactose e sacarose negativa. São mais complexas e
abrangem mais de 2.500 sorotipos.
● Reservatórios: TGI do homem e de animais
● Sobrevive por 9 meses em ambientes como solo
úmido, água, partículas fecais, ração animal, carne
e vísceras.
Salmonella enterica e Salmonella Bongori (V)
Classificação sorológica
Baseada na identificação de antígenos somáticos e
flagelares, por meio de antisoros específicos.
● Nomenclatura: Gênero > espécie > subespécie em
itálico. O sorotipo em romano com a primeira letra
maiúscula
Transmissão:
● Frequentemente associada a ingestão de ovos
contaminados (cru- mal-cozidos ou em maionese
artesanais)
● Febre, dor abdominal e diarréia
● Período de incubação: 12- 72 horas
● Autolimitante em indivíduo imunocompetentes
● Animal: ingestão de fezes e rações contaminadas
Fatores de virulência: Longos períodos de
sobrevivência fora do hospedeiro, sobrevivência em
condições de refrigeração, congelamento e
dessecação.
Patogênese
1. Ingestão e passagem pelo estômago, adesão
à mucosa do ID e invade a microvilosidade a
nível do epitélio. Com isso, ocorre a
organização da actina e ondulação da
membrana.
2. Ocorre a invasão da microvilosidades, que se
mantém no vacúolo endocítico onde ocorre
sua multiplicação e transporte através do
citoplasma.
3. Liberação na circulação sanguínea
Formas clínicas
● Gastroenterite: período de incubação relacionada à
dose infectante (2 ias à 1 semana)
- náuseas, vômitos, diarreia não sanguinolenta,
febre e dor abdominal. Autolimitante
● Febre entérica: forma sistêmica severa
- febre anorexia, dor de cabeça, dores
musculares e constipação
● Septicemia: pode ser um estágio intermediário sem
sintomas intestinais ou isolamento das bactérias nas
fezes.
Yersinia Spp. ………………………………………………………………………...
Y. Pestis. / Y. enterocolitica. / Y. pseudotuberculosis
são patogênicas para animais e humanos.
● Cocobacilos
● Colonias puntiformes mucoides
● Temperatura ótima de crescimento 25- 32 ºC
● Multiplicação à 4 ºC
Yersinia Pestis
● Reservatório: rato e pulga do rato (peste urbana e
silvestre)
● Hospedeiro intermediário: esquilos, cães, veados,
camundongos, grilos, ratos da campina, ratazanas e
coelhos
● Hospedeiros acidentais: seres humanos
● Transmissão ocorre por picadas de pulgas, contato
direto com tecidos infectados, de pessoa pra pessoa,
por inalação de aerossóis infectados de um paciente
com doença pulmonar
Patogênese
Sobrevive no interior do macrofagos
● Produz proteínas externas de yersinia (YOPs):
desarranjo dos filamentos de actina e inibe a
fagocitose e produção de citocinas.
● Sistema secretório tipo III: Conjunto de proteínas
que formam um canal na membrana da célula,
formando o poro e a introdução da proteína ali entre
● Sequestro de ferro: Removido das proteínas
ligadoras de ferro através de um sideróforo
yersiniabactina.
Y. pestis - Mais invasiva
● Capsula proteina antifagocitica (F1): Interferencia
com a fagocitoe, proteção da membrana externa
contra ao ataque pela ativação do sistema
complementar.
● Protease ativadora de plasminogênio: degrada o
sistema complemento,inibição da fagoxitose
● Ativação do plasminogênio - degraba coágulo de
fibrina - disseminação sistêmica
Klebsiella spp. e Proteus spp. …………………………………………………
● Cápsula- aparência mucóide das colônias e
resistência aos mecanismos de defesa do hospedeiro
da K. pneumoniae.
● Carter oportunista
● Lac +
Proteus spp.
● Principais espécies: P. vulgaris (pacientes
imunossuprimidos), P. mirabilis (infecções urinárias de
humanos)
● Lac -
● Distribuição: Solo, água e materiais contaminados
com fezes
● Características e crescimento: motilidade em forma
de ondas: “swarm”
● Caso de otite em cãe e gatos
TEÓRICA DA PRÁTICA
Identificação presuntiva
1. Isolamento em ágar sangue
2. Coloração de Gram: bastonete gram -
3. Catalase positivo
4. KOH 3% positivo.
Identificação de enterobactérias
Meios seletivos e diferenciais bactéria gram negativas:
- Ágar Mac conkey: meio negativo que contém
sais biliares e cristal violeta, inibe bactérias
gram positivas.
- Ágar eosina azul de metileno (EMB):
corantes de anilina (atuam como indicadores
de PH). - E. coli (acidificação- verde brilhante)
Meio TSI - triple sugar iron
Avaliar se ocorre:
1. Fermentação glicose, lactose e sacarose.
2. Produção de gás (CO2) na fermentação da
glicose
3. Produção de H2S (ferro combina-se com o
H2S formando o sulfeto de ferro) - ocorre por
degradação dos aminoácidos
4.
Meio SIM- Sulfeto de hidrogênio (H2S)
H2S é produzido pela degradação de aminoácidos
sulfurados ou pela redução do tiossulfato.
Vermelho de metila
Fermentadores de glicose produzem ácidos mistos, o
que baixa o Ph do meio.
Voges - Proskauer
Identifica microrganismos capazes de produzir
acetoína a partir da fermentação da glicose pela via
butilenoglicol.
Citrato
Avaliar se um microorganismo é capaz de utilizar o
citrato como única fonte de carbono.
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Mycobacterium spp.
Características gerais:
● Bacilos pleomórficos: retos ou encurvados,
cocobacilos● Crescimento: filamentoso ou ramificado
● Não esporulado
● Não possui flagelo
● Não possui cápsula
● Não produz toxina
● Aeróbios estritos: Colônia (lisa ou rugosa)
● Produção de pigmentos (síntese βcaroteno)
Estrutura da Parede Celular
● Típica de uma bactéria Gram positiva - membrana
plasmática interna + camada de peptidoglicano –
ausência da membrana externa
● Parede complexa: Rica em lipídios (60% PS – 40%
parede celular) – Ácidos micólicos
- Proteínas: manosídios de fosfatidilinositol e
lipoarabinomanana (LAM)
● Peptidoglicano;
● Arabinogalactanas formados por: D-arabinose e
D-galactose + Ácidos micólicos (estimula a resposta
inflamatória no hospedeiro)
- Ácidos micólicos: superfície hidrofóbica que
previne entrada de corante. + Resistência à
dessecação, descoloração por álcool e ácido e
a diversos agentes químicos desinfetantes e
antibióticos
Mycobacterium tuberculosis ……………………………………...
A tuberculose é uma doença pulmonar grave, crônica
e altamente contagiosa. Em 1998 foi decifrado o
genoma do M. tuberculosis
Transmissão bidirecional
M. Bovis : de animais para as pessoas e de pessoas
para animais
Contágio: um indivíduo bacilífero de uma comunidade
pode infectar entre 10 a 15 pessoas num ano..
Transmissão: vias de eliminação: ar expirado, leite,
semen, fezes, urina, fluidos corporais.
Patogênese
A infecção pode ser controlada na porta de entrada
pela imunidade inata ou tuberculose latente (bactéria
está ali mas não tem sintomas) ou doença ativa
(diversos sinais e sintomas - tosse, sudorese, dor no
peito, cansaço, febre, falta de apetite, perda de peso,
suores)
- Estado de latência: sobrevivem por décadas
no pulmão da pessoa infectada sem
multiplicar.
- Reativação da latência: permitem bactérias
sobreviver no pulmão durante um período
prolongado; sendo reativada anos mais parte
(idade avançada, doença e terapia
imunossupressora)
Patologia
● Lesão exsudativa: 1-2 após a exposição, tem pouca
resistência.
● Reação inflamatória aguda, mediada por leucócitos
polimorfonucleares, macrofagos, formando um nodulo
exsudativo. Pode cicatrizar e ocasionar necrose e
também pode evoluir para o tipo produtivo.
Lesão produtiva: granuloma crônico
1. Zona central: células gigantes multinucleadas
com bacilo
2. Zona média: células epitelióides
3. Zona periférica: linfócito, monócito e
fibroblasto
-Posterior: formação de tecido com necrose
caseosa central: Tubérculo (liquefação -
cavidade - cicatrização por fibrose ou
calcificação).
1. Tuberculose primária
A ativação da resposta imune elimina as
micobactérias e/ou aprisiona aquelas que não
consegue matar em granulomas, chamados
tubérculos
2. secundária: reativação da infecção
O desenvolvimento das lesões cavitárias pulmonares é
a característica mais importante.
3. Tuberculose disseminada ou miliar
Em indivíduos imunocomprometidos a infecção não
consegue ser contida ocorre a disseminação das
micobactérias. As bactérias podem colonizar qualquer
órgão ou tecido e ainda causar infecção generalizada.
Locais acometidos: gânglios, pleura rins, cérebro
ossos
Bovinos
M. Bovis
● Infecção se instala no trato respiratórios, nos
linfonodos adjacentes e nas cavidades serosas.
● Disseminação hematogênica que envolve fígado e
rins.
Aves
● São naturalmente suscetíveis – M. avium
● Porta de entrada: trato alimentar (fecal-oral)
Disseminação ao fígado e baço
● Comprometimento de medula óssea, pulmão e
peritônio.
● Exame post mortem: lesões granulomatosas são
observadas no fígado, no baço, na medula óssea e
nos intestinos..
Cães e gatos
M.bovis –raramente por M. avium
● Porta de entrada no trato alimentar - localização
intestinal e abdominal da infecção.
● Gatos: lesões cutâneas ulcerativas, bem como o
envolvimento ocular, com coroidite tuberculosa que
ocasiona cegueira.
● Cães: suscetíveis a M tuberculosis
- Corpo estranho
- Não apresenta células gigantes e células
epitelióides típicas, tampouco material
caseoso, calcificação e liquefação.
Prevenção controle em humanos:
Imunização (BCG): não impede a infecção nem o
desenvolvimento da TP, mas confere grau de
prevenção contra meningite e formas disseminadas.
Pacientes suscetíveis: Infecção pelo HIV, abuso de
álcool e drogas, infecção recente por tuberculose,
diabetes, doença renal em estágio avançado,
corcicodetrapida prolongada.
Diagnóstico
● Coleta de material para exame: escarro, lavado
gástrico, urina líquido pleural e cefalorraquidiano,
material de biópsia e sangue;
● Esfregaço direto: coloração Ziehl - Neelsen - álcool -
ácido-resistente.
Coloração de Ziehl
1. Confeccionar o esfregaço
2. Cobrir a lâmina com fucsina fenicada
3. Aquecer a lâmina até a emissão de vapores
(não deixar ferver)
4. Aguar 5 a 8 minutos
5. Lavar com água corrente
6. Cobrir a lâmina com álcool- ácido 3% até
descorar totalmente o esfregaço
7. Lavar com água corrente
8. Cobrir a lâmina cm azul de metileno durante 1
minuto
9. Lavar com água corrente
10. Secar e observar
Baciloscopia - Bacteriológico
Isolamento:
- meio seletivo * e não seletivo
- Lowenstein - Jensen: sais e glicerol: adição de
gema de ovo, adição de verde malaquita
(inibidor grama +), incubação (37ºC), até 8
semanas.
Tratamento com hidróxido de sódio, ácido
clorídrico e antibióticos
PPD- proteína purificada depurativa (Prova de
Mantoux)
● O processo infeccioso deixa um rastro, que pode ser
comprovado pelo teste tuberculínico (PPD). Ocorre a
chamada viragem tuberculínica e o PPD torna-se
positivo.
PCR
Diagnóstico bovino e bubalino
- Teste cervical simples (TCs): consiste na
inoculação, intradérmica, de 0,1 ml de
tuberculina ppd bovina na região cervical do
animal
Teste cervical comparativo:
- Inoculação de tuberculina aviária e bovina em
dose de 0,1 ml
- Terço médio do pescoço do animal (15 a 20
cm de distância)
- Posição cranial (TA) e posição caudal (TB)
- Antes e após 71 horas da aplicação das
tuberculinas, mede-se a espessura da dobra
da pele.
Teste da prega caudal (TCP)
- Inoculação intradérmica de O,1 ml de
tuberculina PPD bovina
- Pregar causais do animal
- Leitura: 71 horas = aumento da espessura.
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brucella spp.
Há varias espécies e sua divisão é e acordo com a
preferência do hospedeiro, patogenicidade e
diferenças nas propriedade bioquímicas
Características gerais
● Cocobacilos gram negativos
● Imóveis
● Não esporulados
● Pleomórficas - raro
● Não tem cápsula
● Isolados, aos pares, em cadeia curtas ou pequenos
grupo.
● São aeróbicas mas algumas espécies necessitam de
CO2
● Necessitam de suplementos para multiplicação
(tiamina, nicotinamida, biotina e soro).
● Sais biliares telurito e selenito inibem o crescimento
As colônias típicas de cepas virulentas-
arredondadas, com margens lisas, convexas,
translúcidas e de cor branco-perolada
Resistência
● Sobrevivem ao congelamento/descongelamento,

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