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B A C T E R I O L O G I A O conteúdo presente não é de minha autoria. Sumário ● Introdução à Microbiologia …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………. ● Biossegurança ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………... ● Nutrição microbiana ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….... ● Metabolismo microbiano …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….. ●Genética Microbiana …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………... ● Microbiota …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………... ● Identificação de bactérias …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………… ●Quimioterapia antimicrobiana ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………… ● Staphylococcus spp. ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..………….... ● Streptococcus spp. …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….... ● Enterobacteria ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….. ● Mycobacterium spp. ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….... ● Brucella spp ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………................................. ● Bacillus ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………................................................. ●Clostridium spp ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………...................... Microbiologia Área da ciência que se dedica ao estudo de organismos que somente podem ser visualizados no microscópio. A microbiologia é importante pois é base de diversas disciplinas, sendo a metade da biomassa do planeta constituída por microrganismos. Logo, é importante para a sobrevivência dos seres humanos, plantas e animais, doenças infecciosas, reciclagem de resíduos, produção de antibióticos, vitaminas, indústria de alimentos e combustíveis, engenharia genética e etc. Origem dos micro-organismos Primeiros seres vivos a colonizarem a terra, há 3,5 bilhões de anos. As bactérias fotossintetizantes, respiravam dióxido de carbono e liberavam oxigênio, assim surgiu o oxigênio e daí começaram a surgir vidas provenientes do oxigênio. Descoberta: ocorreu em 1665, Robert Hooke observou estruturas chamadas de pequenas caixas que eram células, trazendo a teoria celular que diz que todas as coisas vivas são compostas por células e a partir dessa análise começaram outras investigações baseados nos estudos dele. ● Abiogênese: formas de vida poderiam surgir espontaneamente da matéria em decomposição. Teoria derrubada por Francesco Redi (1968) ● Louis Pasteur (1862): qualquer forma de vida só pode provir de outra pré-existente, mas não pode ser formado de matérias em decomposição. Critérios da patogenicidade Postulados de Koch - A presença de um microorganismo em indivíduos doentes não comprova sua importância patogênica. Só se comprova a partir desse critérios. 1. O microrganismo suspeito estava em todos os casos da doença 2. O micro-organismo é isolado em tal doença e se propaga em culturas puras 3. Produz a doença original em um hospedeiro experimental 4. O microorganismo pode ser isolado como base nessa infecção experimental. Idade de ouro (1857 a 1914) Teve a descoberta de agentes de muitas doenças e a da imunidade na prevenção e na cura das doenças, além dos avanços e estudos de atividades químicas e micro-organismos, técnicas de microscopia e cultivo de micro-organismo e desenvolvimento de vacinas e técnicas de cirurgias. Classificação microbiana: ● Classificação de lineu: classifica os seres vivos de acordo com ass características/semelhanças anatômicas dividendo em reino animalia e plantae ● Classificação de Haeckel: adotou mais um reino, o protista. Primeira letra maiúscula e outras minúsculas, nome em itálico e nome formado por um epíteto genérico (gênero) e um epíteto específico (espécie), e sublinhar. Classificação microbiana ●Robert Whittaker: Baseada nas características fisiológicas: Tipo de célula, organização celular e nutrição ● Carl Woese: baseado em aspectos evolutivos a partir da comparação de sequências de rRNA Tipos: ●Bactérias ●Vírus ●Fungos BACTERIOLOGIA Bactérias ● Procariontes ● Organismos unicelulares muito pequenos (0,5 e 5 micrômetro) ● Bactérias e as arqueobactérias ● Autotróficos e heterotróficos ● Saprófitas Estrutura a maioria possui paredes celulares Citoplasma, ribossomas, membrana plasmática e núcleiode contendo DNA são as únicas estruturas que TODAS bactérias possuem. 1. Ribossomos: síntese proteína e composto por subunidades (ptn e RNA ribossômico). 2. Nucleóide - cromossomo: informação genética da célula, tem DNA circular e é fechado covalentemente, além disso não possui ptns histonas e outras. Tem estilo semiconservativo (surge a partir de fitas moldes) e seus genes são organizados em Operons. Nucleóide - plasmídeos: pequenas moléculas de DNA de fita dupla, circulares, elementos genéticos extracromossômicos, replicação independente do DNA cromossômico, contêm genes que conferem determinada propriedade especial à célula. Transportam informações genéticas. Inclusões ● Grânulos: As celulas podem acumular certos nutrientes quando eles são abundantes e usá-los quando estão escassos no ambiente ● Vesículas de gás: mantêm a flutuação para receber quantidade suficiente de oxigênio, luz e nutrientes. Geralmente me baterias aquáticas ● Endósporos bacterianos: células desidratadas altamente duráveis, com paredes espessas e camadas adicionais. Serve de proteção contra condições adversas como exposição a muitas substâncias químicas tóxicas, temperatura extremas, falta de água e nutrientes, radiação; Processo de esporulação: sobre uma invaginação formando um septo, havendo a formação de duas membranas plasmática, essas membranas englobam o material genético dentro da célula e dentro dessas membranas formam uma camada de parede celular e uma camada extra de proteína. Essa capa de proteína dá a proteção contra a diversidade de ambiente. A célula vegetativa se rompe e o esposo sai daí. OBS: o ácido dipicolínico é fundamental para a retomada do metabolismo O endósporo podem ser classificados de acordo com sua posição: central, terminal ou subterminal 3. Membrana plasmática: composta de fosfolipídios e proteínas (integrais, de transporte e periférica). Tem como função fazer uma barreira, tem uma permeabilidade seletiva, além da digestão de nutrientes e produção de energia. Possuem enzimas. 4. Parede celular: rede macromolecular denominada peptideoglicano (mureína), é uma estrutura complexa, semirrígida. Protege contra alterações do ambiente, ancoragem de flagelos e é responsável pela forma da célula. Ela auxilia na divisão em dois grupos: bactérias gram positiva e gram negativa, baseada na técnica de coloração. A bactéria que a camada de peptideoglicano espessa, são as gram positivas, já as gram negativas possuem uma delgada parede celular porém tem uma membrana externa. ● Coloração: Inicialmente adiciona o Cristal violeta, em seguida o iodine que vai dificultar a saída do corante. A gram positiva tem parede mais espessa e a probabilidade de sair é menor e a gram negativa a probabilidade de saída é maior porém tem uma membrana externa que protege. Logo, utiliza-se o álcool para degradar a membrana externa e depois contracora com outro corante. As gram positivas com violeta não tem espaço pra corar, assim, vai corar a outra que estava sem (gram-negativa). A parede celular gram positiva contém ácidos lipoteicóico e os ácido teicóicos que se ligam e regulam o movimento cátions para dentro e fora da célula. Tem papel decrescimento celular impedindo a ruptura extensa de rede e a possível lise celular, fornecem boa parte da especificidade antigênica da parede. Já, a Gram negativa contém uma membrana externa composta por lipopolissacarídeos, fosfolipídeos e lipoproteínas. É importante na evasão da fagocitose e nas ações do complemento, serve de barreira (antibiótico, lisozimas, detergentes, metais pesados, sais biliares e alguns corantes - não fornecem uma barreira para todas as substâncias), e tem sua permeabilidade devido a porina, proteína que formam canais específicos para passagem de determinadas substâncias. Lipopolissacarídeos: Contém lipídios e carboidratos. É composto por: ●Polissacarídeo O: funciona como antígeno, diferencia espécies de bactérias gram - ● Cerne polissacarídeo: é ligado ao lipídio A e contém açúcares incomuns, Fornece estabilidade ● Lipídeo A (endotoxina): responsável pelos sintomas como febre, dilatação dos vasos venosos, choque e formação de coágulos sanguíneos. 5. Cápsula (glicocálix) Polímero viscoso e gelatinoso, é um polissacarídeo, polipeptídeo ou ambos. É produzido dentro da célula e secretado para superfície, impede a fagocitose, permite a adesão e colonização, protege contra desidratação, inibe o movimento dos nutrientes para fora da célula e é fonte de nutrição. 6. Flagelo Apêndice filamentoso que propele as bactérias. Sua morfologia é helicoidal e realiza movimento natatório (rotação) por uma força eletromotriz. 7. Pili/fímbrias Apêndices filamentosos mais cursos, retos e finos que flagelos, consistem em uma proteína denominada pilina. ●Fímbria: aderência ●Pili: transferência de DNA (plasmídeo) Morfologia e arranjo ●Cocos: células bacterianos redondos ●Bacilos: bastonetes ●Outros: vibrião (bastonete curvo), espiral, espiroquetas (saca rolha). ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. Biossegurança Conjunto de medidas voltadas para a prevenção, controle, minimização ou eliminação dos riscos presentes nas atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços que possam comprometer a saúde do homem (principalmente do profissional), dos animais, a preservação do meio ambiente e/ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. Comissão de biossegurança ● Implementar as normas preconizadas a fim de prevenir riscos a funcionários, alunos, pacientes e meio ambiente; ●Padronizar e normatizar procedimentos que regulamentem as normas de segurança; ● Identificar e classificar a área de risco; ●Estabelecer programas de treinamento para prevenção de acidentes e monitorar acidentes de trabalho. Classificação dos laboratórios, segundo Nível de Biossegurança ● Determinado de acordo com o agente biológico ● Não se conhece a patogenicidade do agente biológico ● As características físicas, estruturais e de contenção de um laboratório determinam o tipo de micro-organismo que pode ser manipulado em suas dependências. Nível de Biossegurança 1 (NB1) ………………………… … Adequado ao trabalho que envolve agente com menor grau de risco (Classe de Risco I). Nível de Biossegurança 2 (NB2) …… …… …… Adequado ao trabalho que envolve agente de risco moderado para profissionais e meio ambiente , em geral causadores de doenças infecciosas (Classe de Risco II). Nível de Biossegurança 3 (NB3) … … Adequado ao trabalho de micro-organismo de elevado risco infeccioso (Classe de Risco III) podendo causar doenças sistêmicas e potencialmente letais. Nível de Biossegurança 4 (NB4) … … Adequado ao trabalho de micro-organismo que possuem alto risco de infecção individual e transmissão pelo ar (Classe de Risco IV) e sempre que envolver OGM Comissão de Biossegurança em Saúde • Ajuda na classificação de Risco dos Agentes Biológicos • Padronização e categorização dos microorganismos • Classificar novos agentes que vêm surgindo. Os micro-organismos = risco de causarem danos aos profissionais que trabalham com eles e à coletividade. Classificação do agentes de risco biológico - Critérios – base para classificação de risco!! • a patogenicidade para o homem, • a virulência, • o modo de transmissão, • a endemicidade • a existência ou não de uma terapêutica eficaz. Classe de risco Classe de Risco 1: Grupo de risco com nenhum ou baixo risco individual e coletivo. Um micro-organismo que provavelmente não pode causar doença no homem ou num animal. Classe de risco 2: Grupo de risco com risco individual moderado, risco coletivo baixo. A exposição ao agente patogênico pode provocar uma infecção no homem ou no animal, mas existe um tratamento eficaz, além de medidas de prevenção, com risco de propagação de infecção limitado. Classe de Risco 3: Risco individual elevado, baixo risco comunitário. O agente patogênico pode provocar enfermidades humanas graves, podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra, entretanto, existe profilaxia e/ou tratamento. Classe de Risco 4: Grupo de risco com alto risco individual e coletivo. Um agente patogênico que causa geralmente uma doença grave no homem ou no animal e que se pode transmitir facilmente de uma pessoa para outra, direta ou indiretamente. Nem sempre estão disponíveis um tratamento eficaz ou medidas de prevenção. Classe de Risco Especial ou Classe de Risco 5: O risco de causar doença animal grave e de disseminação no meio ambiente é alto. Aplica-se a agentes, de doença animal, não existentes no País e que, embora não sejam patogênicos de importância para o homem, podem gerar graves perdas econômicas e na produção de alimentos. Os agentes dessa classe devem ter sua importação proibida e, caso sejam identificados ou suspeitada sua presença no país, devem ser manipulados em laboratórios de contenção máxima, ou seja, NB4. Lei de biossegurança • Lei N° 8.974, de Janeiro de 1995 - Lei de Biossegurança estabelece as diretrizes para o controle das atividades e produtos originados pela tecnologia do DNA recombinante. • Lei Nº 11.105, de 24 de março de 2005 - estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização sobre a construção, o cultivo, a produção, a manipulação, o transporte, a transferência, a importação, a exportação, o armazenamento, a pesquisa, a comercialização, o consumo, a liberação no meio ambiente e o descarte de organismos geneticamente modificados – OGM e seus derivados, tendo como diretrizes o estímulo ao avanço científico na área de biossegurança e biotecnologia, a proteção à vida e à saúde humana, animal e vegetal, e a observância do princípio da precaução para a proteção do meio ambiente. Biosseguridade O conjunto de medidas de proteção de uma instituição e dos trabalhadores necessárias para evitar a perda, o roubo, o uso incorreto ou a liberação intencional de patógenos e toxinas (bioterrorismo). Equipamentos de proteção para o laboratório de microbiologia 1. Equipamento de Proteção Coletiva - EPC • Cabine de segurança Biológica - Classe I – deixam o ar ambiente entrar em contato com o material a ser processado, embora este ar, ao sair da cabine, seja filtrado e saia estéril. - ClasseII – Esterilizam o ar que entra em contato com o material a ser processado e o ar que sai da cabine. Maior parte dos laboratórios de microbiologia. - Classe III – São hermeticamente fechadas, trabalhando com ar estéril e pressão negativa. 2. Equipamento de Proteção Individual - EPI Vidrarias Equipamentos Boas Práticas Laboratoriais • Proibido comer, beber, fumar, guardar alimentos e aplicar cosméticos na área técnica • Prender cabelos e evitar o uso de bijuterias e adereços • Vedado o uso de calçados abertos como sandálias e chinelos • Toda amostra biológica deve ser considerada como potencialmente contaminada • Obrigatório o uso de EPIs • Proibido pipetar com a boca • Obrigatória a descontaminação de bancadas antes de depois do desenvolvimento de atividades. Também desinfetar pisos, paredes e outros locais necessários • Proibido reencapar e entortar agulhas após o uso • Nunca manipular material não identificado • Segregar e acondicionar adequadamente os resíduos biológicos e químicos • Depositar todo o material contaminado em recipientes apropriados para autoclavação. Antissepsia as mãos antes e depois Corte e queimaduras Cortes e queimaduras que venham a ocorrer durante o processamento do material devem ser rapidamente cuidados. Pessoas com lesões de pele devem evitar o manuseio de material biológico. Classificação de resíduos A1 Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microorganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética. • Estes resíduos não podem deixar a unidade geradora sem tratamento prévio. • Devem ser inicialmente acondicionados de maneira compatível com o processo de tratamento a ser utilizado. Métodos de Esterilização e Desinfecção Métodos físicos - calor, filtração e radiação Métodos químicos - compostos fenólicos, clorexidina, halogênios, álcoois, peróxidos, óxido de etileno, formaldeído, glutaraldeído e ácido peracético Processo Físico – calor úmido Fervura • Formas vegetativas dos patógenos bacterianos, quase todos os vírus, e os fungos e seus esporos • Temperatura de 100ºC por 10 minutos • vírus da hepatite - sobrevive a até 30 minutos • alguns endósporos bacterianos = mais de 20 horas Autoclavação • Vapor sob pressão = em torno de 15 psi (121ºC) – 20 minutos • Falha = quando o ar não é completamente removido • Micro-organismos e endósporos – exceto príon Pasteurização • Alta temperatura e curto tempo (HTST) - temperaturas mínimas de 72ºC, por 15 segundos • Temperatura ultraelevada (UHT) - temperatura de 140ºC por 4 segundos • Eliminação e diminuição das contagens bacterianas totais Tindalização • Temperatura de 60 a 100ºC por 30 minutos • Resfriamento • Repetições de 3 a 12 dias consecutivos – intervalos de 24h • Eliminação: forma vegetativa – fungo e bactérias Processo físico - calor seco Flambagem • Promove a oxidação dos constituintes celulares Forno Pasteur • Circulação ar quente – controlado por termostato • Esterilização: vidraria vazia, seringas de vidro, agulhas, instrumentos cortantes • 160ºC a 170C, durante 2 horas Incineração • Queima até se tornarem cinzas • Animais e de produtos de origem animal que apresentem risco biológico. • Copos de papel, curativos contaminados, carcaças de animais, sacos e panos de limpeza. Filtração Filtros de membrana • 0,1 mm de espessura • Poros: 0,01μm, 0,22μm e 0,45 μm Os poros do filtro de membrana são menores que as bactérias, e assim, elas são retidas no filtro. Radiação Radiações ionizantes = possui energia para ionizar átomos e moléculas • Raios gama - Raios X - Feixes de elétrons de alta energia • Penetração • Teoria-alvo da lesão por radiação • Partículas ionizantes, ou pacotes de energia, passam através ou junto a porções vitais da célula; isso constitui os “golpes”. • Mutações = morte do micro-organismo O principal efeito é a ionização da água do citoplasma , que forma radicais hidroxila altamente reativos. Esses radicais reagem com os componentes orgânicos celulares, especialmente o DNA. Radiações não-ionizantes • Raio Ultravioleta – Raio Infravermelho • Baixa penetração • Raio UV = Causam danos ao DNA ou RNA do micro-organismo • Raio IV = geram calor na superfície de contato, e o calor produzido mata o micro-organismo • Controle de ambientes fechados com lâmpada UV (germicida) Processo Químico – Esterilizantes Óxido de etileno • Alta penetração - período de exposição prolongado • Esterilizante em temperatura relativamente baixa • Bactericida, esporicida e virucida O gás é tóxico e explosivo em sua forma pura = misturado a CO2. Aldeídos • Formaldeído = forma líquida ou gasosa por 18 horas • Glutaraldeído = 8 a 12 horas = material de acrílica, cateteres, drenos, nylon, silicone, teflon, pvc, laringoscópicos e outros • Bactericida, tuberculocida e viricida = 10 minutos • Esporicida = 3 a 10 horas Função: Altera os ácidos nucleicos e a síntese de proteínas dos micro-organismos ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. Nutrição microbiana As bactérias precisam de nutrientes para se desenvolver e os nutrientes são unidades químicas utilizadas na construção e manutenção da estrutura e organização celular e um organismo. O microorganismo mais adaptado é o consegue utilizar variadas fontes de nutrientes Macronutrientes: são elementos essenciais requeridos por todas as bactérias para a síntese dos constituintes e funções celulares. Micronutrientes ou elementos traços: requeridos em quantidades muito pequenas ou únicas. Fatores orgânicos de crescimento: requeridos em quantidade relativamente baixa, e somente por algumas bactérias que não podem sintetizá-los, devendo ser obtidos do meio natural ou artificial em que vivem. Ex: Vitaminas, aminoácidos, purinas e pirimidinas. Classificação energética dos micro-organismos Quimiotróficos Fototróficos: Comportamento frente ao oxigênio Aeróbicos obrigatório: só crescem na presença do oxigênio. Anaeróbios: não precisam de oxigênio para o crescimento - Anaeróbios facultativos: crescem na presença do oxigênio mas também podem crescer na ausência dele. - Anaeróbios obrigatório: não crescem na presença do oxigênio - Anaeróbios aerotolerantes: creme sem o oxigênio mas toleram a presença de uma quantidade pequena de oxigênio. Microaerófilos: cresce somente na presença do oxigênio mas o oxigênio não precisa estar em grande concentração. Efeitos da temperatura A velocidade da maioria das reações químicas aumenta com o aumento da temperatura. As moléculas movem-se mais lentamente em baixas temperaturas do que em altas (podem não ter energia suficiente para causar uma reação química). ● Psicrófilos: crescem em tº baixas (15ºC), encontrados em oceanos e regiões da Antártica, não causam problemas na preservação de alimentos. ●Psicotróficos: crescem em temperatura de refrigeradores (20 a 30ºC), encontrados em alimentos estragados. ●Mesófilos: bactérias que crescem em temperatura corporal (25 a 40ºC), encontrado no corpo dos animais e são conhecidas como as bactérias patogênicas, elas degradam alimentos. ●Termófilos: vivem em ambiente com tº alta (50 a 60ºC), encontrada em ambiente de águas termais PH A maioria das bactérias crescem melhor em uma faixa estreita de Ph perto da neutralidade. Há também bactérias acidófilos (ambiente ácido) e alcanifilicos (ambiente base). No cultivo em laboratório, com frequência produzem ácidos que algumas vezes interferem com seu próprio crescimento. Efeito da pressão osmótica Bactérias que não crescem na presença de sal são as não halófilas, as que toleram ambiente de sal são as Halotolerantes e os Halófilos extremos são as que vivem em ambientes com muita presença de sal. Meios de cultura É a mistura de nutrientes requeridos para a sobrevivênciae crescimento microbiano em um sistema artificial. São utilizados em análises laboratoriais e estudos científicos para o cultivo e identificação de micro-organismos Ágar- ágar ………………………………………………………. Extraído de algas Rhodophyta e passa por um tratamento térmico para retirar impurezas. É a substância usada para cultivar as bactérias, considerado o “alimento delas”. Constituição: agarose e agaropectina (polissacarídeos) Quanto à consistência do ágar-ágar: 1. Sólido (1,5-3g): Permite o isolamento de visualização das colônias que podem apresentar diferentes cores e morfologia. Observação da pureza colônia; 2. Semi-sólido (0,1 - 1,1 g%) menor concentração de ágar-ágar. 3. Líquido (0% de ágar-ágar): crescimento avaliado através da turvação do caldo. Usado para repiques - reativação de colônias; Quanto à composição: Meios sintéticos ou definidos Meios complexos Meio básico Meios de uso em geral servem para cultivo de microrganismos. É usado como base no preparo de outros meios. Meio enriquecido Meio enriquecido com determinados nutrientes que potencializam/favorecem o crescimento de determinados micro-organismos. Meio seletivo Meio com substâncias que inibem o crescimento de microorganismos indesejáveis e seleciona os que se pretende isolar. Meio diferencial Permite que o microrganismo produz reações que podem ser usados na sua diferenciação; Crescimento de divisão celular Ocorre por fissão Binária e envolve um conjunto de proteínas conhecidas como Fts Recrutamento de outras proteínas: formação da P.C Crescimento populacional O tempo de geração varia entre os organismos e de acordo com as condições ambientais. ● O número total de células e a massa duplicam-se, ocorrendo um crescimento exponencial (potência de 2). Fases de crescimento Curva de crescimento: crescimento das células em função do tempo 1. Fase lag: tempo zero que pode durar dias ou horas e não vai haver crescimento/divisão celular. 2. Fase log: onde as bactérias estão utilizando os nutrientes e estão crescendo. 3. Fase estacionária: fase onde o mesmo número de bactérias que crescem e se multiplicam estão morrendo. Os nutrientes estão se esgotando, ocorre maior acidificação do meio e outros... 4. Fase de morte celular: quando todos os nutrientes se esgotam e ocorre a morte. 5. As fases de crescimento são fundamentais para entendermos a dinâmica das populações e o controle durante a preservação ou a deterioração de alimentos, a microbiologia industrial (como a produção de etanol) e o curso e o tratamento de doenças infeciosas. Obtenção de culturas puras por semeadura por esgotamento Para a obtenção de amostras puras deve-se conter apenas um tipo de microrganismo. Deve-se verificar a pureza da amostra e realizar o método correto de assepsia para impedir contaminações. Isolamento de microrganismos: técnica de esgotamento do inóculo por estrias ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. METABOLISMO MICROBIANO Soma de reações químicas que acontecem dentro de uma célula que são necessárias para a produção de energia. Reação catabólica: transferem energia de moléculas complexas para o ATP. Quebra de moléculas complexas pra mais simples Reação anabólica: transferem energia do ATP para moléculas complexas. É na membrana celular que é o centro metabólico da célula procariota, pois as bactérias não tem mitocôndria. Catabolismo …………………… ……………... Catabolismo dos carboidratos Glicose é o carboidrato primordial do catabolismo onde ocorre a quebra das moléculas para produzir energia - Enzimas da glicólise catalisam a quebra da glicose Respiração e Fermentação A síntese de atp se dá pela fosforilação e pode acontecer por fosforilação a nível de substrato (fermentação e respiração) e/ou fosforilação oxidativa. 1. Geração de ATP 2. Fosforilação em nível de substrato 3. NADH 4. Saldo de 2 atps gerados Fermentação …………………………………… ………………. ●Compostos orgânicos são parcialmente degradados. ●Não requer ciclo de kers ou cadeia de transporte de elétrons ●Utiliza moléculas orgánicas como aceptor final de elétrons ● Não requer oxigênio e produz pequenas quantidade de ATP Dentro da fermentação tem a fermentação láctica que produz ácido láctico. Realizada por bactérias cariogênicas Dentro da fermentação tem a fermentação alcoólica que produz etanol. Realizada por bactérias e leveduras. Metabolismo respiratório Ciclo do ácido tricarboxílico Cadeia de transporte de elétrons objetivo: liberar energia enquanto os elétrons são transferidos de um composto de alta energia para um composto de baixa energia para produzir atp. Saldo energético: 38 ATPS Respiração aeróbica: ● Oxigênio é o aceptor final dos elétrons. ● Compostos orgânicos são completamente degradados Respiração anaeróbica: ● Produz outras moléculas inorgânicas que não são oxigênio: No3-, SO4, H2S, CH4. Catabolismo de proteínas e lipídeos Necessita de enzimas como protease peptidase que faz a degradação da ptn em compostos mais simples (aminoácidos) para entrar no ciclo de krebs. Esses aminoácidos passam pelo processo de desaminação ou carboxilação. Já o lipídio é quebrado por uma lipase em glicerol e ácido graxos, glicerol é convertido em dihidroxiacetona fosfato e o ácido grão sobre beta oxidação, no qual libera carbono e forma a acetil coA e entra no ciclo de krebs. Reações anabólicas - biosíntese ………………………………………… É necessária para a formação da estrutura da célula bacteriana. Aplicação prática: Identificação bioquímicas de espécies bacterianas Cada bactéria metaboliza um nutriente diferente e produzem enzimas diferentes. Substrato > enzima > produto metabólico Fermentação de ácidos mistos Glicose > ácido pirúvico > fermentação mista > (ác. acético, fórmico, láctico) > vermelho de metila > vermelho Descarboxilação de aminoácidos Lisina descarboxilase: descarboxila a lisina originando aminas e CO2, no meio da cultura há glicose, a.a e indicador de PH. 1. bactéria não entérica. Não descarboxila e não fermenta glicose 2. Positivo. Descarboxilação da lisina (rosa) e fermentação da glicose. 3. Negativo. Não descarboxila lisina e fermenta glicose Genética Microbiana Ácido desoxirribonucleico - DNA Molécula de DNA é importante para a construção de um organismo. Compõe o genoma. ● É composto de dupla hélice que é formada por nucleotídeos (açúcar, base nitrogenada e fosfato ligados por pontes de hidrogênio) ● Sentido: 5’ 3’ ● Especificidade das bases nitrogenadas: Ribose - RNA Molécula polimérica linear formada por nucleotídeos Pareamento intramolecular. A diferença entre o DNA e RNA é o açúcar (ribose e desoxirribose), na base (timina e uracila) e o RNA tem um átomo de O2 a mais. Armazenamento da informação genética É no nucleóide (informações genéticas essenciais) e plasmídeos (informações genéticas acessórias - adaptar no meio ampliar a diversidade metabólica). Expressão gênica Genes são expressos ao mesmo tempo em uma bactéria? pode ocorrer a inibição por retroalimentação, assim, impede que uma célula realize reações químicas desnecessárias para não haver gasto de energia. Regulação gênica - Operons Operons é um conjunto de genes que está presente no material genético da célula bacteriana que faz a regulação gênica. ● Operon LacTambém pode ocorrer a regulação de repressão. Mecanismo de recombinação gênica Replicação binária. A recombinação gênica ocorre por três tipos de mecanismos: a transformação, a conjugação e a transdução. 1. A transformação é a incorporação de DNA livre pela célula bacteriana. 2. A conjugação é o processo de transferência de DNA de uma bactéria para outra, envolvendo o contato entre as duas células. O processo inicia com a formação de uma união específica doador-receptor. Em uma segunda fase, ocorre a preparação para a transferência do DNA. Após a transferência do DNA, forma-se um plasmídeo funcional replicativo no receptor. 3. A transdução é a transferência de material genético, entre células, mediada por bacteriófagos. Mutações Alterações permanentes e transmissíveis na sequência do DNA Erros realizados durante a replicação DNA Ausência de agentes causadores: resistência à antibióticos, alteração da capacidade fermentativa e alterações morfológicas. - Pode ocorrer mutação pela substituição de base (pontual) e de troca de fase de leitura (frameshift). Microbiota Microorganismo que habitam os diversos sítios anatômicos do corpo Desenvolvimento da microbiota: fisiologia do hospedeiro, o desenvolvimento e morfogênese de órgãos e a manutenção do equilíbrio de tecidos e órgãos. ● Microbiota residente: permanece com a gente ao longo da vida inteira. Papel importante na manutenção da integridade do hospedeiro. - produção de substâncias que são utilizadas pelo hospedeiro (ác. graxos vitaminas complexo B e K) - Degradação de componentes tóxicos (ex: ác. biliares) - Desenvolvimento, modulação e maturação do sistema imune dos hospedeiros - Barreira contra colonização por patógenos. ● Microbiota transitória: não se instala no organismo, permanece pouco tempo. Não necessariamente causa uma doença, apenas se afetar a microbiota residente. Exclusão competitiva ou Antagonismo microbiano Quando existe uma relação entre os microrganismos de competição por nutrientes da microbiota residente contra outros patógenos. - Produz substâncias prejudiciais aos microrganismos invasores. - Afeta as condições como o PH e a disponibilidade de oxigênio. Relação entre microbiota e hospedeiro ●Comensalismo: Um organismo se beneficia e o ouro não é afetado ● Mutualismo: ambos organismos se beneficiam ● Parasitismo: um organismo se beneficia com prejuízo ao outro. ●Antibiose ou amensalismo: Relação antagonista, onde uma espécie prejudica o desenvolvimento da outra através da liberação de substâncias no ambiente - bactéria e hospedeiros = relação desarmônica - relação instável - hospedeiro ou bactérias podem ser eliminados. Microbiota residente - caráter anfibiôntico ou oportunista Microorganismos podem se comportar como patógenos oportunistas, e situações de desequilíbrio ou ao serem introduzidos em sítios não específicos. Condições para que os microorganismos se estabeleçam: Umidade, Ph, Temperatura e Nutrientes. Animais Germ Free ● Gnotobióticos ● Sistema imune subdesenvolvido e são extremamente suscetíveis a infecções e doenças severas. Fatores que alteram a microbiota ● Fatores ambientais ● Disposição genética: hiperimunidade (super-representação de mediadores pró-inflamatórios) e imunodeficiencia (mutações na ptns imunológicas reguladoras ●Disbiose: afeta níveis de mediadores imunológicos. - Inflamação crônica - Disfunção metabólica Patogenicidade bacteriana Conceitos: 1. Infectividade: capacidade de um agente causa uma infecção 2. Patogenicidade: capacidade do agente causar uma doença 3. Virulência: capacidade de gerar uma doença grave ou fatal. Como os microorganismos se estabelecem? 1. O microrganismo encontra uma porta de entrada (mucosas, trato respiratórios, gastrointestinal, geniturinário, via parental) quando estamos à exposição a patógenos. 2. Adesão de patógenos à pele ou mucosa 3. Invasão por meio do epitélio 4. Infecção: crescimento e produção de fatores de virulência e toxinas. 5. Toxicidade: os efeitos da toxina são locais ou sistêmicos / Invasividade: crescimento adicional no sítio original e em sítios distantes. 6. Dano tecidual, doença. Porta de saída: geralmente as mesmas utilizadas como porta de entrada. Adesão ……………………… …………………………………….. Interação entre as adesinas (ligantes) do agente e receptores (manose) do hospedeiro. ●Localização das adesinas: cápsula, fimbria e pili. Invasão ……………………………………………………………………………………… Facilitada pela barreira alterada ou quimioterapia antimicrobiana. Inicialmente encontra os fagócitos do hospedeiro. Caso não sejam eliminadas pelo sistema imune, ocorre a danificação da célula, assim, ocorrendo a utilização dos nutrientes do hospedeiros, dano direto a região da invasão, produção de toxinas, indução de reações de hipersensibilidade. ● Proteínas de superfície, chamadas de invasinas ● Rearranjo dos filamentos de actina do citoesqueleto celular ● Enrugamento da membrana Colonização e crescimento ……………………… … Produção de fatores de virulência Adaptação - adesão firme - repulsa de fagócitos - interferência na função fagocítica - condições ideais (nutrientes, Ph, temperatura) Produção dos fatores de virulências: Enzimas - Coagulase: transforma o fibrinogênio em fibrina. Proteção contra fagocitose - Cinase/quinase: degradam a fibrina e digerem coágulos formados pelo organismo para isolar a infecção - Hialuronidase: hidrolisa o ácido hialurônico. Une tecido conjuntivo - Protease IgA: destruição do anticorpo IgA que impede a adesão. Toxicidade …………………………………………………………………………………… Produção das toxinas, efeitos locais ou sistêmicos. - Exotoxina: solúvel no fluido corporal e com isso consegue se difundir no sangue e ir se espalhando ao longo do corpo do hospedeiro. Destrói ou inibe as funções metabólicas da célula. - Endotoxina: produzidas pelas bactérias gram-negativas e atuam como toxinas em circunstâncias especiais. é uma toxina que é parte integrante da membrana externa de algumas bactérias e só é libertada após a destruição da membrana externa da bactéria das Gram negativas, libertando-se o LPS. Dano direto Após a adesão às células do hospedeiro podem causar danos diretos à medida que usam essas células para a obtenção de nutrientes. A bacteremia é a presença de bactérias na corrente sanguínea. A sepse é uma reação inflamatória sistêmica, complexa e grave, devida a um processo infeccioso A Septicemia seria algo como sepse + bacteremia, além do processo inflamatório intenso há também a multiplicação de bactérias no sangue, algumas vezes com liberação de toxinas, deixando o quadro clínico ainda pior. Exposição - Vias ………………………………………………………………………… ● Contato direto: fômites, vetores ● Infecção aerógena: perdigotos, fezes seca ● Contato direto: ingestão, mucosas, pele. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. Identificação de bactérias Coloração de gram 1º Preparação do esfregaço: - Observar a placa - Selecionar colônias únicas. - Adicionar de 2 a 3 gotas de salina na lâmina. - Recolher a colônia selecionada com alça de platina. - Homogeneizar a colônia com a salina. 2º Fixação do esfregaço - Secar no calor do bico de bunsen - Passar 3 vezes sobre a chama do bico de bunsen 3º Etapa coloração de gram - Usar o cristal violeta por um minuto - Lavar com água - Utilizar o lugol por 1 minuto - Lavar com álcool 70% - Cora por Fucsina. Quimioterapia ANTIMICROBIANA: MECANISMO DE AÇÃO E RESISTÊNCIA. Princípio da toxicidade seletiva = destruir patógenos de forma seletiva, porém sem afetar o hospedeiro. Classificação dos antimicrobianos ●Naturais = produto secundáriodo metabolismo microbiano ● Semissintéticos = naturais alterados quimicamente em laboratório ● Químico ou sintético = sintetizados em laboratório quanto a atividade das drogas ●Bactericida: realiza a lise das células ● Bacteriostático: impede o crescimento/desenvolvimento das bactérias parando seu metabolismo. quanto ao espectro de ação ●Espectro restrito ●Espectro estendido ●Amplo espectro Mecanismos de ação dos antimicrobianos 1. Inibição da síntese da parede celular: Inibição da reação de transpeptidação, bloqueio na síntese do peptideoglicano. 2. Inibição da síntese de proteínas: atuam nas subunidades dos ribossomos, inibição da síntese dos polipeptídeos. Ex: Cloranfenicol liga-se à porção 50 e inibe a formação da ligação peptídica/ Estreptomicina muda a conformação da porção 30s fazendo com que o código contido no mrna seja lido incorretamente./ Tetraciclinas interferem com o acoplamento entre trna e o complexo mrna - ribossomo. 3. Inibição da replicação e transcrição: se ligam ao dna da bactéria. Ex: rifampicina se liga na rna polimerase e impede o inicio da transcrição / Fluoroquinolonas: inibição seletiva da síntese do dna bacteriano . 4. Dano a membranas plasmáticas: mudanças na permeabilidade da membrana. Ex: Polimixinas liga ao fosfolipídio e desestabiliza a membrana da bactéria liberando cálcio e magnésia mudando a permeabilidade. 5. Inibição da síntese das purinas : atuam como análogos estruturais de metabólitos essenciais. Inibição da síntese do ácido fólico que é precursor da síntese de ác. nucleico. Ex: sulfonamida e trimetoprim faz o bloqueio sequencial (sinergismo), acentuado aumento da atividade (bacteriostático) Disseminação da resistência Uso de antimicrobianos ●Uso extensivo: medicina, veterinária, agricultura ●Uso inadequado de antibióticos ●Uso excessivo e antibióticos: uso na agricultura (suplementação de rações) e uso humano e veterinário (tratamento de infecções). Resistência bacteriana aos antimicrobianos ●Natural ou intrínseca: transmitida da célula mãe para célula filha ●Adquirida 1. cromossômica: mutação espontânea de genes/alterações nas estruturas das células bacterianas. 2. Plasmidial: transmitida pelo plasmídeo R. transmissão por conjugação, transdução e transformação. O antibiótico 1. Bloqueia a entrada: alteração da permeabilidade 2. Inativação da enzima: B- lactamases catalisam a hidrólise anel beta-lactâmico (ligação PBPs) 3. Alteração à célula alvo: adquire um gene que atua para modificar um alvo 4. Efluxo do antibiótico: utilizadas para eliminar substâncias tóxicas Fatores que influem a escolha do antibiótico ●Característica do paciente ●Agentes etiológicos ●Propriedade dos antimicrobianos Antibiograma É o teste in vitro realizado para verificar a sensibilidade de um micro-organismo patogênico a um ou vários antibióticos. Interferentes • Tipo de meio de cultura; • Inóculo; • Conservação dos discos de antibiótico; • Condições de incubação (atmosfera de O2 , temperatura e tempo); • Interpretação do teste (deve-se ser detalhista na procura de mutantes). Vantagens • Deduz o possível mecanismo de resistência • Detecta novos mecanismos de resistência • Técnica de fácil execução • Baixo custo Limitações • Não detecta baixos níveis de resistência • Simplificação exagerada da leitura interpretativa • Erros de técnica (ágar, discos ou metodologia) ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ……………………………………………………………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. …………………………………………………..…………………………………………………. Staphylococcus spp. ● “cachos de uvas” ● 52 espécies e 28 subespécies - Cocos gram-positivos - Células isoladas ou aos pares - 0,5 - 1,5 Mm de diâmetro - Não formadores de esporos. Características gerais ● Anaeróbios facultativos ● Imóveis ● Podem ou não apresentar cápsulas ● Crescem em meios contendo 7,5 % Nacl ● Temperatura de crescimento: 18 - 40ºC ● Colônias produzem pigmentos: branco a amarelo ● Catalase positivo - enzima que as bactérias possuem que faz a diferenciação entre dois gêneros. Ela elimina os radicais tóxicos do oxigênio que são inevitavelmente gerados em sistemas vivos na presença de O2. - Staphylococcus X streptococcus (catalase negativa) Quebra do peróxido de hidrogênio liberando O2 e água. Coagulase também serve para diferenciação da espécie: faz a conversão de fibrinogênio e fibrina Habitat natural ● Cavidade nasal ● Pele e mucosa ● Transitórios no trato gastrointestinal Sobrevivência prolongada no ambiente = transmissão indireta Patogenicidade ● Bactérias piogênicas ● Infiltração nos tecidos após lesão cutânea ● Lesões supurativas no local da infecção ● Formação de pus. Fatores de virulência - estruturas ● Peptidoglicano 1. Adesão: mediadas por proteínas MSCRAMMs (componentes da superfície microbiana que reconhecem as moléculas de adesão da matriz). Elas são ligadas de forma covalente pela enzima transpeptidase sortase A. 2. Semelhante endotoxina: estimula o pirogênio endógeno, ativação do complemento, reação inflamatória. ● Cápsula polissacarídica - 11 sorotipos, facilita a aderência em superfícies, proteção contra fagocitose (persistência no sangue ou tecido), promovem maior reação inflamatória e são eliminados mais rapidamente ● Ácidos teicoicos - Polímeros de fosfato ligados a M.P ou resíduos de NM; atuam como adesinas, auxilia na fixação da bactéria à superfícies mucosas, definidos como endotoxinas - choque séptico. ● Proteína de adesão da superfície - A - Ligada a camada de peptidoglicano ou a membrana plasmática, possui afinidade receptor Potencial patogênico invasivo ● Coagulase livre: protrombina > fibrinogênio > fibrina - Depósito de fibrina no “mos”: altera elimina~]ap por células fagocíticas - Fator clumping (fator de agregação/aglutinação): adesinas ClfA e ClfB - ligam ao fibrinogênio - adesão de plquetas. Fatores de virulência não estruturais ● Catalase: proteção contra fagocitose ● Hialuronidase: quebra o ácido hialurônico - dispersão ● Lipase: hidrolisa lipídeos: sobrevivência em áreas sebáceas do corpo. ● Penicilinase: quebra a penicilina - hidrólise do anel B lactâmico. ● Estafiloquinase: degrada coágulo de fibrina ● Fosfolipase: rompe membrana fosfolipídicas ● Slime: adesão - polissacarídeo ● Hemolisinas (citotoxinas): liberação do grupo heme - Alfa (poros): hidrólise total dos eritrócitos, plaquetas, leucócitos, células epiteliais, linfócitos … - Beta (esfingomielinase C): degrada esfingomielina (fosfolipídio = tec.nervoso e membrana): tóxica aos eritrócitos, leucócitos e neurônios - Gama (leucocidina) - tóxica aos leucócitos - Delta (exotoxina): rompe membrana celular = detergente não iônico. Toxinas esfoliativas e doenças clínicas ● Dermatite esfoliativa: toxina esfoliativa (A e B); ● Serinas proteases = especificidade para desmogleína - 1 (glicoproteína desmossômica) - responde pelas lesõescutâneas características: - formação de bolhas ou vesículas > descamação. Ex: S.hyicus (suínos) e S. intermedius (piodermite canina) ● Impetigo bolhoso Descolamento da epiderme favorecendo o aparecimento de bolhas. Ocorre em lactentes. Altamente contagiosa. A lesão inicial é igual ao impetigo comum, com pequenas pápulas, porém, evoluem rapidamente ● Toxina 1 da síndrome do choque tóxico Superantígeno - resistente ao calor Ligação a MHC classe II estimulação das células T - manifestação da síndrome Sintomas: febre, hipotensão, descamação e comprometimento multissistêmico (gastrointestinal, muscular, renal, hepático e SNC) ● Enterotoxinas estafilocócicas Superantígenos - exotoxina Proteínas pequenas secretadas no meio - estimula a produção de citocinas Termoestáveis Resistentes às enzimas gástricas Intoxicação alimentar Infecções da pele ● Furúnculo Grandes nódulos elevados e doloroso ● Impetigo Infecção superficial que afeta principalmente crianças Afeta a face e os membros Mancha vermelha (máculo) > vesícula de pus (pústula) ● Foliculite Infecção do folículo piloso Base do folículo avermelhada > pus ● Terçol Patologia humana ● Bacteremia ● Endocardite - sintomas inicialmente inespecíficos, comprometimento o débito cardíaco, ECN (infecções das válvulas cardíacas e proteases valvares ● Pneumonia: aspiração de secreções orais ou disseminação hematogênica ● Artrite reumática (injeções articulares) e traumática ● Mastite ● Infecção urinária ● Infecções da mucosa: otites, amigdalites, conjuntivites, rinites ● Osteomielite: disseminação hematogÊnica para o osso ou traumática Staphylococcus aureus …………………………………………………... 1. Mastite: subclínica e contagiosa 2. Impetigo do úbere: pequenas pústulas, geralmente na base das testas 3. Eczema periorbital (dermatite): infecção por abrasões, associadas alimentação comunitária 4. Dermatite: predisposta a arranhões da vegetação , como cardos 5. Botromicose: infecção granulomatosa após a castração 6. Dermatite exsudativa: em recém nascidos com presença de abscessos, conjuntivites 7. Pododermatite 8. Artrite e septicemia em perus Staphylococcus pseudintermedius - cães e gatos …….. 1. Piodermatite: falta de higiene 2. Dermatite pustular 3. Piometra 4. Otite externa: trato respiratório, ossos, articulações, feridas, pálpebras, conjuntiva equino e bovino - infecções raras Staphylococcus hyicus - suíno …………………………………….. 1. Epidermite exsudativa: secreção sebácea excessivas, esfoliação.. 2. Artrite séptica, uretrite, vaginite Bovino e equino - casos raros de mastite e gera infecções cutâneas. TEÓRICA DA PRÁTICA 1. Isolamento primário em ágar sangue 2. ÁGAR MANITOL VERMELHO DE FENOL Peptona, Manitol, Vermelho de Fenol, Cloreto de sódio, agar-agar - Coloração avermelhada - pH 7,4 ± 0,1 - Princípio seletivo - halofílicos – alta concentração de NaCl - Princípio diferencial – Fermentação do manitol tornando o meio ácido (pH baixo). - Indicador de pH – mudança de coloração - 3. Identificação Preliminar Leitura da Placa - Visualização das colônias Coloração de Gram – caract. morfotintoriais Prova da Catalase Resistência à Bacitracina Produção de coagulase Coloração de Gram 4. Prova da Catalase Princípio: Quebra do peróxido de Hidrogênio (H2O2 ) em H2O + O2 5. Resistência à Bacitracina 6. Prova da Coagulase Princípio: Converter o fibrinogênio em fibrina 7. Identificação Bioquímica Identificação de Staphylococcus Coagulase Positivo - VP: teste em bacteriologia para fermentação por bactérias por via butileno glicólica, fermentando a glicose com produção de acetil-metil-carbinol (acetoína), butilenoglicol e pequenas quantidades de ácidos carboxílicos. Com a adição de hidróxido de potássio em presença do oxigênio da atmosfera, a acetoína converte-se em diacetila e com a adição de alfa-naftol ocorre a catálise com a produção de um característico anel de cor vermelho-cereja, enquanto que uma cor amarelo-acastanhada indica um resultado negativo. - Fermentação da maltose e manose ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. Streptococcus spp. ● Cocos dispostos em cadeia aos pares; ● Gram + (perda de características - cultura velha) ● Anaeróbio facultativo ● Catalase negativo ● Parede celular constituída por Ag ● Produção de cápsula ● Presença de fímbrias ● Fastidioso (não é fácil sua criação em meios de cultura, dependendo de meios maçantes para conseguir observá-las). Classificação a nível de espécie: Padrões hemolíticos: hemólise beta, alfa e gama - B- hemolítico (total): patogênicos. - A - hemolítico (parcial): comensais. - y- hemolíticos (não hemolítico): maioria não patogênicos. - Propriedade sorológica: agrupamento de lancefield - B- hemolíticas - baseado em antígenos específicos na parede celular - Agrupamento sorológico de A a H e K a V A Propriedades bioquímicas: fisiológicas Habitat Natural Distribuição mundial Mucosa do trato respiratório superior Trato urogenital inferior Suscetíveis à dessecação (não sobrevivem por muito tempo longo do hospedeiro animal) Oportunistas Trato intestinal de animais Transmissão ● Inalação e ingestão ● Mãos ● Fômites ● Congênita Patogenia ● Infecções piogênicas: ele, trato respiratório, trato reprodutor, coto umbilical e glândula mamária ● Septicemia: propagação hematógena desde o local de infecção primário ● Sintomas de febre: sozinhos ou associados a sinais de septicemia ● Secreção purulenta Fatores de virulência ● Adesina: Proteína M - Adesão às células epiteliais do hospedeiro - Anti-fagocpitica - Estreptococos grupo A, S, equi spp. eui ● Fímbrias: - adesão: adesinas ● Cápsula - Ac. hialurônico (semelhante ao do tecido conjuntivo): não se liga facilmente ao S.C - dificulta a fagocitose - Estreptococos grupo A e C ● Ácido lipoteicóico - Constituinte da fímbria do S. Pyogenes - Adesão a célula do epitélio respiratório Toxinas e enzimas ● Estreptoquinase - produzida por streptococcus B- hemolítico (grupo A) - Hidrolisa coágulos de fibrina > escape da rede fibrina ● Estreptolisina O : oxigênio- lábil - hemolisina antigênica - Ação leucotóxica, lisa eritrócito e plaqueta - Porosidade da membrana (ligação ao colesterol) - Formação de anticorpo antiestreptolisina O - Febre reumática: detecção de ASO ● Estreptolisina S: oxigênio estável - hemolisina não antigênica - Ação leucotóxica, lisa eritrócito - Interage com o fosfolípidos da membrana - efeito tóxico Streptococcus B- hemolíticos Grupo A: Streptococcus pyogenes 1. Faringite: adere ao epitélio da faringe via fímbrias e proteína M. 2. Inflamação piogênica: induzida localmente no sítio do organismo 3. Febre reumática: sequelas infecção não trata, inflamaçãodas articulações e músculos, formação de nódulos na pele, degeneração da válvula cardíaca 4. Erisipela: dor localizada e inflamação: vermelhidão, edema 5. Endocardite: instalação de estreptococos B- hemolíticos através de bacteremia em válvulas cardíacas 6. Celulites: inflamação localizada e sistêmica da pele, produção de hialuronidase Dermatite estreptocócica(impetigo) - Infecção purulenta da pele - Infecção após introdução do micro organismo pela pele - Vesícula- pústula - crosta - picada de mosquito Pneumonia - Streptococcus pneumoniae - Transmissão: inalação de aerossóis, aspiração ou via hematogênica - Sintomas: febre súbita, dor torácica, tosse, falta de ar, dificuldade e dor ao respirar Óbito em idosos e crianças EQUINO ………………………………… …………………………. Streptococcus equi - Adenite equina (garrotilho) Secreção nasal serosa ou purulenta, aumenta da tº, abscessos nos linfonodos, contagiosa, garrotilho bastardo (metástase) S.qui spp. zooepidemicus Pneumonia/protórax bacteriano Doença do trato genital - cervicite e metrite Osteomielite, artrite, abcessos e feridas BOVINOS ……………………………… ……………. S. agalactiae Mastite contagiosa e subclínica Cepas não provocam doenças em humanos SUÍNOS ……………………………… ………………………..…... Streptococcus porcinus Linfadenite cervical de suínos, abscesso mandibular, contagiosa (condenação de carcaça) S. suis S. dysgalactiae spp. equisimilis e estreptococos pertencentes aos grupos L e U Septicemia neonatal, broncopneumonia supurativa, artrite, meningite, polisserosite, endocardite, problemas reprodutivos e abscessos. S. suis Caráter zoonótico - surdez a ataxia em humanos CÃES E GATOS …………………………………………………. Streptococcus canis Pneumonia secundária, Septicemia neonatal, Síndrome semelhante ao choque tóxico, Fasciite necrosante, Infecções genitais cutâneas e otite, mastite, aborto, conjuntivite linfadenite Outras espécies ……………………………………………………. Primatas - S. pneumoniae: pneumonia, septicemia e meningite Peixes de aquicultura - S. iniae: cellulite, endocardite, artrite Gambas - D, didelphis: doenças septicêmica e dermatite TEÓRICA DA PRÁTICA Diagnóstico laboratorial ●Coleta de amostra - Aspirados de lesões fechadas - Swab - Leite - frascos estéril ●Exame direto - Esfregaço de exsudato - microscopia - coloração de gram ● Detecção de antígenos - Anticorpos que reagem com o carboidrato grupo - específico da parede celular bacteriana ● Cultura Isolamento e identificação presuntiva : ágar sangue com azida sódica (inibe a citocromo oxidase), coloração de gram prova de catalase. Jarra de anaerobiose - Sistema Gaspak 1. A água é adicionada ao envelope gerador de gás promovendo a liberação de H2 e CO2 2. O H2 reage com o O2 na superfície do catalisador de paládio, formando água e estabelecendo a anaerobiose. Jarra de vela O oxigênio atmosférico da jarra é rapidamente absorvido com a geração simultânea de dióxido de carbono. Este método difere de outros sistemas geradores em que a reação prossegue sem hidrogênio, eliminando assim a necessidade de um catalisador. Além disso, não é necessária água para acionar a reação. Identificação - Fator CAMP ● Identificação presuntiva dos estreptococos beta-hemolíticos do grupo B Identificação - sensibilidade À bacitracina /sulfametoxazol trimetoprim ● Identificação presuntiva dos estreptococos beta- hemolíticos do grupo A (S. pyogenes) Identificação - sensibilidade à Optoquina Diferencia S. pneumoniae de outros S. viridans e enterococos do grupo D. Identificação Hipurato Identificação presuntiva de S. agalactiae (streptococcus B hemolítico do grupo B) Identificação - Bile esculina Identificação presuntiva de espécies de Enterococcus Spp. e de estreptococos do grupo B ( S. bovis e S. equinus). Identificação - tolerância a 6,5 % NaCl Diferenciar espécies de enterococcus spp. dos Streptococcus spp. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. enterobactérias Sinonímia: bactérias entéricas ou coliformes fecais ● Presente no intestino de animais e seres humanos ●Presente no solo, água e plantas. Características gerais ● Bastonetes curtos gram-negativos ● Algumas são móveis (flagelo peritríquio) e possuem cápsula ● Não formam esporos ● Catalase positivo ● Anaeróbios facultativos ● Resistente ao calor, sobrevive a 60ºC por 15 minutos ou 55ºC por uma hora. ● A maioria são fermentadores de lactose ● Ausência da citocromo-oxidase ● Exigência nutricional simples ● Causa de doenças intestinais ou extra intestinais em animais e seres humanos ● Causam também no sistema urinário e respiratório, corrente sanguínea.. - micro-organismo, manejo, alimentação, instalações e condição do animal. Caracterização antigênica- auxilia na sorotipagem ● Estrutura antigênica 1. Antígenos Somáticos (O): polissacarídeo termoestável, parte externa dos lipopolissacarídeos, ativam a produção de IgM. 2. Antígenos flagelares (H): estrutura de natureza proteica e termolábil, relacionados com ptn dos flagelos (flagelina) 3. Antígenos capsulares (K): polissacarídeos capsulares, termoestáveis, não estão presentes em todas as enterobactérias, estão associadas à virulência. Escherichia Coli ……………… …………………………………. ● Comensais do TGI (principalmente IG) ● Excretada nas fezes e presente nas águas e solos ● São patógenos oportunistas (glândula mamária e útero) ● Infecções endógenas - imunocomprometimento ● Responsável por causar mais de 80% de todas as ITU, infecções hospitalares e casos de gastroenterite. ● Antígenos de superfície O (somático), H (flagelar) e K (capsular). Ex: E. Coli O157:H7 = diarréia hemorrágica e síndrome hemolítica urêmica (SHU). - TGI de alguns bovinos, cabras e ovelhas - Presente em alimentos e água contaminados. Transmissão ● Via oro-fecal - Habitat principal - sistema digestório inferior - Habitat secundário - ambiente externo. Patogênese ● Apresenta os genes necessários para a codificação dos fatores de virulência necessários ● Cepa não patogênica pode ser transformada em uma cepa patogênica ● Mecanismos e recombinação gênica ● Causa gastroenterite.EPEC - Escherichia Coli Enteropatogênica ● Adesão às células epiteliais - Adesina intimina ● Microcolônias ● Lesões ardência e achatamento (Lesões A/E) ● Causa diarréia em todas as espécies animais e seres humanos. EHEC/ STEC - Escherichia coli Enterohemorrágica ● Maior virulência ● Toxina shiga (STX) e lesões A/E ● Bovinos reservatórios e STEC - Receptor Gb3 no endotélio vascular/ neutralização por lisossomos - enterócitos. ● Humanos são susceptíveis- Colite hemorrágica, síndrome hemolítica urêmica (SHU) ETEC - Escherichia Coli enterotoxigênica ● Adesinas (fímbria curli) - glicoproteínas das células epiteliais (jejuno e íleo) = biofilme ● Enterotoxinas termolábeis (TL) e/ou termoestáveis (TS) secretórias: secreção de fluido e diarreia ● Diarreia enterotoxigênica (aquosa e não sanguinolenta) ● Acomete leitões neonatos, bezerros e cordeiros Tem sido relatada em cães e equinos. EAEC- E. Coli enteroagregativa ● Adesão: fímbria de aderência agregativo AAF) padrão semelhante a tijolos empilhados ● Produção de toxinas semelhantes a ST e LT ● Isoladas e suínos e bezerros desmamados com quadro de diarréia. EIEC- E. Coli enteroinvasiva ● Leva a invasão e destruição das células epiteliais do IG por propagação para células adjacentes dada pela presença de um plasmídeo. ● Humanos e animais ● Febre e diarréias profusas contendo muco e sangue. EXPEC- E. Coli extraintestinal ● Capacidade para invadir o epitélio intestinal ● Sobrevive fora do intestino ● Infecções no trato urinário - Adesinas ligam as célula que revestem a bexiga e o trato urinário superior - Hemolisina HlyA - lisa eritrócito - meningite neonatal (antígeno capsular K 1) APEC - E. Coli patogênica a aves ● Ligação às células o trato respiratório - fímbria tipo 1 ● Corrente sanguínea - modo transversal ● Semelhante a UPEC em humanos ● Colibacilose, Aerossaculite, Hepatite, pericardite, salpingite Salmonella spp. ………………………………… ……………………. ● Lactose e sacarose negativa. São mais complexas e abrangem mais de 2.500 sorotipos. ● Reservatórios: TGI do homem e de animais ● Sobrevive por 9 meses em ambientes como solo úmido, água, partículas fecais, ração animal, carne e vísceras. Salmonella enterica e Salmonella Bongori (V) Classificação sorológica Baseada na identificação de antígenos somáticos e flagelares, por meio de antisoros específicos. ● Nomenclatura: Gênero > espécie > subespécie em itálico. O sorotipo em romano com a primeira letra maiúscula Transmissão: ● Frequentemente associada a ingestão de ovos contaminados (cru- mal-cozidos ou em maionese artesanais) ● Febre, dor abdominal e diarréia ● Período de incubação: 12- 72 horas ● Autolimitante em indivíduo imunocompetentes ● Animal: ingestão de fezes e rações contaminadas Fatores de virulência: Longos períodos de sobrevivência fora do hospedeiro, sobrevivência em condições de refrigeração, congelamento e dessecação. Patogênese 1. Ingestão e passagem pelo estômago, adesão à mucosa do ID e invade a microvilosidade a nível do epitélio. Com isso, ocorre a organização da actina e ondulação da membrana. 2. Ocorre a invasão da microvilosidades, que se mantém no vacúolo endocítico onde ocorre sua multiplicação e transporte através do citoplasma. 3. Liberação na circulação sanguínea Formas clínicas ● Gastroenterite: período de incubação relacionada à dose infectante (2 ias à 1 semana) - náuseas, vômitos, diarreia não sanguinolenta, febre e dor abdominal. Autolimitante ● Febre entérica: forma sistêmica severa - febre anorexia, dor de cabeça, dores musculares e constipação ● Septicemia: pode ser um estágio intermediário sem sintomas intestinais ou isolamento das bactérias nas fezes. Yersinia Spp. ………………………………………………………………………... Y. Pestis. / Y. enterocolitica. / Y. pseudotuberculosis são patogênicas para animais e humanos. ● Cocobacilos ● Colonias puntiformes mucoides ● Temperatura ótima de crescimento 25- 32 ºC ● Multiplicação à 4 ºC Yersinia Pestis ● Reservatório: rato e pulga do rato (peste urbana e silvestre) ● Hospedeiro intermediário: esquilos, cães, veados, camundongos, grilos, ratos da campina, ratazanas e coelhos ● Hospedeiros acidentais: seres humanos ● Transmissão ocorre por picadas de pulgas, contato direto com tecidos infectados, de pessoa pra pessoa, por inalação de aerossóis infectados de um paciente com doença pulmonar Patogênese Sobrevive no interior do macrofagos ● Produz proteínas externas de yersinia (YOPs): desarranjo dos filamentos de actina e inibe a fagocitose e produção de citocinas. ● Sistema secretório tipo III: Conjunto de proteínas que formam um canal na membrana da célula, formando o poro e a introdução da proteína ali entre ● Sequestro de ferro: Removido das proteínas ligadoras de ferro através de um sideróforo yersiniabactina. Y. pestis - Mais invasiva ● Capsula proteina antifagocitica (F1): Interferencia com a fagocitoe, proteção da membrana externa contra ao ataque pela ativação do sistema complementar. ● Protease ativadora de plasminogênio: degrada o sistema complemento,inibição da fagoxitose ● Ativação do plasminogênio - degraba coágulo de fibrina - disseminação sistêmica Klebsiella spp. e Proteus spp. ………………………………………………… ● Cápsula- aparência mucóide das colônias e resistência aos mecanismos de defesa do hospedeiro da K. pneumoniae. ● Carter oportunista ● Lac + Proteus spp. ● Principais espécies: P. vulgaris (pacientes imunossuprimidos), P. mirabilis (infecções urinárias de humanos) ● Lac - ● Distribuição: Solo, água e materiais contaminados com fezes ● Características e crescimento: motilidade em forma de ondas: “swarm” ● Caso de otite em cãe e gatos TEÓRICA DA PRÁTICA Identificação presuntiva 1. Isolamento em ágar sangue 2. Coloração de Gram: bastonete gram - 3. Catalase positivo 4. KOH 3% positivo. Identificação de enterobactérias Meios seletivos e diferenciais bactéria gram negativas: - Ágar Mac conkey: meio negativo que contém sais biliares e cristal violeta, inibe bactérias gram positivas. - Ágar eosina azul de metileno (EMB): corantes de anilina (atuam como indicadores de PH). - E. coli (acidificação- verde brilhante) Meio TSI - triple sugar iron Avaliar se ocorre: 1. Fermentação glicose, lactose e sacarose. 2. Produção de gás (CO2) na fermentação da glicose 3. Produção de H2S (ferro combina-se com o H2S formando o sulfeto de ferro) - ocorre por degradação dos aminoácidos 4. Meio SIM- Sulfeto de hidrogênio (H2S) H2S é produzido pela degradação de aminoácidos sulfurados ou pela redução do tiossulfato. Vermelho de metila Fermentadores de glicose produzem ácidos mistos, o que baixa o Ph do meio. Voges - Proskauer Identifica microrganismos capazes de produzir acetoína a partir da fermentação da glicose pela via butilenoglicol. Citrato Avaliar se um microorganismo é capaz de utilizar o citrato como única fonte de carbono. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. Mycobacterium spp. Características gerais: ● Bacilos pleomórficos: retos ou encurvados, cocobacilos● Crescimento: filamentoso ou ramificado ● Não esporulado ● Não possui flagelo ● Não possui cápsula ● Não produz toxina ● Aeróbios estritos: Colônia (lisa ou rugosa) ● Produção de pigmentos (síntese βcaroteno) Estrutura da Parede Celular ● Típica de uma bactéria Gram positiva - membrana plasmática interna + camada de peptidoglicano – ausência da membrana externa ● Parede complexa: Rica em lipídios (60% PS – 40% parede celular) – Ácidos micólicos - Proteínas: manosídios de fosfatidilinositol e lipoarabinomanana (LAM) ● Peptidoglicano; ● Arabinogalactanas formados por: D-arabinose e D-galactose + Ácidos micólicos (estimula a resposta inflamatória no hospedeiro) - Ácidos micólicos: superfície hidrofóbica que previne entrada de corante. + Resistência à dessecação, descoloração por álcool e ácido e a diversos agentes químicos desinfetantes e antibióticos Mycobacterium tuberculosis ……………………………………... A tuberculose é uma doença pulmonar grave, crônica e altamente contagiosa. Em 1998 foi decifrado o genoma do M. tuberculosis Transmissão bidirecional M. Bovis : de animais para as pessoas e de pessoas para animais Contágio: um indivíduo bacilífero de uma comunidade pode infectar entre 10 a 15 pessoas num ano.. Transmissão: vias de eliminação: ar expirado, leite, semen, fezes, urina, fluidos corporais. Patogênese A infecção pode ser controlada na porta de entrada pela imunidade inata ou tuberculose latente (bactéria está ali mas não tem sintomas) ou doença ativa (diversos sinais e sintomas - tosse, sudorese, dor no peito, cansaço, febre, falta de apetite, perda de peso, suores) - Estado de latência: sobrevivem por décadas no pulmão da pessoa infectada sem multiplicar. - Reativação da latência: permitem bactérias sobreviver no pulmão durante um período prolongado; sendo reativada anos mais parte (idade avançada, doença e terapia imunossupressora) Patologia ● Lesão exsudativa: 1-2 após a exposição, tem pouca resistência. ● Reação inflamatória aguda, mediada por leucócitos polimorfonucleares, macrofagos, formando um nodulo exsudativo. Pode cicatrizar e ocasionar necrose e também pode evoluir para o tipo produtivo. Lesão produtiva: granuloma crônico 1. Zona central: células gigantes multinucleadas com bacilo 2. Zona média: células epitelióides 3. Zona periférica: linfócito, monócito e fibroblasto -Posterior: formação de tecido com necrose caseosa central: Tubérculo (liquefação - cavidade - cicatrização por fibrose ou calcificação). 1. Tuberculose primária A ativação da resposta imune elimina as micobactérias e/ou aprisiona aquelas que não consegue matar em granulomas, chamados tubérculos 2. secundária: reativação da infecção O desenvolvimento das lesões cavitárias pulmonares é a característica mais importante. 3. Tuberculose disseminada ou miliar Em indivíduos imunocomprometidos a infecção não consegue ser contida ocorre a disseminação das micobactérias. As bactérias podem colonizar qualquer órgão ou tecido e ainda causar infecção generalizada. Locais acometidos: gânglios, pleura rins, cérebro ossos Bovinos M. Bovis ● Infecção se instala no trato respiratórios, nos linfonodos adjacentes e nas cavidades serosas. ● Disseminação hematogênica que envolve fígado e rins. Aves ● São naturalmente suscetíveis – M. avium ● Porta de entrada: trato alimentar (fecal-oral) Disseminação ao fígado e baço ● Comprometimento de medula óssea, pulmão e peritônio. ● Exame post mortem: lesões granulomatosas são observadas no fígado, no baço, na medula óssea e nos intestinos.. Cães e gatos M.bovis –raramente por M. avium ● Porta de entrada no trato alimentar - localização intestinal e abdominal da infecção. ● Gatos: lesões cutâneas ulcerativas, bem como o envolvimento ocular, com coroidite tuberculosa que ocasiona cegueira. ● Cães: suscetíveis a M tuberculosis - Corpo estranho - Não apresenta células gigantes e células epitelióides típicas, tampouco material caseoso, calcificação e liquefação. Prevenção controle em humanos: Imunização (BCG): não impede a infecção nem o desenvolvimento da TP, mas confere grau de prevenção contra meningite e formas disseminadas. Pacientes suscetíveis: Infecção pelo HIV, abuso de álcool e drogas, infecção recente por tuberculose, diabetes, doença renal em estágio avançado, corcicodetrapida prolongada. Diagnóstico ● Coleta de material para exame: escarro, lavado gástrico, urina líquido pleural e cefalorraquidiano, material de biópsia e sangue; ● Esfregaço direto: coloração Ziehl - Neelsen - álcool - ácido-resistente. Coloração de Ziehl 1. Confeccionar o esfregaço 2. Cobrir a lâmina com fucsina fenicada 3. Aquecer a lâmina até a emissão de vapores (não deixar ferver) 4. Aguar 5 a 8 minutos 5. Lavar com água corrente 6. Cobrir a lâmina com álcool- ácido 3% até descorar totalmente o esfregaço 7. Lavar com água corrente 8. Cobrir a lâmina cm azul de metileno durante 1 minuto 9. Lavar com água corrente 10. Secar e observar Baciloscopia - Bacteriológico Isolamento: - meio seletivo * e não seletivo - Lowenstein - Jensen: sais e glicerol: adição de gema de ovo, adição de verde malaquita (inibidor grama +), incubação (37ºC), até 8 semanas. Tratamento com hidróxido de sódio, ácido clorídrico e antibióticos PPD- proteína purificada depurativa (Prova de Mantoux) ● O processo infeccioso deixa um rastro, que pode ser comprovado pelo teste tuberculínico (PPD). Ocorre a chamada viragem tuberculínica e o PPD torna-se positivo. PCR Diagnóstico bovino e bubalino - Teste cervical simples (TCs): consiste na inoculação, intradérmica, de 0,1 ml de tuberculina ppd bovina na região cervical do animal Teste cervical comparativo: - Inoculação de tuberculina aviária e bovina em dose de 0,1 ml - Terço médio do pescoço do animal (15 a 20 cm de distância) - Posição cranial (TA) e posição caudal (TB) - Antes e após 71 horas da aplicação das tuberculinas, mede-se a espessura da dobra da pele. Teste da prega caudal (TCP) - Inoculação intradérmica de O,1 ml de tuberculina PPD bovina - Pregar causais do animal - Leitura: 71 horas = aumento da espessura. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. ………………………………………………….…………………………………………………. brucella spp. Há varias espécies e sua divisão é e acordo com a preferência do hospedeiro, patogenicidade e diferenças nas propriedade bioquímicas Características gerais ● Cocobacilos gram negativos ● Imóveis ● Não esporulados ● Pleomórficas - raro ● Não tem cápsula ● Isolados, aos pares, em cadeia curtas ou pequenos grupo. ● São aeróbicas mas algumas espécies necessitam de CO2 ● Necessitam de suplementos para multiplicação (tiamina, nicotinamida, biotina e soro). ● Sais biliares telurito e selenito inibem o crescimento As colônias típicas de cepas virulentas- arredondadas, com margens lisas, convexas, translúcidas e de cor branco-perolada Resistência ● Sobrevivem ao congelamento/descongelamento,
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