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CURSO DE ODONTOLOGIA ATIVIDADE REALIZADA: Exodontia do dente 28 em paciente normosistêmica Data: 02/09/2021 Professor(a): Marina e Juliana Visto do professor(a): (Frequência): REGRISTRO DE PRÁTICA CLÍNICA A cirurgia deve ser guiada por diversos princípios, eles são baseados naqueles métodos que se desenvolveram através de pesquisas básicas e séculos de tentativas e erros. Grande parte desses princípios são aplicáveis sem importar a parte do corpo humano que serão postos em prática. Porém, tais princípios podem ser alterados dependendo se o paciente é portador de condições medicas que modifiquem sua capacidade de tolerar cirurgias e anestésicos. Que princípios são esses? Os princípios cirúrgicos em uma exodontia simples são: Avaliação clínica; Indicações e contraindicações; Exames complementares; Manobras cirúrgicas e os instrumentos; Princípios mecânicos do uso de alavancas e fórceps; Cuidados trans e pós operatórios; Processo cicatricial. Tempos Cirúrgicos: Antissepsia intraoral e extraoral; Aposição do campo fenestrado; Afastamento dos tecidos moles; Anestesia; Diérese incisa; PORTFÓLIO CLÍNICA ll Diérese romba; Aspiração; Apreensão de tecido mole; Remoção de osso (se necessário); Cirurgia propriamente dita; 11 . Regularização de tecido ósseo; Curetagem (se necessário); Toliet da ferida cirúrgica; Hemostasia; Síntese. Higienização das Mãos Objetivo: Remover os microorganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, a microbiota transitória e reduzir microbiota residente. Devem ser retirados antes da higienização: Anéis, pulseiras, relógios e outros objetos. A higienização deve duras no mínimo 60 segundos. Formas de contaminação: Contato direto e indireto: Por meio de objetos, superfícies e do ambiente. Bactérias Transitórias Bactérias Residentes - Colonizam camadas mais superficiais da pele - Colonizam camadas mais profundas da pele - Facilmente removíveis pelas técnicas de higienização - Resistente as técnicas de higiene - Facilmente adquiridas durante cuidados com pacientes - É composta por bactérias que estão em equilíbrio com o hospedeiro - Não patogênicas ou potencialmente patogênicas Quando devo realizar? Ao iniciar o turno de atendimento; Antes de calçar as luvas para o atendimento; Após à remoção das luvas; PORTFÓLIO CLÍNICA ll Após manipular instrumentos e dispositivos; Ao finalizar o turno de atendimento. Passo a passo para higienização das mão: Em seguida: Assepsia: É a tentativa de manter o paciente, a equipe e os objetos livres de possíveis agentes que causem infecção. Antissepsia: Tem como objetivo impedir a multiplicação de microorganismos capazes de causar infecções, reduzindo o número de microorganismos e é realizada em tecidos vivos. Desinfecção: Seu objetivo é impedir a multiplicação de microorganismos capazes de causar infecções, reduzindo o número de microorganismos e é realizada em seres inanimados. PORTFÓLIO CLÍNICA ll Esterilização: Seu objetivo é a destruição de todas as formas de vida microbiana, bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus. Avaliação Clínica Acesso ao dente: Amplitude da abertura de boca do paciente; Localização do dente na arcada. Mobilidade: Doença periodontal; Hipercementose; Anquilose. Condição da coroa: Cárie extensa; Grandes restaurações; Tratamento endodôntico; Presença de cálculo; Dentes adjacentes. Avaliação Radiográfica - Relação com estruturas vitais (seio maxilar, canal mandibular e forame mentoniano). - Configurações das raízes, número de raízes, curvatura e grau de curvatura, forma, tamanho, reabsorção radicular. - Condição do osso adjacente e densidade do osso. Preparo do Procedimento Cotovelos junto ao corpo; Altura da cadeira no nível do cotovelo; Maxila: plano oclusal à 60° com o solo; Mandíbula: plano oclusal à 90° com o solo. PORTFÓLIO CLÍNICA ll Paramentação Sequência de paramentação: Prender o cabelo com elástico e calçar o propé; Lavar as mão e o rosto por 20 segundos; Vestir o avental; Máscara N95; Gorro; Óculos de proteção; Proteção facial/face Shields; Luvas cirúrgicas. Calçar as luvas cirúrgicas PORTFÓLIO CLÍNICA ll Sequência de Desparamentação Remover o avental e as luvas juntos; Remover o protetor facial/face shields (lavar com água imediatamente); Remover a touca tocando apenas no centro; Trocar a máscara. OBS.: A CADA PASSO DA DESPARAMENTAÇÃO DEVE HIGIENIZAR AS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO. NÃO ESQUECER: Lavar o rosto por 20 segundos ao final de qualquer procedimento e ao finalizar o turno de atendimento. PORTFÓLIO CLÍNICA ll MANOBRAS CIRÚRGICAS E INSTRUMENTOS 1. Antissepsia intraoral Bochechar 15ml de peróxido de hidrogênio 0,5%, durante 30 segundos. OBS.: A antissepsia intraoral sempre deve ser realizada antes da antissepsia extraoral. 2. Antissepsia Extraoral Apreender a gaze com a pinça Allis; Embeber a gaze com peróxido de hidrogênio 0,5%. Realizar a antissepsia contornando a boca, asa do nariz e queixo – Sempre do centro para as extremidades. 3. Aposição do Campo Cirúrgico - No paciente: Colocar o propé, avental, gorro, óculos de proteção e por fim apreender o campo com uma pinça Backhaus. 4. Afastamento dos Tecidos Utilizado para melhorar a visibilidade do campo operatório, afastando assim a mucosa. PORTFÓLIO CLÍNICA ll Utilizado para abaixar a língua, para que o procedimento ocorra com o mínimo de empecilhos possíveis. 5. Anestesia - Para melhorar o conforto do paciente é indicado aplicar anestésico tópico antes da penetração da agulha. 6. Diérese Incisa - É realizada com cabo de bisturi n°3 e lâmina de bisturi n°15 ou 15C. - Outras lâminas de bisturi: PORTFÓLIO CLÍNICA ll - Montagem do Bisturi: Apreender a lâmina de bisturi, na sua extremidade cortante, com um porta-agulha Mayo; Deslizar a lâmina pelo sulco existente na extremidade do cabo de bisturi, até que ocorra o encaixe; - Desmontagem do Bisturi: Aprender a lâmina de bisturi com um porta-agulha Mayo na extremidade cortante da lâmina; Realizar uma leve pressão para cima e deslizar a lâmina no sentido oposto do encaixe; Descartar o bisturi em um lixo para perfurocortante imediatamente para que não ocorram acidentes. - Procedimento: A lâmina deve ser posicionada perpendicular ao tecido; A incisão deve iniciar à 45°; A incisão deve ser contínua e firme e não fracionada A lâmina deve finalizar em 90° para ser removida OBS.: Dessa forma é possível evitar danos desnecessários ao tecido e proporcionar uma melhor cicatrização. PORTFÓLIO CLÍNICA ll 7. Diérese Romba - É realizada com o objetivo de descolar mucosa e periósteo juntos. PORTFÓLIO CLÍNICA ll 8. Aspiração - Podem ser utilizados sugadores de metal ou de plástico. 9. Apreensão de Tecido Mole - Essas pinças atraumáticas são as que não traumatizam o tecido devido a textura interna. PORTFÓLIO CLÍNICA ll 10. Remoção de Osso - Esse procedimento deve ser realizado quando necessário. Como em casos de dentes inclusos ou impactados para que se possa acessar aquele elemento dentário. 11. Cirurgia Propriamente Dita - É realizada com o auxílio de fórceps e alavancas. PORTFÓLIO CLÍNICA ll FÓRCEPS - 150: Incisivos, Caninos e pré-molares superiores. - 151: Incisivos, caninos e pré-molares inferiores. - 18R: Molares superiores do lado direito. PORTFÓLIO CLÍNICA ll - 16 e 17: Molares inferiores. OBS.: O fórceps 16 possui formato de chifre de boi, que facilita na adaptação em furca. - 65 e 69: Raízes residuais. PORTFÓLIO CLÍNICA ll - 18L: Molares superiores do lado esquerdo. 12. Regularização de Tecido Ósseo - Lima para Osso: utilizada para raspar o rebordo alveolar, regularizando o tecido. - Alveolótomo: utilizado para remover espículasósseas. 13. Curetagem Realizada para remover qualquer tipo de tecido mole de defeitos ósseos. Por exemplo: granulomas, pequenos cistos e outros. Para isso é utilizado uma cureta de Luccas n°7 ou 9. Apesar de importante, a curetagem só deve ser realizada se realmente for necessária. PORTFÓLIO CLÍNICA ll - Empunhadura dos fórceps: 14. Toliet da Ferida Cirúrgica. - Lavagem da ferida com soro fisiológico. 15. Hemostasia - Apreensão de vasos para garantir hemostasia. 16. Síntese - Processo de realização das suturas. PORTFÓLIO CLÍNICA ll Alavancas Funções: utilizadas como elevadores, luxando o dente. Movimentos: Alavanca; Roda e Eixo; Cunha. Alavanca A parte superior é girada contra o dente elevando o dente para fora do alvéolo. A alavanca é girada e a parte inferior da alavanca é apoiada em osso alveolar. Cunha - A ponta ativa deve ocupar o espaço do ligamento periodontal, fazendo com que o dente seja expulso do alvéolo. Roda e Eixo O cabo serve o eixo; A ponta do elevador triangular age como a roda; Encaixada ao dente, levanta a raiz para fora do alvéolo. OBS.: Para esse movimento, são usadas alavancas do tipo bandeirinha/triangular. PORTFÓLIO CLÍNICA ll PRINCÍPIOS MECÂNICOS PARA UTILIZAÇÃO DE ALAVANCAS E FÓRCEPS, Fórceps - Funções: Expandir o osso alveolar pelo uso de suas pontas em forma de cunha; Luxação do dente; Remoção do dente do alvéolo. - Movimentos: Pressão apical; Pressão vestibular; Pressão lingual/palatina; Pressão rotacional; Forças de tração. - Adaptação dos fórceps: As pontas ativas são desenhadas para se adaptar anatomicamente ao dente e à superfície da raiz. Essas pontas devem ser posicionadas paralelas ao longoo eixo do dente. E as forças devem ser deslocadas apicalmente durante a exodontia. Pressão Apical - O fórceps deve ser ajustado com forte pressão apical. Assim, expandindo a crista óssea e deslocando o centro de rotação o mais apicalmente possível. Pressão Vestibular Pressão deve ser aplicada na cortical vestibular, por alguns segundos, causando a expansão. E expansão lingual na parte apical da raiz. O movimento de maior pressão é para vestibular, exceto nos molares inferiores. PORTFÓLIO CLÍNICA ll Pressão Rotacional - São úteis na remoção de dentes com raízes cônicas, como incisivos maxilares e pré-molares mandibulares. Força de tração Forças de tração são úteis para a remoção final do dente do alvéolo. Somente deve ser realizada após a completa luxação do dente. PORTFÓLIO CLÍNICA ll Pressão Lingual Similar ao conceito da pressão vestibular, mas expandido lingual/palatina O movimento de maior pressão será realizado na lingual somente nos molares inferiores. PORTFÓLIO CLÍNICA ll PORTFÓLIO CLÍNICA ll PORTFÓLIO CLÍNICA ll PORTFÓLIO CLÍNICA ll
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