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Curso ESTUDOS DISCIPLINARES IX Teste AVALIAÇÃO I Iniciado 22/03/22 08:54 Enviado 22/03/22 09:07 Status Completada Resultado da tentativa 10 em 10 pontos Tempo decorrido 13 minutos Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente • Pergunta 1 1 em 1 pontos De acordo com Gejão e Molina (2008), o trabalho com as fotografias na sala de aula deve levar em conta que elas representam apenas parte da realidade, sendo constituídas de elementos sociais, econômicos, políticos e referenciam um momento histórico específico; isto é, a imagem encontra-se vinculada a um determinado tempo e um espaço e não pode ser encarada como a realidade em si. Gejão e Molina fazem ainda referência a Mauad (1996), para a qual a fotografia é interpretada como resultado de um trabalho social, carregado de sentidos, pautado sobre códigos culturais. Por isso, é importante que os professores trabalhem com as imagens, no intuito de desenvolver a consciência histórica dos estudantes. Assim, segundo Gejão e Molina, “[...] os debates no campo do ensino de História vêm atribuindo amplas possibilidades de inserção de novos recursos pedagógicos para auxiliar no processo de ensino e aprendizagem e na construção do conhecimento histórico pelos alunos”. (GEJÃO; MOLINA. 2008. in LUZ, Lucimar da; PÁTARO Cristina Satiê de Oliveira. O Trabalho com Fotografias no Ensino de História. 2013) Ao discutir a fotografia como produto cultural e seu uso em trabalhos de história, ressaltamos que ela pode nos auxiliar na construção de noções de: Resposta Selecionada: d. Tempo e espaço. • Pergunta 2 1 em 1 pontos No caso da História como disciplina temos que lembrar que a mudança de concepções é um passo muito difícil a ser alcançado pelos alunos graças à abstração dos conceitos e interpretações, além da natural relutância dos indivíduos em “alterar” respostas já construídas anteriormente em outro contexto (CARRETERO, 1997). “[...]. A imagem pode revelar uma luta de classes, reflexo especular de infraestruturas, homologia de relações sociais, em que se passa a imagem, é o que se passa na coletividade” (BONFIM, 2004, p. 3 In. CALDEIRA, Bárbara Maria Santos. Repensando o Fazer Histórico: a Fotografia e o seu Papel Didático na Sala de Aula. p. 348, 2007) O professor quando vai elaborar o trabalho que será realizado junto aos alunos: Resposta Selecionada: c. Precisa considerar as interpretações que a palavra documento provoca entre os alunos. • Pergunta 3 1 em 1 pontos Em sua proposta de trabalho, Thaina Assis descreveu que “os educandos deveriam registrar a comunidade em que estão inseridos, demonstrando através da Arte fotográfica o país democratizado e a crítica social de seu meio. Utilizando como máquinas seus próprios celulares, os educandos saíram pela comunidade para realizar seus registros. Eles foram orientados a fazer um trabalho crítico, onde fossem retratadas as dificuldades do bairro onde moram, situações e conflitos antes não retratados ou pelo menos não vistos pelos moradores”. (ASSIS, Thaina Pereira de. A Arte em Diálogo com a História: a Fotografia de Sebastião Salgado, como uma Possibilidade de Interdisciplinaridade na Educação Fundamental) Para a autora, essa prática é relevante, pois: Resposta Selecionada: e. Trata-se de uma maneira de denunciar o cotidiano em busca de ações mais conscientes e respeitosas no meio em que eles estão inseridos. • Pergunta 4 1 em 1 pontos A preservação da memória social implica a formação do cidadão contemporâneo, função delegada aos professores de História, que têm como função mediar a construção do conhecimento histórico, a comunicação entre as representações sociais e o mundo imagético que invade o cotidiano dos alunos, em um movimento veloz e constante da globalização de informações e da reafirmação de identidades. Walter Benjamin, que em 1931 já se mostrava inquieto e propunha novas formas de enxergar e sentir a contribuição que a fotografia traz a luz dos debates e das trocas que a tese e a antítese historicista possibilitam ao historiador: já se disse que “o analfabeto do futuro não será quem não sabe escrever, e sim quem não sabe fotografar”. Mas um fotógrafo que não sabe ler suas próprias imagens não é pior que um analfabeto. Não se tornará a legenda a parte mais essencial da fotografia. Tais são as questões pelas quais a distância de noventa anos, que separa os homens de hoje do daguerreotipo, se descarrega de suas tensões históricas. É a luz dessas centelhas que as primeiras fotografias, tão belas e inabordáveis, se destacam na escuridão que envolve os dias em que viveram nossos avôs. (BENJAMIN, 1994, p. 107. In. CALDEIRA, Bárbara Maria Santos. Repensando o Fazer Histórico: a Fotografia e o seu Papel Didático na Sala de Aula. p. 354, 2007) Segundo o texto, o uso das imagens deve: Resposta Selecionada: d. Estimular a formação de um aluno-cidadão. • Pergunta 5 1 em 1 pontos Toda fotografia é um resíduo do passado. Um artefato que contém em si um fragmento determinado da realidade registrado fotograficamente. Se, por um lado, esse artefato nos oferece indícios quanto aos elementos constitutivos (assunto, fotógrafo, tecnologia) que lhe deram origem; por outro, o registro visual nele contido reúne um inventário de informações acerca daquele preciso fragmento de espaço/tempo retratado. O artefato fotográfico, por meio da matéria (que lhe dá corpo) e de sua expressão (o registro visual nele contido), constitui uma fonte histórica. (KOSSOY, 2001 in. MUMBACH, Sandi; SOARES, Debora Silvana Vaz. Caixa de história: recuperando e valorizando a história local através do uso de fotografias. p. 589) Sobre o uso da fotografia, podemos considerar que: Resposta Selecionada: e. Pode auxiliar na compreensão de noções de passado e presente e a valorização da história local. • Pergunta 6 1 em 1 pontos “O conhecimento das imagens, de sua origem, suas leis é uma das chaves de nosso tempo. [...] É o meio também de julgar o passado com olhos novos e pedir-lhe esclarecimentos condizentes com nossas preocupações presentes, refazendo uma vez mais a história à nossa medida, como é o direito e dever de cada geração.” (FRANCASTEL, Pierre. In. CALDEIRA, Bárbara Maria Santos. Repensando o Fazer Histórico: a Fotografia e o seu Papel Didático na Sala de Aula. p. 341, 2007) Pelo trecho, podemos afirmar que o: Resposta Selecionada: c. Questionamento do documento é uma das formas de conhecimento histórico. • Pergunta 7 1 em 1 pontos As difíceis condições enfrentadas pelos pequenos agricultores fazem com que eles acabem incentivando seus filhos a buscarem melhores oportunidades nas cidades. Estes recebem cada vez menos incentivos e políticas públicas para a produção agrícola, sendo os maiores beneficiados, os grandes produtores rurais. “É evidente que os problemas enfrentados pelos jovens são, antes de tudo, problemas enfrentados pela pequena produção familiar, como as difíceis condições de vida e de produção” (CASTRO, 2012, p. 443). Dentro desse contexto, a escola possui um papel fundamental, como um instrumento de mudança ou de manutenção da situação atual. (MUMBACH, Sandi; SOARES, Debora Silvana Vaz. Caixa de história: recuperando e valorizando a história local através do uso de fotografias. p. 585) Assim, devemos considerar que: Resposta Selecionada: a. A escola deve ser pensada como instrumento de transformação social e isso deve considerar a vivência dos alunos e não apenas as teorias dos professores. • Pergunta 8 1 em 1 pontos Campos (1992) ressalta que, inicialmente, autores como Franz Boas, Margaret Mead e John Coller compreendiam o registro fotográfico como uma imagem fiel do real, pautados no realismo positivista, não havendo uma compreensão subjetiva e ideológica dasimagens. Só mais recentemente, devido aos avanços ocorridos tanto no campo social quanto no da ciência, alguns estudiosos passaram a entender a fotografia como documento dotado de particularidades, valorizando a subjetividade e outros elementos de ordem social, econômica e cultural, uma vez que a fotografia possui intenções no processo de produção, e emite significações e interpretações. “[...] Do ponto de vista temporal, a imagem fotográfica permite a presença do passado, pois, segundo a autora, [...] a própria fotografia é um recorte espacial que contém outros espaços que a determinam e estruturam, como, por exemplo, o espaço geográfico, o espaço dos objetos (interiores, exteriores e pessoais) o espaço da figuração e o espaço das vivências, comportamentos e representações sociais”. (MAUAD, 1996, p. 10). A partir do exposto, até o momento, notamos que a fotografia não representa uma realidade pura e simples, pois emite várias significações e interpretações, sempre vinculadas às intencionalidades e ao contexto de sua produção. (LUZ, Lucimar da; PÁTARO Cristina Satiê de Oliveira. O Trabalho com Fotografias no Ensino de História. 2013) A compreensão do exposto passa pela ideia de que a fotografia representa: Resposta Selecionada: b. Presença do passado. • Pergunta 9 1 em 1 pontos Leia o trecho e responda ao que se pede: De acordo com Schmidt e Garcia (2005), os professores, ao assumirem o primeiro princípio da Didática da História proposto por Rüsen, devem buscar a renovação de conteúdos, em um movimento de reflexão acerca do ensino de História. Segundo as autoras, devemos atentar para “[...] a construção de problematizações históricas, a apreensão de várias histórias lidas a partir de distintos sujeitos históricos, das histórias selecionadas, histórias que não tiveram acesso a História” (SCHMIDT; GARCIA, 2005, p. 299). “As colocações [...] nos permitem verificar algumas mudanças no ensino de História, ao longo do tempo, e nos conduzem para um questionamento dos métodos tradicionais de ensino e de uma visão da História como uma verdade pronta e acabada. Nesse movimento, passa a fazer sentido um olhar para novas metodologias e novos documentos não apenas nas pesquisas como também no ensino de História” (LUZ, Lucimar da; SATIÊ, Cristina. O trabalho com fotografias no ensino de História. 2013). Considerando o exposto, podemos considerar que o trabalho com fotografias: Resposta Selecionada: e. Auxilia na percepção de novos sujeitos e leituras de mundo. • Pergunta 10 1 em 1 pontos Ao trabalhar com documentos, os alunos poderão perceber que “ele(s) não fala(m) por si mesmo(s), isto é, ele precisa ser interrogado a partir do problema estudado, construindo na relação presente-passado” (PCNs, 1997, p. 86). Por isso, as orientações didáticas se aproximam mais dos alunos ao serem precedidas por algumas perguntas: para que estudar, por que estudar e como estudar. Ao apresentar um documento, o professor pode eleger quais os aspectos atendem melhor à proposta de trabalho do planejamento: contexto da imagem, identificação de ideias centrais, objetivos do autor, quais os temas abordados, identificação dos autores e legendas, etc. Assim, “é preciso considerar, ainda, o fato de que as primeiras impressões de quem lê um texto ou observa uma gravura estão impregnadas de ideias, valores e informações difundidas no senso comum” (PCNs, 1997, p. 86) (CALDEIRA, Bárbara Maria Santos. Repensando o Fazer Histórico: a Fotografia e o seu Papel Didático na Sala de Aula. p. 347, 2007). Dessa maneira: Resposta Selecionada: a. A construção do conhecimento histórico não existe naturalmente, pela simples transmissão de conteúdos.
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