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FISIOPATOLOGIA DO ABSCESSO HEPÁTICO

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FISIOPATOLOGIA DO ABSCESSO HEPÁTICO
FISIOPATOLOGIA
ROBBINS & COTRAN, 2017 
Abscesso é uma inflamação purulenta circunscrita, caracterizada por coleção de pus em uma cavidade neoformada, escavada nos tecidos pela própria inflamação e circundada por uma membrana ou cápsula de tecido inflamado (membrana piogênica), da qual o pus é gerado. O abscesso é formado de: 
(a) cavidade central ocupada pelo pus; 
(b) camada interna, constituída por tecido infiltrado por leucócitos e em processo de destruição. É a membrana piogênica, que deve ser eliminada para que possa ocorrer a cura do abscesso; 
(c) camada externa, formada pelo tecido em que ocorrem os fenômenos vasculares e exsudativos. É da camada externa que partem os tecidos de granulação e de reparação que promovem a cura. 
A forma habitual de cura de um abscesso é cicatrização, que ocorre após absorção do pus e da membrana piogênica ou após eliminação do primeiro através de ulceração ou de fístulas para o exterior ou para condutos naturais (p. ex., um abscesso do pulmão pode abrir-se em brônquios, eliminando o pus através deles). O médico, o dentista e o veterinário, abrindo e evacuando um abscesso (fazendo sua drenagem), promovem essa forma de cura. Se falhar ou se for incompleta a absorção ou a eliminação do pus após destruição do agente infeccioso, o abscesso é encapsulado por tecido conjuntivo fibroso originado da camada externa. Nesse caso, o pus pode sofrer diversas modificações, como a completa liquefação, originando cistos (cura por encistamento). Algumas inflamações purulentas, como osteomielites, drenam o pus para o exterior, mas não se curam devido à permanência do microrganismo que as provocou.
FISIOPATOLOGIA
Morfologia
Os abscessos hepáticos podem ocorrer como lesões solitárias ou múltiplas, variando em tamanho de milímetros a lesões maciças de vários centímetros de diâmetro. A disseminação bacteriêmica pelo sistema arterial ou portal tende a produzir pequenos abscessos múltiplos, enquanto a extensão direta e o trauma geralmente causam grandes abscessos solitários. Os aspectos macroscópicos e microscópicos são semelhantes aos observados em qualquer abscesso. Ocasionalmente, o organismo causador pode ser identificado no caso de abscessos fúngicos ou parasitários. Em raras ocasiões, abscessos localizados na região subdiafragmática, particularmente os amebianos, podem escavar a cavidade torácica, produzindo empiema ou um abscesso pulmonar. A ruptura de abscessos hepáticos subcapsulares podem provocar peritonite ou abscessos peritoneais localizados. A infecção equinococica apresenta uma estrutura cística característica; a parede e laminada, e ganchos e organismos intactos podem ser identificados (Fig. 18-20). calcificação da parede cística e comum
FISIOPATOLOGIA
ROBBINS & COTRAN, 2017 
Abscessos hepáticos são secundários a: 
Inflamação purulenta do tronco ou de ramos da veia porta, causada por microrganismos vindos do intestino (apendicite, colite bacteriana, diverticulite etc.), do pâncreas (cistos infectados, pancreatite purulenta), vesícula e vias biliares, pelviperitonite etc.;
Colangites purulentas;
Disseminação hematogênica de microrganismos;
Propagação de inflamações de órgãos vizinhos ou de abscessos subfrênicos;
Lesões traumáticas do fígado.
FISIOPATOLOGIA
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