Buscar

Seminário Gestão v2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Técnicas de Planejamento Estratégico
Danieli da Silva Gomes¹
Leonardo Nascimento Garcia¹
Thomas Abreu Ramos¹
Vinícius Santos Tosi¹
Heitor Boeira dos Reis Filho²
1. INTRODUÇÃO
Pode-se dizer que uma introdução é uma apresentação inicial do trabalho e com ela podemos ter uma visão geral do assunto que vai ser tratado a seguir. É uma etapa importante em que se deve esclarecer ao leitor sobre o que trata o texto. 
Partindo desta explicação, este trabalho levanta o seguinte problema: sabe-se que é necessário um planejamento eficaz para que qualquer processo possa ser executado corretamente, mas como se pode planejar de forma eficaz para que isso possa ocorrer? 
Com base neste questionamento, este trabalho busca caracterizar os principais pontos para a execução de um planejamento estratégico eficiente.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Hoje vivemos em um mundo moderno, onde podemos viver e trabalhar de muitas formas diferentes. O que vivemos hoje é muito diferente do que se vivia há alguns anos atrás, mas para que chegássemos onde estamos hoje e a coisas funcionarem da forma como funcionam, foi necessário planejar e executar muito bem cada etapa desse processo de evolução.
Planejar é de vital importância para que as organizações consigam atingir seus objetivos. Com a competitividade e as mudanças que as organizações enfrentam, elas precisam se adequar, criar estratégias e realizar um planejamento de longo prazo para que possam ter mais lucros e destaques no mercado. (BECKER; GIOVANELA; FURTADO, 2016, p17)
Já o conceito de planejamento e estratégia não é algo tão novo assim nas nossas vidas, segundo Chiavenato e Sapiro (2003), o conceito de estratégia não é recente, pois para os autores, desde quando o homem das cavernas se pôs a caçar, pescar ou lutar para obter sua sobrevivência, a estratégia sempre se fez presente como um plano antecipado do que fazer para ser vitorioso.
Os estrategistas ao instituir o planejamento estratégico em suas organizações, por vezes eram mal interpretados por outros gestores que apresentavam resistências e até os sabotavam. Logo, esses profissionais acreditavam que seriam mais um sistema de preenchimento de formulários e, com isso, os resultados demorariam a aparecer. Alertaram ainda que o planejamento estratégico não se confunde com o tradicional planejamento de longo prazo, que, basicamente projeta para o futuro as mesmas situações do passado, mas sim como um direcionador do caminho a ser percorrido pela organização de forma a responder às mudanças ambientais tempestivamente.
Para Rasmussen (1990), o planejamento estratégico engloba planejar o futuro perante as limitações psicológicas e físicas dos pontos fortes e fracos de uma organização, considerando as alterações incontroláveis do macro ambiente referente aos segmentos econômicos; políticos; tecnológicos; legais; geográficos; demográficos e, principalmente a concorrência. Além disso, ele ressalta que o termo é complexo e também passível de diversas conceituações.
Apesar das diversas críticas apontadas sobre o planejamento estratégico por Mintzberg (2004), essa “[...] é, sem dúvida, a técnica mais utilizada para as definições de ação estratégicas nas organizações [...]” afirmam Angeloni e Mussi (2008, p. 56).
Tendo em vista à definição e importância de se planejar de forma adequada, serão vistos agora alguns modelos de como o planejamento estratégico pode ocorrer. Existem diversos modelos que podem ser seguidos, mas neste ponto em questão será abordado um dos mais conhecidos, A Análise de Porter. 
Apenas para uma contextualização rápida, Michael Porter é um renomado professor da Universidade de Harvard e criador da Análise de Porter que será nossa base nessa explicação, Porter possui uma definição interessante a respeito de estratégia e por esta razão é uma das maiores referências nesse quesito.
Busca de uma posição competitiva favorável em uma indústria, a arena fundamental onde ocorre a concorrência, sendo que a escolha desta estratégia competitiva está baseada no nível de atratividade da indústria e nos determinantes da posição competitiva relativa dentro desta indústria. (PORTER; 1985, p21)
A análise de Porter pode render um longo artigo com todos os detalhes e funções que a englobam, porém vamos no ater a um breve resumo da mesma.
Segundo Porter (2005), existem cinco forças que visam auxiliar na análise de quais aspectos podem influenciar na competitividade e assim fazer com que a organização possa se desenvolver de maneira mais adequada ao seu plano estratégico, são elas: Ameaça de produtos substitutos, Ameaça de entrada de novos concorrentes, Poder de negociação dos clientes, Poder de negociação dos fornecedores e Rivalidade entre os concorrentes. Abaixo podemos ver um exemplo ilustrativo desta análise.
Fonte: https://enotas.com.br/blog/cinco-forcas-de-porter/ Acessado 04/12/2021 às 20:50hrs.
Com a imagem mostrada anteriormente, pode-se ver como as forças se correlacionam, girando em volta do centro que é representado pela concorrência, que é o foco dessa análise. Vemos também um breve resumo sobre cada uma das Forças. Também é válido destacar que as forças não precisam ser necessariamente aplicadas nesta ordem, elas podem ser adaptadas conforme o planejamento for feito.
Para exemplificar a aplicação, pode-se dizer que as Cinco Forças de Porter podem ser vistas como pilares que sustentam uma construção, essa construção seria o negócio em questão. Caso algum pilar sofra alguma deterioração, a construção precisa ser revista, da mesma forma caso alguma das forças seja modificada, a empresa precisa reavaliar seu posicionamento estratégico.
Agora partindo para a aplicação de tudo o que foi visto até agora, para que possa ser possível dar início ao planejamento na empresa em questão, o primeiro passo crucial é definir o campo de atuação da mesma, isso determina quem são os concorrentes e quais são os grupos prováveis de clientes. Nesse momento o equilíbrio é importante, pois pode ficar uma linha tênue entre um grupo delimitado de clientes ou uma perda de foco de negócios. Posteriormente, é importante definir a missão da empresa, que deve ser clara e curta, esta fase deve ficar muito nítida, pois a missão é a razão da empresa existir. (BECKER; GIOVANELA; FURTADO, 2016). O passo seguinte é elaborar a visão da empresa, que deve ser inspiradora para demonstrar aonde exatamente se quer chegar; os valores da empresa precisam ser combinados com o seu negócio e sua visão de mundo para serem colocados em prática; os objetivos devem ser realistas e desafiadoras. É importante um diagnóstico periódico da equipe, destacando os pontos fortes e fracos do negócio. Outro ponto indispensável é a opinião do cliente e o levantamento financeiro, conhecendo os lucros, resultados e a movimentação de caixa. Por fim, é importante conhecer mais a fundo os seus clientes, tendo conhecimento dos seus problemas, do que precisam e o quanto estão dispostos a pagar.
É visível que a importância do planejamento estratégico mudou muito nos últimos anos. Hoje é uma das ferramentas mais importantes da gestão da organização, deve-se colocar essa ferramenta em prática de forma efetiva, envolvendo principalmente gestores que devem conhecer bem o plano, entendendo seus elementos, funções e limites, assim a ponto de direcionar e auxiliar as atividades para o alcance dos objetivos esperados. É fundamental entender também que o planejamento deve ser flexível, devido às mudanças que acontecem a todo o momento e torna-se necessária sua adaptação.
		Segundo Oliveira (2002), o planejamento estratégico deverá apresentar os seguintes resultados finais: Direcionamento de esforços para pontos comuns; Consolidação do entendimento, por parte de todos os funcionários, a respeito da missão, objetivos, estratégias, políticas e projetos da empresa. Orientação para elaborar um programa de atividades das várias unidades que integram a estrutura organizacional. Estabelecimento de uma agenda de trabalho, levando em consideração as prioridades definidas e exceções justificadas,por um período de tempo que permita com que a empresa trabalhe de forma mais estruturada. 
Portanto conclui-se que para se alcançar bons resultados é necessário planejar, pois “Empresas que planejam estrategicamente largam na frente, chegam primeiro e usufruem dos melhores resultados. Conseguem formar equipes de alto rendimento e enxergam melhor o mercado em que atuam.” (BECKER, Keitty Aline Wille; GIOVANELA, Adriana; FURTADO, Leonardo, 2016, p59).
3. METODOLOGIA
Ao aproximar-se do fim deste artigo, será explicado agora como as informações aqui foram coletadas e apresentadas.
Este paper trata-se de uma pesquisa explicativa onde foram reunidos dados e pontos de vistas de vários autores com o intuito de esclarecer as definições e aplicações do assunto tratado que é Planejamento Estratégico.
Estas informações foram recolhidas através de livros relacionados com o assunto escolhido e escrito por autores específicos dos quais tínhamos acesso através da biblioteca disponibilizada no portal virtual do aluno fornecido pela instituição de ensino.
Em suma, os resultados aqui alcançados serão apresentados a seguir de forma qualitativa.. 
	 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
	Ao longo deste artigo, possibilitou-se oportunidade de pesquisar a respeito do planejamento estratégico, tanto em sua história quanto em seus pontos de aplicação. Após essa pesquisa, pode-se constatar que o planejamento estratégico possui um impacto gigantesco para que qualquer organização possa alcançar bons resultados, visto que é necessário planejar para poder alcançar.
Também foi possível constatar que é necessário planejar de maneira eficaz, utilizando dos métodos e ferramentas disponíveis que foram aqui citadas e até mesmo outras existentes tão efetivas quanto. 
Ainda falando sobre as ferramentas em questão, forma abordadas as Cinco forças de Porter, que permitem fazer uma análise circular e delimitar as forças da organização em busca do objetivo desejado, organizando assim o planejamento da empresa e o alterando quando necessário.
REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, I.; SAPIRO, A. Planejamento estratégico: fundamentos e aplicações, 2 ed, São Paulo: Campus, 2009.
ANGELONI, M. T.; MUSSI, C. C. (Org.). Estratégias: formulação, implementação e avaliação: o desafio das organizações contemporâneas. 1 ed, São Paulo: Saraiva, 2008.
RASMUSSEM, U. W. Manual da metodologia do planejamento estratégico. 1. ed. São Paulo: Edições Aduaneiras, 1990.
PORTER Michael E. ; Estratégia Competitiva: Técnicas para a Análise de Indústrias e da Concorrência; 1 ed, Rio de Janeiro, GEN Atlas, 1995.
DE ANDRADE, Arnaldo Rosa. Planejamento Estratégico Para Pequenas Empresas. 1 ed, Brasil: Alta Books, 2020.
NORTON, David P. ; KAPLAN, Robert S. . A estratégia em ação: Balanced Sscorecard, 1 ed, Brasil: ELSEVIER EDITORA, 1997.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento Estratégico, 17. ed, São Paulo: Atlas, 2002.
BECKER, Keitty Aline Wille; GIOVANELA, Adriana; FURTADO, Leonardo. Planejamento Estratégico, Centro Universitário Leonardo da Vinci, Indaial. 1. ed. 2016.
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Seminário Interdisciplinar: Planejamento e Gestão de Projetos – Prática do Módulo III - 29/11/2021

Continue navegando