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1a. Avaliação a Distância – 2022/1 Disciplina: Evolução ORIENTAÇÃO GERAL: NÃO devem ser feitas cópias integrais de trechos de sites, materiais impressos e de colegas, pois questões plagiadas serão zeradas. 1- Abaixo apresentamos as frequências genotípicas de três genes de enzimas de duas populações do beija-flor-de-garganta-verde (Amazilia fimbriata), que é muito comum em praticamente todo território brasileiro. Considere que cada genótipo representa um fenótipo distinto. População Loco AA AB BB AC BC CC Amapá I 115 55 60 30 20 II 14 2 10 III 80 Paraná I 36 5 10 4 22 16 II 40 30 20 III 20 60 72 20 30 20 Orientações: Os cálculos devem ser apresentados nas questões. Quando os resultados não forem exatos, arredondar, deixando apenas cinco casas decimais. Baseado na tabela, responda: a) Quais as frequências gênicas dos três genes nas duas populações?(1 ponto) AMAPÁ LOCO I – f(A)= 0,61607; f(B)= 0,15179; f(C)= 0,23214 LOCO II – f(A)= 0,57692; f(B)= 0,42308; f(C)= 0 LOCO III- f(A)= 0; f(B)= 1; f(C)= 0 PARANÁ LOCO I- f(A)= 0,43548; f(B)= 0,25269; f(C)= 0,31183 LOCO II- f(A)= 0,61111; f(B)= 0,38889; f(C)= 0 LOCO III- f(A)= 0,27027; f(B)= 0,52703; f(C)= 0,20270 b)Em quais loci existem desequilíbrios em relação ao esperado por Hardy-Weinberg? (Calcular e apresentar os valores esperados para todos os loci). (3 pontos) AMAPÁ LOCO I- X² calculado= 19,28107 GL= 6-3=3 Hipótese nula REJEITADA, pois para o Grau de Liberdade e P<0,05, X² tabulado= 7,815. Portanto, X² Calculado> X² tabulado, sendo possível a Rejeição da Hipótese nula. LOCO II-X² calculado= 17,16766 GL= 3-2=1 Hipótese nula REJEITADA, pois para o Grau de Liberdade e P<0,05, X² tabulado= 3,841. Portanto, X² Calculado> X² tabulado, sendo possível a Rejeição da Hipótese nula. LOCO III- Não é possível calcular o desiquilíbrio, devido a ausência de polimorfismo. PARANÁ LOCO I- X² calculado= 60,51092 GL= 6-3=3. Hipótese nula REJEITADA, pois para o Grau de Liberdade e P<0,05, X² tabulado= 7,815. Portanto, X² Calculado> X² tabulado, sendo possível a Rejeição da Hipótese nula. LOCO II- X² calculado= 8,03493 GL= 3-2=1 Hipótese nula REJEITADA, pois para o Grau de Liberdade e P<0,05, X² tabulado= 3,841. Portanto, X² Calculado> X² tabulado, sendo possível a Rejeição da Hipótese nula. LOCO III-X² calculado= 22,93097 GL= 6-3=3. Hipótese nula REJEITADA, pois para o Grau de Liberdade e P<0,05, X² tabulado= 7,815. Portanto, X² Calculado> X² tabulado, sendo possível a Rejeição da Hipótese nula. c)Qual a heterozigosidade média observada na população do Amapá?(1 ponto) Heterozigosidade média observada= 0,525 d)Qual a heterozigosidade média esperada na população do Paraná?(1 ponto) Heterozigosidade média esperada= 0,57759. 2- A capacidade de nadar ocorre não só em peixes, a exemplo dos tubarões e sardinhas, mas também em mamíferos, como as focas e golfinhos, e em aves, como os pinguins. Os pesquisadores explicam que as nadadeiras podem ser órgãos homólogos, em alguns casos, e órgãos análogos, em outros. Em que diferem esses dois tipos de órgãos? Indique em quais dos animais citados as nadadeiras são órgãos homólogos e em quais são órgãos análogos. Explique por que a presença de órgãos análogos representa uma evidência da evolução.(2 pontos) Os órgãos homólogos são aqueles que apresentam mesma origem embriológica, podendo posteriormente apresentar a mesma função, ou não. Neste caso, temos as nadadeiras dos tubarões e sardinhas, e as nadadeiras e asas das focas, golfinhos e pinguins. Já os órgãos análogos, são originados de uma convergência evolutiva (ou evolução convergente), um processo evolutivo onde duas linhagens independentes (sem ancestrais comuns) sofrem a mesma pressão seletiva, por se encontrarem em um mesmo modo de vida. Portanto, os órgãos análogos possuem mesma função, porém sem a mesma origem embrionária. Neste caso, temos as nadadeiras dos tubarões e sardinhas com as nadadeiras dos golfinhos, focas e pinguins. 3-Em seu laboratório você dispõe das seguintes técnicas moleculares para aplicar em estudos de genética molecular de populações: I – análise de microssatélites II – eletroforese de aloenzimas III – marcadores do cromossomo Y IV – sequenciamento de DNA Escolha uma técnica para responder cada uma das seguintes perguntas e explique por que a técnica escolhida é a mais adequada. Além disso, as técnicas não devem ser repetidas; cada uma deve ser associada apenas a uma alternativa (2 pontos) a)Estimar estruturação gênica de duas populações de toninhas (Pontoporia blainvillei) Para estimar essa estruturação gênica, podemos utilizar a técnica de Eletroforese de Aloenzimas, irá determinar os indivíduos homozigotos (apresentarem apenas uma banda), e os heterozigotos (apresentarem duas bandas). Essa é uma técnica de fácil preparação e análises dos resultados, sendo uma das mais utilizadas para estudos das variações genéticas em populações. b)Determinar se os anfíbios formam um grupo monofilético ou parafilético Com o Sequenciamento de DNA, a construção de árvores filogenéticas alcançou outro patamar. Com essa técnica, é possível a partir de um fragmento de fita DNA, determinar a sequência de nucleotídeos e multiplicar essa fita molde. Através desse método, pode-se comparar diferentes amostras, de diferentes animais, espécies, etc. Sem mais depender somente das características físicas para a classificação, mas também das evidências moleculares. c)Determinar paternidade de um menino, cujo o pai é falecido, mas que o suposto avô paterno está vivo Para testes de paternidade, pode ser utilizada o Marcador do Cromossomo Y, pois a criança irá herdar o haplótipo idêntico do pai, mesmo este sendo falecido, é possível identificar através do avô paterno, pois este também tera o mesmo haplótipo. d)Analisar as relações de parentesco (estrutura social) de botos-cinza (Sotalia guianensis) da Baía de Guanabara (RJ) Para esta situação, a melhor técnica seria a Análise de Microssatélites, pois é um marcador que apresenta alta taxa de mutação, de herança biparental e codominância (que identificam hetero e homozigotos), sendo ideais para o estudo de populações. Referências Bibliográficas SANTOS, T. E. C. Estrutura social do boto-cinza (Sotalia guianensis) na Baía de Guanabara (RJ). 2015. Dissertação (Mestrado em Biodiversidade e Biologia Evolutiva) – Instituto de Biologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro, 2015. SOLÉ-CAVA, A. Evolução v.1 / Antonio Solé-Cava. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2010 RIDLEY, M. Evolução. 3. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre :Artmed, 2007.
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