Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Hipertensão na Gravidez TUTORIA II – MÓDULO II OBJETIVO I: DISCUTIR SÍNDROMES HIPERTENSIVAS DA GESTAÇÃO (INCLUSIVE OS ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS, CONCEITOS BÁSICOS E OS FATORES DE RISCO) DEFINIÇÕES HIPERTENSÃO ARTERIAL Pressão arterial igual ou maior que 140/90mmHg baseada na média de pelo menos duas medidas PROTEINÚRIA Excreção de 0,3g de proteínas ou mais em urina de 24 horas, ou 1+ ou mais na fita em duas ocasiões, em uma determinação de amostra única sem evidência de infecção. PLAQUETOPENIA Menos de 100.000/mm3, com maior gravidade quando menor que 50.000/mm3. ELEVAÇÃO DE ENZIMAS HEPÁTICAS • Aspartato aminotransferase (AST) ou Transaminase Glutâmico Oxalacética (TGO) e Alanina aminotransferase (ALT) ou Transaminase Glutâmico Pirúvica (TGP) >60U/L. • Desidrogenase láctica (DHL) >600U/L. ANEMIA MICROANGIOPÁTICA • Bilirrubina acima de 1,2mg/dL. • Presença significativa de esquizócitos em sangue periférico (>5% no campo microscópico). CLASSIFICAÇÃO DAS SÍNDROMES HIPERTENSIVAS DA GRAVIDEZ DHEG: DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO • Termo amplo que engloba vários tipos de doenças hipertensivas. HIPERTENSÃO CRÔNICA • Observada antes da gravidez, ou antes de 20 semanas de gestação, ou diagnosticada pela primeira vez durante a gravidez e não se resolve até 12 semanas após o parto. • Pressão arterial sistólica (PAS) é ≥ 140 mmHg e/ou a pressão arterial diastólica (PAD) ≥ 90 mmHg. TIPOS DE HIPERTENSÃO • Essencial ou primaria. • Secundária: causas congênitas, renais, vasculares, iatrogênicas ou endócrinas. PRÉ-ECLÂMPSIA/ECLÂMPSIA • Hipertensão que ocorre após 20 semanas de gestação acompanhada de proteinúria, com desaparecimento até 12 semanas pós-parto. PRÉ-ECLÂMPSIA • Classificada em leve ou grave. • Critérios para leve: o • PA ≥ 140/90 mmHg após 20 semanas de IG em paciente normotensa antes da gestação. o Proteinúria de 1+ em fita. o Sintomas cerebrais. • Critérios para grave: o Pressão arterial diastólica igual/maior que 110mmHg. o Proteinúria igual/maior que 2,0g em 24 horas ou 2+ em fita urinária. o Oligúria (menor que 500 ml/dia, ou 25 ml/hora). o Níveis séricos de creatinina maiores que 1,2mg/dL. o Sinais de encefalopatia hipertensiva. o Dor epigástrica ou no hipocôndrio direito. o Evidência clínica e/ou laboratorial de coagulopatia. o Plaquetopenia (<100.000/mm3). o Aumento de enzimas hepáticas e de bilirrubinas. o Presença de esquizócitos em esfregaço de sangue periférico. • Fatores de risco: PRÉ-ECLÂMPSIA LEVE PRÉ-ECLÂMPSIA GRAVE DIFERENÇA ENTRE A PRÉ-ECLÂMPSIA LEVE E GRAVE ECLÂMPSIA • É definida pela manifestação de uma ou mais crises convulsivas tônico-clônicas generalizadas e/ou coma, em gestante com hipertensão gestacional ou pré-eclâmpsia, na ausência de doenças neurológicas. • Pode ocorrer na gravidez, no parto e no puerpério imediato. • Ocorre em 5% a 8% das gestações e é a principal causa de morte materna e perinatal nos países em desenvolvimento • Classificação: o Eclâmpsia não-complicada: ▪ Convulsão sem outras intercorrências. o Eclâmpsia complicada: convulsão com uma ou mais intercorrências. o Eclâmpsia descompensada: convulsão associada a choque, coma, hemorragia cerebral ou assistência ventilatória. SÍNDROME HELLP • Hemólise pelo H, o aumento de enzimas hepáticas pelo EL e a plaquetopenia pelo LP. • Complicação da pré-eclâmpsia grave/eclâmpsia. • Marcada pela anemia hemolítica microangiopática. o Atribuída à deformidade e destruição das hemácias na microcirculação, secundárias ao dano endotelial. • Incidência: varia entre 2 e 12% do total de mulheres com diagnóstico de pré-eclâmpsia. PRÉ-ECLÂMPSIA SOBREPOSTA À HIPERTENSÃO CRÔNICA • Surgimento de pré-eclâmpsia em mulheres com hipertensão crônica ou doença renal. • Nessas gestantes, essa condição agrava-se e a proteinúria surge ou piora após a 20ª semana de gravidez. • Definida por duas situações: o Gestante hipertensa crônica sem proteinúria antes da 20a semana de gestação, que manifesta proteinúria na segunda metade da gestação. o Gestante hipertensa crônica com manifestação de proteinúria na primeira metade da gestação e na qual, após a 20a semana, verifica-se aumento repentino do valor da proteinúria ou da pressão arterial previamente controlada, presença de trombocitopenia ou aumento de enzimas hepáticas. HIPERTENSÃO GESTACIONAL • Diagnóstico retrospectivo. o Afastar pré-eclâmpsia. • Não usar edema como diagnóstico diferencial. • 12 semanas após o parto, gestantes classificadas como portadoras de hipertensão gestacional serão novamente avaliadas e esta será renomeada como hipertensão transitória, se a pressão arterial retornou aos valores normais, ou como hipertensão arterial crônica, se os valores da pressão arterial permaneceram elevados. TIPOS • Hipertensão transitória da gravidez: pressão retorna ao normal até 12 semanas após o parto (diagnóstico retrospectivo). • Hipertensão crônica: a elevação da pressão arterial persiste além de 12 semanas após o parto. FATORES DE RISCO • Idade materna avançada. • Histórico familiar de DHEG. • Obesidade. • Gestação múltipla. • Doença trofloblástica gestacional. • DHEG em gestação pregressa; OBJETIVO II: DESCREVER MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS DA DHEG E SUAS COMPLICAÇÕES MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS • Mais aceito: resultado de uma invasão trofoblástica inadequada mediada por fatores imunogenéticos. o Consequências: aumento da resistência vascular, da permeabilidade capilar e ativação do sistema de coagulação. ▪ Alterações multissistêmicas, associadas a menor perfusão que ocorre nos órgãos. INVASÃO TROFOBLÁSTICA NORMAL • Artérias espiraladas do endométrio e miométrio são transformadas em vasos complacentes de baixa resistência para conduzir o maior fluxo sanguíneo da gravidez. • Processo de remodelamento arterial está associado a um balanço de fatores angiogênicos, antiangiogênicos, citocinas, metaloproteinases, moléculas do processo principal de histocompatibilidade, antígenos leucocitários e fatores de crescimento • Ocorre interação entre o trofoblasto extravilositário e os vasos maternos. • Função do trofoblasto: destruição da musculatura vascular e membrana elástica do vaso → aumenta o diâmetro. • Chegada do trofoblasto endovascular: segunda onda de migração trofloblástica. o invasão da camada muscular média das artérias espiraladas pelo sinciciotrofloblasto → diminuindo a resistência vascular → aumentando o fluxo sanguíneo placentário. • 1ª onda: 8 a 10 semanas. • 2ª onda: a partir de 14 semanas. • Trofoblasto endovascular ativo: 24 semanas. • Após esses processos, a placenta se torna extremamente vascularizada e permite trocas materno-fetais. DEFICIÊNCIA NA INVASÃO TROFOBLÁSTICA • Na DHEG, a remodelação das artérias espiraladas está ausente ou incompleta na 2ª onda de migração trofoblástica. • As artérias espiraladas não perdem o revestimento endotelial e muscular, mantendo o diâmetro em metade do que os vasos nas placentas normais. • Todo esse processo de redução do suprimento sanguíneo, diminui a oxigenação e nutrição fetal, podendo se relacionar com o surgimento da restrição do crescimento fetal intraútero (CIUR) e sofrimento fetal. DISFUNÇÃO ENDOTELIAL E ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS • Ocorre ativação endotelial sistêmica seguida de vasoespasmo. • Vasoespasmo: responsável pela hipertensão e aumento de permeabilidade capilar. o Proteinúria, edema, hemoconcentração e ativação da coagulação (plaquetopenia). • Convulsões que ocorrem na eclâmpsia resultam de 2 fatores: o 1: resposta à hipertensão grave → vasoespasmo com reduçãodo fluxo sanguíneo cerebral. ▪ Isquemia, edema citotóxico e infarto tecidual. o 2: elevação brusca da PA → perda da capacidade de autorregulação vascular cerebral. ▪ Capilar: rotura da pressão distal → aumento da pressão hidrostática, hiperfusão e extravasamento de plasma e hemácias → edema angiogênico. • Ativação endotelial: distúrbios dos fatores de coagulação → coagulopatias. ESTRESSE OXIDATIVO • É um fator determinante para a disfunção endotelial. • Placenta: principal fonte das espécies reativas de oxigênio (ROS) que iniciam os eventos fisiopatológicos. o Após a retirada da placenta inicia a resolução da doença. • Perfil lipídico alterado na diabetes e obesidade: predisposição para estresse oxidativo. FATORES FATORES ANTIANGIOGÊNICOS SUPEREXPRESSOS NA DHEG: FATORES IMUNOLÓGICOS • Resposta inflamatória exacerbada que impede a placentação adequada. o Ocorre por: ▪ Carga antigênica fetal. ▪ Ausência de anticorpos bloqueadores contra a imunidade celular materna. ▪ Ativação de polimorfonudeares e do complemento. ▪ Liberação de citocinas citotóxicas e interleucinas. • Produção exagerada de citocinas: desequilíbrio dos dois tipos de linfócitos T: predomínio do linfócito TH2. • Exposição prévia a um mesmo antígeno paterno tenha efeito protetor e um antígeno diferente apresente efeito contrário. FATORES GENÉTICOS • Aumento do risco de doenças hipertensivas em gestantes com histórico familiar e naquelas com parceiro cujas mães ou parceiras anteriores tiveram histórico doenças do espectro da DHEG. COMPLICAÇÕES COMPLICAÇÕES MATERNAS • DPP (1-4%); • Coagulopatia/Síndrome HELLP • Edema pulmonar/aspiração; • Insuficiência renal aguda; • Eclâmpsia; • Insuficiência hepática ou hemorragia; • AVC; • Morte; • Morbidade cardiovascular a longo prazo. COMPLICAÇÕES NEONATAIS • Prematuridade; • Restrição de crescimento fetal • Hipóxia com lesão neurológica; • Morte perinatal; • Morbidade cardiovascular a longo prazo associada ao baixo peso ao nascer (P < 2.500 g). SINAIS DE GRAVIDADE • PAS 160 mmHg e/ou PAD 110 mmHg. • Cefaleia de início recente que não responde à medicação e não é explicada por diagnósticos alternativos. • Disfunções orgânicas maternas. • Disfunções orgânicas fetais. • Proteinúria de 5 g ou mais em urina de 24 horas (3 ou 4+ em teste de tira); • Oligúria ou diurese menor do que 400 ml por dia; • Sintomatologia de iminência de eclampsia, ou seja, cefaleia, dor epigástrica e transtornos visuais; • Cianose e edema pulmonar; • Dor no hipocôndrio direito; • Trombocitopenia ou plaquetas abaixo de 100.000/ mm3; • Anemia hemolítica microangiopática decorrente da hemólise; • Icterícia e/ou elevação das enzimas hepáticas. • Restrição do crescimento fetal. OBJETIVO II I: COMPREENDER O TRATRAMENTO COM SULFATO DE MAGNÉSIO NA DHEG • O magnésio tem o importante papel de regulação da pressão sanguínea através da modulação da reatividade do tono vascular e da resistência periférica total. MECANISMO DE AÇÃO • O aumento na concentração do magnésio extracelular resulta em vasodilatação, atenuando os agonistas que induzem a vasoconstricção. • Nas situações em que as concentrações estão reduzidas, ocorre uma vasoconstricção com potencialização dos agonistas, resultando na vasoconstricção. • O mecanismo anticonvulsivante do sulfato de magnésio tem como possíveis mecanismos: o Estabilização do potencial das membranas celulares. o Vasodilatação cerebral: ocasionando um aumento do fluxo sanguíneo e diminuição da isquemia cerebral, com redução da concentração de radicais livres. o Prevenção e tratamento das convulsões na pré-eclâmpsia. o Efeito sobre a circulação materna e fetal. ▪ Mais evidente quanto maior for a resistência vascular. • O efeito vasodilatador do sulfato de magnésio é mais evidente nas pacientes com pré-eclâmpsia do que nas gestantes com pressão normal. INDICAÇÃO • O sulfato de magnésio é indicado para pacientes internadas com formas graves de pré-eclâmpsia como prevenção • Pode ser utilizado durante o trabalho de parto, parto e puerpério, devendo ser mantido por 24 horas após o parto se iniciado antes. • Quando iniciado no puerpério, deve ser mantido por 24 horas após a primeira dose.to TOXICIDADE • A intoxicação materna é mais rara na presença de filtração glomerular normal e a dose de ataque pode ser administrada com segurança no tratamento de emergência da convulsão eclâmptica, independentemente da função renal. • As doses de manutenção só devem ser administradas após avaliação clínica obrigatória da toxicidade do MgSO4, que deve ser realizada a cada uma ou duas horas e incluir a presença do reflexo patelar, a frequência respiratória e o débito urinário. RISCO DE TOXICIDADE • O sulfato de magnésio deprime o SNC, podendo causar parada cardiorrespiratória e óbito. • 1º sinal de toxicidade materna: perda do reflexo patelar. o Torna-se ausente quando a concentração do íon magnésio atinge entre 8,4 e 12,0 mg/dL. OBJETIVO IV: DISCUTIR O IMPACTO PSICOSSOCIAL DA PERDA FETAL NA FAMÍLIA E COMO AGIR PARA NOTIFICAR SITUAÇÕES ADVERSAS FAMILIARES PERDA FETAL • É fundamental perceber que a necessidade da mãe do seu bebé resulta do facto de esta ligação começar muito antes do nascimento e envolver elementos da sua autoimagem projetada na representação do bebé imaginário, mas perdido. • O processo de luto de uma perda perinatal é extremamente difícil, uma vez que existem pequenas ou intangíveis evidências da existência do bebé • Implica a quebra do processo de parentalização e remete para uma perda intimamente ligada ao corpo da mãe e deste modo ao materno e ao feminino. COMUNICAÇÃO DA PERDA FETAL • Ao lidar com o atendimento ao abortamento, a equipe de saúde necessita refletir sobre a influência de suas convicções pessoais em sua prática profissional, para que dessa forma possa ter atitude destituída de julgamentos arbitrários e rotulações. • Promover o acolhimento e fornecer as informações deve ser prática de todos os profissionais da equipe multiprofissional e devem estar presentes de forma transversal durante todo o contato com a mulher. • Promover o acolhimento, a informação, a orientação e o suporte emocional no atendimento favorece a atenção humanizada por meio da interação da equipe com a clientela, o que determina as percepções desta quanto à qualidade da assistência, melhora a relação profissional de saúde/usuária, aumenta a capacidade de resposta do serviço e o grau de satisfação das mulheres com o serviço prestado, assim como influencia na decisão pela busca de um futuro atendimento. • Todos os profissionais de saúde devem promover a escuta privilegiada, evitando julgamentos, preconceitos e comentários desrespeitosos, com abordagem que respeite a autonomia das mulheres e seu poder de decisão, procurando estabelecer relação de confiança. RESPONSABILIDADES DA EQUIPE • Respeitar a fala da mulher, lembrando que nem tudo é dito verbalmente, auxiliando-a a contatar com os seus sentimentos e elaborar a experiência vivida, buscando a autoconfiança; • Organizar o acesso da mulher, priorizando o atendimento de acordo com necessidades detectadas; • Identificar e avaliar as necessidades e riscos dos agravos à saúde em cada caso, resolvendo-os, conforme a capacidade técnica do serviço, ou encaminhando-a para serviços de referência, grupos de mulheres e organizações não-governamentais (ONG) feministas; • Dar encaminhamentos aos problemas apresentados pelas mulheres, oferecendo soluções possíveis e priorizando o seu bem- estar e comodidade; • Garantir a privacidade no atendimento e a confidencialidade das informações; • Realizar osprocedimentos técnicos de forma humanizada e informando as mulheres sobre as intervenções necessárias. Millena Cardoso – Passei Direto https://www.passeidireto.com/perfil/millena-cardoso/ Referências NASCIMENTO DJ. Manual de Orientação Gestação de Alto Risco. —2ª Ed. – São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia(FEBRASGO), 2011 RUDGE MVC, VASCONCELLOS MJA. Diabete e hipertensão na gravidez: manual de orientação / FEBRASGO - 2004. BRASIL. Gestação de Alto Risco – Manual Técnico. Ministério da Saúde. 5ª edição 2012. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_gestacao_alto_risco.pdf. MELO VH, PIRES DO RIO SM. Projeto Diretrizes: Assistência Pré-Natal. 2006. Disponível em: http://diretrizes.amb.org.br/_BibliotecaAntiga/assistencia-pre-natal.pdf. FREIRE CMV, TEDOLDI CL. Hipertensão arterial na gestação. Em Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia para Gravidez na Mulher Portadora de Cardiopatia. Arq Bras Cardiol 93(6 supl.1): e110-e178, 2009. SOUZA ASR, NORONHA NETO C, AMORIM MMR, COUITINHO IC. Sulfato de Magnésio nas Síndromes Hipertensivas da Gestação: Efeitos Hemodinâmicos Maternos e Fetais. Femina, vol. 34 no 9, 2006. RAMOS, V.; CANTA, G. Perda e Luto Fetal. Revista Portuguesa de Psicanálise, v. 2, n. 40, 31 dez. 2020. Disponível em: https://rppsicanalise.org/index.php/rpp/article/view/47. BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção Humanizada ao Abortamento: norma técnica. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas – Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
Compartilhar