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1 Palavras notáveis (2) Português 8A29 Aula Vamos nesta aula estudar mais a fundo duas palavras que apareceram em vários momentos, ao longos das aulas de Português A e B: as palavras se e a. A palavra se A palavra se pode possuir as seguintes classificações morfológicas: Pronome oblíquo átono Pronome de 3ª. pessoa que funciona como comple- mento a um verbo, de pronúncia fraca – daí ser chama- do átono –, usado tanto para o singular quanto para o plural, além de não sofrer flexão de gênero (masculino / feminino). Divide-se em dois tipos: Pronome reflexivo O pronome se é reflexivo quando se refere ao sujeito da oração, expressando a ideia de “a si mesmo(a)”, a “si mesmos(as)”, ou seja, quando o sujeito a que se refere é simultaneamente agente e paciente da ação verbal. Exemplos: (1) Ele se cortou com a faca que usava para abrir as ostras. (2) O médico se culpou pelo ocorrido com o pa- ciente. (3) Esperar é reconhecer-se incompleto. (Guimarães Rosa) (4) O barão sentia-se desesperado e resumira a vida num gozo único: sempre que podia, tomava o bonde de Botafogo, acendia um charuto, e ia por ali altivo, airoso, com a velha redingote abo- toada, a “caramela” de cristal cintilante... Estava no seu bairro. Até parece, dizia ele, que as pedras me conhecem! (A alma encantadora das ruas, de João do Rio) Pronome recíproco O pronome se é recíproco quando ocorre uma troca de ações, gerando a ideia de “um ao outro”, uma troca de ações na qual um ser exerce uma ação sobre outro e sofre simultaneamente a ação deste outro, e vice-versa. 2 Extensivo Terceirão Exemplos: (5) Eles se cumprimentaram calorosamente, pois a saudade era grande. (6) Não tinham o costume de se abraçarem após os shows, mas a união da banda era visível a todos. (7) [Vilíria] (...) Antes bonita, olhos de viva mosca, morena mel e pão. Aliás, casada. Sorriram-se, viram-se. Era infinitamente maio e Jó Joaquim pegou o amor. Enfim, entenderam-se. (conto Desenredo, de Guimarães Rosa) © UO L Disponível em: uol.com.br, 12/09/2019 ` A palavra se, na manchete acima, vem a ser um pronome recíproco. Se conjunção Conforme vimos na aula anterior, conjunção é a palavra usada para reunir, ligar duas ou mais orações no mesmo enunciado. São várias as conjunções, assim como vários os tipos de oração em que aparecem. A palavra se pode ser classificada assim: Conjunção integrante Aparece iniciando as orações subordinadas substantivas, aquelas que podem ser trocadas integralmente por isto, este, esta, aquilo, entre outros pronomes demonstrativos. Exemplos: (8) Perguntei à secretária se a consulta iria atrasar muito. (= Perguntei à secretária isto.) (9) Eu ainda não sei se Rômulo virá de Goiânia para Curitiba. (= Eu ainda não sei isto.) (10) Em breve poderemos ver se as medidas surtiram efeito. (= Em breve poderemos ver isto.) (11) É bom verificar se não há inundação na casa de máquinas. (É bom verificar isto.) Conjunção condicional Este é um dos principais e mais frequentes usos da palavra se, iniciando orações que expressam condição. Exemplos: (12) Irei embora, se vocês insistirem nesta conversa caluniosa. (13) Se houver dúvidas, por favor, procure-me ao final da aula. (14) Se um homem ficar com um pé no fogão quente e com o outro num congelador, o estatístico dirá que, em média, ele está numa situação confortável. (Walter Heller) (15) Toda experiência histórica confirma esta verdade: o homem não teria alcançado o possível se, repetidas vezes, não tivesse tentado o impossível. (Max Weber) Minha vida. Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca. ` Fragmento da crônica As três experiências, de Clarice Lispector, publicada originalmente em 11/05/1968 no Jornal do Brasil. Em destaque, a palavra se, utilizada como conjunção condicional. Aula 29 3Português 8A Partícula apassivadora A palavra se possui tal classificação quando se liga a um verbo cujo sujeito está escrito e é paciente da ação verbal. A frase está na voz passiva sintética (sem locução verbal), e o se é classificado, portanto, como partícula apassivadora ou pronome apassivador. Estudamos tal caso na aula 26. Vejamos alguns exemplos: (16) Nos últimos vinte anos, aprimoraram-se as técnicas de gravação ao vivo. (17) Selecionam-se pacientes idosos para testes com novos medicamentos. (18) Não se vislumbram soluções a médio prazo. (19) Excessos não se curam com bons conselhos. (Sigmund Freud) © UO L Disponível em: uol.com.br, 23/03/2015 ` Na manchete em destaque, o erro na construção envolvendo a palavra se. Corrigindo a frase, temos: Ministério da Justiça pede que se apurem indícios de propina na Copa. Índice de indeterminação do sujeito Caso também visto na aula 26. A palavra se, com tal classificação, ocorre numa oração que não apresenta sujeito explícito. Isso ocorre em dois casos: 1. A oração não tem substantivo e, portanto, nenhuma palavra pode exercer a função sintática de sujeito. Exemplos: (20) Aqui, trabalha-se muito. • “Aqui” e “muito” são advérbios (21) Navegou-se serenamente por duas noites. • serenamente: advérbio de modo • por duas noites: locução adverbial de tempo 2. A oração só apresenta substantivos modificados por preposição, que também não podem exercer a função de sujeito. Exemplo: (22) Falou-se muito sobre a tragédia. preposição Vejamos mais dois exemplos: (23) Tratava-se do enxoval. Todas elas, embora solteiras, davam conselhos, sabiam as casas barateiras, as peças mais importantes e as que podiam ser dispensadas. Estavam ao par. (Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto) (24) Aludiu-se a fatos muito antigos e pouco escla- recedores. Partícula expletiva Também chamada de partícula de realce, a palavra se, neste caso, não é essencial, uma vez que usada mais como adorno, enfeite estilístico e, como tal, pode ser até mesmo suprimida da frase sem que haja prejuízo sintático ou semântico. Exemplos: (25) Foi-se o tempo em que podíamos ficar conver- sando nas calçadas, até tarde da noite. (26) Vá-se a camisa, que não o dela dentro. (conto Desenredo, de Guimarães Rosa, na obra Tutameia) Parte integrante do verbo Vimos que os pronomes oblíquos átonos “colam-se” aos verbos, em três posições: próclise, mesóclise e ên- clise. Em alguns casos, o pronome se, de valor reflexivo, acaba perdendo parte de seu valor reflexivo original, incorporando-se ao próprio verbo, e este não “existe” mais, em determinado sentido, sem a devida presença do se. Neste caso, os verbos são chamados de verbos pronominais. Na realidade, o número de verbos essencialmente pronominais na língua portuguesa não é muito grande. Entretanto, vários verbos podem ser acidentalmente pronominais, dependendo do contexto em que são in- seridos. Em alguns casos, é quase impossível diferenciar o se como parte integrante, pronome reflexivo ou pro- nome recíproco, pois os dicionários de regência acabam abonando mais de uma classificação para os verbos e, por extensão, para a palavra se. 4 Extensivo Terceirão Na tabela a seguir, listamos alguns verbos: VERBOS ESSENCIALMENTE PRONOMINAIS Utilizados apenas na forma pronominal abster-se, apiedar-se, arrepender-se, atrever-se, condoer-se, debruçar-se, dig- nar-se, indignar-se, precaver-se, queixar-se, refestelar-se, suicidar-se, zangar-se VERBOS ACIDENTALMENTE PRONOMINAIS Tornam-se pronominais pelo sentido e/ou construção na frase Forma simples Significado Forma pronominal Significado debater discutir, argumentar debater-se agitar-se, desprender-se bacharelar falar muito e à toa bacharelar-se obter grau de bacharel esquecer (VTD) fugir da memória esquecer-se (VTI) fugir da memória lembrar (VTD) vir à memória lembrar-se (VTI) vir à memória sentar (VI) tomar assento sentar-se tomar assento em algum lugar A seguir, vejamos alguns exemplos em que a palavra se é utilizada como parte integrantedo verbo: (27) Quem receia as farpas que se abstenha de filosofar. (José Ortega Y Gasset) (28) Depois, não adianta se queixar; seu momento de esforço é agora. (29) Carlinhos ainda se lembrava de histórias bem antigas e as contava com vigor e graça. (30) Sentou-se à mesa para conversar com todos. A palavra a A palavra a pode possuir as seguintes classificações morfológicas: Artigo definido feminino De uso bastante comum, antecedendo substantivo ou, então, um adjetivo anteposto a substantivo. Além de concordar com o substantivo em gênero, deve também com este concordar em número (singular / plural). Exemplos: (31) A garota se dirigiu ao balcão do bar e pediu uma bebida não alcoólica. (32) O público aplaudiu calorosamente as cantoras. (33) O jogador buscava as melhores propostas de times europeus. (34) Só a beleza intelectual é independente e superior. A beleza física é irmã da paisagem. (Machado de Assis, conto Uma senhora, do livro Histórias sem data) Observação: Lembre-se de que o artigo a pode contrair-se com algumas pre- posições, formando construções como: da, das, pela, pelas, na, nas. Pronome oblíquo átono feminino Pronome de 3ª. pessoa que funciona como complemento a um verbo, de pronúncia fraca – daí ser chamado átono. Também sofre flexão de número (singular / plural). Exemplos: (35) Ele a convidou para o Jantar do Bonitinho. (36) Mas há ideias que são da família das moscas teimosas: por mais que a gente as sa- cuda, elas tornam e pousam. (Machado de Assis, conto Uns braços) (37) Para mim, a televisão é muito instrutiva. Quando alguém a liga, corro à estante e pego um bom livro. (Groucho Marx) (38) Ninguém é escritor por haver decidido dizer certas coisas, mas por haver decidido dizê-las de deter- minado modo. (Jean Paul Sartre) • Lembrando: verbos terminados em -r, -s e -z, quando acresci- dos de pronome oblíquo o, a, os, as, perdem tal letra final e há um acréscimo da consoante l, formando lo, la, los, las. (39) Todos procuravam deses- peradamente por aquela mulher. Dias depois, infe- lizmente, encontraram-na morta. • Lembrando: verbos termina- dos em -m, -ão e -õe, quando acrescidos de pronome oblíquo o, a, os, as, exigem o acréscimo da consoante n ao pronome, formando no, na, nos, nas. Pronome demonstrativo A palavra a(s) será pronome demonstrativo quando surgir na frase antes do pronome relativo que ou, então, antes da preposição de. Exemplos: (40) A luz no fim do túnel pode ser a de um trem em senti- do contrário. (Robert Lowell) (41) O dinheiro escraviza as pessoas. Sobretudo as que não o têm. (42) A casa da minha tia é a que fica no início do caminho para o Mar de Fora. (43) Entre as opções, estão as de menor e maior impacto na economia nos próximos meses. Aula 29 5Português 8A Preposição Conforme estudado no Português B, as preposições são palavras invariáveis que relacionam, articulam, conectam dois termos de uma oração, de tal modo que o sentido do primeiro termo – aqui chamado de antecedente – é com- pletado pelo segundo termo – aqui chamado consequente. A palavra a, quando utilizada como preposição, é exigida pela regência de um verbo ou nome e estabelece relações de espaço, movimento, modo, finalidade, condição, semelhança, proporcionalidade, entre outras. Exemplos: (44) Ele se referiu a dados já antigos e superados. (45) Não é a ciência que cria o bem ou o mal. A ciência cria conhecimento. Quem cria o bem ou o mal somos nós, a partir das escolhas que fazemos. (Marcelo Gleiser) (46) Nunca empregues uma palavra nova, a não ser que ela tenha essas três qualidades: ser necessária, inteligível e sonora. (Voltaire) (47) Sou um pagão convertido vivendo em meio a puritanos apóstatas. (C. S. Lewis) Observação: Lembre-se de que a preposição a pode contrair-se com o artigo o, a, os, as, formando à, às, ao, aos. © Ga rf ie ld , Jim D av is/ 20 02 P aw s, In c. Al l Ri gh ts Re se rv ed /D ist . b y An dr ew s M cM ee l S yn di ca tio n ` Na tirinha acima, em cada quadrinho temos um uso da palavra a: no primeiro, trata-se de artigo feminino definido; no segundo, pronome demonstrativo feminino; no terceiro, na fala de Garfield, vem a ser uma preposição. Testes Assimilação 29.01. Classifique as palavras em destaque nas construções a seguir: a) Nunca na Igreja de Deus houve tantas pregações, nem tantos pregadores como hoje. Pois se tanto se semeia a palavra de Deus, como é tão pouco o fruto? (Sermão da Sexagésima, de Padre Antônio Vieira) b) A literatura é a cicatriz das pessoas que sofreram a miséria humana. Não creio, no entanto, que a literatura deva impor a si mesma a tarefa de falar sobre a dor. Não é necessário. A dor se infiltrará nela sempre, como um pesadelo em um sono repousante, como febre que penetra um corpo. (Andrea Blanqué) c) Duvido que um dia o Brasil venha a se tornar uma nação letrada. Se por acaso isso acontecer, os brasileiros le- rão os livros errados. Se calharem de ler os livros certos, não conseguirão entender uma palavra do que leram. (A tapas e pontapés, de Diogo Mainardi) 6 Extensivo Terceirão d) A palavra segue como senhora das construções humanas. Os bons discursos unem razão e emoção, argumento lógico e apelo do espírito (...) Mas o que faz com que discursos se perpetuem na história é o fato de não se distanciarem da ação. (Marina Silva, Folha de S. Paulo, 21/12/2009) e) Algumas mulheres se acham tão lindas que, quando se olham no espelho, não se reconhecem. (Millôr Fernandes) f ) O seu compadre Vicente, a filha e Dona Adelaide entreolharam-se, sem saber o que dizer. O homem estaria doido? Que extravagância! (Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto) g) Critico a1 adoção de políticas de ação afirmativa, entre outros aspectos, pelo que ela tem de demagógico. Ao invés de melhorar o ensino público de base, busca-se penalizar a2 universidade pelo que ela não é culpada, transformando-a3 em panaceia para nossos males seculares. Resultado: inclusão social a4 custo zero, sopão para os pobres, delírio dos políticos. Mas a5 grande perversidade é que todo esse jogo de cena representado pelas cotas elide exatamente a6 melhoria do ensino público fun- damental e médio enquanto estratégia incontornável para a7 ascensão social dos mais pobres – negros e mestiços em sua grande maioria, observe-se. Ou se revoluciona a8 educação ou estaremos condenados a9 acabar com a10 pobreza de um modo ainda mais eficiente e cruel: matando os pobres. (Manolo Florentino, in Folha de S. Paulo, caderno mais, 10/10/2004, p. 12) h) E lembrava-se do visconde de Albuquerque ou de outro senador que dizia em discurso que não haver nada mais parecido com um conservador do que um liberal no poder, e vice-versa. (Esaú e Jacó, de Machado de Assis) i) A metáfora romântica mais simples é sempre a que se funda sobre alguma correlação entre a paisagem e estado de alma. (Alfredo Bosi) j) Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos. (Fernando Pessoa) k) Não é a ciência que cria o bem ou o mal. A ciência cria conhecimento. Quem cria o bem ou o mal somos nós, a partir das escolhas que fazemos. (Marcelo Gleiser) Aula 29 7Português 8A 29.02. Analise o texto a seguir, classificando todas as palavras em destaque: Quando se fala em atração musical, as primei- ras ideias que surgem à mente são as de shows lo- tados, trechos de grandes hits, artistas-celebrida- des,... Porém, é necessário observá-la por outros ângulos, percebendo sua riqueza despercebida. Tomemos por exemplo um show da Broadway, como O fantasma da Ópera. Quantas pessoas se unem para realizar um espetáculo de tamanho porte? No palco, entram em cena cerca de trinta coristas. Em destaque, três ou quatro, com os nú- meros mais importantes dentro do enredo.Bem, como tudo é feito ao vivo, em real time, há mais 18 músicos executando com perfeição todas as canções, praticamente escondidos, no fosso, dois metros abaixo do nível do palco. Não se admitem falhas, pois erros de execução musical afetarão di- retamente a performance dos coristas, que estão se expondo ao público, que lota o teatro. Mas o espetáculo não se resume a coristas e músicos. Temos técnicos de som e de luz, con- trarregras, figurinistas, assistentes de palco, ma- quiadores, cabeleireiros, copeiros, mordomos, seguranças, bilheteiros, gerentes e diretor. So- mando todo esse pessoal, chegamos ao número espetacular de aproximadamente cem pessoas envolvidas diretamente na execução de um espe- táculo. Se multiplicarmos esse número por 12 – números de outros espetáculos da Broadway, de grande porte, que ocorrem simultaneamente ao Fantasma –, chegaremos ao número de 1200 pes- soas envolvidas todas as noites na realização de espetáculos. São muitos empregos gerados. Todas essas pessoas querem que toda crise vá-se embora de uma vez, pois o espetáculo não pode parar. Sim, muitos questionam se vale a pena qualquer sacrifício. Entretanto, a realidade mais concreta e dura faz com que muitos artistas se queixem de qualquer evento que afete os seus ganhos. se: as: à: as: la: da: se: ao: as: se: a: se: ao: se: a: ao: na: se: ao: ao: as: na: se: se: a: se: 29.03. (IME – RJ) – Responda às perguntas baseando-se no seguinte código: a) partícula apassivadora b) índice de indeterminação do sujeito c) partícula de realce d) conectivo integrante e) conjunção subordinativa 1. O menino sorria-se feliz . ( ) 2. Bajula-se hoje para atacar amanhã. ( ) 3. Vai-se a primeira pomba despertada. ( ) 4. Queimou-se a casa. ( ) 5. Varreu-se e espanou-se a sala. ( ) 6. Ferram-se cavalos. ( ) 7. Os campos secam-se; as flores murcham-se e as aves emudecem-se. ( ) 8. Trata-se de papéis. ( ) 9. Indaga-se de tudo. ( ) 10. Se me amas, sou feliz. ( ) 11. Veremos se haverá trégua. ( ) 29.04. (IFSUL – RS) – Observe os termos sublinhados nas frases a seguir: I. Não haverá arrependimento se o assunto não for levado com tanto drama. II. Não de todo equivocado: a maturidade, de fato, se não é nosso período mais fértil, certamente é o mais sabido. 8 Extensivo Terceirão III. Foi quando me dei conta de que até o definitivo mudou de configuração. IV. Concordo com eles: chega a ser constrangedor a gente se declarar a favor ou contra o que não nos diz respeito. São pronomes os termos sublinhados nas frases a) II, apenas; c) III e IV, apenas; b) I e IV, apenas; d) I, II, III e IV. Aperfeiçoamento 29.05. (UFU – MG) – Analise a presença da partícula se nos exemplos abaixo. A seguir, faça a correspondência dos exemplos com as explicações dadas: I. Se você não chegar cedo, teremos de improvisar um apresentador para o recital. II. Com tantos problemas, vive-se um dia de cada vez. III. Os irmãos, João e Luísa, deram-se as mãos. IV. Naquele condomínio, vendem-se casas. ( ) O se, no exemplo, indica que a frase está na voz pas- siva, ou seja, o sujeito sofre a ação praticada por outro agente. ( ) O se, nesse caso, é chamado de índice de indetermi- nação do sujeito. É utilizado em frases cujo sujeito é indeterminado. ( ) O se, no exemplo, é pronome pessoal. Nesse caso, a ação envolve dois sujeitos, sendo que um pratica a ação sobre o outro e, portanto, ambos sofrem a conse- quência da ação praticada. ( ) O se, nesse caso, indica uma condição para a oração principal. A sequência correta, de cima para baixo, é: a) IV, III, II, I c) II, I, IV, III b) III, II, I, IV d) IV, II, III, I Texto para a próxima questão: REDES SOCIAIS E COLABORAÇÃO EXTREMA: O FIM DO SENSO CRÍTICO? Eugênio Mira (...) A internet mudou definitivamente a maneira como nos comunicamos e percebemos o mundo. Graças a ela temos acesso a toda informação do mundo à distância de apenas um toque de botão. E quando começaram a se popularizar as redes sociais, um admirável mundo novo abriu-se1 ante nossos olhos. Uma ferramenta colaborativa extre- ma, que possibilitaria o contato imediato com outras pessoas através de suas afinidades, fossem elas políticas, religiosas ou mesmo geográficas. Projetos colaborativos, revoluções instantâneas... Tudo seria maior e melhor quando as pessoas se alinhassem na órbita de seus ideais. O tempo pas- sou, e essa revolução não se2 instaurou. Basta observar as figuras que surgem nos si- tes de humor e outros assemelhados. Conhecidos como memes (termo cunhado pelo pesquisador Richard Dawkins, que representaria para nossa memória o mesmo que os genes representam para o corpo, ou seja, uma parcela mínima de infor- mação), essas figuras surgiram com a intenção de demonstrar, de maneira icônica, algum sentimento ou sensação. Ao fazer isso, a tendência de ter uma reação diversa daquelas expressas pelas tirinhas é cada vez menor. Tudo fica branco e preto. Ou se3 aceita a situação, ou revolta-se4. Sem chance para o debate ou questionamento. (...) A situação é ainda mais grave quando um dos poucos entes criativos restantes na internet produz algum comentário curto, espirituoso ou reflexivo, a respeito de alguma situação atual ou recente... Em minutos pipocam cópias da frase por todo lugar. Copia-se5 sem o menor bom senso, sem créditos. Pensar e refletir, e depois falar, são coisas do pas- sado. O importante agora é copiar e colar, e depois partilhar. As redes sociais desfraldaram um mundo completamente novo, e o uso que o homem fará des- sas ferramentas é o que dirá o nosso futuro cultural. Se enveredarmos pela partilha de ideias, gestando-as em nossas mentes e depois as passando a outros, será uma estufa mundial a produzir avanços incrí- veis em todos os campos de conhecimento. Se, no entanto, as redes sociais se transformarem em uma rede neural de apoio à preguiça de pensar, a hu- manidade estará fadada ao processo antinatural de regressão. O advento das redes sociais trouxe para perto das pessoas comuns os amigos distantes, os ídolos e as ideias consumistas mais arraigados, mas aparentemente está levando para longe algo muito mais humano e essencial na vida em sociedade: o senso crítico. Será uma troca justa? Disponível em: http://obviousmag.org/archives/2011/09/ redes_sociais_e_colaboracao_extrema_O_fim_do_senso_ critico-.htm. Adaptado. Acesso em: 21 fev 2017 29.06. (EPCAR – MG) – O vocábulo se exerce, na língua por- tuguesa, várias funções. Observe seu uso nos excertos a seguir. I. “Copia-se sem o menor bom senso...” (ref. 5) II. “...um admirável mundo novo abriu-se ante nossos olhos.” (ref. 1) III. “Ou se aceita a situação ou revolta-se.” (ref. 3 e ref. 4, res- pectivamente) IV. “O tempo passou, e essa revolução não se instaurou”. (ref. 2) Assinale a análise correta: a) Em I, o “se” é uma partícula expletiva ou de realce. b) Em II, o “se” é uma partícula integrante do verbo. c) Em III, o “se” foi utilizado para flexionar o verbo na voz passiva sintética em ambas as ocorrências. d) Em IV, o “se” classifica-se como pronome apassivador. Aula 29 9Português 8A Aprofundamento 29.11. (IME – RJ) – Marque a opção que completa correta- mente os claros encontrados no texto, abaixo destacados: Os espertos estão sempre tão atentos _____ (i)_____ espertezas alheias; _____(ii)_____ des- vantagem, obviamente; confiou na palavra de um desconhecido para _____(iii)_____ compra de um ar refrigerado de segunda mão; Há lugares que fa- cilitam mais _____(iv)_____ pessoas serem bobas. LISPECTOR, Clarice. Das vantagens de ser bobo. Disponível em: http://www.revistapazes.com/das-vantagens-de-ser- bobo/. Acesso em 10 de maio de 2017. Originalmente publicado no Jornal do Brasil em 12 de setembro de 1970 a) às – há – a – às b) as – a – à – as c) às – á – a – as d) às – a – a – às e) as – a – à – às 29.12. (EFOMM – RJ) – Observe: Em nossas escolas é issoque se ensina: a pre- cisa ciência da navegação, sem que os estudantes sejam levados a sonhar com as estrelas. Observando o período acima, nota-se que a partícula su- blinhada cumpre uma função específica, que aparece nas outras alternativas, exceto em a) Barcos se fazem com precisão, astronomia se aprende com o rigor da geometria (...) b) (...) velas se fazem com saberes exatos sobre tecidos, cor- das e ventos, instrumentos de navegação não informam ‘mais ou menos’. c) É preciso sonhar para se decidir sobre o destino da navegação. d) Se os barcos se fazem com ciência, a navegação faz-se com os sonhos. e) Houve um momento em que se viu, por entre as estrelas, um brilho chamado ‘progresso’. Está na bandeira nacional... 29.13. (UNIGRANRIO – RJ) – Observe: Se o olho não é bem acostumado a desacelerar a mirada, as letras se infiltram entre as frestas e não saem. A correta análise morfológica dos termos em destaque é feita, respectivamente, em: a) pronome pessoal oblíquo / pronome apassivador; b) conjunção subordinativa condicional / pronome reflexivo; c) preposição / pronome demonstrativo; d) pronome reflexivo / preposição; e) substantivo / conjunção subordinativa integrante. 29.07. (UnB – DF) – No trecho “Outros 49% dos jovens se dedicam exclusivamente a estudo ou capacitação”, a partícula se classifica-se como a) partícula apassivadora; b) parte integrante do verbo; c) índice de indeterminação do sujeito; d) pronome reflexivo. 29.08. (UNESP – SP) – Observe: [...] os ladrões de que falo não são aqueles mi- seráveis, a quem a pobreza e vileza de sua fortuna condenou a este gênero de vida [...]. Sermão do bom ladrão, de Padre Antônio Vieira (1608-1697) Os termos destacados constituem, respectivamente, a) um artigo, uma preposição e uma preposição. b) uma preposição, um artigo e uma preposição. c) um artigo, um pronome e um pronome. d) um pronome, uma preposição e um artigo. e) uma preposição, um artigo e um pronome. 29.09. (UNESP – SP) – Observe: Falou rapidamente a diversas pessoas, aludiu a uma ponte que talvez resistisse ainda uns dias, teve oportunidade de escandir as sílabas de arma virumque cano1. crônica Premonitório, de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) 1 arma virumque cano: “canto as armas e o varão” (palavras iniciais da epopeia Eneida, do escritor Vergílio, referentes ao herói Eneias). Os termos em destaque constituem, respectivamente, a) uma preposição, uma preposição e um artigo; b) um pronome, uma preposição e um artigo; c) um artigo, um artigo e um pronome; d) uma preposição, um artigo, um artigo; e) um pronome, uma preposição e um pronome. 29.10. (CEUSC – SP) – Observe: O rapaz examinou-a já com olhos de cobiça. [...] Veio-lhe uma sensação estranha, um arrepio percorreu-lhe todo o corpo e ele se sentiu entre- gar a um sono triste, onde a volúpia cantava bai- xinho. Os termos sublinhados constituem, respectivamente, a) artigo, artigo, pronome; b) pronome, preposição, artigo; c) artigo, preposição, pronome; d) pronome, artigo, preposição; e) artigo, pronome, artigo. 10 Extensivo Terceirão 29.14. (PUCCAMP – SP) – Observe: Por meio dos assuntos, da composição solta, do ar de coisa sem necessidade que costuma as- sumir, ela se ajusta à sensibilidade de todo dia. O pronome destacado acima exprime exatamente a mesma ideia expressa pela partícula em: a) Eles não se consideram rivais entre si. b) A menina se entretinha bastante com o seu cão. c) Notava-se ali uma atmosfera de litígio. d) Considere-se decidida a questão. e) Naquela reunião, se consolidou o acordo tão esperado. Texto para a próxima questão: É preciso estabelecer uma distinção radical entre um “brasil” escrito com letra minúscula, nome de um tipo de madeira de lei ou de uma feitoria interessada em explorar uma terra como outra qualquer, e o Brasil que designa um povo, uma nação, um conjunto de valores, escolhas e ideais de vida. O “brasil” com b minúsculo é apenas um objeto sem vida, pedaço de coisa que morre e não tem a menor condição de se repro- duzir como sistema. Mas o Brasil com B maiús- culo é algo muito mais complexo. (...) Se a condição humana determina que todos os homens devem comer, dormir, trabalhar, re- produzir-se e rezar, essa determinação não chega ao ponto de especificar também qual comida in- gerir, de que modo produzir e para quantos deu- ses ou espíritos rezar. É precisamente aqui, nessa espécie de zona indeterminada, mas necessária, que nascem as diferenças e, nelas, os estilos, os modos de ser e estar; os “jeitos” de cada grupo humano. Trata-se, sempre, da questão de iden- tidade. (...) Nessa perspectiva, a chave para entender a sociedade brasileira é uma chave dupla. E, para mim, a capacidade relacional – do antigo com o moderno – tipifica e singulariza a sociedade brasileira. Será preciso, portanto, discutir o Bra- sil como uma moeda. Como algo que tem dois lados. E mais: como uma realidade que nos tem iludido, precisamente porque nunca lhe propu- semos esta questão relacional e reveladora: afinal de contas, como se ligam as duas faces de uma mesma moeda? O que faz o brasil, Brasil? Adaptado de: DAMATTA, R. O que faz o brasil, Brasil? A questão da identidade. In:_____. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986. p. 9-17 29.15. (UFRGS) – Considere os seguintes pares de elementos do texto: I. e e E; II. ou e ou; III. se e Se. Em quais pares os dois elementos pertencem à mesma classe gramatical? a) Apenas I; b) Apenas III; c) Apenas I e II; d) Apenas II e III; e) I, II e III. 29.16. (UFPR) – Assinale a alternativa em que o se apresenta a mesma função que a do termo sublinhado na sequência “Por isso, esforçavam-se os quilombolas exatamente para proteger seu dia a dia [...]”. a) Cada um dos debatedores questionava se seria possível chegar a um acordo entre as partes. b) O desembargador Coelho Bastos quis pôr fim à cantoria abolicionista que se fazia na Gávea. c) Abolicionistas e escravos entreolharam-se aturdidos com a situação apresentada. d) Agindo de forma violenta, coercitiva e autoritária, os escravocratas prejudicavam-se ainda mais. e) Os negros não tinham direito a queixar-se à polícia, por castigo de senhor branco. Texto para a próxima questão: O IGNORANTE NÃO SABE QUE O É Contardo Calligaris Lena Dunham é a autora e a protagonista de “Girls”, o seriado da HBO que estreia sua última temporada nesta semana. “Girls” é “Sex in the City”, mas para gente grande – o que é irônico, porque o pessoal de “Girls” é mais jovem do que o pessoal de “Sex in the City”. Enfim, Lena Du- nham, pela boca de sua personagem Hannah, reconheceu: “Tenho forte opinião sobre tudo. Mesmo em tópicos sobre os quais sei pouco a res- peito”. Talvez você não goste de Lena Dunham e pule de alegria porque ela finalmente admitiu o que você sempre pensou dela (ou seja, que ela é “metida” mesmo). Pois bem, não pule. O que Du- nham disse é apenas uma regra universal e incon- testável: ao tomar posição sobre qualquer tópico, quanto menos soubermos, tanto mais mostrare- mos e sentiremos uma certeza absoluta. E quanto maior nossa incompetência, tanto maior será nos- sa convicção na hora de agir. (...) O fenômeno foi comprovado em 1999 por David Dunning e Justin Kruger, psicólogos da Universidade Cornell, em uma série de expe- riências com a prática médica, o jogo de xadrez, a capacidade de dirigir um carro, etc. Em cada caso, as pessoas incompetentes não reconheciam Aula 29 11Português 8A o tamanho de sua incompetência – só começa- vam a reconhecer sua incompetência efetiva se e quando elas treinassem e se instruíssem para se tornarem competentes. Ou seja, quanto mais a gente é ignorante e incompetente, mais a gente tem certezas radicais e passionais. Inversamente, quem se afasta de sua incompetência (informan- do-se ou formando-se) torna-se mais humilde e mais disposto a duvidar de si. Em suma, ignorân- cia e incompetência produzem uma ilusão inter- na de saber ecompetência. Inversamente, saber e competência produzem uma certa _________ do sujeito, que passa a duvidar de si. (...) Em época de grandes paixões e conflitos – ou, como se diz, de polarizações – mundo afora, vale _________ pena lembrar que a certeza (ainda mais quando for passional) é proporcional à igno- rância e à incompetência. Aplique isso ao campo da moral, da política e da religião: a ignorância é a grande mãe de quase qualquer extremismo. O psicanalista Jacques Lacan disse um dia que só os teólogos conseguiam ser verdadeiros ateus: o saber e a competência nos afastam da certeza. Enfim, alguém poderia se preocupar especifi- camente com uma consequência disso tudo: se a ignorância e a incompetência nos oferecem certe- zas (falsas, mas tanto faz), será que isso não signi- fica que os ignorantes e os incompetentes são os mais aptos a agir? Será que o excesso de compe- tência e de saber nos levariam a dúvidas sofridas e, portanto, _________ incapacidade de agir? Por exemplo, deve ser fácil decidir a política dos EUA a partir do noticiário da televisão, mas se você les- se e estudasse todos os relatórios preparados pelas diferentes fontes que informam o presidente, en- tão a tomada de decisão se tornaria complicada, _________. Obviamente, essa não é uma razão para se render às facilidades da incompetência. Tampouco é uma razão para não agir. Para agir, é preciso aceitar que a qualidade de um ato apa- reça nas dúvidas e não na certeza de quem age, porque, como já dizia Touchstone, o bobo de “As You Like it” (mais de 400 anos antes de Dunning e Kruger), “o idiota pensa que é sábio, enquanto o sábio é aquele que sabe de ser idiota”. Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/colunas/co ntardocalligaris/2017/02/1858984-o-ignorante-nao-sabe- que-o-e.shtml>. Acesso em: 2 mar. 17. Adaptado 29.17. (UCS – RS) – Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas: a) auto-desvalorização, a, à, exitante; b) auto desvalorização, à, a, hesitante; c) autodesvalorização, a, à, hesitante; d) auto-desvalorização, à, a, exitante; e) autodesvalorização, à, à, esitante. 29.18. (UNICHRISTUS – CE) – Em “Se for necessário, será feita a baciloscopia, que corresponde à coleta da serosidade cutânea...”, pode-se afirmar que os vocábulos “se” e “que” a) são, respectivamente, pronome e conjunção integrante. b) introduzem, respectivamente, uma oração coordenada e uma oração subordinada adverbial. c) introduzem, respectivamente, uma oração subordinada substantiva e uma oração subordinada adverbial. d) pertencem à mesma classe gramatical. e) introduzem, respectivamente, uma oração subordinada adverbial e uma oração subordinada adjetiva. Desafio 29.19. (UEPG – PR) – Considere o trecho: “mulheres que se postavam à janela”. Identifique onde a partícula “se” desem- penha a mesma função sintática e assinale o que for correto: 01) “...como se fossem eles bufarinheiros...” 02) “...o enamorado punha-se embaixo da janela da moça...” 04) “...limitando-se a fungar à maneira de gente resfriada.” 08) “...seguia-se uma cadeia de tosses...” 16) “...mas sabe-se que...” 29.20. (UFSC) – Texto: Disponível em: https://rafaelazevedoandrade.wordpress.com/2013/03/05/ campanha-cigarro-e-arma. Acesso em: 30 mar. 2019 Com base na leitura do texto e de acordo com a variedade padrão da língua escrita, é correto afirmar que: 01) trata-se de um anúncio para uma campanha pelo de- sarmamento. 02) um tiro pode ocasionar até 4700 vítimas. 04) em “Quem brinca com fogo, se dá mal”, o termo “se” desempenha a função de índice de indeterminação do sujeito. 08) “Quem brinca com fogo, se dá mal” mantém relação intertextual com o ditado popular “Quem brinca com fogo, acaba queimado”. 16) em “Quem brinca com fogo, se dá mal”, podemos subs- tituir a palavra “fogo” por “arma” sem prejuízo ao sentido do anúncio. 12 Extensivo Terceirão Gabarito 29.01. a) – na: preposição em + artigo definido feminino a; primeiro se: conjunção condicional; segundo se: partícula apassivadora; a: artigo definido feminino. b) a (em sete ocorrências): artigo definido feminino; das: preposição de + artigo definido feminino as; se: parte integrante do verbo. O a de “impor a si mesma”: preposição.. c) a: preposição; primeiro se: parte integrante do verbo; segundo e terceiro se: conjunção condicional. d) se: parte integrante do verbo. e) A: artigo definido feminino; das: preposição de + artigo definido feminino as; primeiro se: partícula apassivadora; segundo se: parte integrante do verbo; da: preposição de + artigo definido feminino a. f ) se (duas ocorrências): pronome oblíquo de valor reflexivo. g) a: artigo definido feminino; se: pronome oblíquo de valor recíproco. h) a (referências 1, 2, 5, 6, 7, 8, 10): artigo definido feminino; a (re- ferência 3): pronome oblíquo átono feminino; a (referências 4 e 9); preposição; ao: preposição a + artigo definido masculino o; preposição; se (todas as ocorrências): partícula apassivadora; pelas: preposição por + artigo definido feminino a. i) a (primeira e terceira ocorrências): artigo definido feminino; a (segunda ocorrência): pronome demonstrativo feminino; se: partícula apassivadora. j) as: artigo definido feminino (plural); a: artigo definido feminino; aos: preposição a + artigo definido masculino (plural) os; se: con- junção condicional; la: pronome oblíquo átono feminino, acresci- do da consoante l; à: preposição a + artigo definido feminino a. k) a (primeira e segunda ocorrências): artigo definido feminino; a: preposição. 29.02. Quando se (índice de indeterminação do sujeito) fala em atração musical, as (artigo definido feminino) primeiras ideias que surgem à (preposição a + artigo a) mente são as (pronome demonstrativo) de shows lotados, trechos de grandes hits, artistas-celebridades,... Porém, é necessário observá-la (pronome oblíquo átono feminino) por outros ângulos, percebendo sua riqueza despercebida. Tome- mos por exemplo um show da (preposição de + artigo a) Broa- dway, como O fantasma da Ópera. Quantas pessoas se (pronome recíproco) unem para realizar um espetáculo de tamanho porte? No palco, entram em cena cerca de trinta coristas. Em destaque, três ou quatro, com os números mais importantes dentro do enre- do. Bem, como tudo é feito ao (preposição a + artigo o) vivo, em real time, há mais 18 músicos executando com perfeição todas as (artigo definido feminino) canções, praticamente escondidos, no fosso, dois metros abaixo do nível do palco. Não se (partícula apas- sivadora) admitem falhas, pois erros de execução musical afetarão diretamente a (artigo definido feminino) performance dos coristas, que estão se (pronome reflexivo) expondo ao (preposição a + arti- go o) público, que lota o teatro. Mas o espetáculo não se (partícula apassivadora) resume a (prepo- sição) coristas e músicos. Temos técnicos de som e de luz, contrar- regras, figurinistas, assistentes de palco, maquiadores, cabeleireiros, copeiros, mordomos, seguranças, bilheteiros, gerentes e diretor. Somando todo esse pessoal, chegamos ao (preposição a + artigo o) número espetacular de aproximadamente cem pessoas envol- vidas diretamente na (preposição em + artigo a) execução de um espetáculo. Se (conjunção condicional) multiplicarmos esse número por 12 – números de outros espetáculos da Broadway, de grande porte, que ocorrem simultaneamente ao (preposição a + artigo o) Fantasma –, chegaremos ao (preposição a + artigo o) número de 1200 pessoas envolvidas todas as (artigo definido feminino) noites na (preposição em + artigo a) realização de espetáculos. São muitos empregos gerados. Todas essas pessoas querem que toda crise vá-se (partícula expletiva) embora de uma vez, pois o espetáculo não pode parar. Sim, muitos questionam se (conjunção integrante) vale a pena qualquer sacrifício. Entretanto, a (artigo definido feminino) realidade mais concreta e dura faz com que muitos artistas se (parte integrante do verbo) queixem de qualquerevento que afete os seus ganhos. 29.03. C, C, C, A, A, A, C, B, B, E, D 29.04. c 29.05. d Na frase II, a expressão “um dia de cada vez” exerce a função de ad- junto adverbial de modo, expressando o modo como se vive. Logo, o se classifica-se como índice de indeterminação do sujeito. 29.06. d 29.07. b 29.08. b 29.09. a 29.10. b 29.11. a 29.12. c 29.13. b 29.14. b 29.15. c 29.16. e 29.17. c 29.18. e 29.19. 06 (02 + 04) 29.20. 08 (08) 13Português 8A Os exames vestibulares de Língua Portuguesa, em muitas instituições de ensino superior, têm apresentado um número crescente de questões que tomam por base, por ponto de partida, a compreensão e interpretação de texto. Mas as questões não ficam apenas nisso. Logo, que papel o estudo da norma padrão e das variedades linguísticas desempenha nesse processo? Inicialmente, devemos lembrar que um número tam- bém significativo dos textos que aparecem nos exames de Língua Portuguesa vem redigido em variedades diferentes da padrão. Nesses casos, é normal que ao menos uma parte das questões explore o efeito discursivo da presença das variedades linguísticas e o que as caracteriza devidamente. A esse respeito, devemos lembrar que a língua varia, funda- mentalmente, de acordo com quatro eixos: 1. Variedades históricas ou diacrônicas – Variações ao longo do tempo. 2. Variedades geográficas, regionais ou diatópicas – Variações de um espaço para outro. 3. Variedades sociais ou diastráticas – Variações pre- sentes em grupos sociais. 4. Variedades situacionais ou diafásicas – Variações de acordo com as situações concretas do cotidiano. Também são frequentes as questões baseadas em textos com linguagem não padrão que solicitam ao candidato que reescreva esses textos ou fragmento deles, adequando-os à norma-padrão. Não são questões realmente fáceis, uma vez que acionam, de uma só vez, vários conteúdos vistos ao longo do ano. Assim, uma questão pode cobrar vários tópicos da matéria. A seguir, listamos os tópicos gramaticais mais cobra- dos: 1. Ortografia e acentuação – Correta escrita das pala- vras, o que implica emprego de letras e acentos. 2. Sintaxe e uso de pronomes – Colocação dos pro- nomes oblíquos átonos; qual pronome usar dentro de uma construção específica; correto sentido dos pronomes no texto. 3. Conjugação e emprego de tempos e modos ver- bais – As articulações entre os períodos; conjugação adequada; os sentidos pretendidos. 4. Regência (verbal e nominal) e crase – Uso correto das preposições, regidas por verbo ou nome; correto uso do acento grave, indicativo de crase. 5. Concordância verbal e nominal – Aplicação das regras gerais de concordância; verbos impessoais; algumas particularidades. 6. Pontuação – Correto emprego da vírgula; manuten- ção/alteração de sentido. Repare que temos listados quase todos os tópicos estudados ao longo das 29 aulas do Português A, além de alguns tópicos vistos também no Português B e C. Vamos, então, às questões. Testes Assimilação 30.01. (IFPR) – Considerando apenas os elementos ne- gritados nos textos das alternativas a seguir, retirados da revista Capricho, identifique onde a norma padrão está sendo respeitada: a) Se você está se sentindo preguiçosa, sem muita energia e até mesmo um pouco cabisbaixa, fica tranquila, porque está ruim para todo mundo. b) Sabe aquela risadinha que vem depois de um comentário racista? Então, que tal substituir ela por uma conversa com o coleguinha que não cansa de passar vergonha? c) De acordo com a lenda que se espalhou rapidamente pela web, a Momo é um espírito maligno que pode entrar em contato com você ou pode ser invocado. d) Você procura a sua estabilidade? Você gostaria de ser nomeado em um concurso público o quanto antes? Você não aguenta mais familiares e amigos lhe pressionando por resultados nos concursos? Aula 30 Tópicos de reescrita-padrão Português 1B8A 14 Extensivo Terceirão 30.02. (ACAFE – SC) – Assinale a frase que está de acordo com as normas da língua padrão: a) Quando reciclamos o plástico ou compramos plástico reciclado, estamos contribuindo com o meio ambiente, pois esse material deixa de ir para os aterros sanitários ou para a natureza, poluindo rios, lagos, solos e matas. b) Nem as sinaleiras, chamadas de onda verde, que abriria conforme o fluxo, os caras conseguem fazer funcionar direito, imaginem o reconhecimento facial, irão filmar um cachorro e irá aparecer o Brad Pitt, pode apostar. c) Verão chegando peço, se possível, alerte as pessoas para tomarem cuidado, assim como em todo nosso Brasil não a segurança, pois Floripa também está a mercê de marginais. d) Uma coisa que eu aprendi na vida, foi respeitar opiniões alheias, principalmente em assuntos que tenho pouco conhecimento, pois formamos opiniões com nossas experiências de vida. 30.03. (ACAFE – SC) – Assinale alternativa cuja frase está escrita de acordo com a norma padrão: a) Com certeza essa opção é a melhor, pois eu prefiro viajar em julho do que viajar na alta temporada, onde os preços são sempre mais caros. b) Se você quer receber a prensa antes da festa de São João, posso encomendar-lhe via aérea. c) Se nada de anormal acontecer até o próximo ano, todos os filhos do meu patrão, à exceção do mais novo, ascenderão a cargos de direção nas empresas da família. d) De acordo com o jornal JP Notícias, policiais da 5º Batalhão conseguiram prender em fragrante dois comparsas que residem à rua comandante Bastos. 30.04. (UP – PR) – Observe: Quem tem acesso a uma boa escola e escre- ve regularmente não tem problemas (graves, pelo menos) de grafia. Nem no Brasil, nem na França ou Inglaterra, países em que se falam línguas cuja escrita está bem longe da fala. O sentido e a correção do trecho destacado acima não foram afetados na seguinte reescrita da segunda frase: a) Seja no Brasil, seja na França ou Inglaterra, países pelos quais se falam línguas das quais a escrita está bem longe da fala. b) Não só no Brasil, mas também na França ou Inglaterra, países onde se falam línguas cuja escrita está bem longe da fala. c) Nem mesmo no Brasil, na França ou Inglaterra, países que se falam línguas onde a escrita está bem longe da fala. d) Nem no Brasil, na França ou Inglaterra, países os quais se falam línguas que a escrita das mesmas está bem longe da fala. e) Nem só no Brasil, como na França ou Inglaterra, países por onde se falam línguas que a escrita está bem longe da fala. Aperfeiçoamento 30.05. (UNICESUMAR – PR) – Está escrito em conformidade com a norma-padrão da língua este livre comentário sobre o texto: a) Pesquisas tem sido conduzidas com o apoio financeiro de milionários californianos, interessados de obter o elixir que lhe permitirá aproximar-se da imortalidade. b) Há experiências que realizam-se com o intuíto de tornar viável, o desenvolvimento de órgãos em laboratórios, aos quais estarão livres de doenças hereditárias. c) Caso se sigam as orientações de alimentar-se bem, pra- ticar exercícios regularmente e dormir a quantidade de horas adequada, será possível viver mais e melhor. d) A tecnologia divulgada recentemente na revista Nature, foi comparada a um editor de textos devido ao modo decisivo com a qual influe sobre os processos metabólicos. e) Dorian Gray é o protagonista cuja história o autor referiu- -se afim de ilustrar, o que poderia acontecer com os ho- mens, se viessem a experimentar de fato a imortalidade. 30.06. (UNIFENAS – MG) – Examine atentamente alguns aspectos presentes nos textos em questão: I. As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios... *O dígrafo SS, destacado no vocábulo “discussões”, pre- enche as lacunas de todos os seguintes vocábulos: ater- ri__ar, digre__ão, conce__ão, alvi__areiro, discu__ão, repercu__ão, a__essor, carro___el, pa__ional, la__idão. II. Em vão mulheres batem à porta. *O acento indicativo da crase, como ocorre nesse verso, estará presente em todas as seguintes ocorrências: Fa- çamos com seja obedecidaa lei. / De longe, assistimos, estarrecidos, a derrubada da velha estátua de bronze. / Por favor, não atendas a campainha quando estiveres sozinho. / Jamais almejei a posição de líder desta sala. / De volta a casa demolida, encontrei sob os escombros antigas moedas de cobre. III. Chega um momento em que não se diz mais: meu Deus. *Todas as lacunas seguintes serão preenchidas pelo seg- mento destacado nesse verso: As ruas ______morei não tinham água nem esgoto. / Há muitas leis ______não podemos confiar. / Está aqui um amigo _____deposito toda a minha confiança. / Os argumentos ____me baseio são fundamentados na filosofia de Aristóteles. / É deses- perada a situação ______se encontram estes mendigos do centro da cidade. Está correto o que se afirma em a) I, apenas; b) III, apenas; c) I e II, apenas; d) II e III, apenas; e) I, II, III. Aula 30 15Português 8A 30.07. (UNIPAR – PR) – Uma nova, coerente e correta reda- ção da frase Os livros que nos encantaram na juventude tendem a perder o seu encanto com o tempo, na qual se mantenha seu sentido, poderá ser: a) O encantamento a que submetemos os livros de nossa juventude têm a tendência, com o tempo, de se perderem. b) Embora nos hajam encantado na juventude, os livros têm, com o tempo, a tendência de a perderem. c) Com o tempo, há a tendência de que o encantamento que os livros nos proporcionaram na juventude se perca. d) Na juventude encantamo-nos com os livros cuja a ten- dência é perderem esse tempo de encantamento. e) Ainda que nos encantássemos com os livros em nossa juventude, tendemos a não experimentá-lo com o passar do tempo. 30.08. (PUCCAMP – SP) – As frases que seguem foram motivadas por palavras do texto, mas devem ser analisadas independentemente dele. A redação que se apresenta clara e em concordância com a norma-padrão da língua é: a) Ele que assume sua responsabilidade pelo conflito que instaurou, voluntaria ou involuntariamente, pois em nenhum momento buscou a serenidade que se exige de um diálogo bem-intencionado. b) Dizem que atribuimos aquele estagiário os erros aponta- dos pelos revisores nas últimas páginas do documento, mas isso não procede: muitos foram os que acrescentaram ou suprimiram linhas; por isso, vários terão de se apresen- tarem para refazer o trabalho. c) Sendo aquela uma boa história, ou não, o fato é de que não devemos levar em conta depoimentos de cuja con- sistência se possa duvidar, sob o risco de termos nossas ações questionadas e no limite, impugnadas. d) Reconheço que nem sempre ajo sensatamente com discursos que buscam em vez de esclarecer fatos e dis- posições de espírito, apontar minúcias irrelevantes, que, contrariamente, mais tornam obscuros seu entendimento. e) Embora grande parte de escritores com que as jovens dialogaram tivesse sido capaz de sensibilizá-las a ler cada vez mais, não somente crônicas, mas também romances, peças de teatro e poemas, algumas disseram temer o desafio que textos mais densos possam representar. 30.09. (FPP – PR) – Leia o texto que segue para a próxima questão: Três dias depois do incêndio que queimou o edifício de 200 anos que abrigava a primeira insti- tuição científica do Brasil, ainda não há um balan- ço preciso do que se perdeu e do que se salvou. Mas o clima entre os professores e alunos é de pessimismo: eles convivem com a possibilidade de que o objeto de seus estudos tenha virado pó. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/05/ politica/1536160858_009887.html>. Acesso em: 5/9/18 As principais informações contidas no excerto anterior so- bre o incêndio no Museu Nacional do RJ são reescritas sem alteração de sentido na alternativa: a) O pessimismo evidente entre professores e alunos do Museu Nacional não encontra justificativa porque ainda não se sabe quais objetos de estudo foram perdidos ou salvos após o incêndio. b) A incompreensão do clima de pessimismo entre pro- fessores e alunos do Museu Nacional se deve à falta de informações sobre os objetos de estudo perdidos ou salvos em decorrência do incêndio. c) A possibilidade de ter perdido seu objeto de estudos no incêndio do Museu Nacional assusta professores e alunos embora uma relação dos itens perdidos ou salvos ainda não tenha sido divulgada. d) O inventário após o incêndio do Museu Nacional levou professores e alunos da instituição a duvidarem a respeito da continuidade ou interrupção da relação com seus objetos de estudo. e) A falta de informações sobre o incêndio do Museu Nacio- nal levou professores e alunos da instituição a aventarem a possibilidade de seus objetos de estudo não terem virado pó. 30.10. (UNICISAL – AL) – Texto: A mente humana é sadia quando possui com- petências relacionais que lhe permitem sair de si para abrir-se a uma realidade social feita de múl- tiplas diferenças, percebendo de forma adequada os outros e a diversidade da qual são portadores. MAGARI, Simonetta. Revista CidadeNova. São Paulo: Abril, ed. 582. Ano LVI, n. 10. out. 2014 Assinale a alternativa em que a nova redação dada ao período em destaque no texto apresenta correlata substituição dos elementos linguístico-semânticos de acordo com a norma- -padrão do português escrito: a) “A mente humana é sadia todas as vezes que possui competências relacionais que permitem você sair de si [...]” b) “A mente humana é sadia sempre que possui competên- cias relacionais com as quais permitem você sair de si [...]” c) “A mente humana é sadia sempre que possui competên- cias relacionais as quais permitem a você sair de si [...]” d) “A mente humana é sadia à medida que possui compe- tências relacionais os quais lhe permitem sair de si [...]” e) “A mente humana é sadia depois que possui competên- cias relacionais que a permitem sair de si [...]” 16 Extensivo Terceirão Aprofundamento 30.11. (UFRGS) – Observe as propostas de reescrita para o seguinte trecho: Para tentar formular uma hipótese mais clara para o problema apresentado, talvez se deva admi- tir que o sujeito de um verbo pode estar apagado e, mesmo assim, produzir concordância. I. Para tentar formular uma hipótese mais clara para o pro- blema apresentado, deve-se admitir, talvez, que o sujeito de um verbo pode estar apagado e produzir concordância mesmo assim. II. Para tentar formular uma hipótese mais clara para o problema apresentado, se deva admitir que talvez o sujeito de um verbo possa estar apagado e produzir concordância, mesmo assim. III. Deve-se admitir que o sujeito de um verbo pode estar apagado e produzir, mesmo assim, concordância, para talvez tentar formular uma hipótese mais clara para o problema apresentado. Quais estão corretas e preservam a significação do trecho original? a) Apenas I; d) Apenas II e III; b) Apenas III; e) I, II e III. c) Apenas I e II; 30.12. (UFRGS) – Considere as propostas de reescrita para o seguinte trecho do texto: Em 1948 foi proclamado o Estado de Israel. Meu pai abriu uma garrafa de vinho – o melhor vinho do armazém –, brindamos ao acontecimento. E não sa- íamos de perto do rádio, acompanhando as notícias da guerra no Oriente Médio. Adaptado de: SCLIAR, M. O centauro no jardim. 9. ed. Porto Alegre: L&PM, 2001 I. Meu pai abriu uma garrafa de vinho e brindamos ao acontecimento – o melhor vinho do armazém. Em 1948 foi proclamado o Estado de Israel e não saíamos de perto do rádio, acompanhando as notícias da guerra no Oriente Médio. II. Em 1948, o melhor vinho do armazém foi aberto por meu pai (uma garrafa), foi proclamado o Estado de Israel, brindamos ao acontecimento e, acompanhando as notícias da guerra no Oriente Médio, não saíamos de perto do rádio. III. Em 1948, quando foi proclamado o Estado de Israel, meu pai abriu uma garrafa de vinho – o melhor vinho do ar- mazém –, brindamos ao acontecimento. E não saíamos de perto do rádio, acompanhando as notícias da guerra no Oriente Médio. Quais estão corretas e preservam a significação do trecho original? a) Apenas I;d) Apenas I e III; b) Apenas II; e) I, II e III. c) Apenas III; 30.13. (PUCPR) – Leia a mensagem retirada de conta de energia elétrica brasileira cuja intenção é informar o consu- midor sobre seus deveres: Ressarcir a distribuidora, no caso de investi- mentos realizados para o fornecimento da unida- de consumidora e não amortizados, excetuando- -se aqueles realizados em conformidade com os programas de universalização dos serviços. Sobre ela, pode-se afirmar que o nível de linguagem está inadequado ao leitor comum, podendo ser assim refor- mulado, sem distorção da informação e conforme a norma padrão da língua. Assinale a alternativa que contém a correta reformulação do texto: a) Indenizar a distribuidora, no caso desta fazer investimen- tos para o fornecimento da unidade consumidora e não amortizados, excetuando-se aqueles em conformidade com os programas de universalização dos serviços. b) Indenizar a distribuidora, se ela fizer investimentos para o fornecimento da unidade consumidora e não pagá- -los, excetuando-se aqueles em conformidade com os programas de universalização dos serviços. c) Indenizar a empresa, se ela fizer investimentos para o fornecimento de sua casa e não pagá-los, excetuando-se aqueles em conformidade com os programas de univer- salização dos serviços. d) Você tem de indenizar a empresa se ela efetuar investi- mentos para fornecer energia elétrica a sua casa e que você ainda não tenha pago, com exceção daqueles realizados conforme os programas de universalização dos serviços. e) Indenizar a empresa, se ela fizer investimentos não pagos para o fornecimento de sua casa, excetuando-se aqueles em conformidade com os programas de universalização dos serviços. 30.14. (UPF – RS) – Observe o seguinte fragmento e con- sidere que a forma verbal “possibilitem” fosse substituída por “levem”: (...) investigações “sérias, imparciais e eficazes dentro de um período de tempo razoável”, que possibilitem a punição dos autores dos crimes. A alternativa que apresenta corretamente a reescrita do fragmento é: a) “(...) investigações ‘sérias, imparciais e eficazes dentro de um período de tempo razoável’, que levem à punição dos autores dos crimes.” Aula 30 17Português 8A b) “(...) investigações ‘sérias, imparciais e eficazes dentro de um período de tempo razoável’, que levem a punição dos autores dos crimes.” c) “(...) investigações ‘sérias, imparciais e eficazes dentro de um período de tempo razoável’, que levem para punição dos autores dos crimes.” d) “(...) investigações ‘sérias, imparciais e eficazes dentro de um período de tempo razoável’, que levem a punição para os autores dos crimes.” e) “(...) investigações ‘sérias, imparciais e eficazes dentro de um período de tempo razoável’, que levem à punição para os autores dos crimes.” 30.15. (UFPR) – Ao realizar um experimento no laboratório da escola, um estudante fez as seguintes anotações: • 2 frascos com substâncias em pó, uma amarela, outra branca. • 10 gramas de cada uma, usando uma balança de preci- são. • Colocadas em uma placa de vidro e misturadas com uma espátula. • Água em cima da mistura, com um conta-gotas: 2 gotas. • A mistura ficou alaranjada, esquentou e soltou uma fumaça branca. Ao fazer o relatório do experimento, o estudante teve várias dúvidas em relação à redação e escreveu cinco versões, reproduzidas nas alternativas a seguir. Assinale a que faz um relato de forma objetiva, correta e em linguagem adequada a um relatório: a) Usando uma placa de vidro. Sobre a mesma, pinguei 2 gotas de água em cima. Antes tirei dos frascos contendo as substâncias e misturei 10 gramas do pó A (amarelo) e 10 do pó B (branco) com uma espátula. Depois observei que a mistura ficou alaranjada, esquentou e saiu uma fumaça branca. Foi isso que eu fiz e observei. b) A mistura em cima da placa de vidro esquentou, mudou de cor e soltou uma fumaça branca. Isso aconteceu depois que os pós branco e amarelo foram pesados em uma balança de precisão, colocados em cima da placa de vidro, 10 gramas de cada, tudo misturado com uma espátula. A água de um conta-gotas pingou em cima. Foram 2 gotas. c) Primeiro peguei 10 gramas das substâncias em pó, que estavam em frascos, uma amarela (A) outra branca (B) e coloquei ambas em uma placa de vidro, onde misturei com uma espátula, com 2 gotas de água em cima. Saiu uma fumaça branca e ficou alaranjada. Conclusão: a mistura das substâncias esquentaram. d) Sobre uma placa de vidro foram colocados 10 gramas de cada uma das substâncias A (amarela) e B (branca), em pó, que foram depois misturadas com uma espátula. Com o auxílio de um conta-gotas, foram acrescentadas 2 gotas d’água. Observou-se então o aquecimento da mistura, que, além disso, tornou-se alaranjada e desprendeu uma fumaça branca. e) De um frasco com um pó branco e outro amarelo foram subtraídas 10 gramas dos mesmos e colocados ambos em uma placa de vidro. A mistura então desprendeu uma fumaça branca, a temperatura da mesma se elevou tornando-se alaranjada. Isso aconteceu após as substân- cias serem misturadas entre si e com 2 gotas de água respectivamente. 30.16. (UEPG – PR) – Sobre a reescrita do trecho a seguir, sem prejuízo de sentido, assinale o que for correto: Nossa produção teve que se mudar para a par- te mais ao sul do planeta só para achar neve. A mudança climática é real. Está acontecendo agora. 01) Nossa produção teve que se mudar para a parte mais ao sul do planeta só para achar neve, pois a mudança climática é real e está acontecendo agora. 02) Nossa produção teve que se mudar para a parte mais ao sul do planeta só para achar neve porque a mudan- ça climática é real, está acontecendo agora. 04) Nossa produção teve que se mudar para a parte mais ao sul do planeta só para achar neve por que a mudan- ça climática é real e está acontecendo agora. 08) Nossa produção teve que se mudar para a parte mais ao sul do planeta só para achar neve, todavia, a mu- dança climática é real e está acontecendo agora. 16) Nossa produção teve que se mudar para a parte mais ao sul do planeta só para achar neve, não obstante, a mudança climática é real, está acontecendo agora. 30.17. (PUCPR) – Julgue o conteúdo das cinco alternativas e indique aquela que se apresenta como a melhor redação para o parágrafo de conclusão, faltante na nota jornalística apresentada a seguir: NÚCLEO DE DRAMATURGIA TEM INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ 20 DE MARÇO O núcleo de dramaturgia do Sesi Paraná aceita inscrições para sua nova turma até o dia 20 de março. As aulas se dividem em oficinas para ini- ciantes e avançados, destinadas a autores ou inte- ressados em escrever para teatro. Nesses grupos, os alunos lerão autores de destaque do teatro e produzirão peças próprias. Há ainda um grupo de encenação de peças, destinado a diretores. Não serão inscritos postulantes à atuação, que podem se cadastrar para compor o banco de atores e atri- zes. O site para consulta ao edital e inscrição é o www.sesipr.org.br/nucleodedramaturgia. Os sele- cionados serão conhecidos no dia 25 de março e as aulas começam em 27 de março. [...] Fonte: Gazeta do Povo, Caderno G, p. 728, fevereiro de 2013 a) A iniciativa do Sesi acontece no Paraná desde 2009, apesar de ter o apoio do Teatro Guaíra para fomentar a produção teatral no estado. 18 Extensivo Terceirão b) A iniciativa do Sesi, apoiada pelo Teatro Guaíra, já vem de longe. O Sesi Paraná realiza inscrições para o Núcleo de Dramaturgia desde 2009. Essa iniciativa do Sesi tem a finalidade de fomentar a produção teatral no estado. c) O Teatro Guaíra apoia o Sesi para fomentar a produção teatral no estado, por isso desde 2009 estão abertas as inscrições para a nova turma no Paraná. d) A iniciativa do Sesi, que tem o apoio do Teatro Guaíra, acontece desde 2009 no Paraná e tem por objetivo fo- mentar a produção teatral no estado. e) Com o apoio do Sesi, em 2009, o Teatro Guaíra criou o Núcleo de Dramaturgia parafomentar a produção teatral no estado. Texto para a próxima questão: PROJETO ALGO QUE NÃO SOU PARA ME SENTIR MELHOR Alguma vez você já encontrou um perfil falso? Você já fez amizade ou teve algum relacionamento com alguém que, no fim das contas, não era quem dizia ser? São muitas as personalidades que proje- tam virtudes que não são reais, histórias fabulosas acompanhadas de fotografias enganosas. (...) Para muitas pessoas, as redes sociais são escu- dos protetores onde se podem movimentar por uma zona de conforto, na qual podem esconder medos e inseguranças e, ao mesmo tempo, proje- tar aquilo que querem ser ou ter. Já não é necessá- rio sair de casa para encontrar um parceiro. Já não é necessário ir a certos eventos para fazer amizade com pessoas de gostos semelhantes aos nossos. O mundo está ao nosso alcance num só “cli- que” e isso é, sem dúvidas, algo maravilhoso; mas também perigoso, dependendo de quem está no computador ou smartphone. Disponível em:https://amentemaravilhosa.com.br/hoje- feliz-nao-preciso-publicar-nas-redes-sociais/. Acesso em: 25 abr. 2017 (fragmento), com adaptações 30.18. (UCB – DF) – Acerca do fenômeno da variação linguística e da situação comunicativa em que o texto está inserido, assinale a alternativa incorreta: a) O emprego da construção Alguma vez tu já encontrou um perfil falso?, no lugar da redação “Alguma vez você já encontrou um perfil falso?”, preservaria o grau de for- malidade do texto, mas comprometeria a compreensão da mensagem original. b) Como o texto foi originalmente publicado em uma página virtual, os vocábulos sublinhados no período “Você já fez amizade ou teve algum relacionamento com alguém que, no fim das contas, não era quem dizia ser?” poderiam ser substituídos, respectivamente, pelas formas vc e q. c) O grau de formalidade seria comprometido caso os vo- cábulos sublinhados no trecho “Para muitas pessoas, as redes sociais são escudos protetores onde podem se mo- vimentar por uma zona de conforto” fossem substituídos, respectivamente, pelas formas aonde e movimentarem. d) Caso o autor desejasse elevar o grau de formalidade do texto, poderia empregar a redação Já não é necessário aquelas saídas de casa para encontrar um parceiro. no lugar do período “Já não é necessário sair de casa para encontrar um parceiro.” e) Em uma situação de uso forma da língua, seria recomen- dável substituir o trecho “dependendo de quem está no computador ou smartphone.” pela redação à depender de quem está no computador ou smartphone.. Desafio Texto para a próxima questão: SER COMO TODO MUNDO? Roberto DaMatta* Uma palavra resume a crise brasileira: a igual- dade. Conforme tenho salientado1 no meu tra- balho e nesta coluna, o Brasil não tem problemas com a desigualdade. Ele ama2 de paixão as hierar- quias e as gradações que estão em toda parte. Em nossas leis sobram3 privilégios, penachos, recur- sos, isenções... Nossa formação nacional teve no escravismo, no patrimonialismo aristocrático e no compadrio das casas-grandes e nos grandes apartamentos dos “bairros nobres” de nossas cidades o seu cen- tro e razão. Não é fácil ser igualitário com essa folha corrida. Sempre fomos dinamizados4 por elos pes- soais oficializados e legais5. Nosso projeto de vida funda-se no arrumar-se e no “subir na vida”. Alcançar o baronato — ser alguém —, “virar fa- moso” e, do alto da sua celebrização, ter direito a fazer tudo sem ser molestado pelo bando de care- tas que, infelizmente, não são como nós. Saber com certeza quem é quem, mapear6 com precisão7 genealogias familísticas, poder di- zer com um riso superior — “conheci Frank Si- natra quando ele morava em Hoboken e era um merdinha”; ou, “esse eu conheço!” — confirma a nossa ontologia segundo a qual “conhecer” ou relacionar-se pessoalmente é um modo de estar num mundo ordenado por ricos e pobres, supe- riores e inferiores, homens e mulheres, brancos e negros, limpos e sujos. O modo de navegação so- cial confirma um universo ordenado em camadas e é melhor você estar “por cima”. (...) Aula 30 19Português 8A Aprenda a dizer não a si mesmo. É nesse abrir- -se para ser como todo mundo que está o espírito igualitário. A alma da democracia. *Roberto DaMatta é antropólogo e colunista dos jornais O Estado de São Paulo e O Globo. Texto adaptado do original e disponível em <https://oglobo.globo.com/ opiniao/ser-como-todo-mundo-21656782>. Acesso em 30 ago. 2017 Vocabulário Ontologia: Parte da filosofia que trata do ser enquanto ser, isto é, do ser concebido como tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres (Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Curitiba: Positivo, 2010) 30.19. (UEM – PR) – Assinale o que for correto quanto ao emprego de elementos linguísticos no texto: 01) Na referência 2, o verbo “ama” é transitivo indireto, por isso a necessidade da preposição “de”, que liga o com- plemento “paixão” ao vocábulo “ama”. 02) Na referência 3, a forma verbal “sobram” encontra-se no plural para manter a concordância com o sujeito da sentença “Em nossas leis”. 04) A locução verbal “tenho salientado” (referência 1) re- mete a um evento iniciado no passado, mas com alcan- ce até o presente. 08) A expressão “com precisão” (referência 7) é equivalen- te semanticamente a um advérbio de modo, caracteri- zando o processo verbal indicado por “mapear” (refe- rência 6). 16) A expressão “por elos pessoais oficializados e legais.” (referência 5) exerce função sintática de agente da passiva em relação ao processo verbal “fomos dinami- zados” (referência 4). 30.20. (FEMPAR– PR) – Considere as frases a seguir: (1) O desabamento, em sua opinião, lhe deu o direito de ganhar uma casa “do governo” – e ela não estava disposta a procurar outro lugar para morar. (2) Aqui se grita cada vez mais alto em favor da igualdade – e aqui se faz cada vez mais o contrário de tudo o que poderia tornar as pessoas menos desiguais entre si. (3) Por essa maneira de ver o mundo, a igualdade tem de ser obtida já, por cobrança de mais impostos e atuação do governo, e não, segundo exigem as realidades da vida, como consequência do trabalho – da criação de riquezas, de avanços na educação, da multiplicação das oportunidades. (4) O autor de uma palestra para jovens nos Estados Unidos observa que, hoje, a essência da moral, tanto nas ideias como nas ações da vida pública, é a pregação da igual- dade entre todos. (5) Ele não teria condições de fazer um único ponto contra o campeão. Também não pode aprender grande coisa de basquete se não tem talento para esse esporte. A solução para haver uma disputa igual só poderia ser quebrar as duas pernas de LeBron. Os itens a seguir estão relacionados, respectivamente, às frases acima. Todas as versões propostas têm como referência a norma culta. Avalie as afirmativas: a) Outra redação correta, com o mesmo sentido – Como o desabamento lhe deu o direito de ganhar uma casa “do governo”, ela não estava disposta a procurar outro lugar para morar. b) Uma versão correta, com o sentido essencial da frase – Embora por aqui se clame cada vez mais pela igualdade, faz-se cada vez mais o oposto do que poderia reduzir as desigualdades entre as pessoas. c) Uma versão correta, com o sentido essencial da frase – Nessa perspectiva, a redução das desigualdades tem de ser obtida já, por aumento de tributação e ação política, e não por meio da criação de riquezas, de avanços na educação, da multiplicação das oportunidades. d) Outra versão correta, com o mesmo sentido – O autor de uma palestra de jovens nos Estados Unidos observa que, hoje, tanto a essência da moral das ideias como das ações da vida pública é a pregação da igualdade entre todos. e) Outra versão correta – Ele não teria condições de fazer um único ponto contra o campeão, nem de aprender grande coisa de basquete, se não tem talento para esse esporte. A solução, para uma disputa “justa”, só poderia ser quebrar as duas pernas de LeBron. 20 ExtensivoTerceirão Gabarito 30.01. c 30.02. a A frase “Quando reciclamos o plástico ou compramos plástico re- ciclado, estamos contribuindo com o meio ambiente, pois esse material deixa de ir para os aterros sanitários ou para a natureza, poluindo rios, lagos, solo e matas” está escrita em conformidade com as normas da língua padrão. O verbo “abriria” está no singular, mas deveria estar no plural “abririam” para concordar com o sujeito “sinaleiras”. Os verbos “imaginem” e “pode apostar”, por meio dos quais o autor interage com o leitor, estão em pessoas e tempos verbais diferentes. Após o vocábulo “facial”, a vírgula deve ser subs- tituída por dois pontos. Falta conjunção “que” antes do verbo “aler- te”; a expressão “não a segurança” deve ser reescrita para “não há segurança”; a expressão “está a mercê” deve ser reescrita para “está à mercê”. Além disso, falta coesão visto que o fragmento “assim como em todo nosso Brasil não a (sic) segurança” está solto, sem cone- xão. Uma possível correção é: “Com o verão chegando, peço, se possível, que alerte as pessoas para tomarem cuidado, pois, assim como acontece em todo nosso Brasil, em Floripa também não há segurança e a cidade está à mercê de marginais. ” Uso indevido de vírgula após a palavra “vida”, separando sujeito do predicado; falta da preposição “de” antes do pronome relativo “que”: “em assuntos (de) que tenho pouco conhecimento”. 30.03. c a) Incorreta: Em “Com certeza essa opção é a melhor, pois eu prefiro viajar em julho do que viajar na alta temporada, onde os preços são sempre mais caros”, a expressão “do que” deve ser substituída pela preposição “a” (preferir isso a aquilo) e o prono- me relativo “onde” deve ser substituído pelo pronome relativo “quando”. b) Incorreta: Em “Se você quer receber a prensa antes da festa de São João, posso encomendar-lhe via aérea”, o verbo “quer” deve ser substituído por “quiser” (futuro do subjuntivo) e o verbo “en- comendar” juntamente com o pronome “lhe” devem ser substi- tuídos por “encomendá-la”, pois esse verbo é transitivo direto. c) Alternativa correta: Em “Se nada de anormal acontecer até o próximo ano, todos os filhos do meu patrão, à exceção do mais novo, ascenderão a cargos de direção nas empresas da família”, não há reparos a fazer. d) Incorreta: Em “De acordo com o jornal JP Notícias, policiais da 5º Batalhão conseguiram prender em fragrante dois comparsas que residem à rua comandante Bastos”, o vocábulo “fragrante” ser substituído por “flagrante” e a expressão “residem à rua” deve ser substituída por “residem na rua”. 30.04. b 30.05. c 30.06. a 30.07. c 30.08. e 30.09. c 30.10. c 30.11. a 30.12. c 30.13. d 30.14. a 30.15. d 30.16. 03 (01 + 02) 30.17. d 30.18. c 30.19. 28 (02 + 04 + 16) 30.20. F – V – V – F – V