Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA MECANICA CURSO DE GRADUAÇAÕ EM ENGENHARIA MECANICA RESISTÊNCIA INTERNA DE FONTES RESISTÊNCIA INTERNA DE FONTES Campina Grande 2022 Procedimento experimental –Fontes e suas resistências internas 1. Qual é a diferença fundamental entre uma fonte de tensão ideal e uma fonte de tensão real? Podemos esperar que um voltímetro ligado aos terminais de uma fonte de tensão nos dê o valor da força eletromotriz desta fonte? Explique. Um circuito pode possuir duas fontes de corrente, a saber: fonte de tensão ideal e fonte de tensão real. A diferença entre elas se dá pelo fato de que na fonte de tensão ideal, podemos ver que a potência que a mesma pode fornecer a uma carga é ilimitada para resistências decrescentes, já uma fonte de tensão real não alimenta qualquer carga, uma fonte de tensão real não alimenta qualquer carga, pois a potência que a mesma fornece é limitada pela sua resistência interna. A ddp, é um dos dados necessários para o cálculo da força eletromotriz de uma fonte. Sendo assim, a carga elétrica que foi separada cria uma diferença de potencial elétrico que pode ser medida com um voltímetro entre os terminais do circuito elétrico. Logo, não seria possível determinar diretamente a força eletromotriz com o uso de um voltímetro, porém o mesmo pode ser utilizado para medir a ddp que será de suma importância para o cálculo da força eletromotriz. 2. Suponha que ligamos um voltímetro aos terminais de uma fonte de tensão. Se a resistência interna do voltímetro for da ordem de grandeza da resistência interna da fonte, podemos esperar uma leitura correta da força eletromotriz? Explique. De que maneira a resistência do voltímetro influi na precisão da medida da força eletromotriz de uma fonte de tensão? Se quiséssemos determinar a força eletromotriz de uma fonte, o caminho mais imediato seria ligarmos um voltímetro aos terminais desta fonte. No entanto, os voltímetros possuem também uma resistência interna Rv. Portanto, ao ligarmos um voltímetro a uma fonte de tensão, não estaremos mais medindo a sua força eletromotriz. A resistência do voltímetro influi na precisão da medida da força eletromotriz, de forma que, quanto menor for Ri/RV (quanto maior for a resistência do voltímetro em relação à resistência da fonte), mais o valor da tensão medida aproximasse do valor da f.e.m e mais precisa torna-se a medição de E. 3. Uma pilha grande e uma pilha pequena são constituídas dos mesmos materiais e são utilizados os mesmos processos químicos. O que podemos esperar quanto às suas forças eletromotrizes? E quanto às suas resistências internas? A força eletromotriz é a energia potencial por unidade de carga elétrica produzida por geradores elétricos, como baterias ou pilhas. Ela é o potencial elétrico, medido em Volts, fornecido por um gerador, como uma bateria, para um circuito ou dispositivo elétrico. Logo, o que pode se esperar quanto as suas forças eletromotrizes é a ddp dos seus valores serem de potenciais diferentes. A resistência interna de uma pilha se dá através do desempenho e o tempo de vida da bateria. Dessa forma, o que podemos esperar acerca da resistência interna de cada uma delas é a diferença de potencial, sendo aquela que tiver uma maior potência mais resistente e com maior vida útil 4. Suponha que um aparelho só funciona bem se a tensão de alimentação for 20 V. A resistência interna deste aparelho é 2 Ohm. Qual deve ser a força eletromotriz mínima de uma fonte, de resistência interna igual a 15 Ohms, para que a mesma alimente o aparelho da forma desejada? 𝑉 = 𝐸 − 𝑅𝑖 ∙ 𝐼 20 = 𝐸 − 15 ∙ 2 20 = 𝐸 − 15 ∙ 2 20 + 30 = 𝐸 − 30 + 30 𝐸 = 5 V 5. A curva característica de um gerador é apresentada abaixo. Determine: a) a f.e.m do gerador E = 4V b) a intensidade de corrente de curto-circuito I = 5A c) a resistência interna do gerador 𝑉 = 𝐸 − 𝑅𝑖∙ 𝐼 → 0 = 𝐸 − 𝑅𝑖∙ 𝐼 → 𝐼 = 𝐸 𝑅𝐼 5 = 4 𝑅𝐼 𝑅𝑖 = 0,8𝛺 Introdução O experimento tem como principal objetivo analisar e testar alguns conceitos básicos de fontes de tensão, verificando como uma fonte de tensão reage quando varia a carga ligada a ela. 1.0 Material utilizado Multímetro analógico, Miliamperímetros 100mA e 200mA DC, Painel com plugs para conexão de circuitos (bancada), Duas pilhas em soquete (pequena e grande), Potenciômetro 10 ohms e cabos. 3.0 montagem original 4.0Procedimentos e analises 4.1 Procedimentos Monte o circuito como mostrado da figura da seção anterior, utilizando uma pilha pequena como fonte (E = 1,5V). O potenciômetro P (100 Ω) deve estar inicialmente na posição de resistência máxima. Utilize amperímetro de 100mA ou 200 mA Em seguida girando cuidadosamente o potenciômetro P, varie a corrente no circuito de modo a obter 10 medidas a intervalos iguais. Anote os valores de V e I para cada medida obtida. Os dados coletados foram devidamente anotados na tabela abaixo. 4.2 Analises Tabela I - para pilha grande I(mA) 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 V(V) 1,560 1,460 1,420 1,360 1,300 1,250 1,182 1,120 1,065 0,990 Tabela II – Pilha pequena I(mA) 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 V(V) 1,460 1,420 1,380 1,340 1,300 1,250 1,225 1,180 1,140 1,100 Após os dados coletados nas tabelas I e II, podemos traçar em um gráfico as curvas de V x I de resistores mesmo valor nominal, onde podemos ver na figura 2, onde o gráfico representa V x I, ou seja, as pilhas. Com isso, temos os valores obtidos das curvas, onde podemos determinar as características de cada resistor, nesse caso a inclinação do gráfico resultante. Usando a partir do resistor maior, a reta característica (pilha grande) foi utilizada para iniciar os cálculos da tangente, de acordo com a formula abaixo. 𝑇𝑔𝜃 = (𝑉2−𝑉1) (𝐼2−𝐼1) → 𝑇𝑔𝜃 = (1,560−0,990) (100−10) → 𝑇𝑔𝜃 = 0,063𝛺 Depois usamos a seguinte equação para obtermos o valor do resistor da curva onde está nomeada pilha grande. 𝑉 = 𝐸 − 𝑅𝑖𝑥 𝐼 → 𝑉 = 1,5 − (0,063 𝑥 100) → 𝑉 = 0,87 𝑉 Os mesmos procedimentos foram realizados também para a outra curva que ao realizá-los obtém o seguinte resultado: 𝑇𝑔𝛼 = 0,004 𝛺 e 𝑉 = 1,1 𝑉 Com os dados coletados podemos colocar em desvio percentual na tabela III abaixo: Tabela III Pilhas Valor esperado Valor médio Desvio percentual Grande 1,5 V 1,56 V 4% Pequena 1,5 V 1,46 V 2,6% 4.3 Dados coletados A resistência interna vai ser menor para a pilha grande, pois a, pois utilizando a ande, pois, utilizando a seguinte equação: R=P.L/A, podemos ver que quanto maior a área da seção reta, menor será a resistência. Por isso que a pilha grande tem menor resistência interna. Fisicamente, isso significa que se elas são fisicamente, feitas pelo mesmo material e utilizam os mesmos processos químicos, as forças utilizam os mesmos processos químicos, as forças eletromotrizes serão iguais, mas as suas resistências internas serão diferentes 5.0 Conclusão Apartir da analise do grafico podemos ver que a fuçaão que define as pilhas dadas esta dentro da meta estabelecida e aceitavel, a se basear na teoria, a montagem para o tipo de circuito e jusante sabendo que apartir de um ponto de carga, a mesma percorre toso o trecho do circuito, Apartir da formula dada anteriormente de erro percentual, calculamos o erro percentual ou o desvio, apartir dos valores esperados e os valores lidos, apartir disto chegamos a um desvio onde a pilha grande teve um desvio de 4% e a pilha pequena um desvio de 2.6%.
Compartilhar