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Estudos Disciplinares IX - Matemática

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Prévia do material em texto

Curso ESTUDOS DISCIPLINARES IX 
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE I 
Iniciado 24/03/22 21:31 
Enviado 24/03/22 22:05 
Status Completada 
Resultado da 
tentativa 
5 em 5 pontos 
Tempo decorrido 34 minutos 
Resultados 
exibidos 
Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas 
respondidas incorretamente 
 Pergunta 1 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Segundo relatório do Instituto Superior Sanitário de Roma, até 28 de 
abril de 2020, havia 25.215 óbitos na Itália em decorrência do 
coronavírus (covid-19). De acordo com os dados presentes nesse 
documento, foram construídos os gráficos I e II a seguir. 
 
Gráfico I. Distribuição percentual dos óbitos na Itália, por faixa etária, 
em decorrência do coronavírus (covid-19) até 28 de abril de 2020. 
 
 
Gráfico II. Percentuais de letalidade na Itália, por faixa etária, em 
decorrência do coronavírus (covid-19) até 28 de abril de 2020. 
 
Com base nos gráficos, assinale a alternativa correta. 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
O gráfico I mostra os percentuais de óbitos por 
coronavírus (covid-19) na Itália, até 28 de abril, segundo 
faixas etárias, e o gráfico II mostra os percentuais de 
letalidade em cada faixa etária. 
Respostas: a. 
Os gráficos I e II são contraditórios, pois no gráfico I 
vemos que a letalidade por coronavírus (covid-19) na 
Itália, até 28 de abril de 2020, na faixa etária entre 80 e 89 
anos, é de 40%, mas no gráfico II essa taxa é de menos 
de 30%. 
 
b. 
O gráfico II é inconsistente, pois a soma dos percentuais 
nele mostrados não resulta em 100%. 
 
c. 
O gráfico II é consistente e mostra a evolução temporal 
dos casos de óbito em decorrência do coronavírus (covid-
19) na Itália até 28 de abril de 2020. 
 d. 
 
O gráfico II é consistente e mostra que o número de óbitos 
em decorrência do coronavírus (covid-19) na Itália, até 28 
de abril de 2020, na faixa acima dos 90 anos é 
praticamente 2,5 vezes o número de óbitos na faixa de 60 
a 69 anos. 
 
e. 
O gráfico I mostra os percentuais de óbitos por 
coronavírus (covid-19) na Itália, até 28 de abril, segundo 
faixas etárias, e o gráfico II mostra os percentuais de 
letalidade em cada faixa etária. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: E. 
Comentário: 
A- Alternativa incorreta: O gráfico I mostra que 40% de 
todos os casos de óbito por coronavírus (covid-19) na 
Itália, até 28 de abril de 2020, correspondem a pessoas na 
faixa etária entre 80 e 89 anos. 
O gráfico II mostra que na Itália, até 28 de abril de 2020, 
quase 30% das pessoas na faixa etária entre 80 e 89 anos 
que contraíram o coronavírus (covid-19) faleceram. 
B - Alternativa incorreta: O gráfico II mostra os percentuais 
de letalidade na Itália, até 28 de abril de 2020, por faixa 
etária. Logo, a soma dos percentuais presentes nesse 
gráfico não precisa resultar em 100%. 
C - Alternativa incorreta: O gráfico II não foi construído 
usando o tempo como variável. 
D - Alternativa incorreta: O gráfico II refere-se a 
percentuais, não a valores absolutos. 
E - Alternativa correta: O gráfico I mostra os percentuais 
de óbitos por coronavírus (covid-19) na Itália, até 28 de 
abril, segundo faixas etárias. O gráfico II mostra os 
percentuais de letalidade por coronavírus (covid-19) na 
Itália, até 28 de abril, em cada faixa etária. 
 
 Pergunta 2 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia o texto a seguir. 
 
Autoridades pedem que americanos parem de lavar e reutilizar 
camisinhas. Camisinhas são feitas para serem usadas uma única vez, 
mas muita gente pelo visto não sabe disso. 
 
Uma das principais agências de saúde pública do mundo, o Centro de 
Controle e Prevenção de Doenças (CDC na sigla em inglês), nos 
Estados Unidos, recentemente viu a necessidade de emitir um alerta à 
população. "Estamos falando porque as pessoas fazem isso: não lavem 
nem reusem #camisinhas. Use uma nova a cada ato #sexual", publicou 
a agência, ligada ao Departamento de Saúde e Serviços Humanos do 
governo em sua conta no Twitter. "Enquanto algumas DSTs (doenças 
 
sexualmente transmissíveis) podem ser curadas com antibióticos, se 
não são diagnosticadas e tratadas, podem trazer sérias consequências 
à saúde, como infertilidade, gravidez ectópica (gravidez anormal que 
ocorre fora do útero), morte do feto e risco aumentado de transmissão 
de HIV", diz o site do CDC. Uma revisão de estudos científicos 
publicada em 2012 identificou 14 erros comuns no uso de camisinha. O 
reuso do preservativo em um mesmo ato sexual foi identificado em 
quatro estudos diferentes. De 1,4% a 3,3% dos participantes relatou já 
ter feito isso. Reutilizar uma camisinha aumenta as chances de que ela 
se rompa. E lavá-la com água e sabão não adianta para livrá-la 
totalmente de vírus, bactérias ou esperma. Entre outras falhas 
frequentes, estão colocar o preservativo no meio do ato sexual ou tirá-
lo antes de acabar e não desenrolar a camisinha por completo. Ou não 
apertar a ponta para tirar o ar que pode ficar preso ali, não checar para 
ver se o preservativo está danificado de alguma forma ou ainda colocá-
lo do lado errado, retirá-lo, virá-lo e usar o mesmo preservativo em 
seguida. O uso correto e constante de preservativos, de acordo com a 
Organização Mundial da Saúde (OMS), reduz em 80% ou mais risco de 
uma pessoa pegar DSTs, HIV e hepatite viral. O CDC recorda ainda 
que este método protege de outras doenças que também podem ser 
transmitidas dessa forma, como zika e ebola. A camisinha também é 
98% eficaz na prevenção de gravidez quando usada corretamente, mas 
esse índice pode cair para 85% em situações cotidianas, com seu 
manuseio equivocado. 
 
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-45026901. 
Acesso em: 01 ago. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O reúso de preservativos, de acordo com as pesquisas, é uma prática 
que implica riscos, como a maior probabilidade de que a camisinha se 
rompa. 
II. Segundo o texto, 98% das mulheres que engravidam não usam 
preservativo. 
III. Conforme as pesquisas, 80% das pessoas que não usam 
preservativo são contaminadas com vírus e bactérias. 
 
É correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: c. 
I, apenas. 
Respostas: a. 
I, II e III. 
 
b. 
I e II, apenas. 
 
c. 
I, apenas. 
 
d. 
II, apenas. 
 
 
e. 
I e III, apenas. 
Comentário da 
resposta: 
Resposta: C. 
Comentário: 
I - Afirmativa correta: O texto afirma que “reutilizar uma 
camisinha aumenta as chances de que ela se rompa”. 
II - Afirmativa incorreta: O texto afirma que a eficácia do 
preservativo para evitar a gravidez é de 98%. 
III - Afirmativa incorreta: O texto afirma que o uso do 
preservativo reduz em 80% o risco de serem contraídas 
doenças sexualmente transmissíveis. 
 
 Pergunta 3 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Os gráficos a seguir apresentam a evolução das porcentagens de 
diferentes impostos, em relação ao total de impostos, na Argentina e no 
Brasil. Nos eixos verticais, temos a porcentagem em relação ao total de 
impostos e, nos eixos horizontais, o ano. 
 
 
Disponível em: http://www.oecd.org/tax/tax-policy/global-revenue-statistics-
database.htm. Acesso em: 29 jun. 2018. 
 
Com base nos gráficos, avalie as afirmativas. 
I. Depois de 2010, tanto a Argentina quanto o Brasil apresentaram 
tendência de queda nos percentuais de impostos sobre bens e serviços 
em relação ao total de impostos. 
II. De 1990 a 2000, a taxa de crescimento dos percentuais dos 
impostos sobre lucros e rendimentos em relação ao total de impostos 
foi maior na Argentina do que no Brasil. 
III. Os dados apresentados permitem concluir que, com exceção dos 
impostos relativos aos lucros e aos rendimentos, a carga tributária na 
Argentina é maior do que a do Brasil. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: a. 
I e II, apenas. 
Respostas: a. 
I e II, apenas. 
 
b. 
II e III, apenas. 
 
c. 
I e III, apenas. 
 
d. 
II, apenas. 
 e. 
 
I, II e III. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: A.Comentário: 
I - Afirmativa correta: No primeiro gráfico, observa-se que 
as linhas referentes aos impostos sobre bens e serviços 
nos dois países têm declividades decrescentes. 
II - Afirmativa correta: No segundo gráfico, observa-se 
nítido crescimento da participação dos impostos sobre 
lucros e rendimentos na Argentina de 1990 a 2000. No 
Brasil, no mesmo período, há oscilações em torno do 
mesmo percentual. 
III - Afirmativa incorreta: Os gráficos apresentam os 
percentuais de determinados impostos no total de cada 
país. Não há dados absolutos para se calcular a carga 
tributária. 
 
 Pergunta 4 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia o texto, publicado pela Folha de S. Paulo em 14 de setembro de 
2018, e o gráfico a seguir. 
IDH do Brasil estagna, e país fica na 79ª posição no ranking da ONU 
Aumento na renda fez índice subir 0,001 ponto e chegar a 0,759 
 
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil subiu 0,001 ponto em 
2017 na comparação com 2016, chegando a 0,759 numa escala que 
varia de 0 a 1 – quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento 
humano. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o 
Desenvolvimento (Pnud), um incremento de 0,14% na renda média per 
capita do brasileiro garantiu que o país continuasse avançando, mesmo 
timidamente, no desenvolvimento humano em 2017, apesar das 
desigualdades no acesso da população à saúde, educação e 
perspectivas econômicas ainda persistirem. O novo índice manteve o 
Brasil na 79ª posição no ranking que inclui 189 países. Na América 
Latina, o país ocupa o 5º lugar, perdendo para Chile, Argentina, 
Uruguai e Venezuela. O IDH da média regional da América Latina e 
Caribe é de 0,758. 
 
AJUSTES 
Quando o órgão inclui na conta um ajuste com relação a desigualdades 
de renda, saúde e educação, o IDH brasileiro despenca para 0,578. O 
Brasil tem o 9º pior coeficiente de Gini – que mede exclusivamente a 
renda – na comparação mundial. Entre os países da América do Sul, o 
Brasil é o terceiro mais afetado por esse ajuste da desigualdade, 
ficando atrás do Paraguai e da Bolívia. Na relação com dados colhidos 
desde 1990, o país registrou um crescimento de 0,81% da taxa anual 
do IDH, com acréscimo de mais de 10 anos na expectativa de vida, que 
passou a ser de 75,7 anos, e de 3,2 anos na expectativa de tempo de 
escolaridade de crianças a partir do ingresso nas escolas em idade 
regular. A média de estudos de adultos com 25 anos ou mais passou 
 
https://temas.folha.uol.com.br/reef/reportagens-e-analises/resultados-tem-correlacao-com-idh-mortalidade-infantil-ressalta-a-ineficiencia.shtml
de 3,8 anos para 7,8 anos, e a renda média dos brasileiros neste 
mesmo período cresceu 28,6%. 
 
MUNDO 
Noruega (0,953), Suíça (0,944), Austrália (0,939), Irlanda (0,938) e 
Alemanha (0,936) lideram o ranking com os melhores resultados. Os 
cinco últimos países no ranking são: Burundi (0,417), Chade (0,404), 
Sudão do Sul (0,388), República Centro-Africana (0,367) e Níger 
(0,354). A Irlanda registrou um dos maiores crescimentos ao subir 13 
posições de 2012 para 2017. Violência, conflitos armados e crises 
internas fizeram com que países como Síria, Líbia, Iêmen e Venezuela 
registrassem as maiores quedas do índice, respectivamente, 27, 26, 
20 e 16 posições. Considerando a realidade de 1990, o IDH global 
aumentou 21,7% e o número de países classificados como de “muito 
alto desenvolvimento humano” aumentou de 12 para 59 e os de “baixo 
desenvolvimento humano” caiu de 62 para 38 neste período. A 
expectativa de vida das pessoas, ao nascer, passou de 65,4 anos em 
1990 para 72,2 anos em 2017, e mais de 130 países conseguiram 
universalizar as matrículas de crianças no ensino primário. 
Mundialmente, a diferença na distribuição de renda chega a 22,6%, 
enquanto as desigualdades nos ganhos em educação são de 22% e 
em saúde, 15,2%. 
 
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/09/idh-do-brasil-estagna-e-
pais-fica-na-79a-posicao-no-ranking-da-onu.shtml. Acesso em: 14 set. 2018. 
 
 
Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/em-79-lugar-brasil-estaciona-no-
ranking-de-desenvolvimento-humano-da-onu.ghtml. Acesso em: 19 set. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Segundo o gráfico, a maior taxa de crescimento anual do IDH do 
Brasil ocorreu de 2013 para 2014, quando o país atingiu seu máximo 
valor desse índice, igual a 0,754. 
II. De acordo com o texto, a posição do Brasil é mais negativamente 
afetada pelo IDH ajustado à desigualdade de renda, saúde e educação 
do que a posição da Venezuela. 
III. Em termos de médias mundiais, conforme dito no texto, desde 1990, 
houve aumento no IDH global, elevação na expectativa de vida das 
pessoas ao nascer e acréscimo no número de matrículas de crianças 
no ensino primário, o que contradiz a ideia de haver diferenças na 
distribuição de renda e no acesso à saúde e à educação. 
 
É correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: c. 
II, apenas. 
Respostas: a. 
I, II e III. 
 
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/12/1721339-cinco-razoes-para-nao-ser-tao-fa-da-noruega-o-melhor-pais-para-se-viver.shtml
https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2018/07/suecia-ou-suica-teste-os-seus-conhecimentos-sobre-os-adversarios-nas-oitavas.shtml
 
b. 
I e II, apenas. 
 
c. 
II, apenas. 
 
d. 
II e III, apenas. 
 
e. 
I, apenas. 
 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: C. 
Comentário: 
I - Afirmativa incorreta. O período em que a taxa de 
crescimento do IDH brasileiro foi maior ocorreu de 2012 a 
2013. É possível identificar isso pela inclinação da reta. 
II - Afirmativa correta. O texto afirma que, quando o órgão 
inclui na conta um ajuste com relação a desigualdades de 
renda, saúde e educação, o IDH brasileiro despenca para 
0,578. 
III - Afirmativa incorreta. O aumento da expectativa de vida 
ou do valor média global do IDH e o acréscimo no número 
de matrículas de crianças no ensino primário, afirmados 
pelo texto, não impedem que haja má distribuição de renda 
ou inadequadas condições de vida dos grupos sociais. 
 
 Pergunta 5 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia o texto a seguir. 
 
Sustentabilidade da Amazônia é fator-chave para frear 
mudanças climáticas 
Karina Toledo - Agência FAPESP 
 
 
O combate ao desmatamento da Amazônia e a promoção de iniciativas 
de reflorestamento em larga escala visando a aumentar o 
armazenamento de carbono na biosfera terrestre são estratégias 
essenciais para evitar o agravamento das mudanças climáticas, 
segundo avaliação feita pelos participantes da 5ª Conferência Regional 
sobre Mudanças Climáticas Globais na tarde de 05/06/2018. O painel 
dedicado ao tema “Florestas Tropicais e Sustentabilidade” foi 
coordenado por Thelma Krug, membro do Instituto Nacional de 
Pesquisas Espaciais (Inpe) e vice-presidente do Painel 
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). A 
pesquisadora apresentou dados divulgados em 2014, no Quinto 
Relatório de Avaliação do IPCC, e destacou a importante contribuição 
das florestas tropicais como sumidouros de carbono, ou seja, para a 
 
absorção de parte do CO 2 emitido pelas atividades humanas. “Das 
emissões totais anuais, 30% aproximadamente acabam retornando 
para a biosfera terrestre e outros 30% são sequestrados pelos 
oceanos. Cerca de 40% permanecem na atmosfera. O CO 2 é 
considerado um dos gases mais críticos, pois cerca de 30% 
permanecem por mais de cem anos na atmosfera”, disse. Segundo 
Krug, na última década, houve mudança significativa nas fontes de 
emissões antrópicas de CO 2 devido a dois fatores principais: iniciativas 
de reflorestamento em larga escala adotadas na China e a significativa 
queda no desmatamento da Amazônia registrada a partir de 2004. “O 
desmatamento era o nosso grande vetor de emissões e hoje passou a 
ser a agricultura e a geração de energia”, afirmou. Krug lembrou ainda 
que, na conferência que antecedeu a assinatura do Acordo de Paris, 
em 2015, o Brasil comprometeu-se a reduzir em 37% as emissões até 
2025, tendo comoponto de partida as emissões de 2005, podendo 
chegar à redução de 43% até 2030. “O Brasil fez o exercício de dizer 
como seria possível atingir essa meta e a mudança no uso da terra tem 
contribuição significativa. Isso inclui combate ao desmatamento ilegal 
na Amazônia, recuperação de florestas e áreas degradadas e 
reflorestamento”, disse. Carlos Nobre, coordenador do Instituto 
Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas, falou 
sobre como os impactos causados pela mudança no uso da terra 
podem prejudicar a capacidade da floresta amazônica de se 
autossustentar. Nobre comentou sobre sua participação em pesquisas 
que permitiram levantar a hipótese da savanização da floresta. 
Segundo essa teoria, se o desmatamento atingir determinado limite, em 
torno de 40%, a alteração no clima regional será tão profunda que a 
área desmatada nunca voltará a ser uma floresta e assumirá 
características de savana. Falou ainda sobre projeções mais recentes 
que levaram em conta, além do desmatamento, outros fatores que 
começaram a impactar o ciclo hidrológico amazônico, como as 
mudanças climáticas e o uso indiscriminado do fogo por 
agropecuaristas durante períodos secos – com o objetivo de eliminar 
árvores derrubadas e limpar áreas para transformá-las em lavouras ou 
pastagens. Segundo Nobre, a combinação desses três fatores indica 
que o novo ponto de inflexão a partir do qual ecossistemas na 
Amazônia Oriental, Sul e Central podem deixar de ser floresta seria 
atingido se o desmatamento alcançar entre 20% e 25% da floresta 
original – algo que está muito perto de ocorrer, segundo o pesquisador. 
“Até 2004, havia uma ideia clara entre os economistas de que o 
desmatamento era controlado pela demanda de grãos e proteína 
animal e de que a economia controlava a taxa de ocupação na 
Amazônia. Mas tivemos uma política muito bem-sucedida a partir de 
2004, reforçada em 2008, e com muita vigilância e conscientização o 
desmatamento despencou. No entanto, o preço da carne e da soja 
continuou a subir, e a produção agrícola só aumentou no período. Isso 
mostra que há um desacoplamento entre os dois fatores”, disse. 
 
Mortes precoces 
Paulo Moutinho, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia 
(Ipam), também destacou a importância da ciência para extinguir o 
desmatamento na maior floresta tropical do planeta. Segundo o 
pesquisador, a área já desmatada equivale a duas vezes o tamanho da 
Alemanha ou do Estado de São Paulo – cerca de 74 milhões de 
hectares. Desse total, 65% são usados em pastagens de baixa 
eficiência. “O desmatamento ocorrido entre 2007 e 2016 [7.502km 2] 
adicionou R$453 milhões em valor bruto da produção agropecuária, o 
que equivale a 0,013% do Produto Interno Bruto (PIB) médio no 
período”, disse. Por outro lado, acrescentou, o desmate causou 
centenas de mortes precoces devido às queimadas e um gasto de R$ 
15 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS) com o tratamento de 
doenças relacionadas à fumaça, gerou conflitos sociais e provocou 
aumento de 0,5ºC nas temperaturas da bacia do Xingu. “Não há 
motivos que justifiquem a derrubada da floresta. Sabemos como fazer, 
já derrubamos as taxas. Mas agora estamos estagnados”, afirmou. 
 
Disponível em: http://agencia.fapesp.br/sustentabilidade-da-amazonia-e-fator-chave-para-
frear-mudancas-climaticas/27974/. Acesso em: 19 set. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Desde 2014, observa-se queda no desmatamento da Amazônia, com 
a implantação de ações de recuperação de florestas e áreas 
degradadas e de reflorestamento, mas isso não impediu que o Brasil 
continuasse a contribuir com emissões de CO 2 em função das 
atividades nos campos da agropecuária e da geração de energia. 
II. Segundo a teoria da savanização da floresta, quando o 
desmatamento alcança certo limite, em torno de 40%, as mudanças no 
clima regional são suficientemente severas para que a área desmatada 
não retorne a ser uma floresta e adquira características de savana. Por 
isso, os compromissos assumidos pelo Brasil na conferência que 
antecedeu o Acordo de Paris, em 2015, não terão as consequências 
esperadas. 
III. A área da Amazônia já desmatada, em torno de 74 milhões de 
hectares, é equivalente ao dobro do tamanho da Alemanha ou do 
Estado de São Paulo. O desmatamento ocorrido entre 2007 e 2016 
gerou perdas de R$ 453 milhões em valores brutos da produção 
agropecuária, provocou aumento de 0,5 ºC nas temperaturas da bacia 
do Xingu e causou centenas de mortes precoces devido às queimadas, 
com gastos de R$ 15 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS) 
no tratamento de doenças relacionadas à fumaça. 
 
É correto o que se afirma apenas em: 
Resposta Selecionada: e. 
I. 
Respostas: a. 
II. 
 
b. 
I e II. 
 
 
c. 
I e III. 
 
d. 
II e III. 
 
e. 
I. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: E. 
Comentário: 
I - Afirmativa correta: Segundo o texto, houve significativa 
queda no desmatamento da Amazônia registrado a partir 
de 2004. 
II - Afirmativa incorreta: De acordo com a teoria da 
savanização, se o desmatamento atingir em torno de 40%, 
a alteração no clima regional será tão profunda que a área 
desmatada nunca voltará a ser uma floresta e assumirá 
características de savana. No entanto, isso ainda não 
ocorreu no Brasil e não tem impacto sobre os 
compromissos assumidos pelo país. 
III - Afirmativa incorreta: O desmatamento no período de 
2007 a 2016 adicionou R$ 453 milhões em valor bruto da 
produção agropecuária, o que equivale a 0,013% do 
Produto Interno Bruto (PIB). 
 
 Pergunta 6 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia o texto 1, do livro Os nascimentos, de Eduardo Galeano, que narra 
pensamentos e mitos dos povos pré-colombianos, e o texto 2, da 
filósofa Marliena Chauí. 
 
Texto 1 – O FOGO 
As noites eram de gelo e os deuses tinham levado o fogo embora. O 
frio cortava a carne e as palavras dos homens. Eles suplicavam, 
tiritando, com a voz quebrada; e os deuses se faziam de surdos. Uma 
vez lhes devolveram o fogo. Os homens dançaram de alegria e alçaram 
cânticos de gratidão. Mas, de repente, os deuses enviaram chuva e 
granizo e apagaram as fogueiras. Os deuses falaram e exigiram: para 
merecer o fogo, os homens deveriam abrir peitos com um punhal de 
pedra e entregar corações. Os índios quichés ofereceram o sangue de 
seus prisioneiros e se salvaram do frio. Os cakchiqueles não aceitaram 
o preço. Os cakchiqueles, primos dos quichés e também herdeiros dos 
maias, deslizaram com pés de pluma através da fumaça, roubaram o 
fogo e o esconderam nas covas de suas montanhas. 
 
GALEANO, E. Os nascimentos. Porto Alegre: LP&M, 2010. 
 
Texto 2 
O antropólogo Claude Lévi-Strauss estudou o “pensamento selvagem” 
para mostrar que os chamados selvagens não são atrasados nem 
 
primitivos, mas operam com o pensamento mítico. O mito e o rito, 
escreve Lévi-Strauss, não são lendas nem fabulações, mas uma 
organização da realidade a partir da experiência sensível enquanto tal. 
Para explicar a composição de um mito, Lévi-Strauss refere-se a uma 
atividade que existe em nossa sociedade e que, em francês, se chama 
bricolage. O que faz um bricoleur, ou seja, quem pratica bricolage? 
Produz um objeto novo a partir de pedaços e fragmentos de outros 
objetos. Vai reunindo, sem um plano muito rígido, tudo o que encontra 
e que serve para o objeto que está compondo. O pensamento mítico 
faz exatamente a mesma coisa, isto é, vai reunindo as experiências, as 
narrativas, os relatos, até compor um mito geral. Com esses materiais 
heterogêneos, produz a explicação sobre a origem e a forma das 
coisas, suas funções e suas finalidades, os poderes divinos sobre a 
Natureza e sobre os humanos. O mito possui, assim, três 
características principais, citadas a seguir. 1. Função explicativa: o 
presente é explicado por alguma ação passada cujos efeitos 
permaneceram no tempo. Por exemplo, uma constelação existe 
porque, no passado, crianças fugitivas e famintas morreram na floresta 
e foram levadas aocéu por uma deusa que as transformou em 
estrelas; as chuvas existem porque, nos tempos passados, uma deusa 
apaixonou-se por um humano e, não podendo unir-se a ele 
diretamente, uniu-se pela tristeza, fazendo suas lágrimas caírem sobre 
o mundo etc. 2. Função organizativa: o mito organiza as relações 
sociais (de parentesco, de alianças, de trocas, de sexo, de idade, de 
poder etc.) de modo a legitimar e garantir a permanência de um 
sistema complexo de proibições e permissões. Por exemplo, um mito 
como o de Édipo existe (com narrativas diferentes) em quase todas as 
sociedades selvagens e tem a função de garantir a proibição do 
incesto, sem a qual o sistema sociopolítico, baseado nas leis de 
parentesco e de alianças, não pode ser mantido. 3. Função 
compensatória: o mito narra uma situação passada, que é a negação 
do presente e que serve tanto para compensar os humanos de alguma 
perda como para garantir-lhes que um erro passado foi corrigido no 
presente, de modo a oferecer uma visão estabilizada e regularizada da 
Natureza e da vida comunitária. Por exemplo, entre os mitos gregos, 
encontra-se o da origem do fogo, que Prometeu roubou do Olimpo para 
entregar aos mortais e permitir-lhes o desenvolvimento das técnicas. 
Numa das versões desse mito, narra-se que Prometeu disse aos 
homens que se protegessem da cólera de Zeus realizando o sacrifício 
de um boi, mas que se mostrassem mais astutos do que esse deus, 
comendo as carnes e enviando-lhe as tripas e gorduras. Zeus 
descobriu a artimanha e os homens seriam punidos com a perda do 
fogo se Prometeu não lhes ensinasse uma nova artimanha: colocar 
perfumes e incenso nas partes dedicadas ao deus. 
 
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1994 (com 
adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O mito dos povos pré-colombianos em relação ao surgimento do fogo 
não coincide com o mito grego de Prometeu, o que comprova a 
invalidade do mito na sua função explicativa dos fenômenos naturais. 
II. De acordo com o antropólogo Lévi-Strauss, os mitos não são fabulações, eles correspondem 
a uma explicação racional e verdadeira do universo e, por isso, não se pode considerar que os 
povos indígenas são atrasados. 
III. O mito narrado no texto 1 cumpre a função explicativa do domínio 
do fogo pelos humanos e, também, revela diferentes comportamentos 
dos povos em relação ao mesmo dilema. 
IV. Tanto no texto 1 quanto no texto 2, o mito sobre o domínio do fogo 
baseia-se em uma artimanha humana para enganar os deuses. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: e. 
III e IV. 
Respostas: a. 
II, III e IV. 
 
b. 
I e II. 
 
c. 
II e IV. 
 
d. 
II e III. 
 
e. 
III e IV. 
Comentário da 
resposta: 
Resposta: E. 
Comentário: 
I - Afirmativa incorreta: Os mitos de diferentes povos, 
enquanto forma de organizar e explicar a realidade, não 
devem coincidir, pois eles não têm a pretensão de ser 
uma verdade científica. 
II - Afirmativa incorreta: O antropólogo não afirma que os 
mitos são uma explicação racional e verdadeira do 
universo. Para ele, trata-se de uma “organização da 
realidade a partir da experiência sensível”. 
III - Afirmativa correta: O mito relatado explica o domínio 
do fogo pelos homens e conta como os diferentes povos 
fizeram para obtê-lo. 
IV - Afirmativa correta: No mito do texto 1, os homens 
roubam o fogo, enganando os deuses. No texto 2, 
Prometeu vale-se de artimanhas para ludibriar Zeus. 
 
 
 Pergunta 7 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia a reportagem a seguir, publicada na edição nº 428 da 
revista Saúde é Vital. 
 
O elo entre ZIKA VÍRUS e microcefalia 
 
https://eur01.safelinks.protection.outlook.com/?url=https%3A%2F%2Fsaude.abril.com.br%2Ftv-saude%2Fsaude-em-90-segundos%2Fo-que-e-o-zika%2F&data=02%7C01%7C%7Cccff112b14f74eff151a08d5b5391bd1%7C84df9e7fe9f640afb435aaaaaaaaaaaa%7C1%7C0%7C636614179238209824&sdata=2COJ%2B0xIjCs5aC%2F2hyVfR4%2Fb7Bys9vRYa9UF59UTA00%3D&reserved=0
 
Um dos dramas mais recentes na saúde brasileira foi o aparecimento 
do zika, vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da 
dengue. No Nordeste do país, o ataque do vírus se fez sentir de uma 
maneira ainda mais trágica: ao infectar gestantes, o vírus induzia a 
malformação do sistema nervoso do feto, provocando a chamada 
microcefalia. Figura central no estabelecimento dessa associação foi a 
epidemiologista Celina Turchi, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 
Ela capitaneou o estudo de caso, inédito no planeta, que confirmou as 
suspeitas de que o zika, e não outros fatores, era responsável por 
alterações fisiológicas e estruturais no sistema nervoso dos bebês em 
desenvolvimento. Estava batido o martelo: o vírus era o causador dos 
casos de microcefalia. 
 
 
Disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/amamentacao-hpv-e-zika-
protagonizam-premiacao-nacional/. Acesso em: 08 maio 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. A pesquisa da Fiocruz foi realizada com 32 crianças com microcefalia 
e 64 crianças sem microcefalia, ou seja, 50% das crianças estudadas 
eram portadoras da doença. 
II. De acordo com os estudos liderados por Celina Turchi, o vírus zika, 
disseminado principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti, é o 
causador dos casos de microcefalia, e essa doença é da mesma 
família da dengue e da febre amarela. 
III. Pela reportagem, estima-se que mais de 20% dos casos de infecção 
por zika no mundo ocorreram no Brasil. 
 
É correto o que se afirma apenas em: 
Resposta Selecionada: c. 
III. 
Respostas: a. 
I e III. 
 
b. 
II. 
 
c. 
III. 
 
d. 
II e III. 
 
e. 
I, II e III. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: C. 
Comentário: 
I – Afirmativa incorreta: A pesquisa da Fiocruz foi realizada 
 
com 32 crianças com microcefalia e 64 crianças sem a 
doença. Ou seja, o número total de crianças avaliadas foi 
igual a 96, que é a soma de 32 e 64 (32+64=96). Logo, 
33,3% das crianças estudadas eram portadoras da 
doença, pois: 
 
 
 
Pode ser visto, na imagem da reportagem, que menos da 
metade das crianças estudadas eram afetadas pela 
microcefalia, ou seja, menos de 50% dessas crianças eram 
portadoras da doença. 
II – Afirmativa incorreta: Segundo os estudos conduzidos 
por Celina Turchi, o vírus zika, transmitido principalmente 
pela picada do mosquito Aedes aegypti, é o causador dos 
casos de microcefalia. No entanto, o vírus zika é da 
mesma família dos vírus causadores da dengue e da febre 
amarela, o que é diferente de dizer que a microcefalia é da 
mesma família da dengue e da febre amarela. 
III – Afirmativa correta: Na imagem, é mostrado que foram 
notificados 209 mil (209.000) casos de infecção por zika no 
Brasil, em 1 milhão (1.000.000) de casos no mundo. Logo, 
20,9% dos casos de infecção por zika no mundo 
correspondem a notificações de ocorrências no Brasil, 
pois: 
 
 
 
Além disso, podem existir casos não notificados no Brasil. 
Assim, mais de 20% dos casos de infecção por zika no 
mundo ocorreram no Brasil. 
 
 Pergunta 8 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
(Enade 2017 – com adaptações) Leia o texto a seguir. 
O sistema de tarifação de energia elétrica funciona com base em três 
bandeiras. Na bandeira verde, as condições de geração de energia são 
favoráveis, e a tarifa não sofre acréscimo. Na bandeira amarela, a tarifa 
sofre acréscimo de R$ 0,020 para cada kWh consumido, e na bandeira 
vermelha, condição de maior custo de geração de energia, a tarifa sofre 
acréscimo de R$ 0,035 para cada kWh consumido. Assim, para saber o 
quanto se gasta com o consumo de energia de cada aparelho, basta 
multiplicar o consumo em kWh do aparelho pela tarifa em questão. 
 
Disponível em: http://www.aneel.gov.br. Acesso em: 17 jul.2017 (com 
adaptações). 
 
Na tabela a seguir, são apresentadas a potência e o tempo de uso 
 
diário de alguns aparelhos eletroeletrônicos usuais em residências. 
 
Disponível em: https://www.educandoseubolso.blog.br. Acesso em: 17 jul.2017 
(com adaptações).Considerando as informações do texto, os dados apresentados na 
tabela, uma tarifa de R$ 0,50 por kWh em bandeira verde e um mês de 
30 dias, avalie as afirmativas. 
 
I. Em bandeira amarela, o valor mensal do gasto com energia elétrica 
para um chuveiro de 3.500 W seria de R$ 1,05 e de R$ 1,65 para um 
chuveiro de 5.500 W. 
II. Deixar um carregador de celular e um modem de internet em stand-
by conectados na rede de energia durante 24 horas por dia representa 
um gasto mensal de R$ 5,40 na tarifa de energia elétrica em bandeira 
verde, e de R$ 5,78, em bandeira amarela. 
III. Em bandeira verde, o consumidor gastaria mensalmente R$ 3,90 a 
mais na conta de energia elétrica em relação a cada lâmpada 
incandescente usada no lugar de uma lâmpada LED. 
 
É correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: b. 
III, apenas. 
Respostas: a. 
II, apenas. 
 
b. 
III, apenas. 
 
c. 
I e II, apenas. 
 
d. 
I e III, apenas. 
 
e. 
I, II e III. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: B. 
Comentário: 
No texto introdutório da questão, é dito que o sistema de 
tarifação de energia elétrica opera com três bandeiras: 
verde, amarela e vermelha. As condições relativas a cada 
uma dessas bandeiras estão indicadas a seguir. 
 
 
Foi dito que, em bandeira verde, a tarifa é de R$ 0,500 por 
kWh consumido. Logo, as tarifas referentes a cada tipo de 
bandeira são as mostradas na tabela a seguir. 
 
 
 
Sabendo os valores das tarifas para cada tipo de bandeira 
(em R$ por kWh consumido) e conhecendo as potências 
(em kW) e os tempos de usos diários (em horas) dos 
aparelhos mostrados na tabela do enunciado, podemos 
analisar as afirmativas da questão. 
 
I – Afirmativa incorreta: Para sabermos os valores 
mensais, em bandeira amarela, do gasto com energia 
elétrica para um chuveiro de 3.500 W e para um chuveiro 
de 5.500 W, fazemos, para cada um dos aparelhos, a 
multiplicação da potência do chuveiro (em kW) pelo seu 
tempo diário de uso (em horas), pelo número de dias em 
um mês (30 dias) e pelo valor da tarifa em bandeira 
amarela (R$ 0,520 por kWh consumido). Para o chuveiro 
de 3.500 W, em bandeira amarela, temos o gasto mensal 
de R$ 27,30, pois: 
 
 
 
Para o chuveiro de 5.500 W, em bandeira amarela, temos 
o gasto mensal de R$ 42,90, pois: 
 
 
 
 
II – Afirmativa incorreta: Para sabermos os valores 
mensais, em bandeira amarela, dos gastos com energia 
elétrica para um carregador de celular e um modem de 
internet em stand-by conectados na rede de energia 
durante 24 horas por dia, fazemos, para cada um deles, a 
multiplicação da potência do aparelho (em kW) pelo seu 
tempo diário de uso (24 horas), pelo número de dias em 
um mês (30 dias) e pelo valor da tarifa em bandeira 
amarela (R$ 0,520 por kWh consumido), para o carregador 
de celular, em bandeira amarela, temos o gasto mensal de 
R$ 3,74: 
 
 
 
Para o modem de internet em stand-by, em bandeira 
amarela, temos o gasto mensal de R$ 18,72: 
 
 
 
Para os dois aparelhos (carregador de celular e modem de 
internet em stand-by), em bandeira amarela, temos o gasto 
mensal de R$ 22,46: 
 
 
Para sabermos os valores mensais, em bandeira verde, 
dos gastos com energia elétrica para um carregador de 
celular e um modem de internet em stand-by conectados 
na rede de energia durante 24 horas por dia, fazemos, 
para cada um deles, a multiplicação da potência do 
aparelho (em kW) pelo seu tempo diário de uso (24 horas), 
pelo número de dias em um mês (30 dias) e pelo valor da 
tarifa em bandeira amarela (R$ 0,500 por kWh consumido). 
Para o carregador de celular, em bandeira verde, temos o 
gasto mensal de R$ 3,60: 
 
 
 
Para o modem de internet em stand-by, em bandeira 
verde, temos o gasto mensal de R$ 18,00: 
 
 
 
Para os dois aparelhos (carregador de celular e modem de 
internet em stand-by), em bandeira verde, temos o gasto 
mensal de R$ 21,60: 
 
 
 
III – Afirmativa correta: Para sabermos os valores mensais, 
em bandeira verde, dos gastos com energia elétrica para 
uma lâmpada incandescente e para uma lâmpada LED, 
fazemos, para cada uma delas, a multiplicação da potência 
do aparelho (em kW) pelo seu tempo diário de uso (em 
horas), pelo número de dias em um mês (30 dias) e pelo 
valor da tarifa em bandeira verde (R$ 0,500 por kWh 
consumido). Para a lâmpada incandescente, em bandeira 
verde, temos o gasto mensal de R$ 4,50: 
 
 
 
Para a lâmpada de LED, em bandeira verde, temos o 
gasto mensal de R$ 0,60: 
 
 
 
Se fizermos a diferença entre R$ 4,50 e R$ 0,60, ficamos 
com R$ 3,90: 
 
 
 
Essa diferença de R$ 3,90 é o valor que o consumidor 
gastaria mensalmente a mais com energia elétrica, na 
bandeira verde, para cada lâmpada incandescente usada 
no lugar de uma lâmpada LED. 
 
 Pergunta 9 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia o texto a seguir. 
Bolo de rolo 
 
O bolo de rolo, uma espécie de rocambole com camadas finíssimas de 
pão de ló, é um doce brasileiro, originário de Pernambuco, reconhecido 
como patrimônio cultural e imaterial do Estado, em 2007, pela Lei 
Ordinária n. 379. 
Considerado como uma das especialidades típicas da cozinha 
pernambucana, assim como o famoso bolo Souza Leão (também 
reconhecido como patrimônio cultural e imaterial de Pernambuco, em 
2008), o bolo de rolo derivou-se do bolo português conhecido como 
c olchão de noiva, que era recheado com amêndoas. No Brasil, o colchão de 
noiva foi se transformando e sofrendo adaptações devido à falta de 
ingredientes das receitas originais na região Nordeste. 
O recheio de amêndoas acabou sendo substituído por goiabada, de 
preferência feita em casa. A massa passou a ser enrolada em camadas 
cada vez mais finas. Ao final, o bolo ficou parecido com um rolo, daí a 
origem do seu nome. Era servido como sobremesa ou lanche. Um 
visitante ilustre não poderia sair de uma casa sem degustar uma fatia de 
bolo de rolo. Dessa maneira, foi sendo utilizado como forma de estreitar 
os laços de amizades, como forma de agradecimento, como presente e 
até para “amolecer corações”. Até o papa João Paulo II, quando da visita 
ao Recife, em 1980, provou uma fatia. Passando a ser cada vez mais 
conhecido e divulgado, o bolo de rolo ganhou fama e começou a ser feito 
em praticamente todos os estados do Nordeste brasileiro, embora o 
original de Pernambuco guarde características diferentes tanto no sabor 
como na maneira de fazer. Turistas, e até pessoas de outros estados, 
"encomendam" o doce a algum amigo ou parente quando têm 
oportunidade. Hoje, o bolo de rolo e o Souza Leão são receitas 
protegidas, conservadas e valorizadas por sua importância histórica, 
cultural e gastronômica para o país. 
 
Disponível 
em: http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&i
d=468&Itemid=1. Acesso em: 03 ago. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. A adaptação às condições da natureza brasileira provocou mudanças 
na receita do bolo colchão de noiva e deu origem à produção do bolo de 
rolo, iguaria reconhecida como tipicamente pernambucana. 
II. A Lei Ordinária n. 379/2007 visa a proteger o direito do estado de 
Pernambuco de ser o único produtor nacional do bolo de rolo, do bolo 
Souza Leão e do bolo colchão de noiva. 
III. O bolo de rolo pernambucano representa tradições que se mantiveram 
inalteradas ao longo do tempo, o que garantiu ao doce ser hoje uma 
receita protegida, conservada e valorizada por sua importância histórica, 
cultural e gastronômica para o Brasil. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: d. 
I. 
Respostas: a. 
I e II. 
 
b. 
I e III. 
 
c. 
III. 
 
d. 
I. 
 
e. 
II. 
Comentário da 
resposta: 
Resposta: D. 
Comentário: 
I - Afirmativa correta: O texto afirma que a origem do bolo de 
rolo é o c olchão de noiva, que foi sofrendo adaptações devido à 
falta de ingredientes das receitas originais na região 
Nordeste. 
II - Afirmativa incorreta: A lei citada não estabelece a 
exclusividade de Pernambucona produção da iguaria. 
Apenas reconhece o doce como patrimônio cultural e 
imaterial. 
III - Afirmativa incorreta: 
As tradições não se mantiveram inalteradas. 
 
 
 Pergunta 10 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia a reportagem e o gráfico a seguir, publicados na edição Nº 265 da 
revista Pesquisa Fapesp. 
 
Estratégia de entrada: Em menos de uma década, nova dinâmica dos 
fluxos migratórios e características da legislação fizeram solicitações de 
refúgio no Brasil crescer 34 vezes 
 
Entre 2010 e 2017, as solicitações de refúgio no Brasil passaram de 
 
966 para 33 mil ao ano. Se, no início desta década, os haitianos eram 
os responsáveis pela maior parte das solicitações (442, ou 46%), 
atualmente o fluxo dos venezuelanos representa a maior demanda, 
somando 17 mil pedidos encaminhados ao governo brasileiro apenas 
no ano passado. (...) Para ter o reconhecimento do status de refugiado, 
o imigrante deve comprovar que sofre “fundados temores de 
perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social 
ou opiniões políticas ou grave e generalizada violação de direitos 
humanos” em seu país de origem. O processo de entrada de haitianos, 
a partir de 2010, permite entender como a modalidade do refúgio, em 
algumas situações, pode funcionar como estratégia de ingresso no 
Brasil. Os haitianos chegaram após o terremoto ocorrido naquele ano e 
que provocou a morte de 316 mil pessoas no país caribenho. Os 
primeiros imigrantes cruzaram a fronteira pelo Acre ou Amazonas. Em 
2010, 442 haitianos solicitaram refúgio. Em 2011, foram 2,5 mil. 
Enquanto aguardavam julgamento, todos tiveram direito à residência e 
carteira de trabalho. (...) Entre 2012 e 2014, as solicitações de refúgio 
de haitianos saltaram de 3,3 mil para 16,7 mil. Reportagem publicada 
em fevereiro de 2018 pelo jornal O Globo, com base em informações 
da Polícia Federal, mostrou que, em 45 dias, 18 mil venezuelanos 
solicitaram refúgio, valor superior ao total registrado em todo o ano de 
2017. Estima-se hoje que entre 40 mil e 60 mil venezuelanos vivam em 
Boa Vista, município com 350 mil habitantes e capital de Roraima, 
estado que faz fronteira com a Venezuela. Nem todos, no entanto, 
desejam se estabelecer no Brasil. “Alguns tentam permanecer 
próximos à fronteira, para levar dinheiro, alimentos e remédios e visitar 
familiares que ficaram no país de origem, enquanto outros planejam 
regressar à Venezuela”, avalia João Carlos Jarochinski Silva, professor 
de relações internacionais da UFRR. (...) “Muitos venezuelanos imigram 
ao Brasil para fugir da fome, da inflação e da violência, porém outros 
abandonam o país de origem porque sofrem perseguição política, o 
que garante o reconhecimento como refugiado. O governo precisa 
analisar cada caso individualmente antes de deferir o pedido”, explica. 
O aumento do fluxo de solicitações de refúgio por parte de 
venezuelanos é recente e a maioria das demandas ainda não foi 
julgada. 
 
 
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/03/20/estrategia-de-
entrada/. Acesso em: 05 ago. 2018 (com adaptações). 
 
Considerando o texto e as informações apresentadas no gráfico, avalie 
as afirmativas. 
 
I. O total de solicitações de refúgio no Brasil em 2010 corresponde a 
aproximadamente 3% do total de solicitações em 2017. 
II. Segundo o gráfico, o período de 2014 a 2015 apresentou o maior 
aumento relativo de pedidos de refúgio pelos venezuelanos. No 
período, o número de pedidos por cidadãos desse país saltou de 209 
para 829. 
III. O gráfico indica que, em 2016, havia menos refugiados vivendo no 
Brasil do que em 2015. 
IV. O texto diferencia os termos imigrantes e refugiados, indicando que 
a condição de refugiado implica a impossibilidade de voltar ao país de 
origem devido a algum tipo de perseguição. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: a. 
I e IV. 
Respostas: a. 
I e IV. 
 
b. 
II e III. 
 
c. 
III e IV. 
 
d. 
I, II e IV. 
 
e. 
I e III. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: A. 
Comentário: 
I - Afirmativa correta: De acordo com o texto, entre 2010 e 
2017, as solicitações de refúgio no Brasil aumentaram de 
966 para 33 mil ao ano. Isso significa que o número de 
2010 é aproximadamente 3% do registrado em 2017: 
(966/33.000)x100=2,92%. 
II - Afirmativa incorreta: O maior aumento aconteceu no 
período de 2015 a 2016: o número de solicitações passou 
de 829 para 3.375, o que representa elevação percentual 
de 307%, conforme calculado a seguir. 
III - Afirmativa incorreta: O gráfico mostra redução nos 
pedidos de refúgios, não no número de imigrantes que 
vivem no Brasil. 
IV - Afirmativa correta: Segundo o texto, para ser 
considerado refugiado, o imigrante deve comprovar que 
sofre “fundados temores de perseguição por motivos de 
raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões 
políticas ou grave e generalizada violação de direitos 
humanos”.

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