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GE_SER - Estágio Supervisionado II_Farmácia UNID 4.pdf

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estágio supervisionado ii
FarMáCia
UNIDADE IV
2
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida ou transmitida de 
qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou 
qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização, 
por escrito, do Grupo Ser Educacional.
Edição, revisão e diagramação: 
Equipe de Desenvolvimento de Material Didático EaD 
 
___________________________________________________________________________
Barbosa, Irla Carla de França. 
Estágio Supervisionado II – Farmácia: Unidade 4 - Recife: Grupo Ser Educacional, 2021.
 ___________________________________________________________________________
Grupo Ser Educacional
Rua Treze de Maio, 254 - Santo Amaro
CEP: 50100-160, Recife - PE
PABX: (81) 3413-4611
3
Sumário
Para início de converSa ...................................................................................... 4
a imPorTÂncia do conTroLe de QuaLidade na indÚSTria 
FarmacÊuTica ........................................................................................................... 6
Programa Lean management ........................................................................................................... 6
Programa Seis Sigma ......................................................................................................................... 7
Programa 5s ......................................................................................................................................... 9
melhoria na qualidade de vida e iSo 9001 ..................................................................................... 10
o FarmacÊuTico na indÚSTria de aLimenToS ............................................ 11
Bromatologia ........................................................................................................................................ 12
microbiologia de alimentos .............................................................................................................. 13
o PerFiL do ProFiSSionaL FarmacÊuTico na indÚSTria ......................... 16
4
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II - FARMÁCIA
UNIDADE IV
Para início de converSa
Querido (a) aluno (a), apresentamos em nosso encontro anterior mais um ramo que pode 
ser seguido pelo farmacêutico: a indústria farmacêutica de medicamentos. Conhecemos 
um pouco do histórico da indústria pelo mundo, os tipos de medicamentos que podem 
ser produzidos e vimos, em linhas gerais, a RDC, documento que regulamenta o 
funcionamento desse tipo de indústria. 
Neste guia IV, você conhecerá o perfil do farmacêutico que trabalha em indústrias de 
medicamentos e saberá suas atribuições neste ramo. Além disso, conheceremos outro 
tipo de indústria na qual o farmacêutico pode atuar: a indústria de alimentos. É muito 
importante que você conheça estas vertentes da sua profissão, pois isso guiará você na 
sua carreira profissional a partir de agora. 
Está pronto (a)? Vamos lá!
orienTaçõeS da diSciPLina
A disciplina de Estágio Supervisionado II tem o objetivo de trazer para você um pouco do 
cenário de duas vertentes do campo profissional do farmacêutico: a farmácia magistral 
e a indústria. Ao final da disciplina, você terá uma ideia mais clara de como funcionam 
estes setores, quais as exigências que são impostas pela vigilância sanitária para manter 
o seu funcionamento e quais são suas responsabilidades enquanto farmacêutico. Toda 
a disciplina é baseada em resoluções publicadas pela Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária (ANVISA) e também colocaremos em pauta alguns pontos para que você 
possa observar questões práticas. Além disso, falaremos um pouco sobre o perfil que 
o farmacêutico precisa ter para atuar nesta área e sobre indústria de alimentos, um 
ramo não tão procurado pelos farmacêuticos, mas do qual ele pode fazer parte. Ao final 
desta unidade você vai estar apto a contribuir com o seu local de estágio, aplicando os 
conhecimentos adquiridos. 
5
PaLavraS do ProFeSSor
Querido (a) aluno (a), neste ponto da disciplina, você já terá bastante conhecimento 
sobre sua atuação como estagiário na indústria farmacêutica e na farmácia de 
manipulação. Tratamos de assuntos relacionados aos seus possíveis locais de 
atuação e como você deve atuar, guiando-se pela legislação. 
Neste guia, abordaremos assuntos ligados ao profissional e responderemos à 
seguinte pergunta: qual deve ser o perfil do farmacêutico para trabalhar na indústria? 
Não apenas isto, você saberá em qual outro tipo de indústria você também poderá 
atuar ao final de sua graduação. É muito importante que você se dedique e explore 
todos os materiais e leituras complementares!
Bons estudos!
6
a imPorTÂncia do conTroLe de QuaLidade na indÚSTria FarmacÊuTica 
O constante crescimento da indústria farmacêutica traz consigo a necessidade de desenvolvimento de 
métodos de controle e gestão da qualidade, estimulando a competitividade e a permanência das indústrias 
neste setor. Ao longo da sua vivência na disciplina de estágio, ficará cada vez mais clara a importância e 
a presença do controle de qualidade. Ele é de suma importância para assegurar a qualidade, a segurança, 
eficácia e credibilidade dos medicamentos junto ao mercado consumidor. 
O processo de desenvolvimento de comercialização de medicamentos passa por um longo processo, que 
além de demandar anos de pesquisa, também requer um alto investimento financeiro. 
 
vocÊ SaBia?
Para termos uma ideia da complexidade por trás da comercialização de um medicamento, 
de um total de 5 a 10 mil moléculas que apresentam algum potencial terapêutico, 
apenas 250 são avaliadas em ensaios pré-clínicos. Destas, apenas 5 serão avaliadas 
clinicamente e apenas 1 seguirá para o mercado farmacêutico, após aprovação e 
registro para uso. O restante (a grande maioria) é dispensado ao longo dos ensaios, 
devido à sua toxicidade. 
Atualmente, no Brasil, existem cerca de 396 indústrias farmacêuticas, sendo a maioria 
na região sudeste. Mundialmente, a indústria farmacêutica conta com mais de 10 mil 
empresas, sendo os Estados Unidos o maior produtor e consumidor deste mercado. A 
indústria farmacêutica vem crescendo dia após dia, não apenas financeiramente, mas 
também no quesito qualidade dos medicamentos, modernidade e segurança, o que 
exige cada vez mais minúcias no processo produtivo.
 
A produção de um novo medicamento demanda muita tecnologia, que se faz necessária 
durante as etapas do processo através da realização de ensaios que comprovem a 
qualidade do produto. Esta qualidade, como já vimos ao longo da disciplina, é verificada 
desde a chegada da matéria-prima até o produto acabado. 
Além das Boas Práticas de Fabricação, instituídas pela legislação, existem outros 
programas de direcionamento que ajudam as empresas a melhorar os seus atributos. 
Vamos conhecer alguns destes programas a seguir, e descobrir como eles ajudam a 
indústria farmacêutica. 
Programa Lean management 
Atualmente, as empresas têm enfrentado o desafio de atender aos critérios dos clientes com qualidade, 
rapidez e flexibilidade. Diante da competitividade, as empresas precisam entregar seus produtos de 
???
7
maneira rápida e eficaz. Assim, para enfrentar este desafio, muitas empresas têm buscado o programa 
Lean Management. 
Esse programa tem como objetivo a redução de desperdícios, tanto de tempo quanto de materiais, e a 
melhoria da qualidade de vida através de ferramentas como Seis Sigma, 5s e pensamento Lean, as quais 
iremos ver com mais detalhes adiante. A sua metodologia abrange um conjunto de técnicas e ferramentas 
que, em conjunto, permitem que a empresa identifique e elimine sete tipos de desperdícios: 
Em síntese, o programa é definido como uma abordagem sistemática, que utiliza preceitos de melhoria 
contínua para identificar e reduzir desperdícios. Dentre os benefícios trazidos pela implementação 
deste programa,podemos dizer que, além de tornar o processo produtivo mais enxuto, ele proporciona 
flexibilização para que a empresa se adapte às mudanças do mercado. Como consequência, as empresas 
alcançam redução e eliminação de perdas, redução de custo, melhoria na qualidade dos processos, 
produtos e serviços e, principalmente, a satisfação do cliente.
Programa Seis Sigma 
Este programa surgiu em 1987 quando a empresa Motorola passou a receber reclamações relacionadas 
a falhas nos produtos eletrônicos manufaturados dentro do prazo da garantia. A empresa, por sua vez, 
iniciou estudos para melhorar a variabilidade nos processos de produção, enfatizando o conceito de 
melhoria contínua. Após essa nova abordagem, a empresa atingiu um alto desempenho de produtos livres 
de defeitos, aumentou a confiabilidade no produto final e a redução de perdas. 
O objetivo do programa Seis Sigma é reduzir a variação nos processos de produção de maneira contínua, de 
8
modo a eliminar defeitos ou falhas nos produtos ou serviços. Sua aplicação envolve diversas ferramentas 
para identificação, análise e solução dos problemas, baseado na coleta e tratamento de dados. A 
imagem a seguir mostra resumidamente os objetivos do Programa Seis Sigma: definir, mensurar, analisar, 
melhorar e controlar. Estas ações funcionam em um ciclo contínuo, tendo por objetivo a manutenção dos 
parâmetros de qualidade.
Fonte: https://fluxoconsultoria.poli.ufrj.br/blog/seis-sigma-5-passos-para-otimizar-o-seu-controle-de-qualidade/
Quando comparada com indústrias de outros setores, a indústria farmacêutica ainda está no início da 
implementação do Programa Seis Sigma, embora este venha sendo cada vez mais aplicado. Um estudo 
realizado por Guimarães et al (2006), abordou a execução de um projeto Seis Sigma em uma indústria 
farmacêutica no setor de produção de enzimas, pois havia um alto índice de contaminações dos lotes de 
fermentação, o que estava gerando altos prejuízos para a empresa. Apesar das barreiras encontradas ao 
longo do projeto, os autores observaram que a mudança cultural causada pela implementação do projeto 
foi significativa, pois as pessoas envolvidas passaram a trabalhar de maneira mais estruturada, buscando 
alinhamento com as estratégias da empresa.
LeiTura comPLemenTar
O Six Sigma é uma metodologia com ferramentas e técnicas estatísticas focadas na 
remoção de defeitos e na redução da variabilidade do processo. A designação Seis Sigma 
está relacionada à ligação entre a quantidade de defeitos por milhão de oportunidades e 
a quantidade de desvios padrão encontrados dentro de uma especificação de processo. 
Na estatística, sigma é uma referência aos períodos abaixo de uma curva normal ou 
“Gaussiana”. Cada intervalo é equivalente a um desvio padrão ou sigma.
Portanto, Six Sigma refere-se a mais ou menos três sigma, a partir da média dos dados.
No caso de um processo normal, 68,26% dos pontos de dados estão dentro de mais ou 
menos um sigma, a partir da média; 95,46% estão dentro de dois sigma e 99,73% estão 
incluídos em três sigma.
Uma variação de procedimento superior a mais ou menos três sigma deve ser melhorada. 
9
Tendo um processo competente do Seis Sigma, apenas poucas falhas possíveis podem 
cair nos limites das especificações.
Um processo é classificado como Seis Sigma quando produz somente 3.4 defeitos em 
1.000.000 de oportunidades. Exemplo: de 1.000.000 notebooks fabricados somente 3.4 
apresentaram defeitos.
Disponível em: http://sereduc.com/PnpS7b
Programa 5s 
Este programa contribui com o aprimoramento e administração do tempo e com a maximização dos 
processos produtivos do cotidiano. O principal objetivo do programa é aumentar a produtividade do 
trabalho através de mudanças comportamentais, incorporando novos hábitos, valores e costumes. Para 
isso, o processo visa organizar o local de trabalho, mantendo-o limpo e arrumado, bem como manter as 
condições de saúde, higiene e autodisciplina, para que seja possível realizar um trabalho com qualidade. 
O programa 5s foi criado por japoneses e compreende 5 diferentes fases, iniciadas com a letra s: seiri, 
seiton, seiso, seiketsu e shitsuke. Essas fases vieram para a língua portuguesa em cinco sensos diferentes: 
Cada um dos cinco sensos contribui no alcance dos requisitos estabelecidos e sua manutenção. Apesar 
de os estudos sobre os 5s na indústria farmacêutica serem escassos, existem pesquisas sobre a 
implementação deste programa em outros setores. Diferentes estudos demonstraram que a aplicação 
do programa 5s contribui efetivamente para a melhoria na prestação de serviços ao usuário, criando um 
clima de confiança, autodisciplina, responsabilidade e qualidade no local de trabalho.
http://sereduc.com/PnpS7b
10
melhoria na qualidade de vida e iSo 9001 
Para manter a qualidade dos resultados obtidos através de programas de boas práticas de gestão, é 
importante estar atento à qualidade de vida dos funcionários envolvidos no processo. Por este motivo, é 
extremamente importante que esses processos também tenham em vista a melhoria do bem-estar, saúde 
ocupacional, meio ambiente e segurança da empresa. 
Assim, para garantir a qualidade de vida dos funcionários, é fundamental que a indústria farmacêutica se 
adeque aos itens estabelecidos pela norma ISO 9001/00. A ISO 9001 (International Standards Organization) 
compreende um conjunto de normas que orientam a implantação de sistemas de garantia da qualidade e 
são aceitos na maioria dos países. Ela é baseada em oito princípios de gestão:
•	 cliente: atender e superar suas expectativas;
•	 liderança: instituir um ambiente interno receptivo às alterações de rotina e de cultura 
dos colaboradores;
•	 pessoal: interdisciplinaridade, onde todos os níveis hierárquicos devem estar envolvidos;
•	 abordagem de processo: gerenciamento e controle;
•	 abordagem sistêmica: identificar, compreender e gerenciar os processos e suas inter-
relações;
•	 melhoria contínua: objetivo constante de desempenho global;
•	 factual: avaliação constante dos dados e informações;
•	 fornecedores: interdependência e fortalecimento da relação com fornecedores, cujos 
benefícios recíprocos elevam o valor agregado dos dois lados (ROCHA, 2014). 
A função da ISO é padronizar as normas técnicas de qualidade a nível mundial. Para a indústria 
farmacêutica, a ISO traz benefícios, pois favorecem as exportações, a comunicação entre vendas e 
produção, a integração dos setores de logística, além de colocar a indústria farmacêutica dentro dos 
padrões internacionais. 
Com base nisso, fica clara a importância do controle de qualidade na indústria farmacêutica, pois permite 
que as empresas superem seus níveis de excelência e possam se fortalecer e se destacar diante da 
concorrência. Vale lembrar que o resultado final é um medicamento e que qualquer falha no seu processo 
de desenvolvimento pode resultar em graves danos à saúde da população, assim como em um impacto 
negativo da empresa frente aos consumidores. 
É importante destacar que cada indústria tem suas características próprias e que não existe um processo 
de gestão pronto, pois as soluções irão variar de uma empresa para outra. Isto significa que você deve 
estar observando constantemente o seu local de estágio, aplicando os conhecimentos técnicos adquiridos 
ao longo da disciplina e tendo a consciência de que cada um terá uma experiência distinta, e que este 
conhecimento que você irá obter certamente lhe ajudará na carreira profissional. 
11
o FarmacÊuTico na indÚSTria de aLimenToS 
Quando falamos em indústria e em farmacêutico, é comum relacionar este profissional à indústria de 
medicamentos. Porém, além da indústria de medicamentos e de cosméticos, você poderá atuar também 
na indústria de alimentos. Na verdade, o farmacêutico não só pode atuar, como também é um dos 
profissionais mais bem preparados para assumir esta responsabilidade técnica, já que outros profissionais 
também podem atuar na área.
No entanto, a regulamentação da atuação do farmacêuticona carreira de alimentos deu-se apenas no 
ano de 2010 com a publicação da RDC No 530/2010 do Conselho Federal de Farmácia, que dispõe sobre 
as atribuições e responsabilidade técnica do farmacêutico nas indústrias de alimentos. 
A atuação do farmacêutico na indústria de alimentos abrange controle, pesquisa, desenvolvimento, 
assuntos regulatórios, marketing, auditoria de qualidade, produção e análises de alimentos. Entre as 
principais funções do farmacêutico na indústria de alimentos, estão: 
•	 desenvolvimento de métodos para obtenção de produtos alimentares voltados ao 
consumo humano e veterinário;
•	 análise bromatológica e toxicológica;
•	 controle microbiológico, químico e físico-químico das matérias-primas e produtos;
•	 desenvolvimento, produção e controle da qualidade de alimentos, processos 
fermentativos, nutracêuticos e alimentos de uso enteral e parenteral;
•	 desenvolvimento de estratégias que estejam de acordo com as exigências de boas 
práticas de fabricação;
•	 acompanhamento na normatização e fiscalização junto à vigilância sanitária de 
alimentos.
A RDC No 530/2010, já citada acima, regulamenta a atuação do farmacêutico na produção dos seguintes 
alimentos, além de outros produtos relacionados a esta área:
•	 açúcar, melaço e derivados;
•	 alimentos de origem animal e vegetal; 
•	 bebidas alcoólicas e não alcoólicas; 
•	 grãos e derivados;
•	 laticínios e/ou derivados do leite; 
•	 pescados; 
•	 pães e massas; 
•	 mel e derivados; 
•	 adoçantes; 
•	 água e água adicionada de sais; 
•	 alimentos congelados; 
•	 alimentos light e diet;
•	 alimentos para controle de peso; 
•	 alimentos para fins especiais; 
•	 alimentos para nutrição enteral; 
12
•	 alimentos de transição para lactentes e crianças de primeira infância; 
•	 alimentos para nutrição animal; 
•	 biscoitos e bolachas; 
•	 suplementos dietéticos; 
•	 suplementos vitamínicos e/ou minerais; 
•	 embalagens para produtos alimentícios;
Dentro da carreira de alimentos, o farmacêutico pode ainda atuar em setores distintos. A seguir, veja 
algumas áreas relacionadas a este profissional no ramo alimentício.
Bromatologia
A bromatologia deriva do grego “broma”, que significa alimentos, e de “logos”, que significa estudo. Ou 
seja, é a ciência que estuda os alimentos. Este estudo dos alimentos acontece desde a sua composição 
química, valor nutricional, valor energético, propriedades físicas e químicas e quais são seus efeitos nos 
organismos. Na indústria, são responsabilidades do farmacêutico bromatologista:
•	 gerenciar os treinamentos em Boas Práticas de Fabricação;
•	 planejar e desenvolver estratégias que estejam de acordo com as exigências das Boas 
Práticas de Fabricação;
•	 dirigir, gerenciar ou executar processos relacionados ao SAC;
•	 dirigir ou gerenciar o setor de validação de processos;
•	 dirigir, gerenciar ou executar processos relacionados aos setores de garantia e controle 
de qualidade;
•	 dirigir, gerenciar ou executar processos relacionados ao setor de produção;
•	 dirigir, gerenciar ou executar processos relacionados aos setores de desenvolvimento 
de produtos e embalagens;
•	 dirigir, gerenciar ou executar processos relacionados ao setor comercial;
•	 dirigir, gerenciar ou executar processos relacionados aos setores de controle de 
produção e programação;
•	 construir fluxograma de execução para os procedimentos de produção e controle de 
qualidade;
•	 acompanhar a auditoria sanitária;
•	 ser responsável pelas auditorias no parque fabril, com o intuito de cumprir as Boas 
Práticas de Fabricação.
Já nos laboratórios de análise de alimentos, suas responsabilidades são:
•	 desenvolver programas de controle de qualidade interno e externo;
•	 gerenciar o processo de gestão laboratorial;
•	 realizar e gerenciar supervisão técnica, operacional e administrativa;
13
microbiologia de alimentos 
A esta altura, já deve estar claro para você o que é a microbiologia, que é a área que estuda os micro-
organismos. Na indústria de alimentos, esta área é de extrema importância, pois garante que o alimento 
esteja inócuo, ou seja, livre de perigos para quem o consome, desde o seu processamento até sua vida 
útil. A microbiologia dos alimentos engloba aspectos da ecologia microbiana e de biotecnologia para a 
produção.
Os micro-organismos podem ser:
•	 agentes de deterioração de alimentos;
•	 agentes patogênicos transmitidos por alimentos;
•	 produtores de alimentos. 
Diversos métodos de conservação são aplicados com o objetivo de evitar alterações indesejáveis, sejam 
elas de origem microbiana, enzimática, física ou química. Tais estratégias visam o aumento da estabilidade 
de produtos alimentícios, para que sejam mantidas as propriedades nutricionais e sensoriais, assim como 
a sua durabilidade.
Além do calor do sol, frio do inverno ou do próprio gelo e a fumaça do fogão, que são procedimentos naturais 
de conservação, existem processos físico-químicos ou biológicos como secagem, salga, cristalização, 
fermentação etc., que permitem aumentar a vida útil dos produtos alimentícios em dias, meses ou anos. 
Como regra geral, os melhores processos são aqueles que garantem um satisfatório prazo de validade e 
alteram o mínimo possível as características naturais dos alimentos. A microbiologia dos alimentos trata 
dos processos em que os micro-organismos influenciam nas características dos produtos de consumo 
alimentício humano ou animal.
Dentre os processos de conservação realizados, existe um processo no qual você certamente já ouviu falar: 
a pasteurização. Ela consiste em um tratamento térmico que elimina micro-organismos termossensíveis 
presentes no alimento. A temperatura não passa dos 100oC e pode ser produzido por vapor, água quente, 
radiações ionizantes, calor seco, micro-ondas etc. Existem outros tratamentos térmicos de temperaturas 
mais elevadas, porém a pasteurização é escolhida quando estes tratamentos elevados podem causar 
perda de qualidade significativa ou quando os agentes patogênicos não são muito termorresistentes. A 
pasteurização pode ser feita das seguintes maneiras:
•	 rápida: conhecida como high temperature, short time (HTST), em português, temperatura 
alta, tempo curto. Nesse processo utiliza-se temperaturas superiores a 70ºC por alguns 
segundos.
•	 lenta: conhecida como low temperature, long time (LTLT), em português, temperatura 
baixa, tempo longo. Esse processo utiliza temperaturas entre 58°C e 70°C por alguns 
minutos.
Dentre os produtos para os quais a pasteurização é fundamental, encontra-se o catchup, o leite, sucos, 
vinhos, cerveja e laticínios. 
14
A qualidade microbiológica dos alimentos depende, inicialmente, da quantidade do micro-organismo 
presente no alimento e, depois, da sua multiplicação. A contaminação inicial é representada pela 
qualidade das matérias-primas e pela higiene (de ambientes, manipuladores e superfícies). Existem 
fatores inerentes aos alimentos, também chamados de parâmetros intrínsecos, que são o pH e a 
atividade de água (Aa), e os fatores extrínsecos ligados ao ambiente, que são a temperatura, umidade 
relativa e presença de gases. 
Fatores intrínsecos
1.	 Atividade de água (Aa): este parâmetro mede a disponibilidade da água presente em cada 
alimento. Isso porque os micro-organismos dependem de água para a sua sobrevivência 
(metabolismo e multiplicação). Ou seja, quanto maior a atividade de água de um alimento, maior a 
presença de micro-organismos. Existem maneiras de reduzir a Aa, que são: adição de solutos (sais e 
açúcares) e remoção da água (desidratação e congelamento).
 Veja a seguir os principais grupos de alimentos e sua atividade de água:
•	 0,98 e acima: carne frescas e peixe fresco; frutas e vegetais; leite e outras bebidas; 
vegetais enlatados em salmoura e frutas enlatadas em calda leve.
•	 Abaixo de 0,98 até 0,93: massa de tomate; carnes curadas; queijo Gouda; pão; queijo 
processado; salsichas cozidas; carnes e peixes levemente salgados. 
•	 Abaixo de 0,93 até 0,85: carne seca, presuntocru, leite condensado, queijo cheddar 
maturado. 
•	 Abaixo de 0,85 até 0,60: frutas desidratadas; farinhas; cereais; geleias; melado; 
pescado fortemente salgado; nozes; alguns queijos maturados. Bactérias patogênicas 
não se desenvolvem nestes intervalos de Aa. Pode ocorrer deterioração por micro-
organismos xerofílicos, osmofílicos ou halofílicos. 
•	 Abaixo de 0,60: chocolate; mel; macarrão; biscoitos; batata chips, leite em pó, 
vegetais desidratados. Micro-organismos não se multiplicam abaixo de 0,60, mas 
podem permanecer viáveis por tempo prolongado.
2. Potencial Hidrogeniônico (pH): existem valores mínimos, ótimos e máximos. De modo geral, o pH 
neutro (6,5 - 7,5) é o ideal. As bactérias não toleram grandes variações de pH; fungos e leveduras são 
mais acidófilos. Em função do pH, os alimentos são divididos em 3 grupos:
•	 baixa acidez: pH acima de 4,5.
•	 ácidos: pH entre 4,0 e 4,5.
•	 muito ácido: pH abaixo de 4,0.
Essa classificação está baseada no pH mínimo para multiplicação e produção de toxina de Clostridium 
botulinum (4,5) e no pH mínimo para multiplicação da grande maioria das bactérias (4,0). Dessa forma, 
alimentos de baixa acidez (pH > 4,5) são os mais sujeitos à multiplicação microbiana, tanto de espécies 
patogênicas quanto de espécies deteriorantes.
 Já nos alimentos ácidos (pH entre 4,0 e 4,5), há predominância de crescimento de leveduras, de 
15
bolores e de algumas poucas espécies bacterianas, principalmente bactérias láticas e algumas 
espécies de Bacillus. Nos alimentos ácidos (pH < 4,0), o desenvolvimento microbiano fica restrito 
quase que exclusivamente a bolores e leveduras.
Fatores extrínsecos
1. Temperatura: fator de grande importância, influenciando a velocidade das reações químicas 
ligadas ao processo de crescimento. O processo de crescimento depende de reações químicas e a 
intensidade destas reações depende da temperatura. Classificação dos micro-organismos de acordo 
com a temperatura:
•	 Micro-organismos Psicrófilos (desenvolvem em alimentos de geladeira): temperatura 
ótima de desenvolvimento de 10 a 15°C. 
•	 Micro-organismos Mesófilos: temperatura ótima de desenvolvimento de 25 a 40°C 
(corresponde a grande maioria de micro-organismos de importância em alimentos-
pseudômonas). 
•	 Micro-organismos Termófilos (gênero bacillus e clostridium): temperatura ótima de 
desenvolvimento de 45 a 60°C. 
•	 Micro-organismos Hipertermófilos: temperatura ótima de desenvolvimento acima de 
60°C.
2. Umidade: este parâmetro tem ligação direta com a atividade de água no alimento, principalmente 
quando este se encontra em condições inadequadas de armazenamento. Com uma umidade relativa 
alta, o crescimento microbiano inicia mais rapidamente, mesmo a baixas temperaturas (especialmente 
quando os refrigeradores não são mantidos em um estado descongelado). Quando os alimentos mais 
secos são colocados em ambientes úmidos, pode ocorrer uma absorção de umidade por parte da 
superfície do alimento, permitindo, eventualmente, o crescimento de micro-organismos.
No contexto de alimentos, o farmacêutico também pode atuar na produção de nutrição parenteral, 
que corresponde à infusão por via intravenosa de nutrientes diretamente na circulação sanguínea do 
paciente. Nesta área, o farmacêutico avalia os aspectos clínicos relacionados ao controle de qualidade 
das preparações e pode auxiliar na sua produção. 
A toxicologia de alimentos também pode fazer parte da rotina do profissional. Os objetivos deste campo são: 
identificar substâncias presentes nos alimentos e estabelecer formas de como essas substâncias podem 
ser ingeridas, para que não atinjam níveis prejudiciais à saúde do consumidor. Os alimentos podem ser 
contaminados por substâncias tóxicas de origem natural (por exemplo, aquelas produzidas naturalmente 
por alguns micro-organismos) ou de origem sintética (por exemplo, os aditivos que são adicionados 
intencionalmente nos alimentos, com diferentes objetivos, como melhorar propriedades organolépticas, 
prevenir alterações indesejadas etc.). Deste modo, as análises toxicológicas em alimentos existem para 
identificar possíveis toxinas e avaliar suas concentrações, se estão sendo utilizados de maneira correta 
(no caso dos aditivos), entre outros (UFES, 2008). 
16
o PerFiL do ProFiSSionaL FarmacÊuTico na indÚSTria 
Dentro da indústria farmacêutica há uma vasta área de atuação para os profissionais farmacêuticos. Estes 
devem ser profissionais atuantes, dinâmicos e sempre atualizados para acompanhar o ritmo da indústria. 
Graças à existência de diversas áreas nas quais o farmacêutico pode atuar, há espaço para profissionais 
com diversos perfis, adaptando cada personalidade a uma determinada área.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou, em 1997, um documento que destacou o perfil que um 
farmacêutico deve apresentar para então ser chamado de “Farmacêutico 7 Estrelas”. Dentre as qualidades 
listadas estão: 
•	 habilidade para tomada de decisão: este profissional deve tomar decisões racionais 
usando a criatividade e agir com objetividade.
•	 boa comunicação: o farmacêutico da indústria está inserido dentro de equipes 
multidisciplinares, portanto, deve buscar informações sobre vários campos de 
conhecimento. Assim, ter um bom diálogo o torna um bom negociador, com grande 
capacidade de fechar acordos.
•	 liderança e capacidade de gestão: deve possuir eficiência, capacidade de traçar metas 
e a capacidade de adaptação rápida à mudança, o que o torna mais estável nessa 
posição.
•	 atualização permanente e habilidade para ensinar: precisa sempre buscar treinamentos 
novos e reciclagens dos colaboradores dentro de toda a cadeia produtiva, visando 
manter os níveis de qualidade exigidos na atualidade, bem como em todas as atividades 
que indiretamente possam afetar o produto final, que é o medicamento destinado à 
população. Portanto, o farmacêutico da indústria que está inserido no contexto das 
atividades, diante da possibilidade de colocar em prática seu conhecimento, precisa 
utilizar e transmitir tal conhecimento.
•	 prestador de serviço dentro de uma equipe de saúde: no campo da atenção à saúde, o 
farmacêutico deve estar apto a desenvolver ações de promoção, prevenção, proteção 
e reabilitação em nível individual e coletivo; assegurar que sua prática seja realizada de 
forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde; realizar seus 
serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da bioética (ética 
da vida); ter em conta que a responsabilidade da atenção à saúde somente se encerra 
com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual quanto coletivo.
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PaLavraS FinaiS
Querido (a) aluno (a), estamos chegando ao final da nossa disciplina de Estágio 
Supervisionado II em Farmácia. Ao longo desse encontro, você teve a oportunidade 
de se aprofundar sobre a farmácia de manipulação e a prática do farmacêutico dentro 
dela. Além disso, você também conheceu mais a fundo a indústria farmacêutica, a 
Legislação que a regulamenta e o perfil ideal do farmacêutico industrial. De maneira 
complementar, vimos que o farmacêutico também pode se destacar em outros ramos 
da indústria além da de medicamentos, que é a indústria de alimentos, e quais os 
caminhos possíveis dentro desta área. 
Todo esse conhecimento aliado à prática de estágio que você está tendo, irá enriquecer 
a sua experiência e te ajudar bastante ao longo da vida profissional. Espero que você 
esteja aproveitando, estudando e se dedicando para ser um profissional exemplar e 
contribuir bastante com a sociedade. Um abraço, e sucesso no seu estágio e na sua 
vida!
reFerÊnciaS BiBLioGráFicaS
GUIMARÃES, I.F.G; RIBEIRO, P.G; SILVA N.F. Projeto Lean seis sigma e a sua relevância na 
redução de perdas na produção de enzima em uma empresa de produção farmacêutica. 
In: XIII SIMPEP, 2006, Bauru: São Paulo, 2006.
ROCHA, T.G.; GALENDE, S.B. A importância do controle de qualidade na indústria 
farmacêutica. Revista Uningá Review,v. 20, n. 2, 2014.
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Resolução n° 530/2010. Dispõe sobre as 
Atribuições e responsabilidade técnica do farmacêutico nas Indústrias de 
Alimentos. Disponível em: <https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/530.pdf> 
Acesso em: 20 ago. 2021.
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. Microbiologia de alimentos. Técnico em nutrição 
e dietética. Disponível em: <https://www.seduc.ce.gov.br/wp-content/uploads/
sites/37/2011/10/nutricao_e_dietetica_microbiologia_de_alimentos.pdf> Acesso em: 
20 ago. 2021.
UFES – Universidade Federal do Espirito Santo. Toxicologia dos alimentos. 
Disponível em: <http://www.agais.com/tpoa1/curso/capitulo_7_tpoa1_
toxicologiaalimentos_2008.pdf> Acesso em: 20 ago. 2021.
http://https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/530.pdf
https://www.seduc.ce.gov.br/wp-content/uploads/sites/37/2011/10/nutricao_e_dietetica_microbiologia_de_alimentos.pdf
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SANAR SAÚDE. Nutrição Parenteral: tudo que você precisa saber. Disponível 
em: <https://www.sanarsaude.com/blog/farmacia-farmaceutico-artigo-nutricao-
parenteral> Acesso em: 20 ago. 2021.
ICTQ – Instituto de Ciências, Tecnologia e Qualidade. A carreira do farmacêutico 
bromatologista. Disponível em: <https://www.ictq.com.br/guia-de-carreiras/517-a-
carreira-do-farmaceutico-bromatologista> Acesso em: 20 ago. 2021.
SBM – Sociedade Brasileira de Microbiologia. Microbiologia de alimentos. 
Disponível em: <https://sbmicrobiologia.org.br/areas/microbiologia-de-alimentos/> 
Acesso em: 20 ago. 2021.
https://www.sanarsaude.com/blog/farmacia-farmaceutico-artigo-nutricao-parenteral
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https://www.ictq.com.br/guia-de-carreiras/517-a-carreira-do-farmaceutico-bromatologista
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	Para início de conversa
	A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DE QUALIDADE NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA 
	Programa Lean Management 
	Programa Seis Sigma 
	Programa 5s 
	Melhoria na qualidade de vida e ISO 9001 
	O FARMACÊUTICO NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS 
	Bromatologia
	Microbiologia de alimentos 
	O PERFIL DO PROFISSIONAL FARMACÊUTICO NA INDÚSTRIA

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