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Questionário A2 - execução

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Questionário A2- execuções
1.Qual a natureza jurídica dos embargos à execução?
RN: Os embargos à execução possuem natureza de ação de conhecimento, com contraditório, ampla defesa e produção de provas.
RE: Os embargos, é caracterizado em opor, obstáculos ou impedimentos, faculta ao devedor insurgir-se à execução proposta pelo credor. Sua natureza jurídica é a de uma ação de cognição incidental de caráter constitutivo, conexa à execução, por estabelecer uma relação de causalidade, entre a solução do incidente e o êxito da execução. Por visar a desconstituição da relação jurídica líquida e certa retratada no título, os embargos á execução torna-se uma ação constitutiva, uma nova relação processual, em que o devedor é o autor e o credor o réu.
R2:Acima de tudo saber que na execução o executado não e citado para se defender, mas sim para cumprir a obrigação que esta no Titulo executivo extrajudicial. Se ele pretender se defender o sistema processual escolheu a modalidade de propositura de uma ação, ele se defende através de uma ação – porque de duas uma, ou ele vai atacar questões processuais como competência, legitimidade; ou ele vai atacar a própria essência da obrigação, vai tentar descaracterizar o titulo, vai alegar que tem excesso de execução. Se for embargos para atacar a penhora, vai afirmar que tem excesso de penhora, etc. Então á necessidade de ajuizamento de uma ação, vai ser distribuída normalmente para o juízo da execução e neste juízo será formado em autos apartados um novo processo de conhecimento – com toda possibilidade e produção de provas, com todas as fases do processo de conhecimento – e ai o executado vai poder exercer a sua defesa. Lembrado sempre que não existe efeito suspensivo automático, contra partida também não á necessidade de dar garantia ao juízo. Agora se o executado pretender efeito suspensivo, tem que passar por 3 etapas: tem que requerer expressamente ( nem mesmo se o juiz perceber que seria caso de efeito suspensivo, o juiz não pode faze-lo), tem que dar garantia ao juízo (exceção da pessoas pobres na acepção jurídica do termo, os beneficiários da gratuidade da justiça, tem que requerer a gratuidade da justiça para o embargante/executado/devedor), tem que provar a presença dos elementos da tutela provisória, sobretudo a ocorrência de um dano irreparável caso os atos executivos prossigam. 
2. Qual a diferença entre embargos à execução e embargos de declaração?
RR: O embargo de declaração trata-se de um recurso que tem por finalidade aclarar ou integrar qualquer tipo de decisão judicial que possuía vícios em relação a omissão, obscuridade ou contradição. Já os embargos à execução é uma peça na ação de conhecimento de uma execução de título extrajudicial que tem como finalidade permitir que o executado se defenda.
RB: Embargos de declaração é um recurso oposto à uma sentença ou decisão em um processo de conhecimento, e os embargos à execução não é um recurso, pois é uma ação (autônoma) de conhecimento que tramita no juízo da execução.
RN: Os embargos à execução constituem ação autônoma que é conexa à ação principal, é prevista entre os artigos 914 e 920 do Código de Processo Civil e têm caráter de ação de conhecimento, com contraditório pleno, ampla defesa, etc. 
 Por outro lado, os embargos de declaração constituem recurso que é ajuizado visando sanar obscuridade, contradição ou ocultação em decisão judicial. Os embargos de declaração não constituem ação paralela e estão previstos nos arts. 994, IV e 1.022 a 1.026 do CPC.
RE: Embargos à execução é uma ação que pode ser proposta pelo devedor apartada do processo principal, para discutir sobre os atos executivos, sendo sua principal característica e função, a oposição de questões relativas a prestação pecuniária em fase do credor. Nos embargos à execução, o devedor pode manifestar a sua discordância, sobre o valor pleiteado pelo credor ou sobre o conteúdo da ordem de pagamento dada no processo, outrossim podendo ser oposta no prazo de 15 dias a partir da data da citação. No que se refere aos Embargos de Declaração, também chamados de Embargos Declaratórios, são uma espécie de recurso com a finalidade específica de esclarecer contradição ou omissão ocorrida em decisão proferida por juiz ou por órgão colegiado. Em regra, esse recurso não tem o poder de alterar a essência da decisão, e serve apenas para sanar os pontos que não ficaram claros ou que não foram abordados. Os embargos de declaração possuem prazo de cinco dias. A contagem, tal como ocorre em todos os prazos de natureza processual (art. 219, CPC/15), se dá apenas em dias úteis.
3. Cabem embargos de declaração no curso de embargos à execução?
RN: Sim, cabem embargos de declaração no curso de embargos à execução, pois os embargos de declaração cabem contra qualquer decisão judicial, conforme disposto no caput do artigo 1.022 do CPC.
RB: Como os embargos à execução se trata de uma ação de conhecimento, é possível que haja decisões sendo embargadas por um embargo de declaração que ocorre nos embargos à execução.
RP: Cabem embargos de declaração na própria execução, cabem embargos de declaração no embargo á execução, cabe embargos de declaração em qualquer ação. Sempre que tiver uma decisão, seja ela mediante sentença, seja ela através de decisão interlocutória, se a decisão é contraditória, omissa, obscura – qualquer vicio que os embargos de declaração conseguem corrigir – então sim, cabe embargos de declaração. 
4. Citado regularmente, qual o prazo para o executado cumprir a obrigação de pagar a quantia constante do título executivo extrajudicial?
RN: O prazo para o pagamento voluntário é de 03 dias a partir da citação/publicação da decisão, conforme artigos 827, §3º e 829, caput do CPC dispõem.
RE: O art. 829, do Novo CPC, trata do início do processo de execução, vislumbrando em sua redação onde o executado terá 3 dias para cumprir com a obrigação a partir da citação.
RP: O prazo é de 3 dias inteiros a partir do dia subsequente do ato que comprova a citação. Se for uma citação pelo correio é a juntada do A.R (juntei o AR na quinta, começa a contar na sexta). O prazo conta a favor daquele que tem o prazo, ou seja, quem tem o ônus é o executado, assim, conta para o bem dele. E pode ser a certidão do oficial de justiça. 
5. Passado o prazo que constitui a resposta para a questão anterior, contam-se (15) quinze dias para opor embargos à execução, ou esse prazo também é contado da citação?
RP: Conta a partir da juntada do documento que comprova a citação que pode ser, o AR, a Certidão do oficial de justiça, se for uma citação por edital vai ser da publicação do edital. Tem que pensar na comprovação do ato processual, e a partir dali contar o prazo. E veja, esses prazos estão correndo juntos, no momento em que junta o mandato tem 3 dias, mas esses 3 dias já estão contidos nos 15 – não começa a contar de novo a contar 15 dias depois do 3º (terceiro) dia, é sempre do ato . O ato é a citação que tem que ser comprovada e comprova com o retorno do AR, ou a Certidão do oficial de justiça. 
E no caso da penhora é sempre da juntada do auto da penhora. 
6. Num mês de 31 dias, sem nenhum feriado, hoje é dia 02 (terça- feira), data em que o comprovante de citação é juntado aos autos. Qual o dia em que ocorrerá a preclusão para o executado opor embargos à execução?
RN: A preclusão para o executado opor embargos à execução ocorrerá no dia 23 do corrente mês.
RE: O prazo fatal será no dia 23 do mês em epigrafe observando o seguinte: Os prazos no CPC, serão contados em dias úteis, excluindo-se o sábados, domingos e feriados da contagem. Art. 219 do NCPC. Em caso de processo físico, o prazo em horas conta-se dás 6:00 às 20:00hs, para a protocolização dos documentos, Art. 212 NCPC, e em se tratando de processo eletrônico, o prazo limite são às 23:59 do último dia do prazo. – Art. 213 NCPC.
RP: Dia 23, tem que contar prazo com calendário aberto e contar no dedo pra não dar mancada. Pulando sábado e domingo. 
7. O executado foi regularmente citado, mas não cumpriu a obrigaçãode pagar a quantia de R$ 400.000,00 (valor atualizado até a data em que o pagamento deveria ocorrer depois da citação). Qual o máximo de bens que poderiam ser penhorados, sabendo- se que o patrimônio do devedor soma R$ 800.000,00 e é composto de dois imóveis de R$ 400.000,00 cada um?
RN: Podem ser penhorados tantos bens quanto bastem para a satisfação da dívida, conforme artigo 789 do CPC, sendo assim, bastaria a penhora de um dos imóveis no valor de R$400.000,00 para que houvesse a satisfação da dívida do devedor. Contudo, importante lembrar que essa penhora só será possível se o imóvel em questão não estiver incluso em alguma das hipóteses de impenhorabilidade do artigo 833 do CPC.
RB: O máximo de bem será um imóvel no valor de R$ 400.00,00, pois é o valor equivalente a satisfazer a obrigação contraída, tendo em vista que só pode penhorar tantos bens quantos bastem ao pagamento da obrigação, ou seja, só o que é necessário será penhorado.
8. O executado poderia apenas reconvir ao ser citado para o cumprimento da obrigação constante do título executivo extrajudicial? Nesse caso, por não ter ofertado a contestação, suportaria os efeitos da revelia?
RN: Não pode reconvir porque a reconvenção é aplicável aos processos que têm natureza jurídica de ação de conhecimento, o que não é o caso. O executado pode oferecer impugnação que constará nos mesmos autos se não precisar produzir novas provas. Não, como no processo de execução não há a instrução probatória, não ocorre a revelia, entretanto, considera-se, por não ter defesa, como exigíveis os valores trazidos pela parte exequente e prossegue-se com os atos executivos.
RP: Não tem citação para defesa, se não tem defesa não tem revelia, é citado pra cumprir, se ele quiser tem que opor embargos à execução. Ele realiza a sua defesa através do embargos à execução, tanto que ele pode alegar as matérias do art 337, se defende através de uma ação.
Obs: se perder o prazo para opor embargos á execução, mas se o executado tiver como defesa matéria de orem publica, aquelas que o juiz pode reconhecer de oficio – por exemplo, ilegitimidade, prescrição, tudo que o juiz puder reconhecer de oficio. O executado pode mesmo tendo perdido o prazo para opor embargos á execução, o executado pode apresentar a Exceção de Pré-executividade, ao invés de fazer uma petição inicial como é exigido para os embargos á execução, faz uma petição simples em que faz a alegação e a comprovação. Ex: o juiz é incompetente, o executado perdeu o prazo para os embargos, o juiz vai continuar incompetente. Ai o executado vai apresentar essa petição que é a Exceção á defesa, exceção de pré-executividade, fazer a alegação da incompetência comprovando que o juiz é incompetente, o juiz vai reconhecer.
9. Quais os ônus do embargante que pretende obter efeito suspensivo ao opor embargos à execução no que se refere à verossimilhança?
RB: m relação à verossimilhança para obter efeito suspensivo ao opor embargos à execução, deve se verificar a probabilidade da verdade alegada pelo executado, ou seja, deve se verificar o fumus bonis iuris, são os elementos que confirmam a tese do devedor, assim, as alegações do executado devem superar os elementos que infirmam a tese dele.
RJ: O ônus do embargante aqui pode ser entendido como os requisitos que o embargante deve demonstrar para obter o efeito suspensivo. Nesse caso, podemos ver que há a necessidade de dois requisitos a serem comprovados: (i) danos graves e de difíceis reparações e (ii) a garantia do juízo por penhora, deposito ou caução suficientes.
Porém, no que se refere a verossimilhança, o ônus que cai sobre o embargante é a comprovação do periculum in mora e o fumus boni iuris e o mais importante comprovar a probabilidade de o que ele alegou é verdade (verossimilhança) de forma que supere a probabilidade de ele não estar falando a verdade.
RP: oque os atos executivos promovem no patrimônio do devedor, promove a derrama. Ou seja, ele é expropriado, vai perder o seu patrimônio. Então, o mais importante elemento da verossimilhança, ele tem o periculum in mora – o medo dele é o tempo, porque como não tem efeito suspensivo, os atos vão sendo realizados na sequencia do código. Como o inimigo maior é o tempo, se o juiz não der o efeito suspensivo o executado terá uma perda irreparável (essa é a argumentação mais importante). Demonstrar para o juiz que os aos executivos criarão uma perda patrimonial. Ele tem que requerer expressamente o efeito suspensivo. Requeira, comprova a possibilidade do dano, e posteriormente ele ainda dá a garantia ao juízo. 
10. Diferencie excesso de execução e excesso de penhora com um exemplo.
RN: O excesso de execução ocorre quando o exequente requer valor superior ao devido no título executivo. Exemplo: autor e réu realizaram acordo judicial em audiência de conciliação, posteriormente homologado por sentença judicial, de que o réu pagaria, em parcela única, o valor de R$10.000,00 ao autor no prazo de 10 dias a partir da publicação da sentença homologatória. Entretanto, o réu ficou inadimplente. O autor, agora exequente, ajuizou cumprimento de sentença requerendo R$30.000,00 por conta da inadimplência. Constata-se que há aqui o excesso de execução, pois o valor de 30 mil requerido pelo exequente é bem maior do que o valor de 10 mil do título judicial.
 Já o excesso de penhora ocorre quando se penhoram mais bens do que o necessário para satisfazer o crédito. Exemplo: o valor da execução era de R$100.000,00. O executado possui patrimônio de R$20.000,00 constituído por duas motos de R$10.000,00 cada. O exequente, então requer a penhora de ambas a motos. Nesse caso, o executado pode arguir excesso de penhora porque a penhora de uma das motos já seria suficiente para a satisfação da obrigação.
11. Pedro, Jose e João emprestaram a Paulo, em valores iguais, a quantia em dinheiro que soma R$ 900.000,00. Paulo, com duas testemunhas para cada uma das obrigações assumidas por escrito, reconheceu, firmando o documento, a obrigação de pagar os valores constantes de cada um dos títulos executivos extrajudiciais. O prazo para o cumprimento da obrigação transcorreu, sem que Paulo tivesse cumprido nenhuma das três obrigações.
Paulo tem um patrimônio que soma R$ 2.300.000,00, composto por dois imóveis e dois veículos.
● Pedro pode ajuizar ação de conhecimento e obter título executivo judicial?
RN: Sim, Pedro pode ajuizar ação de conhecimento e obter título executivo judicial conforme disposição do artigo 785 do CPC.
RB: Pedro pode ajuizar ação de conhecimento e obter título executivo judicial, porém não há necessidade, pois ele já tem um título executivo extrajudicial, dessa forma, ele abriria mão do título executivo extrajudicial para obter título executivo judicial nos termos do art. 785, do CPC/2015.
● Jose poderia ajuizar ação de execução?
R: Sim, porque ele tem o titulo executivo. 
● Supondo que João tenha proposto ação de execução e Paulo tenha alienado seu patrimônio, doando uma casa a um primo e onerando seus automóveis. Qual medida judicial João pode tomar?
RB: João pode alegar que está ocorrendo fraude à execução e o juiz declarar ineficaz esses atos praticados por Paulo nos próprios autos da execução.
RN: João pode peticionar ao juiz a fim de arguir fraude à execução e tornar a oneração ou a doação a terceiro ineficaz em relação a ele. Isso será possível se a casa que ainda faz parte do patrimônio do executado não for suficiente para adimplir as dívidas que esse possui.
● Essa medida que seria a resposta para a questão anterior, seria eficaz para Pedro? Então se João alegasse a fraude á execução, isso seria eficaz para o Pedro?
RP: Pedro vai se beneficiar se ele propuser ação de execução dele, porque tudo volta para o patrimônio. O juiz vai tirar a eficácia desses atos, volta para o patrimônio e tendo patrimônio todos os credores indiretamente são beneficiados. Agora diretamente, não há beneficio para nenhum deles, só pra quem toma medida. Quem esta sendo inteligente é o João, ainda que Pedro tenha proposto uma ação de conhecimentoele vai se beneficiar indiretamente. Mas o 1º a se satisfazer com a penhora e a expropriação é o João que tomou a medida certa, porque mostrou para o juiz que Paulo estava querendo alienar o patrimônio. 
RB: Como Pedro ajuizou ação de conhecimento, ele poderá alegar fraude contra credores em razão das atitudes de Paulo e ajuizar a ação pauliana para tornar ineficaz os atos praticados por Paulo, assim, os bens onerados voltam a integrar o patrimônio de Paulo e Pedro poderá realizar atos executivos em um a futura execução.
Obs: A fraude á execução é alegada nos mesmos autos da ação e execução. Atravessa uma petição e comprova que há fraude á execução, por exemplo, junta uma copia da doação, ou faz a alegação da doação, deis de tenha como comprovar. 
12. Em que condições admitidas pelo CPC/2015, os executados Joaquim e Antonio teriam os mesmos prazos para a oposição de seus embargos à execução e para a obtenção do efeito suspensivo, considerando que são coobrigados a pagar quantia certa constante de um único título executivo judicial?
RB: Eles teriam o mesmo prazo para oposição de embargos à execução se eles fossem casados ou tivessem uma união estável em virtude do regime de bens, eles seriam coobrigados (art. 915, pg 1º, do CPC/2015). Não esta errada, o prof nem pensou nessa possibilidade de resposta. Inclusiva existe a possibilidade de realmente existir uma união estável entre Joaquim e Antonio. 
RN: Teriam Joaquim e Antônio os mesmos prazos se fosse juntado o doc que comprova a citação no mesmo dia, ou, se forem cônjuges na forma do artigo 915, §1º do CPC. O prof pensou mais no prazo, pensou em outro detalhe. 
RP: Lembre-se na execução em relação aos executados, o ato de um Litisconsorte nunca é aproveitado pelo outro. Se Joaquim foi esperto e ele opôs embargos á execução e obteve efeito suspensivo – beleza –oque não quer dizer que Antônio vai se beneficiar disso, ele – Antônio – teria que opor e conseguir efeito suspensivo. A concessão de efeito pra um não significa na imediata concessão pra outro. Lá no processo de conhecimento isso não é verdade, porque se dois forem citados e só um contestar não tem revelia pro outro. Aqui na execução não tem essa, e essa é a prova cabal de quem ninguém aqui é chamado para se defender. 
13. No caso referido na questão anterior, como deveria agir o credor caso Antônio, além da obrigação de pagar quantia, também tivesse a assumido uma obrigação de fazer, a fim de evitar que Antonio opusesse embargos à execução?
RP: É uma das hipóteses de cabimento dos embargos. Na verdade o executado tem que propor uma execução pra cada obrigação, e o motivo é porque são procedimentos diferentes. Não pode propor duas execuções com procedimentos diferentes. Se chama Cumulo de Execução, não pode acumular execução indevidamente. Como que funciona no processo de conhecimento? É procedimento especial e vamos aprender mais para frente. E ainda pergunta porque não tem procedimento único? Porque os atos executivos são diferentes/ diversos. E isso não evita a oposição de embargos, ele quis dar uma de malandrão, ai basta propor duas execuções.
14. Se o credor não tivesse se desincumbido dos ônus que envolvem a resposta à questão anterior, como Antônio deveria agir? Se o credor não tivesse se desincumbido, oque ele iria fazer?
RP: Ele vai embargar a execução fazendo cumulação indevida. O ônus que ele tem aqui é de propor uma execução para cada tipo de obrigação. Se ele não faz isso, opõe embrago afirmando a cumulação indevida de execução porque os procedimentos são diferentes. Ou seja, ele embarga a execução e alega a cumulação de pedidos. 
15. Quais os limites de impugnação do credor de Antônio, caso este pretendesse se valer da possibilidade que o art. 916 do CPC/2015 concede aos devedores?
 RN: Ele poderia impugnar algum dos requisitos do caput do mesmo artigo: que o depósito de 30% não foi realizado, ou que houve algum erro ou omissão no cálculos que o devedor Antônio trouxer. E se ele impugnar a quantia tem eu mostrar qual é a quantia, não pode simplesmente falar que está errado, tem que falar oque está errado. E ele não pode obstar o parcelamento, quer porque a lei permite e acabou. Agora, não pode aceitar erro, erro na conta, erro no montante, na forma, no prazo. Tem que ficar só na questão formal. 
16. Suponha que o juiz seja absolutamente incompetente e que Antonio não tenha oposto embargos à execução, considerando que se valeu da hipótese descrita no art. 916 do CPC 2015. Pergunta- se:
● Haveria a possibilidade do reconhecimento dessa incompetência?
RP: já que ele optou pelo art 916, sendo assim a única coisa que ele pode fazer é através e uma petição informar que o juiz é incompetente. O exequente não falou nada, o juiz também não falou nada e mandou citar. 
● Antonio deveria arguí-la mediante a oposição de embargos à execução?
RP: Ele não pode opor embargos á execução porque no prazo dos embargos, o executado abiu mão dos embargos e optou pelo parcelamento. Art 916, §6º. 
17. O embargado se sujeita aos efeitos da revelia nos embargos à execução?
RB: Sim, se o embargado não se manifestar, presume-se verdade as alegações do embargante
RN: Sim, pois ela é ação com natureza jurídica de ação de conhecimento.
RP: O embargado aqui é o exequente, então sim, ele se sujeita a revelia. Se ele não se defender os fatos alegados pelo embargante que é o executado serão tomados como verdadeiro, haverá uma presunção de veracidade. Eventualmente, no caso da execução o executado/embargante vai ter que fazer uma prova documental, agora se for por uma prova oral – de testemunha- ai essa prova vai ter que ser produzida de qualquer jeito, tendo o embargado tenha se manifestado sobre os embargos ou não. 
18. Num título executivo extrajudicial consta que Jose é o credor de determinada obrigação e que Paulo e Ana são os devedores. Quem poderiam ser os embargantes e os embargados, caso embargos à execução viessem a ser opostos?
RN: Embargantes: Paulo e/ou Ana.
Embargado: José.
RB: Como Paulo e Ana são devedores e caso eles queiram embargar a execução, eles seriam embargantes e José que é o credor seria o embargado nos embargos à execução. 
19. Opostos os embargos à execução podem os embargados, que tenham sido moralmente vitimados pelas alegações do embargante, reconvir para obterem indenização por dano moral, considerando que essa situação seria absolutamente aceita nas ações de conhecimento e lembrando que esta é a natureza jurídica dos embargos à execução?
Rp: Aqui quem está pensando em pedir dano moral não é o embargante, são os embargados. Embargos à execução é ação de conhecimento, o executado é o embargante e o exequente é o embargado. O embargado que é o exequente está na contingência de responder aos embargos á execução sobre pena de eventualmente suportar efeitos da revelia. Ele não pode já que aquilo é uma ação de conhecimento reconvir? Se ele tiver uma pretensão? E se ele foi efetivamente ofendido no momento em que o executado opôs embargos á execução? Ele teria que ajuizar uma ação autônoma ou teria que se valer de uma reconvenção? Qual a função da execução? É satisfação de credito, portanto, não pode ficar neste contexto da execução criando uma discussão paralela, e na verdade isso é tolice por parte do exequente porque ele esta atrasando a execução dele. O exequente/embargado vai fazer uma discussão de danos morais em sede de Embargos à execução, e os atos executivos? Este não é o objetivo, a execução tem esse caráter pragmático, o titlo é o bastante para a demonstração da obrigação de quem é o credor e quem é o devedor. Então na logica teria, mas ao mesmo tempo não é o local adequado. E o STJ já afirmou esse entendimento ate mesmo no CPC anterior, e no CPC atual não teve nenhuma modificação estrutural que pudesse afirmar tranquilamente que cabia. 
Ou seja, não teria problema pela logica da natureza, mas ao mesmo tempo pela própria destinação da execução essa medida não tem cabimento.
20. Considerando que a responsabilidade do obrigado é patrimonial, quais seriam os atosexecutivos para induzi-lo a cumprir a obrigação de fazer?
RB: Pode se utilizar da coerção do cumprimento pessoal da obrigação de fazer como ato executivo e, como a responsabilidade é patrimonial, poderá aplicar multas pelos dias descumpridos.
RN: Seriam a intimação sob pena de multa. Mas caso ele se negue ou lhe seja impossível realizá-la a obrigação converte-se em perdas e danos.
RP: Quis dizer que a responsabilidade do obrigado é patrimonial – se a obrigação for de quantia. Agora as outras cria um sistema de indução do cumprimento da obrigação, ai atribui multa diária e acaba voltando para o patrimônio porque se ele não pagar, o exequente vai er conversão em perdas e danos + a somatória das multas aplicadas e ai faz uma execução por quantia – vai voltar para o patrimônio dele novamente. Não tem outro jeito, não tem como induzir. A única que da pra fazer o cumprimento e não vai virar patrimônio é na obrigação de entregar coisa certa, porque ai em emissão da posse, ou a busca e apreensão ai realiza a obrigação. 
21. Exemplifique uma hipótese de excesso de execução se o título executivo extrajudicial não veicula obrigação de pagar quantia e sim obrigação de entregar coisa certa.
RP: Existe excesso de execução sempre que vai entregar coisa diversa do que está no titulo. Da pra falar em excesso de execução fora da obrigação de pagar quantia.
RN: Lucinda possui um patrimônio composto por uma imóvel, uma kombi e uma obra de arte de um pintor famoso. Pelo título executivo, Lucinda deveria entregar a Carminha sua Kombi. Entretanto, ao ajuizar a ação de execução, Carminha requer a entrega da obra de arte, pois a considera mais apropriada. É caso de excesso de excesso de execução por incorrer a execução em objeto diverso do acordado em título, artigo 917, §2º, II do CPC.
22. Existe preferência nas hipóteses de adjudicação?
RP: Sim, e tem preferencia na adjudicação é mais para tentar deixar o bem na família. Assim, o cônjuge tem preferencia na adjudicação, então ele vai e paga o credor – ele adjudica, ele compra, fica com o bem – e da o dinheiro para o credor, mas matem o bem na família. Isso pode acontecer se ocorrer a penhora de um bem imóvel de um devedor que é casado e ele prefere que fique esse bem, então o cônjuge adjudica/tem preferencia e fica com o bem. 
Rj: Podemos dizer que há hipóteses de preferências na adjudicação, aonde se houver mais de um pretendente, haverá uma licitação entre eles, havendo preferência, em caso de igualdade de oferta, o cônjuge, o companheiro, o descendente ou o ascendente, nessa ordem. (§ 6º artigo 876 CPC).
23. Se Pedro tem um único bem penhorável, avaliado em R$ 20.000,00 e o crédito do exequente soma R$ 100.000,00, poderia ocorrer a adjudicação desse bem?
Rp: Ele adjudica o bem de 20 mil, e segue a execução por 80 mil reais. A ele tem um único bem penhorável, ele penhora, vende e continua devendo 80 mil. Por exemplo, fica faltando 80 mil e esses 80 então o juiz determina que haja um descontos nos vencimentos do devedor, em um valor que ele possa suportar sem ter prejuízo para família e para ele.
24. Suponha, agora, que o bem penhorável avaliado valha R$ 200.000,00 e o montante da obrigação seja de R$ 10.000,00. O exequente poderia adjudicá-lo?
RN: Sim, caso não houvesse forma menos onerosa ao devedor. Mas caso o faça, deverá pagar ao devedor o montante que extrapola o valor do crédito, que seria de R$190.000,00.
RJ: sim, poderá haver a adjudicação, porém, como o valor do bem penhorado é superior ao montante do credito deverá o credor restituir o valor restante de R$ 190.000,00 do bem ao devedor.
RP: Ele pode adjudicar e devolver o restante do dinheiro.
26. Indique as modalidades de expropriação dos bens do executado, se há uma ordem de preferência entre elas e, caso haja uma ordem, qual seria o fundamento de sua previsão.
RB: A ordem de preferência para a expropriação dos bens seria: adjudicação, alienação e apropriação de frutos e rendimentos de empresa ou de estabelecimentos e de outros bens, previsto no art. 825 do CPC/2015.
RJ: As modalidades de expropriação de bens são: (i) adjudicação; (ii) alienação, podendo ser privada ou “publica” por meio de leilão e (iii) apropriação dos frutos e rendimentos de empresa ou de estabelecimentos e de outros bens (artigo 825 CPC). Podemos ver que há uma ordem de preferência, pois no artigo 880 do CPC diz que não efetivada a adjudicação, o exequente poderá requerer a alienação, ou seja, se não for caso de adjudicação haverá outras formas de expropriação de bens, como a alienação.
Rp: (Não pode escrever em uma prova, ou exame) = á que der menos trabalho para o juiz/ estado. Sempre a adjudicação é a melhor porque dá menos trabalho para o juiz. 
27. Qual o fundamento da previsão da possibilidade de realização de nova avaliação prevista no art. 880 do CPC/2015? Justifique a resposta: a) considerando os interesses jurídicos do executado; b) considerando os interesses jurídicos do exequente.
RR: Não se fará nova avaliação dos mesmos bens, salvo nas hipóteses do art. 873, quando ficar constatado que houve erro na avaliação ou dolo do avaliador; se verificar, posteriormente à avaliação, que houve majoração ou diminuição do valor dos bens; ou quando houver fundada dúvida sobre o valor a eles atribuídos na primeira avaliação.
RP: Em relação ao art 880, porque o art 880 prevê a possibilidade de uma nova avaliação? A adjudicação é a forma preferencial, por exemplo, o executado não tenha efetivado a adjudicação, ate manifestei o interesse na adjudicação e depois essa adjudicação não foi realizada – não foi até o fim. O exequente pode pedir a segunda modalidade da expropriação que á alienação e vai alienar por leilão. Percebe que passou um período entre a manifestação de vontade da adjudicação e a sua não realização? Passou o período, e se passou o período esse bem pode ter sido valorizado ou desvalorizado, portanto, isso justificaria atualização do bem. Ai justifica, porque ai sim são interesses patrimoniais, e já que vai expropriar os bens necessários e antes disso já tinha expropriado só os necessários, agora pode eventualmente necessitar de uma nova avaliação pra saber se tem um prejuízo para um, ou prejuízo pra outro. Se esta alienando por muito pouco, ou alienando por valor que já não tem mais o seu valor correspondente. 
28. Por que seria o exequente que determinaria a modalidade de expropriação?
RN: Porque o exequente que se beneficiará financeiramente do patrimônio que expropriar do devedor.
Rp: a execução ela é feita pro exequente – é o processo de quem tem razão. – ele é o titular da execução. O credito é dele, ele é o detentor da obrigação. 
29. Considerando que o objetivo do credor na execução por quantia não é receber coisa certa, como justificar a possibilidade de adjudicação de um bem penhorado?
RB: ficará a escolha do exeqüente em querer ficar com o bem ou não, dependerá do interesse do exeqüente para adjudicação.
Rp: isso depende muito do objetivo do credor, oque ele quer. 
30. Existe preclusão à faculdade de o exequente optar pela adjudicação até a efetiva expropriação do bem?
RJ: Podemos dizer que não há preclusão da adjudicação, pois sempre que houver frustação na modalidade de expropriação por alienação será reaberta a possibilidade de adjudicação do bem segundo o artigo 878 do CPC, portanto, fica entendido que haverá a possibilidade de adjudicação até o final do processo de execução. Ate a efetiva expropriação.
Oque esta aqui é oque vai cair na prova, a prova esta aqui dentro, não vai cair perguntas diretas.

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