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RESUMO LOCOMOTOR

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Beatriz Klippel Amancio Pereira – Turma XXVIII 
SISTEMA LOCOMOTOR 
 Consiste em um conjunto de sistemas: esquelético (ossos e cartilagens) + 
articular (articulações e ligamentos) + muscular (músculo esquelético) 
 Permite que o corpo se locomova e se sustente 
*boa postura/ sustentação: quando todas as articulações estão alinhadas e não há desvio de 
eixo. 
EMBRIOLOGIA 
 Maior parte do sistema locomotor é derivada do mesoderma, mas na cabeça o 
mesênquima tem participação da crista neural em sua formação. 
 
 
 Formação dos somitos: entre 3ª e 4ª semana 
Na 3ª semana, à medida que o tubo neural e o notocorda se formam, o 
mesoderma intraembrionário, lateralmente a estas estruturas, se espessa 
formando 2 colunas dorsolaterais de mesoderma paraxial, que próximo ao fim 
dessa semana, já situadas no tronco, segmentam-se em somitos (blocos de 
mesoderma). Assim, cada somito se diferencia em duas partes: 
- Esclerótomo (ventromedial): formam as vertebras e costelas 
- Dermomiótomo (dorsolateral): forma o dermótomo (origina a derme) e o miotomo 
(origina o músculo) 
 
 
 
 
 Formação das articulações: entre 6ª e 8ª semana 
 Ossificação inicia na 6ª semana e vai até aos 25, 30 anos 
 União dos arcos vertebrais ocorre no período de 3 a 5 anos de idade: 
 Núcleo pulposo dos discos intervertebrais é derivado da notocorda, que, por sua 
vez, se deriva do mesoderma. E o anel fibroso é derivado das células densas 
caudais. 
 
ESQUELETO AXIAL 
 Formado: ossos da cabeça (crânio), pescoço (hioide e vertebras cervicais) e 
tronco (costelas, esterno, vértebras e sacro) 
 
ESQUELETO APENDICULAR 
 Formado pelos ossos dos membros + seus cíngulos 
 Ossos dos membros superiores 
- Braço: úmero 
- Antebraço: ulna e rádio 
- Mão: carpo, metacarpo e falanges 
 Cíngulo do membro superior (cintura escapular): anel ósseo formado pela 
escápula e a clavícula 
 
 Ossos dos membros inferiores: 
- Coxa: fêmur e patela (sesamóide – osso situado no interior de tendões) 
- Perna: tíbia e fíbula 
- Pé: tarso, metatarso e falanges 
 Cíngulo do membro inferior (cintura pélvica): anel osseo formado pelos 2 ossos 
do quadril (direito e esquerdo) resultado da fusão: ílio + ísquio + púbis 
 
 
Beatriz Klippel Amancio Pereira – Turma XXVIII 
ARTICULAÇÕES 
 Uniões ou junções entre 2 ou + ossos ou partes rígidas do esqueleto 
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO MOBILIDADE 
 Sinartroses: permitem pequenos movimentos ou nenhum (ossos do crânio, 
costelas e esterno) fibrosa 
 Anfiartroses: permitem movimentos leves (discos intervertebrais e corpos) 
cartilagíneas 
 Diartroses: permitem movimentação livre, são compostas por uma capsula 
revestida por uma membrana sinovial sinoviais 
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO MORFOLOGIA 
 Articulações fibrosas: ossos são unidos por tecido fibroso, o grau de movimento 
depende do comprimento das fibras. Presente nas suturas do crânio. 
*Sindesmose, um tipo de articulação fibrosa, une os ossos com uma lamina de tecido fibroso, 
e, por isso permite mobilidade parcial 
 Articulações cartilagíneas: estruturas são unidas por cartilagem hialina 
(primárias ou sincondroses) ou fibrocartilagem (secundárias ou sínfises) 
 
 Articulações sinoviais: ossos são unidos por uma capsula articular (camada 
fibrosa revestida por membrana sinovial), permitem livre movimento, sendo 
típicas de articulações dos membros. Se dividem em 6 tipos: 
 
 
- Cápsula articular: unir os ossos; produção de líquido sinovial por meio da 
membrana sinovial e estabilização passiva da articulação 
- Cartilagem articular: absorção de impacto; redução do atrito entre as superfícies 
articulares e proteção das superfícies ósseas 
- Líquido sinovial: redução do atrito, lubrificação da articulação, absorção de 
impactos, fornecimento de O2 e nutrientes, remoção de CO2 e resíduos metabólitos 
condrócitos. 
- Ligamentos: estabilidade passiva 
- Músculos: estabilidade dinâmica/ ativa 
LIGAMENTOS 
 Cordões fibrosos resistentes compostos por t. conjuntivo denso regular 
(modelado), caracterizado por fibras e fibroblastos dispostos em um arranjo 
paralelo. 
 São inervados e vascularizados, sendo importantíssimos na propriocepção 
 Unem osso a osso 
 Alguns se dispõem ao redor de articulações, mantendo elas juntas, ajudando a 
fortalece-las e as estabilizando permite a restrição de movimentos 
COLUNA VERTEBRAL 
 Formada por vértebras + discos intervertebrais + articulações + ligamentos 
 Protege a medula espinal, sustenta o peso do corpo superior, garante um eixo e 
atua na postura e locomoção 
VÉRTEBRAS 
 Estrutura da vertebra típica: 
1 CORPO VERTEBRAL: 
- Parte anterior, cilíndrica, que aumenta de tamanho à medida que desce na 
coluna sustenta + peso. 
- Formada por osso trabecular vascularizado + osso compacto 
- Sustenta o corpo 
 
1 ARCO VERTEBRAL: 
- Situado posterior ao corpo vertebral e unido a ele pelo pedículo. 
- Arco vertebral + face posterior do corpo vertebral paredes do forame vertebral 
- Proteção da medula espinal 
 
7 PROCESSOS: 
- 1 P. espinhoso: projeta-se posteriormente a partir do arco vertebral 
- 2 P. transversos: posterolateralmente a partir da junção dos pedículos com as 
lâminas 
* p. espinhosos + transversos locais de fixação dos músculos profundos do dorso e servem 
como alavancas facilita os músculos que fixam ou mudam a posição das vértebras 
- 4 P. articulares (2 superiores e 2 inferiores): originam-se da junção dos pedículos 
com as lâminas 
* participam da formação das articulações zigapofisárias determinam os movimentos que 
são restritos e permitidos entre as vértebras; ajudam a manter as vértebras adjacentes 
alinhadas 
 
 
 
Beatriz Klippel Amancio Pereira – Turma XXVIII 
VÉRTEBRAS CERVICAIS 
 Corpo vertebral: pequeno e largo, com uma margem súperolateral elevada 
unco do corpo 
 P. transverso: possui o forame transversário (onde as artérias vertebrais 
passam) e terminam lateralmente em tubérculo anterior e tubérculo posterior 
estes dão fixação aos músculos cervicais laterais (levantadores da escápula e 
escalenos) 
*Tubérculos anteriores de C6 tubérculos caróticos 
*Forame transversário assimétrico em C7 
 P. articulares com faces superior e inferior quase obliquas 
 P. espinhosos: curtos (C3 a C5), bífidos (C3 a C6), longos (C6 e C7) 
 Tem-se articulações uncovertebrais (fendas de Luschka) em C3 a C7 
 C3 a C7 possuem grandes forames vertebrais acomoda a intumescência 
cervical da medula espinal 
 ATLAS (C1): 
- Não tem corpo nem processo espinhoso 
- Tem um par de massa laterais, no lugar de um corpo, de onde se originam os p. 
transversos dele 
- Tem arcos anterior e posterior, cada um com um tubérculo no centro de sua face 
externa. Arco posterior tem o sulco da artéria vertebral 
 
 ÁXIS (C2): 
- Tem 2 grandes faces planas de sustentação faces articulares superiores 
- Presença do dente 
- Grande p. espinhoso bífido 
 
VÉRTEBRAS TORÁCICAS 
 Se fixam as costelas 
 T5 a T8 tem todos os elementos típicos das torácicas: 
- Corpo vertebral: apresentam fóveas costais articulação com as costelas 
- Forame vertebral: circular e menor que os das cervicais e lombares 
- P. transversos: longos, comprimento diminui de T1 para T12 
- P. articulares: faces articulares com orientação vertical 
- P. espinhosos: longos 
 T1: p. espinhoso longo, fóvea costal completa superiormente e hemifóvea na 
margem inferior 
 T12: 
- Tem processos mamilares 
- ½ superior (caráter torácico): fóveas costais + p. articulares 
- ½ inferior (caráter lombar): sem fóveas costais e com p. articulares 
 
VÉRTEBRAS LOMBARES 
 Possuem corpo vertebrais grandes gera a maior parte da espessura do tronco 
inferior 
 Forame vertebral maior que nas torácicas e menor que nas cervicais 
 Face posterior da base dos p. transversos: p. acessório fixação dos m. 
intertransversários Face posterior dos p. articulares: p. mamilares fixação dos m. multífidos e 
intertransversários no dorso 
 
SACRO 
 Cuneiforme, formado pela fusão das 5 vertebras sacrais, que ocorre a partir dos 
20 anos de idade 
 Garante resistência e estabilidade à pelve 
 Canal sacral: continuação do canal vertebral, que contém a cauda equina 
 Face pélvica (anterior): lisa e côncava 
 Face dorsal (posterior): rugosa e convexa, formada por 5 cristas 
- Crista sacral mediana: resulta da fusão dos p. espinhosos de 3 ou 4 vertebras 
sacrais superiores S5 não tem p. espinhoso 
- Cristas mediais: resulta d afusão dos p. articulares 
- Cristas laterais: extremidades dos p. transversos 
 Nas faces pélvica e dorsal, tem-se 4 pares de forames sacrais, onde saem ramos 
dos nervos espinais 
 Base do sacro parte superior de S1 
 Ápice do sacro extremidade inferior afiçada 
 Hiato sacral: resulta da ausência de laminas e do p. espinhoso de S5 
 Face auricular (lateral): local da parte sinovial da articulação sacroilíaca 
Beatriz Klippel Amancio Pereira – Turma XXVIII 
 
CÓCCIX 
 Osso triangular, que resulta da fusão das 4 vértebras coccígeas 
 P. transversos são curtos e estão unidos ao sacro 
 P. articulares formam os cornos coccígeos 
 Pode ter influência na sustentação do peso do corpo apenas na posição sentada 
 Permite a fixação dos músculos glúteo máximo e coccígeo e do corpo 
anococcígeo 
ARTICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL 
 Articulações dos corpos vertebrais (discos intervertebrais): sínfises, semimóveis, 
formadas por fibrocartilagem, e destinadas a sustentação de peso e resistência. 
 
 
*Articulações uncovertebrais (fendas de Luschka): após os 10 anos de idade, se desenvolvem entre 
os uncos dos corpos das vertebras C3 ou C4 até C6 ou C7 
 
 Articulações dos arcos vertebrais (dos p. articulares ou zigapofisárias): sinoviais 
planas situadas entre os p. articulares superiores das vértebras adjacentes. 
 
 
 
 Articulações craniovertebrais: sinoviais que não tem discos intervertebrais e 
permitem uma amplitude movimento maior que o resto da coluna vertebral. 
Existem 2 grupos: atlantoccipitais (entre o atlas e o occipital do crânio) e 
atlantoaxiais (entre o atlas e o áxis) 
 
 Articulações costovertebrais: são articulações sinoviais planas, que se dividem 
em articulações das cabeças das costelas e articulações costotransversárias 
 
 Articulações sacroilíacas: sustentam peso, formadas por uma sinovial anterior 
(entre as faces auriculares do sacro e do ílio) e uma sindesmose posterior (entre 
as tuberosidades desses ossos). 
 
LIGAMENTOS DA COLUNA VERTEBRAL 
 Ligamento longitudinal anterior: cobre e une as faces anterolaterais dos corpos 
vertebrais e discos intervertebrais, se estendendo da face pélvica do sacro até o 
tubérculo anterior da vértebra C1. 
- Impede a hiperextensão da coluna vertebral único que faz 
- É mais espesso a face anterior dos corpos vertebrais e cobre as faces laterais até 
o forame intervertebral 
 Ligamento longitudinal posterior: 
- Mais estreito e fraco que o anterior 
- Segue dentro do canal vertebral ao logo da face posterior dos corpos vertebrais 
- Fixado, principalmente, aos discos e menos às faces posteriores de C2 ao sacro 
unindo gordura e vasos entre o ligamento e a superfície óssea 
- Resiste a hiperflexão da coluna vertebral evita ou redireciona a herniação 
posterior do núcleo pulposo. 
 
 Ligamento amarelo: tecido fibroelastico amarelo-claro, que se estende, quase 
verticalmente, unindo a lâmina superior e inferior de arcos vertebrais adjacentes. 
 Ligamento interespinal: une os processos espinhosos adjacentes 
 Ligamento supraespinal: une as extremidades dos processos espinhosos de C VII 
até o sacro e se fundem com o ligamento nucal na região cervical. 
Beatriz Klippel Amancio Pereira – Turma XXVIII 
 
 Ligamento nucal: se estende da protuberância occipital até os p. espinhosos das 
vértebras cervicais. É o local de fixação dos músculos, devido ao curto 
comprimento dos p. espinhosos das cervicais 
 Ligamentos intertransversários: une os p. transversos adjacentes 
 
 Ligamento cruciforme: fascículos longitudinais + ligamento transverso do atlas 
 Ligamentos alares: estendem-se das laterais do dente de C2 até margens 
laterais do forame magno fixam o crânio a C1 evita rotação excessiva 
MÚSCULOS DO DORSO 
 Músculos extrínsecos do dorso 
- Superficiais: trapézio, latíssimo do dorso, levantador da escápula e romboides 
unem o esqueleto axial ao apendicular superior + produzem e controlam o 
movimento dos membros 
- Intermediários: serrátil posterior superior e inferior produzem e controlam 
movimentos respiratórios 
 
 Músculos próprios do dorso: mantem a postura + controlam movimentos da 
coluna vertebral. 
- C. superficial: músculos esplênios (da cabeça e do pescoço) matem os 
músculos do pescoço em posição 
- C. intermediária: músculos eretores da espinha (iliocostal; longuíssimo e 
espinal) principal extensor da coluna 
- C. profunda: grupo de músculos transversoespinais (semiespinais, multífidos – 
principal estabilizador da coluna, e rotadores) 
 
CURVATURAS DA COLUNA 
NORMAIS 
 Curvaturas primárias (côncavas anteriormente): se desenvolvem no período fetal 
devido a posição fetal (fletida), sendo elas: cifose torácica e cifose sacral 
 Curvaturas secundárias (côncavas posteriormente): resultam da extensão a partir 
da posição fetal, que começa no período fetal tornando-se aparente na lactância, 
sendo elas: lordose cervical e lordose lombar 
 
- Lordose cervical: evidente lactente começa a colocar cabeça ereta, devido ao 
movimento de sucção durante o ato de mamar 
- Lordose lombar: aparente crianças de 1 a 2 anos começam a assumir postura 
ortostática e caminhar, quando a criança senta ela fica aparente também 
 
ANORMAIS 
 Hipercifose: acentuação anormal das cifoses fisiológicas 
 Hiperlordose: acentuação anormal das lordoses fisiológicas 
 Escoliose 
Beatriz Klippel Amancio Pereira – Turma XXVIII 
 
ESCOLIOSE 
 Deformidade rotacional tridimensional acontece nos 3 planos 
 Plano transversal: vértebras rotacionadas 
 Plano frontal: vértebras inclinadas 
 Plano sagital: vértebras estendidas 
 Pode-se diagnosticar escoliose com no mínimo 10º 
 É importante levar em consideração se o paciente já passou ou não a fase de 
maturação óssea 
 Caso ainda não tenha acontecido a maturação óssea ACOMPANHAMENTO 
ETIOLOGIA 
 Pode ser causada por fatores hereditários, defeitos congênitos, problemas 
genéticos e neuromusculares, e desigualdade de comprimento de algum 
membro 
FATORES DE RISCO 
 Meninas possuem risco maior de desenvolver 
 Histórico familiar de curvatura anormais da coluna 
 Muitos indivíduos com escoliose apresentam déficit de melatonina, mas a 
reposição desse hormônio não promove melhora na curvatura 
 Balé clássico extensão da coluna menor apoio/sustentação + facilidade 
de ocorrer rotações 
CLASSIFICAÇÃO 
 De acordo com a localização da curva 
- Cervical: C6-7 
- Cervico-torácica: C7 a T1 
- Torácica: T1-2 a T11-12 
- Toracolombar: T12 a L1 
- Lombar: L1-2 
 
 De acordo com a idade 
- Infantil: idade 0-2 anos 
- Juvenil: 3-9 anos de idade 
- Adolescente: idade 10-17 anos 
- Adulto: 18 anos ou mais 
 
 De acordo com a graduação 
- Baixo: até 20 graus 
- Moderado: 21-35 graus 
- Moderado a grave: 36-40 graus 
- Grave: 41-50 graus 
- Grave a muito grave: 51-55 graus 
- Muito grave: 56 ou mais graus 
 
 O lado convexo da curvatura define em qual sentido ocorre a curvatura lateral 
(direito ou esquerdo) 
ÂNGULO DE COBB 
 Ângulo formado entre a interseção de linhas traçadas tangencialmente à placa 
terminal superior vértebra da extremidade superior e à placa terminal inferior da 
vértebra inferior, ou o ângulo formado na interseção entre essas linhas elinhas 
perpendiculares a elas 
 Deve-se identifica a vertebra apical da curvatura e, a partir daí, localizar a 
vertebra da extremidade superior e a da extremidade inferior da curva, para traçar 
as linhas e graduar o ponto de interseção entre elas 
 
 
CINTURA ESCAPULAR 
ARTICULAÇÕES DA CINTURA ESCAPULAR 
 
ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR 
 Sinovial selar que funciona como esferóidea 
 Entre clavícula e o manúrbio do esterno 
 Presença de disco cartilaginoso entre as faces articularesmover-se melhor, 
reduzir incongruência das superfícies e absorver choque 
 
ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR 
 Sinovial plana 
 Entre acrômio e clavícula 
ARTICULAÇÃO ESCAPULOTORÁCICA FISIOLÓGICA 
 Entre escápula e caixa torácica 
 Fisiológica movimento entre estruturas musculoesqueléticas (entre a escápula 
e os músculos associados e a parede torácica), diferente de uma articulação 
anatômica movimento entre elementos ósseos em articulação direta. 
 Local onde ocorre os movimentos escapulares: elevação-depressão, protração-
retração e rotação. 
Beatriz Klippel Amancio Pereira – Turma XXVIII 
 Trapézio descendente +músculo levantadorlevanta a escápula 
 Trapézio ascendente desce a escápula 
 Serrátil anterior afasta da coluna (abdução) 
 Trapézio transverso + romboideaproxima da linha média (adução) 
 Peitoral menorprotração da escápula 
 Romboide + trapézio transverso retração da escápula 
OMBRO 
 Segmento proximal do membro superior 
 Formado por ligamentos + músculos + tendões + ossos + articulação 
OSSOS DO OMBRO 
ÚMERO 
 Osso longo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESCÁPULA 
 Osso plano triangular 
 
CLAVÍCULA 
 Osso longo sem cavidade medular 
 
ARTICULAÇÃO DO OMBRO 
 Também chamada de glenoumeral 
 Sinovial esferóidea multiaxial 
 Estabilização estática: ligamentos glenoumerais + coracoumeral + capsula 
articular + lábio da glenoide 
 Estabilização dinâmica: músculos toracoapendiculares e escapuloumerais 
 
 Suprida pelas artérias circunflexas umerais anterior e posterior, que são 
derivadas da Axilar, e ramis supraescapular 
 
 
Beatriz Klippel Amancio Pereira – Turma XXVIII 
MOVIMENTOS DO OMBRO 
 Flexão-extensão: plano sagital + eixo latero-lateral 
 Abdução-adução: plano frontal + eixo ântero-posterior 
 Rotação medial e lateral: plano transversal + eixo longitudinal 
 
 
PRINCIPAIS MÚSCULOS 
MÚSCULO PEITORAL MAIOR 
 Origem: 
- Cabeça clavicular: face anterior da clavícula 
- Cabeça esternocostal: face anterior do esterno, 6 cartilagens costais superiores 
 Inserção: sulco intertubercular do úmero 
 Inervação: nervos peitorais lateral e medial; cabeça clavicular (C5, C6), cabeça 
esternocostal (C7, C8, T1) 
 Função: adução e rotação medial do braço, e, isoladas, a parte clavicular flete o 
úmero e a parte esternocostal estende-o a partir da posição fletida 
 
MÚSCULO PEITORAL MENOR 
 Origem: extremidades anteriores das costelas 3 a 5 
 Inserção: processo coracóide da escápula 
 Inervação: nervo peitoral medial 
 Função: protração da escápula 
 
MÚSCULO SERRÁTIL ANTERIOR 
 Origem: partes laterais das costelas 
 Inserção: face anterior da escápula 
 Inervação: nervo torácico longo 
 Função: protração da escápula afasta escápula da coluna 
 
MÚSCULO TRAPÉZIO 
 Origem: linha nucal superior e p. espinhosos de C7 a T12 
 Inserção: clavícula, acrômio e espinha da escápula 
 Inervação: nervo acessório (motor), nervo espinais (C3 e C4) 
 Função: 
- Fibras descendentes (superiores): elevação da escápula 
- Fibras transversas: retração da escápula 
- Fibras ascendentes (inferiores): deprimem a escápula 
 
MÚSCULO DELTÓIDE 
 Origem: clavícula, acrômio e espinha da escápula 
 Inserção: tuberosidade no úmero 
 Inervação: nervo axilar 
 Função: 
- Parte clavicular (anterior): flete e roda medialmente o braço 
- Parte acromial (média): abduz o braço 
- Parte espinal (posterior): estende e roda lateralmente o braço 
 
 Matem a cabeça do úmero na cavidade glenoidal no sentido longitudinal 
 Lesão do nervo axilar luxação inferior (sentido caudal) da cabeça do úmero 
 Hipertonia do deltoidepode causar um “deslocamento superior” da cabeça do 
úmero devido ao desequilíbrio em relação a ação dos músculos do manguito 
pode predispor síndrome do impacto anterossuperior. 
MÚSCULOS DO MANGUITO ROTADOR 
 Agrupamento de 4 músculos escapuloumerais que formam um manguito rotador 
ao redor da articulação do ombro, a fim de reforçar a capsula articular protege 
e estabiliza a articulação no sentido transversal 
 
Beatriz Klippel Amancio Pereira – Turma XXVIII 
 
 
SUPRAESPINAL 
 Origem: fossa supraespinal da escápula 
 Inserção: tubérculo maior do úmero 
 Inervação: nervo supraescapular 
 Função: inicia e ajuda o deltoide na abdução 
INFRAESPINAL 
 Origem: fossa infraespinal da escápula 
 Inserção: tubérculo maior do úmero 
 Inervação: nervo supraescapular 
 Função: rotação lateral do úmero 
REDONDO MENOR 
 Origem: lateral da escápula 
 Inserção: tubérculo maior do úmero 
 Inervação: nervo axilar 
 Função: rotação lateral do úmero 
SUBESCAPULAR 
 Origem: fossa subescapular 
 Inserção: tubérculo menor do úmero 
 Inervação: nervos subescapulares 
 Função: rotação medial 
 
FIXAÇÃO DO ÚMERO – MÚSCULOS 
 Sentido caudal/vertical: deltoide mantem a cabeça do úmero na cavidade 
glenoidal evitando a luxação inferior; redondo maior 
 Sentido transversal/ horizontal: músculos do manguito rotador 
SÍNDROME DO IMPACTO ANTEROSSUPERIOR 
 Patologia resultante da compressão das estruturas presentes no espapaço 
subacromial (entre o acrômio e a cabeça do úmero) afetando, principalmente, 
bursa subacromial, tendão do músculo supraespinal e o ligamento capsular 
 Normalmente, inicia com uma bursite tendinopatia capsulite 
 
CAUSAS 
 Uso repetitivo dos músculos do manguito rotador acima do plano horizontal 
 Variação na forma e inclinação do acrômio 
 Hipertonia do deltoide deslocamento superior da cabeça do úmero 
compressão 
TESTE DE NEER 
 Evidencia compressão da bursa e do tendão supraespinhal 
 Com o paciente e o examinador em pé, o membro superior do paciente, em 
extensão e rotação neutra, é elevado, pelo examinador, passiva e rapidamente no 
plano da escápula 
 Positivo: tubérculo maior projeta-se contra a face anteroinferior do acrômio e 
reproduz o impacto com a dor característica provocada pela compressão da 
bursa e do tendão supraespinhal. 
 
 
COTOVELO 
 Complexa articulação entre o braço e o antebraço, que liga 3 ossos: o úmero à 
ulna e ao rádio 
 Composto por 3 ossos (úmero, ulna, rádio) + articulação + ligamentos (colateral 
radial lateral, anular do rádio e ligamento colateral ulnar) + músculos 
 
 
 
Beatriz Klippel Amancio Pereira – Turma XXVIII 
ARTICULAÇÕES 
ARTICULAÇÃO DO COTOVELO 
 Sinovial do tipo gínglimo/ dobradiça (uniaxial) 
 Permite a flexão e extensão do cotovelo no plano sagital 
 Irrigada pela anastomose ao redor da articulação 
 
ARTICULAÇÃO RADIULNAR PROXIMAL 
 Sinovial trocoidea (uniaxial) 
 Permite a pronação (rotação do antebraço em que a palma da mão se torna 
superior ou anterior) e supinação (rotação do antebraço em que a palma da mão 
se torna inferior ou posterior) 
MÚSCULOS DO COTOVELO 
 
BÍCEPS BRAQUIAL 
 Origem: 
- Cabeça curta: processo coracóide da escápula 
- Cabeça longa: tubérculo supraglenoidal da escápula 
 
 Inserção: tuberosidade do rádio 
 Inervação: nervo musculocutâneo 
 Função: flexão do cotovelo 
 
 
 
 
 
 MÚSCULO BRAQUIAL 
 Origem: face anterior do úmero 
 Inserção: face medial do úmero 
 Inervação: nervo musculocutâneo e nervo radial 
 Função: flexão do antebraço 
MÚSCULO BRAQUIORADIAL 
 Origem: crista supraepicodilar do úmero 
 Inserção: lateral da extremidade distaldo rádio 
 Inervação: nervo radial 
 Função: flexão do antebraço 
 
MÚSCULO TRÍCEPS BRAQUIAL 
 Origem: 
- Cabeça longa: tubérculo infraglenoidal do úmero 
- Cabeça lateral: face posterior do úmero 
- Cabeça medial: face posterior do úmero 
 
 Inserção: olécrano 
 Inervação: nervo radial 
 Função: principal extensor do cotovelo (cabeça medial), a cabeça longa ajuda a 
estabilizar a articulação do ombro 
 
Beatriz Klippel Amancio Pereira – Turma XXVIII 
MÃO 
 Segmento distal do membro superior 
 Formada pelos dedos + região dorsal + região volar ou palmar + partes anterior 
e posterior do punho ou carpo 
OSSOS DA MÃO 
CARPO 
 8 ossos carpais dispostos em 2 fileiras de 4 ossos cada 
 Fileira proximal (lateral p/ medial): escafoide; semilunar; piramidal e pisiforme 
 Fileira distal (lateral p/medial): trapézio; trapezoide; capitato e hamato 
 
METACARPO 
 Composto por 5 ossos metacarpais com bases, que se articulam com ossos 
carpais, corpos e cabeças, que se articulam com as falanges proximais 
FALANGES 
 Cada dedo tem 3 falanges, exceto o polegar, cada uma com uma base proximal, 
um corpo e uma cabeça distal. 
 Polegar tem 2 falanges 
 Falanges diminuem de tamanho de maior para menor 
 
ARTICULAÇÕES DA MÃO 
 Articulação radiulnar distal: sinovial trocoidea (uniaxial) 
 Articulação radiocarpal (do punho): sinovial elipsoide (biaxial) 
 Articulações intercarpais (mediocarpais e do pisiforme): sinovial plana (uniaxial) 
 Articulações carpometacarpais: sinoviais planas exceto a do polegar que é selar 
 Articulações intermetacarpais: sinoviais planas 
 Articulações metacarpofalângicas: sinoviais elipsoides 
 Articulações interfalângicas: sinoviais do tipo gínglimo (uniaxial) 
 
ARTICULAÇÃO RADIOCARPAL 
 Sinovial elipsoide 
 Articula a extremidade distal do rádio e o disco de fibrocartilagem da articulação 
radioulnar distal com a fileira proximal dos ossos carpais (exceto o pisiforme e o 
piramidal, que se articula somente durante o movimento de adução dos ossos do 
antebraço) 
*ulna não tem participação direta na articulação radiocarpal 
 Articula a mão com o antebraço 
 Permite flexão-extensão; abdução-adução; 
 
 
MÚSCULOS 
 
COMPARTIMENTO TENAR 
 Abdutor curto do polegar 
 Flexor curto do polegar 
 Oponente do polegar 
 Adutor do polegar 
 Os músculos dessa região são inervados pelos nervos mediano e o ulnar 
COMPARTIMENTO HIPOTENAR 
 Abdutor do dedo mínimo 
 Flexor curto do dedo mínimo 
 Oponente do dedo mínimo 
 Os músculos dessa região são inervados pelo nervo ulnar 
COMPARTIMENTO CENTRAL 
 Lumbricais: faz parte dos curtos da mão, são inervados pelos nervos mediano (1º 
e 2º) e o ulnar (3º e 4º). Fletem as articulações metacarpofalângicas e estedem 
as interfalângicas dos 2º a 5º dedos 
 
 
 
Beatriz Klippel Amancio Pereira – Turma XXVIII 
 
 
BAINHAS SINOVIAIS 
 Responsáveis por reduzir o atrito nos tendões, facilitando o deslizamento deles, 
e, também, nutri os tendões 
 Tendões entram no compartimento central da mão e se abrem em leque, 
entrando nas respectivas bainhas sinoviais dos dedos 
 
 SINOVITE: inflamação apenas das bainhas disposição das bainhas 
envolvendo os tendões inflamação na bainha afeta também o tendão 
TENOSSINOVITE afeta o deslizamento do tendão podendo levar ao 
desencadeamento ou travamento doloroso 
 É altamente vascular gera uma inflamação clássica (edema, rubor, dor, 
exudato..) 
 Tendões dos 2º, 3º e 4º dedos bainhas sinoviais separadas a infecção 
limitada ao dedo infectado. 
 Bainhas do dedo mínimo e do polegar são únicas costumam ser contínuas 
com as bursas ulnar e radial da palma da mão 
 
TENDÃO 
 Estruturas alongadas formadas por tecido conjuntivo denso modelado, ricos em 
fibras colágenas permite resistência à tração 
 Ligam as extremidades dos músculos esqueléticos aos ossos permitindo a 
transmissão da tensão do musculo para o osso 
 Fibras de colágeno do tendão são organizadas em feixes, que são envolvidos por 
tecido conjuntivo frouxo com vasos sanguíneos e nervos 
TENDINOPATIAS 
 Normalmente, são causadas por esforço repetitivo atrito nos tendões 
 Tendinite: condição inflamatória caracterizada pela dor nas inserções tendinosas 
no osso e por inflação com pouco edema 
 Tendinose: refere-se a degeneração do tendão devido à apoptose de tenócitos 
gerada por agressão contínua 
 Síndrome de De Quervain: tenossinovite que afeta os tendões do punho que se 
dirigem para o polegar tendão do extensor curto e do abdutor longo do polegar 
 
TÚNEIS DA MÃO 
 CANAL DE GUYON ou TÚNEL ULNAR: túnel osteofibroso situado na depressão 
entre o hâmulo do osso hamato e o osso pisiforme, e é onde passa o nervo ulnar 
e artéria ulnar. 
MÃOS EM GARRA 
 Síndrome do túnel ulnar gera hipoestesia no dedo mínimo e parte do dedo 
anular, e fraqueza dos músculos intrínsecos das mão pode haver deformidade 
em garra dos dedos anular e mínimo (hiperextensão na articulação 
metacarpoflângica + flexão da interfalângicas proximal), além disso o polegar não 
consegue aduzir (fica abertinho) 
 Capacidade de fletir não é afetada 
 
 
 
 
 TÚNEL DO CARPO: assoalho formado entre o ligamento carpal transverso (teto), 
ossos carpais (base) e a cápsula do carpo. É atravessado tendões dos flexores 
superficiais (4) e profundos (4) dos dedos, flexor longo do polegar (1) e nervo 
mediano. 
SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO 
 Causada por qualquer lesão que reduza o tamanho do túnel do carpo ou, na 
maioria das vezes, aumente o tamanho de estruturas que atravessa esse túnel 
 Movimentos repetitivos atrito dos tendões inflamação com muito edema 
estreitamento do túnel compressão de estruturas ali presentes afeta 1º a 
veia (+fina) aumenta o edema obstrui artériahipóxia isquemia do nervo 
MÃO EM BENÇÃO 
 Perde a função dos 1º e 2º lumbricais 2º e 3º dedos com articulação 
metacarpoflângica estendida + flexão da interfalângicas 
 
Beatriz Klippel Amancio Pereira – Turma XXVIII 
 TÚNEIS EXTENSORES DA MÃO (dos compartimentos) 
 
 
ANTEBRAÇO 
 Unidade distal do suporte articulado do MS, estendendo-se do cotovelo até o 
punho 
OSSOS 
ULNA E RÁDIO 
 
 
ARTICULAÇÕES 
 Articulação radiulnar proximal: sinovial trocoidea, permite movimento da cabeça 
do rádio sobre a ulna. 
 Articulação radiulnar distal: sinovial trocoidea (uniaxial) 
MOVIMENTOS 
 Pronação-supinação 
 
 
MÚSCULOS 
 Músculos flexores do antebraço são separados dos extensores pelo rádio e ulna 
e, nos 2/3 distais pela membrana interóssea 
 Tendões da maioria dos flexores estão na face anterior do punho, fixados pelo 
ligamento carpal palmar e retínáculo dos músculos flexores 
 MÚSCULOS FLEXORES- PRONADORES: situados no compartimento anterior 
do antebraço 
 
 
 MÚSCULOS EXTENSORES: situados no compartimento posterior do antebraço 
 
 
 
 
Beatriz Klippel Amancio Pereira – Turma XXVIII 
REGIÃO DO QUADRIL 
 Chamada, também, de região pélvica 
 Contém o anel ósseo, músculos, articulações, ligamentos e órgãos 
 
 Funções: sustentação do corpo, movimentação, proteção dos órgãos e 
transmissão do peso do tronco e dos membros superiores membros inferiores 
OSSOS DA REGIÃO DO QUADRIL 
OSSO DO QUADRIL 
ÍLIO 
 Crista ilíaca 
 Espinhas ilíacas anterossuperior, anteroinferior, posterossuperior e 
posteroinferior 
 Fossa ilíaca 
 Linhas glúteas 
 Linha arqueada 
 
ÍSQUIO 
 Espinha isquiática 
 Túber isquiático 
 Incisura isquiática menor 
 Incisura isquiática maior 
 Forame isquiático maior: passa o músculo piriforme e nervo isquiático, 
 Forame isquiático menor: é limitado pelo ligamento sacrotuberal 
 Ligamentos sacroespinal: limita os forames isquiáticos 
 
PÚBIS 
 Ramos superior e inferior 
 Tubérculo púbico 
 
 ACÉTABULO: corpo do ílio + corpo do ísquio + ramo superiordo púbis 
 FORAME OBTURADO: ramo do ísquio + ramo inferior do púbis 
 
 
 
 
FÊMUR 
 
ARTICULAÇÕES DA REGIÃO DO QUADRIL E SEUS 
LIGAMENTOS 
 Articulação lombossacral: sínfise entre L5 – S1 e sinovial plana entre os p. 
articulares (zigapofisárias) 
 Articulação sacrococcígea: sínfise 
 Articulações sacroilíacas: anteriormente sinoviais planas e posteriormente 
sindesmoses (tipo de articulação fibrosa) 
 Sínfise púbica: sínfise 
 Articulação do quadril ou coxofemoral: sinovial esferóidea multiaxial 
Beatriz Klippel Amancio Pereira – Turma XXVIII 
 
 
 
 
ARTICULAÇÃO DO QUADRIL 
 Sinovial esferoide multiaxial 
 Conexão do acetábulo com o fêmur conecta a cintura pélvica com o MI 
 
 Irrigada, principalmente, por ramos (retinaculares) das artérias femorais 
circunflexas que se originam da artéria femoral profunda. Também é irrigada 
pelo ramo acetabular da artéria obturatória que é conduzida através do 
ligamento da cabeça do fêmur 
 
CAUSAS DE L ESÃO NESS A ARTICUL AÇÃO 
 Traumas, lesões por sobrecarga, alterações anatômicas, atividades repetitivas de 
forte impacto, frouxidão dos ligamentos 
DEFORMIDADES DESSA A RTICUL AÇÃO 
 Variação no ângulo de inclinação do colo do fêmurnormal: 115º a 140º (média 
126º) 
- Coxa varo: redução do ângulo de inclinação (< 115º) cabeça do fêmur desce 
afeta parte inferior do acetábulo 
- Coxa valgo: aumento do ângulo de inclinação (>140º) cabeça do fêmur sobe 
afeta parte superior do acetábulo 
 
 Presença de proeminência óssea na transição colo-cabeça femoral (CAM) ou 
aumento da cobertura óssea acetabular (PINCER ou pinçamento) contato 
anormal entre o rebordo do acetábulo e a cabeça do fêmur 
 
 DEFORMIDADE IMPACTO FEMOROACETABULAR OSTEOARTRITE 
(desgaste da cartilagem articular da articulação) 
ARTROPL ASTIA TOTAL D O QUADRIL MINIMAMENT E INVASIVA 
 Artroplastia = substituição total da articulação 
 Total = retira a parte proximal e distal da articulação 
 Consiste na substituição da cabeça femoral e da superfície articular acetabular, 
por uma prótese 
OBS: Hemiartroplastia – substituição apenas da cabeça femoral 
 
 Cuidados pós-operatórios: 
- Não cruze suas pernas (faz adução, flexão e rotação medial → gera instabilidade 
da articulação→ possibilidade de luxação 
- O PACIENTE DEVE FICAR NO REPOUSO IMEDIATO DE ABDUÇÃO, 
ROTAÇÃO LATERAL E EXTENSÃO → nessa posição tem maior estabilidade 
- Não dobrar a perna mais que 90° → dificulta idas ao banheiro → usar cadeira 
com abertura 
- Não girar a perna 
- Não apoiar todo peso do corpo na perna com a prótese 
- Protocolos para evitar embolia 
- Começar exercícios desde o 1º dia de pós-operatório começar com descarga 
parcial do peso com o uso de 2 muletas até uma média de 20 dias depois usa 
bengala do lado contralateral à lesão 
MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL 
 Flexão – extensão: plano sagital no eixo latero- lateral 
 Abdução- adução: plano frontal e eixo ântero-posterior, 
 Rotação medial-lateral: plano transversal no eixo longitudinal 
 Circundação 
 
 Flexão: m. iliopsoas (+ forte), parte anterior do m. adutor magno, adutor curto e 
longo, pectíneo e grácil 
 Extensão: m. glúteo máximo, parte posterior do m. adutor magno 
 Abdução: m. glúteo médio 
 Adução: adutor magno, adutor curto e longo, pectíneo e grácil 
 Rotação medial: m. glúteo mínimo 
 Rotação lateral: m. glúteo máximo 
Beatriz Klippel Amancio Pereira – Turma XXVIII 
 
PRINCIPAIS MÚSCULOS 
OBS: o músculo retofemoral do quadríceps estabiliza a articulação do quadril e ajuda o m. 
iliopsoas na flexão da coxa 
MÚSCULO ILIPSOAS 
 Origem: laterais das vértebras T12 a L5 e fossa ilíaca 
 Inserção: trocanter menor do fêmur 
 Inervação: nervo lombar (ramos anteriores) 
 Função: flexão da coxa e estabilização da articulação do quadril 
 
MÚSCULO GLÚTEO MÁXIMO 
 Origem: face posterior do ílio 
 Inserção: trato iliotibial e tuberosidade glútea do fêmur 
 Inervação: nervo glúteo inferior 
 Função: extensão e rotação lateral da coxa 
MÚSCULO GLÚTEO MÉDIO 
 Origem: face posterior do ílio abaixo do glúteo máximo 
 Inserção: trocanter maior do fêmur 
 Inervação: nervo glúteo superior 
 Função: abdução (principalmente) e rotação medial 
MÚSCULO GLÚTEO MÍNIMO 
 Origem: face posterior do ílio abaixo do glúteo médio 
 Inserção: trocanter maior do fêmur 
 Inervação: nervo glúteo superior 
 Função: rotação medial da coxa (principalmente) e adução 
 
MÚSCULO PIRIFORME 
 Origem: face anterior do sacro 
 Inserção: trocanter maior do fêmur 
 Inervação: ramificações dos ramos anteriores de S1 e S2 
 Função: rotação lateral da coxa estendida e abdução da coxa fletida 
 
 
PELVE 
FEMININA E MASCULINA 
 
 
 
 
Beatriz Klippel Amancio Pereira – Turma XXVIII 
VERDADEIRA E FALSA 
 Pelve menor (verdadeira): situada entre as aberturas superior e inferior da pelve, 
sendo limitada pelas faces pélvicas dos ossos do quadril, sacro e cóccix 
- Inclui: cavidade pélvica (partes terminais do ureter, bexiga urinária, reto, órgãos 
genitais pélvicos, nervos e vasos sanguíneos e linfáticos) e as partes profundas do 
períneo 
 
 Pelve maior (falsa): superior à abertura superior da pelve e limitada pelas asas 
do ílio posterolateralmente e a face anterossuperior da vértebra S I 
posteriormente 
- Inclui: vísceras abdominais inferiores (íleo e colo sigmoide por ex.) 
 
MARCHA 
FASE DE APOIO 
 Quando o pé está em contato com o solo e o membro inferior está apoiando 
todo ou parte do peso do corpo 
 
 ETAPAS: 
- Apoio do calcanhar: pé dorsifletido, joelho em total extensão e quadril em 25º de 
flexão 
- Aplanamento do pé: inicialmente flexão do joelho em 15º e mantendo a flexão do 
quadril em 25º 
- Acomodação intermediária ou médio apoio: tornozelo entre 0 e 5 graus de 
dorsiflexão, com o joelho e o quadril a 0º 
OBS: nessa fase a pessoa está equilibrada sobre o membro inferior de apoio, com o membro 
contralateral em fase de balanço gerando força para frente 
 
- Fase de impulso (desprendimento do calcanhar seguido do desprendimento dos 
dedos): tornozelo assume 20º de posição plantar e o joelho pode chegar a 40º de 
flexão. Logo após a flexão do joelho, o membro inferior contralateral finaliza sua 
fase de balanço. 
 
FASE DE BALANÇO 
 Quando o pé não está tocando o solo, e o peso do corpo está colocado no 
membro oposto 
 ETAPAS: 
- Aceleração (ou balanço inicial): inicia-se após o desprendimento dos dedos e 
continua-se com o pé sendo elevado do solo em flexão plantar, flexão do quadril 
em 15º e flexão máxima do joelho em 60º 
 
- Oscilação intermediária (ou balanço médio): começa quando o membro em 
balanço ultrapassa o membro oposto em apoio, joelho começa a estender-se, 
ficando em 25º de flexão, com o quadril também em 25º de flexão e o pé fazendo 
é um trajeto de arco de balanço para a frente. 
- Desaceleração (balanço final): tornozelo e o joelho em 0º, com quadril a 25º de 
flexão. 
 
JOELHO 
 Complexo articular do membro inferior que articula a extremidade distal do fêmur 
com a parte proximal da tíbia (art. femorotibial) e o fêmur com a patela (art. 
femoropatelar) 
 Sustenta o peso do corpo, permite a flexão e extensão da perna e, quando em 
flexão, permite a rotação medial e lateral 
 Realiza o encurtamento do MI para execução de determinadas atividades diárias 
OSSOS 
 É formado pelo fêmur, tíbia e patela 
TÍBIA E FÍBULA 
 
Tubérculos intercondilares: locais de fixação dos meniscos e ligamentos 
principais do joelho, que mantém o fêmur e a tíbia juntos, mantendo contato entre 
suas faces articulares 
PATELA 
 Conecta os músculos do quadril e da coxa com a perna 
 Protege a região anterior da articulação do joelho 
 Facilita a extensão do joelho e aumenta ao braço de alavanca do quadríceps, 
atuando com uma roldana maior forçano movimento de extensão 
 Falta da patela: perda de força para realização do movimento dificulta a subida 
e descida de pequenas rampas e escadas 
Beatriz Klippel Amancio Pereira – Turma XXVIII 
ARTICULAÇÕES 
 Articulação do joelho é sinovial gínglimo e é formada por 
 - 2 Articulações femorotibiais (lateral e medial), entre os côndilos laterais e 
mediais do fêmur e da tíbia 
 - 1 Articulação femoropatelar, intermediária entre patela e fêmur 
 
MOVIMENTOS 
 Flexão –extensão: plano sagital e eixo latero-lateral 
 Quando fletido pode fazer rotação lateral e medial: plano transversal e eixo 
longitudinal 
 
MÚSCULOS 
REGIÃO ANTERIOR DA COXA 
QUADRÍCEPS FEMORAL 
 Inervados pelo N. femoral 
 Estendem a perna, agindo na articulação do joelho 
 Se inserem na base da patela 
RETOFEMORAL 
 Origem: espinha ilíaca anteroinferior 
 Função: além de estender a perna, estabiliza a articulação do quadril e ajuda o 
M. iliopsoas a fletir a coxa BIARTICULAR age na articulação do joelho e do 
quadril 
VASTO L ATERAL 
 Origem: trocanter maior 
VASTO MEDIAL 
 Origem: linha intertrocantérica 
VASTO INTERMÉDIO 
 Origem: face anterior e lateral do corpo do fêmur 
 
SÁRTORIO 
 Origem: EIAS 
 Inserção: face medial da tíbia 
 Inervação: nervo femoral 
 Função: na art. do quadril: flete; abduz e gira lateralmente a coxa/ na art. do 
joelho faz a flexão da perna 
 
REGIÃO POSTERIOR DA COXA: ISQUIOTIBIAIS 
 
BÍCEPS FEMORAL 
 Origem: 
- Cabeça longa: túber isquiático 
- Cabeça curta: linhas áspera e supracondilar lateral do fêmur 
 Inserção: lateral da cabeça da fíbula e côndilo lateral da tíbia 
 Inervação: 
- Cabeça longa: n. tibial 
- Cabeça curta: n. fibular comum 
 Função: estende a coxa, flete a perna e a roda lateralmente quando o joelho está 
fletido 
SEMIMEMBRANÁCEO 
 Origem: túber isquiático 
 Inserção: posterior do côndilo medial da tíbia 
 Inervação: n. tibial 
 Função: estende a coxa, flete a perna e a gira medialmente quando o joelho está 
fletido 
 
 
Beatriz Klippel Amancio Pereira – Turma XXVIII 
SEMITENDÍNEO 
 Origem: túber isquiático 
 Inserção: parte superior da tíbia 
 Inervação: n. tibial 
 Função: estende a coxa, flete a perna e a gira medialmente quando o joelho 
está fletido 
 
REGIÃO MEDIAL DA COXA 
GRÁCIL 
 Origem: corpo e ramo posterior do púbis 
 Inserção: parte superior da face medial da tíbia 
 Inervação: n. obturatório 
 Função: aduz a coxa, flete a perna e ajuda na rotação medial da perna 
 
 
REGIÃO LATERAL DA COXA: TRATO ILIOTIBIAL (APONEUROSE) 
 Estabiliza a articulação do joelho lateralmente 
 Se insere no tubérculo de Gerdy 
 Músculo tensor da fáscia lata faz parte desse trato 
 Posterior ao trato: glúteos máximo (principalmente) e médio 
 
PATA DE GANSO 
 Inserção tendínea comum formada pelos músculos grácil, sartório e 
semitendíneo, e situado na parte superior da face medial da tíbia. 
 
 
FÁSCIA LATA 
 Tecido conjuntivo denso (fibroso) que cria os compartimentos anterior, medial e 
posterior da coxa 
 
ESTIRAMENTO MUSCULAR 
 Lesão indireta que se caracteriza pela contração excêntrica excessiva 
(alongamento excessivo) das fibras musculares, ou alongamento além dos limites 
fisiológicos 
 Grau I: estiramento de pequena quantidade de fibras, lesão < 5%. Microlesão 
 Grau II: estiramento com lesão > 5% e < 50% Macrolesão com ruptura parcial 
das fibras 
 Grau III: ruptura completa do músculo ou de grande parte dele, lesão > 50% 
Macrolesão com ruptura completa das fibras 
LIGAMENTOS 
 
 
 Ligamento cruzado anterior: evita o deslocamento anterior da tíbia em relação ao 
fêmur 
 Ligamento cruzado posterior: evita o deslocamento posterior da tíbia em relação 
ao fêmur 
*são testados pelo teste de Lackman e os das gavetas anterior e posterior 
 
Beatriz Klippel Amancio Pereira – Turma XXVIII 
MENISCOS 
 São lâminas em forma de meia-lua de fibrocartilagem na face articular da tíbia 
 Ampliam a superfície articular, absorvem impacto e promovem lubrificação e 
estabilização 
 Menisco medial: formato de C. Seu corno anterior se fixa a área intercondilar da 
tíbia, anteriormente à fixação do LCA, e o corno posterior se fixa a área 
intercondilar da tíbia, anteriormente à fixação do LCP 
 Menisco lateral: formato + circular 
 
 Menisco é dividido em 3 zonas de vascularização: vermelha-vermelha, 
vermelha-branca e branca-branca. Na zona vermelha-vermelha (+ periférica) 
recebe vascularização de alças derivadas da cápsula fibrosa e da membrana 
sinovial, e as regiões + internas são avasculares. 
 São inervados 
 
OBS: A maioria das lascerações dos meniscos ocorre nas zonas avasculares e, por isso, o 
tempo de reparo após cirurgia é mais demorado 
OBS 2: LESÃO INFELIZ OU MALDITA: ocorre lesão de LCA, LCT e menisco medial 
ÂNGULO Q 
 Ângulo medido a partir do posicionamento oblíquo do fêmur em relação ao eixo 
do tendão patelar e da tíbia 
 É avaliado traçando-se uma linha que da EAIS até o meio da patela e uma 
segunda linha (vertical), que atravessa o meio da patela e a tuberosidade da 
tíbia. 
 
 Normal: ângulo do fêmur na coxa situa o meio da articulação do joelho e a linha 
de sustentação encontra-se centralizada 
DEFORMIDADES DO JOELHO 
 Joelho varo (pernas arqueadas): fêmur é anormalmente vertical e o ângulo Q é 
pequeno, tornando a linha de sustentação medialmente ao centro do joelho e 
acarretando sustentação desigual do peso. 
- No trauma em varo existe uma pressão excessiva sobre a face medial da 
articulação tensão exagerada no ligamento colateral fibular 
 Joelho valgo: consiste na presença de um ângulo Q grande, tornando a linha de 
sustentação lateralmente ao centro do joelho. 
- O trauma em valgo causa a hiperextensão do ligamento colateral tibial e tensão 
excessiva no menisco lateral 
 
 
PERNA 
 Formada pelos ossos: tíbia e fíbula 
 Estes ossos se articulam por meio de 3 estruturas: 
- Articulação tibiofibular superior: sinovial plana 
- Articulação tibiofibular inferior: sindesmose derivada de uma expansão da 
membrana interóssea 
- Membrana interóssea: une os corpos da tíbia e fíbula e reforça a articulação 
sinovial 
 
 
 A perna se articula com o pé por meio dá articulação talocrural 
OBS: se considerarmos a região do tornozelo, temos, além da articulação talocrural, a 
articulação fibulotalar que é do tipo sinovial plana 
 
 
 
Beatriz Klippel Amancio Pereira – Turma XXVIII 
ARTICULÇÃO DO TORNOZELO OU TALOCRURAL 
 Sinovial do tipo gínglimo 
 Articula a extremidade distal da tíbia com a parte superior do tálus (tróclea) 
 
ESTABILIZAÇÃO PASSIVA/ ESTÁTICA 
 Ligamentos, maléolos e capsula articular 
LIGAMENTO COLATERAL LATERAL 
 Formado por 3 ligamentos separados 
- Ligamentos talofibulares anterior e posterior 
- Ligamento calcaneofibular 
 
LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL OU DELTÓIDEO 
 Se divide em 4 partes: 
- Parte tíbionavicular 
- Parte tibiocalcaneo 
- Parte tibiotalares anterior e posterior 
 
MALÉOL OS 
 Formam as paredes externas de um encaixe retangular, componente superior 
da art. talocrural, seguram o tálus firmemente durante movimentos da 
articulação 
 Locais de fixação dos ligamentos que estabilizam a articulação talocrural 
 
 
 
ESTABILIZAÇÃO ATIVA/ DINÂMICA 
COMPARTIMENTO ANTERIOR 
M. TIBIAL ANTERIOR 
 Origem: côndilo lateral da tíbia 
 Inserção: face medial e inferior do cuneiforme medial 
 Inervação: n. fibular profundo 
 Função: dorsiflexão do tornozelo e inversão do pé 
M. EXTENSOR L ONGO DOS DEDOS 
 Origem: côndilo lateral da tíbia 
 Inserção: falanges distal e média dos 4 dedos laterais 
 Inervação: n. fibular profundo 
 Função: dorsiflexão do tornozelo e extensão dos 4 dedos laterais 
M. EXTENSOR L ONGO DO HÁLUX 
 Origem: faceanterior da fíbula 
 Inserção: face dorsal da base da falange distal do hálux 
 Inervação: n. fibular profundo 
 Função: dorsiflexão do tornozelo e extensão do hálux 
 
OBS: Paciente andando em dorsiflexão e inversão provavelmente a lesão foi dos extensores 
longos dos dedos e do hálux pois eles “ajeitam” esse pé durante uma dorsiflexão. 
 
OBS 2: Para testar o nervo fibular pede para o paciente andar com o calcanhar 
 
COMPARTIMENTO POSTERIOR 
M. TIBIAL POSTERIOR 
 Origem: membrana interóssea, face posterior da tíbia 
 Inserção: tuberosidade do navicular, cuneiforme, cuboide e sustentáculo do tálus, 
bases metatarsais (2, 3, 4) 
 Inervação: n. tibial 
 Função: flexão plantar do tornozelo e inversão do pé 
M. GRASTROCNÊMIO 
 Origem: 
- Cabeça lateral: côndilo lateral do fêmur 
- Cabeça medial: face poplítea 
 
 Inserção: face posterior do calcâneo formando tendão de aquiles 
 Inervação: n. tibial 
 Função: flexão plantar do tornozelo e flete a perna na art. do joelho biarticular 
 
OBS: Para testar o nervo tibial a gente pede para o paciente andar na ponta do pé 
 
Beatriz Klippel Amancio Pereira – Turma XXVIII 
M. SÓL EO 
 Origem: face posterior da fíbula e linha para m. sóleo na tíbia 
 Inserção: face posterior do calcâneo formando tendão de aquiles 
 Inervação: n. tibial 
 Função: flexão plantar e verticalização da tíbia estabiliza perna sobre o pé 
coloca o indivíduo em pé 
 
 
PÉ 
OSSOS 
 O pé é formado pelo tarso (calcâneo, tálus, cuboide, navicular e cuneiformes 
lateral, intermédio e medial), metatarsos (I a V) e falanges (distais, médias e 
proximais exceto o hálux que só possui 2) 
 
 
 O pé é composto por 26 ossos para permitir o movimento e distribuir a carga do 
corpo. 
DIVISÃO CLÍNICA DO PÉ 
 Parte posterior do pé - RETROPÉ: tálus e calcâneo 1ª a receber o peso do 
corpo 
 Parte média do pé - MEDIOPÉ: navicular, cuboide e cuneiformes 
 Parte anterior do pé - ANTEPÉ: metatarsais e falanges dá o impulso na 
marcha 
 
 
PRINCIPAIS ARTICULAÇÕES 
 Articulação transversa do tarso (de Choupart): formada por 2 articulações 
separadas: 
- Articulação talocalcaneo-navicular: sinovial esferóidea 
- Articulação calcâneo-cuboidea: sinovial plana 
 Articulação tarsometatarsal (de Lisfranc): sinovial plana 
MOVIMENTOS DO PÉ 
 Inversão e eversão 
 Flexão e extensão dos dedos 
 Abdução e adução 
 
MÚSCULOS RESPONSÁVEIS PELA INVERSÃO-EVERSÃO 
 A inversão do pé é feita pelos músculos tibiais anterior e posterior, e a eversão é 
feita pelos fibulares longo e curto 
 
COMPARTIMENTO LATERAL 
M. FIBUL AR L ONGO 
 Origem: face lateral da fíbula 
 Inserção: base do 1º metatarsal 
 Inervação: n. fibular superficial 
 Função: eversão do pé 
M. FIBUL AR CURTO 
 Origem: face lateral da fíbula 
 Inserção: face lateral da base do 5º metatarsal 
 Inervação: n. fibular superficial 
 Função: eversão do pé 
 
 
 
Beatriz Klippel Amancio Pereira – Turma XXVIII 
 
ARCOS DO PÉ 
 Arco longitudinal medial: + alto que o lateral e formado pelo calcâneo, tálus, 
navicular, 3 cuneiformes e 3 metatarsais, terminando na articulação 
metatarsofalângica. 
 Arco longitudinal lateral: apoia-se no solo na posição de pé e é formado pelo 
calcâneo, cuboide e 2 metatarsais laterais, terminando na articulação 
metatarsofalângica. 
 Arco transverso do pé: segue de um lado para o outro e é formado pelo cuboide, 
cuneiformes e bases dos metatarsais 
 
ESTABILIZAÇÃO DOS ARCOS PLANTARES 
 PASSIVA/ ESTÁTICA: 
- Ligamentos 
- Formato dos ossos unidos 
- Aponeurose plantar 
 
 DINÂMICA: principalmente o músculo tibial posterior 
 
AVALIAÇÃO DO ARCO L. MEDIAL – LINHA DE FEISS 
 É trançado uma linha entre 3 pontos de referência: base inferior do maléolo 
medial, tuberosidade do navicular e a 1ª articulação metatarsofalângica. 
 
 
 
 Se tuberosidade do navicular está alinhada com os outros pontos de referência 
normal 
 Se tuberosidade do navicular está abaixo da linha de feiss arco l. medial 
desabado pé pronado estresse no ligamento deltoideo 
 Se tuberosidade do navicular está acima da linha de feisselevação do arco l. 
medial pé supinado estresse no ligamento colateral lateral 
 
 
FÁSCIA PLANTAR E APONEUROSE PLANTAR 
 Fáscia plantar: continuidade da fáscia muscular dorsal do pé, que mantem unidas 
as partes do pé, protege a planta contra lesões, ajuda a sustentar os arcos 
longitudinais e se divide em partes central, lateral e medial 
 Parte lateral e medial: são finas 
 Parte central é espessa e forma a aponeurose plantar tecido conjuntivo fibroso 
denso que serve de inserção para os músculos intrínsecos do pé. 
 
ENTORSE 
 Lesão traumática de uma articulação, com alongamento, arranchamento ou rotura 
de 1 ou + ligamentos, sem deslocamento das superfícies articulares não ocorre 
a disjunção/desencaixe dessa articulação 
 Ocorre normalmente quando um paciente faz um movimento exagerado, em 
relação aquilo que a articulação está acostumada a fazer 
GRAUS DE LESÃO 
 Grau I: lesão sem rupturas macroscópicas com perda funcional mínima, dor e 
edema ainda consegue andar, mas já claudicando 
 Grau II: ruptura parcial com dor moderada, edema, EQUIMOSE e perda parcial 
da função tratamento com protocolo PRICE 
Beatriz Klippel Amancio Pereira – Turma XXVIII 
P: proteção da articulação com bota imobilizadora, muleta contralateral 
R: repouso 
I: gelo 
C: compressão com meia elástica 
E: elevação do membro para diminuir edema e, consequentemente, diminuir a 
fibrose intersticial 
 Grau III: ruptura completa com incapacidade de caminhar (perda da função), 
dor, edema, equimose cirurgia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCEITOS IMPORTANTES 
 
 ARTRITE: inflamação das articulações, causa imune e/ou infecciosa 
 
 OSTEOARTRITE: uso excessivo da articulação com o tempo pode causar 
alterações degenerativas, diminuindo a efetividade da cartilagem na 
absorção de choques e a lubrificação da superfície, tornando a articulação 
cada vez mais vulnerável. É comum em pessoas idosas e geralmente afeta 
articulações que sustentam o peso do corpo. 
 
 OSTEOARTROSE: doença crônica caracterizada por alterações 
degenerativas da MEC e de condrócitos levando o adelgamento 
progressivo da cartilagem articular + formação de fissuras ou úlceras que 
comprometem o osso subjacente e tecidos periarticulares dor e, 
progressivamente, limitação de movimento. Pode se agravar com aumento 
do peso corporal 
Osteoartrite pode evoluir para osteoartrose

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