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TRABALHO DE PRÉ-PROJETO

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PEDAGOGIA
FERNANDA MARA CAVALCANTE OLIVEIRA
O ENSINO BILÍNGUE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS E NO QUE ELE REFLETE PARA A VIDA
FORTALEZA
2020
FERNANDA MARA CAVALCANTE OLIVEIRA
O ENSINO BILÍNGUE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS E NO QUE ELE REFLETE PARA A VIDA
Trabalho de Pré-Projeto apresentado como exigência da disciplina PPE – Pré-Projeto 
 Orientadora: MÁRCIA CRISTINA DE FARIA
FORTALEZA
2020
LINHA DE PESQUISA
TEMA: ENSINO BILÍNGUE
TÍTULO: O ENSINO BILÍNGUE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS E NO QUE ELE REFLETE PARA A VIDA
INTRODUÇÃO 
A primeira escola de ensino bilíngue, português – inglês surgiu na década de 80, porém,
conforme David (2007) foi somente a partir da década de 90, principalmente na cidade
de São Paulo, que o número de escolas bilíngues teve um aumento significativo. Na
década de 90, escolas particulares de ensino infantil passaram a adotar o ensino de
língua inglesa concomitantemente ao currículo da escola. Atualmente encontramos
escolas bilíngues que trabalham com o nível fundamental e médio de ensino. Além das
escolas bilíngues, também encontramos no país escolas de educação internacional até o
nível do ensino médio; porém, essas escolas priorizam o currículo do país de referência,
ao contrário das escolas denominadas bilíngues que seguem o calendário escolar
brasileiro e também privilegiam a cultura do país. Apesar de o Brasil ser um país
oficialmente monolíngue, o número de escolas bilíngues vem crescendo de forma muito
acelerada. Até 2008, tínhamos 130 escolas bilíngues no país, o que representa um
aumento de 23% em relação ao ano anterior. Portanto, acreditamos ser de grande
importância um estudo mais profundo sobre bilinguismo, ensino bilíngue e seus efeitos
na sociedade brasileira. (Extraído do site: http://www.umc.br/_img/_diversos/pesquisa/pibic_pvic/XII_congresso/projetos/Samanta_Malta.pdf).
 
APRESENTAÇÃO DO TEMA E DO PROBLEMA
 Com este trabalho abordaremos a importância do ensino bilíngue em algumas escolas brasileiras e o que ele reflete para a vida. Mostrar a forma de como ela é aplicada e desenvolvida no cotidiano das crianças do ensino infantil e fundamental. A educação bilíngue também tem sido objeto de outros estudos no campo da educação, tendo como foco não apenas as capacidades que ajuda a desenvolver, mas os âmbitos em que a própria linguagem atua, em especial no contexto escolar formal.¹ Crianças em processo de desenvolvimento são mais propensas a absorverem conteúdos com mais facilidade pois o seu cérebro está ainda em formação e os pais pensando desta forma matriculam seus filhos em escolas bilíngues. Através desta pesquisa bibliográfica vamos mostrar passo a passo do processo de alfabetização que é uma parte complicada pois é onde a criança aprende a ler e a interpretar.
LEVANTAMENTO DO REFERENCIAL DA PESQUISA
 1.O QUE É O ENSINO BILÍNGUE?
Diante do grande intercâmbio cultural e globalização da economia que vivemos hoje, o aprendizado de um segundo idioma, em especial o Inglês, é uma ferramenta essencial. Além disso, o conhecimento e interação com outras culturas se tornou imprescindível na vida do educando.
Mundialmente difundido, o ensino bilíngue vem ganhando espaço no Brasil.
Trata-se de proporcionar ao aluno um ambiente de ensino sociocultural com professores altamente capacitados e um currículo apropriado para o desenvolvimento de todos os aspectos (cognitivo, emocional, físico, social) de cada faixa etária de estudantes em dois idiomas, seguindo critérios que tenham reconhecimento nacional e internacional.
O termo bilíngue remete ao uso de duas línguas. Portanto, ao falar em ensino bilíngue, o objetivo é oferecer ao educando a possibilidade de adquirir uma segunda língua por meio da qual seja capaz de refletir e se expressar com fluência e naturalidade.
No ensino bilíngue, a língua deve ser também o meio de aprendizagem de outros saberes. À medida que aprende novas coisas, o educando vai adquirindo mais fluência na segunda língua, pois está sempre enriquecendo seu vocabulário e seu conhecimento em termos gerais.
Portanto, o que se espera de uma escola brasileira bilíngue, cuja segunda língua é o Inglês, são aulas em Inglês.
O ideal é que as crianças sejam introduzidas no processo de ensino bilíngue na Educação Infantil já que, nessa faixa etária, o esquema cerebral é “novo” e, portanto, mais eficaz na assimilação de uma segunda língua. Nessa fase, ainda não há resistências e posturas negativas quanto ao aprendizado de um segundo idioma, e o conhecimento prévio facilitam o ensino bilíngue nas etapas mais avançadas da escolarização.
2. ALFABETIZAÇÃO
Mas se as pesquisas hoje sobre educação bilíngue derrubaram o mito de que ensinar dois idiomas confunde as crianças, há um momento em que o diálogo entre as línguas é mais delicado: na alfabetização, período em que a criança passa pelo processo de aprendizagem dos processos de codificação e decodificação da língua escrita. Quando a criança ingressa no ensino bilíngue, a escola deve tomar alguns cuidados como escolher em qual dos dois idiomas vai introduzir a leitura e a escrita - ou se vai alfabetizar nas duas línguas ao mesmo tempo. Elizabete explica que há três tipos de alfabetização: a sequencial materno-segunda língua, a sequencial na segunda língua seguida da materna, e a simultânea, na qual ambos os idiomas são ensinados. Para ela, ainda que a opção pela alfabetização sequencial seja mais confortável, a criança que fala duas línguas já está fazendo hipóteses de como vai fazer isso na segunda língua.  Selma Moura, doutoranda em linguística aplicada pela Unicamp e mestre em educação pela USP, é adepta da ideia de que a criança faz a transferência da alfabetização em uma língua para a outra, mas crê que este é um processo bilíngue, e não simultâneo. "Não são duas alfabetizações, é uma só. Quando a criança entende o código da língua, só vai fazer uma mudança, uma transposição de som", observa. Elisabete ressalta que a transferência de conhecimentos entre línguas a partir de apenas um processo de alfabetização depende do segundo idioma. "Quanto mais próximas as línguas, mais existe a transferência do aprendizado. Se for português e japonês, ou russo, ou árabe, a criança vai ter de construir também um outro sistema", afirma Elizabete.
No Brasil, o mais comum tem sido a alfabetização no idioma materno, seguida de um processo natural de aquisição da segunda língua, sem a repetição do processo. "A alfabetização tem de acontecer na primeira língua, porque assim a criança levanta hipóteses sobre a escrita a partir do seu maior repertório, do seu contexto", afirma Gabriela Argolo, coordenadora pedagógica da Play Pen. Para ela, o aluno que se alfabetiza uma vez só, em português, transfere as descobertas que fez no código dessa língua matriz para outra que aprenda depois. Na Escola Suíço-Brasileira, em São Paulo, a alfabetização começa pela língua materna, mas como existem alunos de 24 nacionalidades na instituição (60% brasileiros e 20% suíços), cada um é alfabetizado na sua língua materna, e não necessariamente no português. No 1º ano, portanto, a criança é alfabetizada em sua língua materna, no 2º ano no alemão (ou no português, dependendo de sua nacionalidade), no 6º ano é introduzido o inglês, no 8º ano o francês e, no primeiro do ensino médio, o espanhol (a única língua optativa). "Todas as línguas são trabalhadas como ferramentas, e não como línguas estrangeiras", esclarece Bernhard Beutler, diretor da escola.
3. O QUE É IMERSÃO?
O nome imersão traz a ideia de concentração num determinado assunto de modo a desconectar de todo o resto a fim de obter um rápido desenvolvimento de habilidades no idioma que está sendo aprendido. Imersão em línguas é um método de ensinar uma língua estrangeira. Diferentemente de um curso tradicional de línguas, onde a língua em estudo é simplesmente o assunto em questão, a imersão em línguas utilizaa língua em estudo como ferramenta de ensino, envolvendo os estudantes no desenvolvimento de habilidades na língua em que estão estudando. A imersão em línguas acontece quando as pessoas vivenciam uma língua estrangeira através de uma simulação onde os envolvidos participam de atividades estimuladoras, podendo estas serem atividades do dia-a-dia ou não, a fim de praticar o novo idioma que estão aprendendo. Esta simulação geralmente dura várias horas, podendo chegar a dias ou até mesmo semanas, dependendo do grau de intensidade que es deseja atingir.
4. PEQUENOS BILÍNGUES
Escolas que oferecem ensino em duas línguas crescem 15% em um ano e recebem até bebês. (FONTE: site da revista ISTOÉ, por Cláudia Jordão, jornalista).
Na última viagem aos Estados Unidos que fez com os filhos – Pedro, cinco anos, e Bruno, sete, – Stella Matos, 39, era só orgulho. Filhos de brasileiros, nascidos no Brasil, os meninos não se atrapalharam com o inglês e até se arriscaram em pequenas conversas com os americanos. Isso foi possível porque, com apenas um ano, os garotos foram matriculados em uma escola brasileira bilíngue (português-inglês) em São Paulo. Neste mundo globalizado, em que falar línguas é um diferencial positivo, muitos pais querem que os filhos tenham contato com outro idioma antes mesmo de deixar as fraldas. Por isso, este é um mercado em expansão. Hoje existem 105 escolas bilíngues no Brasil, um crescimento de 15% em relação ao ano passado. Embora os meninos ainda não sejam fluentes, Stella está satisfeita: “É uma oportunidade de eles terem contato desde cedo com o inglês e aprender mais naturalmente”, diz ela. Uma das pioneiras, a PlayPen, onde estudam Pedro e Bruno, deixa as crianças pequenas em imersão total no inglês no período escolar. Aulas em português só no fim do ensino infantil – o primeiro passo para a alfabetização na língua materna. Ao contrário dos colégios internacionais, como as escolas americanas, os bilíngues seguem o currículo nacional padrão e têm a preocupação de valorizar a cultura brasileira. Esta é a proposta da escola be.Living. Lá, os pequenos só falam inglês – exceto na hora do “Coisas Daqui”, quando duas vezes por semana aprendem em português história, cultura e folclore brasileiros. “Achamos importante a criança saber de seu país”, diz a diretora Patrícia Pavan. É inevitável imaginar que conviver com duas línguas pode criar confusão na cabeça de crianças pequenininhas, mas diretores dos colégios bilíngues dizem que não. “É como se a criança desenvolvesse dois códigos, um usado na escola e outro, em casa”, diz Célia Tilkian, diretora da PlayPen. Para ilustrar, ela conta que um aluno, ao ser perguntado se tinha comido ovo no colégio, respondeu que tinha comido “egg”.
5. BILÍNGUES TÊM VANTAGENS NO APRENDIZADO
Estudos mostram que quem sabe mais de uma língua está mais protegido contra a senilidade e podem até raciocinar de forma diferente em cada idioma. (Por Catherine de Lange, revista online: Revista Galileu). Quando era um bebê, minha mãe fez algo que alterou o modo como meu cérebro se desenvolveu. Algo que melhorou minha capacidade de aprendizagem, de resolver enigmas e de executar múltiplas tarefas ao mesmo tempo. Um dia, esse ato talvez até protejam meu cérebro da senilidade. O que foi esse truque? Ela começou a falar comigo em francês. 
Novas pesquisas sugerem que falar duas línguas pode ter efeito profundo no modo como pensamos. O aprimoramento cognitivo é apenas o primeiro passo. Memórias, valores, até a personalidade podem mudar, dependendo da língua que estou falando. É quase como se o cérebro bilíngue abrigasse duas mentes independentes. 
A opinião sobre o bilinguismo não foi sempre tão positiva. Desde o século 19 pedagogos alertavam que a prática confundiria as crianças e as impediria de aprender corretamente uma das línguas ou a outra. Na pior das hipóteses, essa educação poderia prejudicar o desenvolvimento e reduziria o QI. Hoje, esses medos parecem não ter fundamento. Sim, indivíduos bilíngues tendem a ter vocabulários ligeiramente menores em relação a monoglotas nos idiomas que falam e às vezes demoram um pouco mais para encontrar a palavra certa para cada objeto. Mas um estudo da década de 1960 feito no Canadá revelou que a habilidade de falar dois idiomas não prejudica o desenvolvimento em geral, pelo contrário. Os psicólogos Elizabeth Peal e Wallace Lambert, da Universidade McGill, descobriram que os indivíduos bilíngues, na verdade, superam os monoglotas em 15 testes verbais e não-verbais. 
Infelizmente, esses resultados foram ignorados por quase todos os pesquisadores da época. Apenas nos últimos anos o bilinguismo recebeu a atenção que merece. O interesse renovado acompanhou inovações tecnológicas, como a espectroscopia de infravermelho próximo funcional, uma forma de diagnóstico por imagem que funciona com um monitor portátil observando os cérebros de bebês sentados nos colos dos pais. Pela primeira vez, os pesquisadores puderam analisar os cérebros de recém-nascidos em seus primeiros encontros com a linguagem. 
Usando essa técnica, a neurocientista norte-americana Laura Ann Petitto, da Gallaudet University, descobriu uma diferença fundamental entre bebês que crescem ouvindo uma ou duas línguas. De acordo com a teoria mais difundida, os bebês nascem “cidadãos do mundo”, capazes de diferenciar sons de qualquer idioma humano. Quando chegam a um ano, acredita-se que eles tenham perdido essa capacidade e se concentram exclusivamente nos sons de sua língua-mãe. Isso parece verdade para os monoglotas, mas o estudo de Petitto, publicado em maio deste ano, descobriu que as crianças bilíngues ainda mostram um aumento de atividade neurológica quando ouvem línguas totalmente desconhecidas ao final de seu primeiro ano. Petitto acha que a experiência bilíngue impede que a criança perca a capacidade de entender sons de outros cantos. O fato ajuda as crianças bilíngues a aprenderem outros idiomas pelo resto da vida.
REFERÊNCIAS
 Baker, C. (1993). Foundations of Bilingual Education and Bilingualism.Clevedon: MultilingualMatters.
http://www. revistaeducacao.com.br/textos/170/dois-idiomas-uma-crianca-234962-1.asp
http://www.istoe.com.br/reportagens/1629_PEQUENOS+BILINGUES
http://www.pt.wikipedia.org/wiki/Imers%C3%A3o_em_l%C3%ADngu
http://umc.br/_img/_diversos/pesquisa/pibic_pvic/XII_congresso/projetos/Samanta_Malta.pdf
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI313503-17579,00-BILINGUES+TEM+VANTAGENS+NO+APRENDIZADO.html
http://www.fio.edu.br/manualtcc/co/8_Cronograma.html

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