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Resumo Direito Penal Crime Preterdoloso: > ocorre quando o agente pratica crime destinto do seu intento. Por meio de um comportamento doloso, pratica uma conduta visando determinada finalidade, mas alcança outra mais grave e involuntária. > há dolo na conduta e culpa no resultado. > trata-se de uma figura híbrida, há no mesmo contexto fático, o concurso de dolo e culpa. Não se trata de um terceiro elemento subjetivo. >. Não é cabível tentativa nos crimes preterdolosos. > o reincidente em crime preterdoloso deve ser tratado como reincidente em crime doloso. Crime Preterdoloso: > ocorre quando o agente pratica crime destinto do seu intento. Por meio de um comportamento doloso, pratica uma conduta visando determinada finalidade, mas alcança outra mais grave e involuntária. > há dolo na conduta e culpa no resultado. > trata-se de uma figura híbrida, há no mesmo contexto fático, o concurso de dolo e culpa. Não se trata de um terceiro elemento subjetivo. >. Não é cabível tentativa nos crimes preterdolosos. > o reincidente em crime preterdoloso deve ser tratado como reincidente em crime doloso. "Tem sido posição predominante na doutrina e na jurisprudência a admissão da forma qualificada-privilegiada, desde que exista compatibilidade lógica entre as circunstâncias. Como regra, pode-se aceitar a existência concomitante de qualificadoras objetivas com as circunstâncias legais do privilégio, que são de ordem subjetiva (motivo de relevante valor social ou moral e domínio de violenta emoção). O que não se pode acolher é a convivência pacífica das qualificadoras subjetivas com qualquer forma de privilégio, tal como seria o homicídio praticado, ao mesmo tempo, por motivo fútil e por relevante valor moral. Convivem, em regra, harmoniosamente as qualificadoras dos incisos III e IV com as causas de diminuição da pena do § 1.º. Não se afinam as qualificadoras dos incisos I, II e V com as mesmas causas. Tentativa cruenta: Objeto material é atingido Tentativa incruenta: Objeto material não é atingido. Tentativa cruenta: Objeto material é atingido Tentativa incruenta: Objeto material não é atingido. O uso de algemas é excepcional; Só podem ser usadas em casos de PRF: - Perigo à integridade física própria ou alheia; nos casos de resistência; fundado receio de fuga. É vedado pelo Código de Processo Penal o uso em mulheres grávidas; Se o agente responsável por colocar as algemas não justificar, por escrito, o devido uso, ensejará responsabilidade disciplinar, civil e penal. Podem ser usadas em audiência de custódia Em regra, não podem ser usadas no TRIBUNAL DO JÚRI, mas, em caso de PRF podem ser usadas. É possível o uso de algema de calcanhar, acompanhada ou não das algemas de pulso, para evitar o risco de fuga do réu A responsabilidade civil do Estado em atos comissivos é OBJETIVA (INDEPENDE DE DOLO OU CULPA) Lastreada na teoria do RISCO ADMINISTRATIVO. A responsabilidade civil do Estado em atos comissivos é OBJETIVA ( INDEPENDE DE DOLO OU CULPA) Lastreada na teoria do RISCO ADMINISTRATIVO. DEFINIÇÕES: VESTÍGIO - todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal. INDÍCIO - circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias. CORPO DE DELITO - é a materialidade do crime. EXAME DE CORPO DE DELITO - é a perícia que se faz para apontar a referida materialidade. CADEIA DE CUSTÓDIA - conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte. ➥ Complementando: art. 304 x 307 x 308: diferenças. 1- Conduta do art. 304 (Uso de documento falso): eu utilizo um documento falsificado (um RG, por exemplo). 2- Conduta do art. 307 (Falsa identidade): eu me atribuo um nome falso (sou Lucas, mas falo que sou João) ou atribuo a terceiro para obter vantagem, mas SEM utilizar documento. 3- Conduta do art. 308 (Uso de documento alheio, pela doutrina): eu pego o RG verdadeiro (do meu irmão gêmeo, por exemplo) para escapar de uma blitz. ➥ Complementando: art. 304 x 307 x 308: diferenças. 1- Conduta do art. 304 (Uso de documento falso): eu utilizo um documento falsificado (um RG, por exemplo). 2- Conduta do art. 307 (Falsa identidade): eu me atribuo um nome falso (sou Lucas, mas falo que sou João) ou atribuo a terceiro para obter vantagem, mas SEM utilizar documento. 3- Conduta do art. 308 (Uso de documento alheio, pela doutrina): eu pego o RG verdadeiro (do meu irmão gêmeo, por exemplo) para escapar de uma blitz. ➥ Complementando: lembre-se dos EQUIPARADOS a documento público: LATTE (Art. 297, § 2º) · Livro mercantil; · Ações comerciais; · Testamento particular; · Título ao portador/transmissível por endosso; · Emanado de entidade paraestatal. ➥ Complementando: lembre-se dos EQUIPARADOS a documento público: LATTE (Art. 297, § 2º) · Livro mercantil; · Ações comerciais; · Testamento particular; · Título ao portador/transmissível por endosso; · Emanado de entidade paraestatal. Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante. Falsidade ideológica. Art. 311-A. Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de: I - concurso público; Fraudes em certames de interesse público. Falsidade material de atestado ou certidão Art. 301, § 1º - Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou de atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem: ➥ Lembre-se de comparar com o crime do Art. 301: Certidão ou atestado ideologicamente falso Art. 301 - Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem: · Falsificar atestado ou certidão → Falsidade material de atestado ou certidão (crime comum, qualquer um o comete); · Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública → Certidão ou atestado ideologicamente falso (crime próprio, do Funcionário Público). Tempo do crime - ATIVIDADE CP, Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. Lugar do crime - UBIQUIDADE, HÍBRIDA OU MISTA CP. Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Concurso de pessoas - TEORIA MONISTA, UNITÁRIA OU IGUALITÁRIA CP, Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. Tempo do crime - ATIVIDADE CP, Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. Lugar do crime - UBIQUIDADE, HÍBRIDA OU MISTA CP. Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Concurso de pessoas - TEORIA MONISTA, UNITÁRIA OU IGUALITÁRIA CP, Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. Continuidade normativo-típica: Significa a manutenção do caráter proibido da conduta, porém com o deslocamento do conteúdo criminoso para outro tipo penal. A intenção é que a conduta permaneça criminosa. · A conduta continua sendo crime. Abolitio criminis: Significa a supressão formal e material da figura criminosa, expressandoo desejo do legislador de não mais considerar determinada figura como criminosa. · A conduta deixa de ser crime. · HOMICÍDIO CULPOSO · Imprudência · Negligência · Imperícia * Majorantes: Aumento de Pena > PAO > Profissão, Arte ou Ofício (regra técnica) > Omissão de Socorro > Foge para evitar a prisão em flagrante. Crimes que admitem a forma culposa: R.E.P.H.I.L · Receptação · Envenenamento · Peculato · Homicídio · Incêndio · Lesão corporal COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL: exclui a tipicidade. COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL: exclui a culpabilidade. COAÇÃO se subdivide em FÍSICA e MORAL e pode ser RESISTÍVEL ou IRRESISTÍVEL. · Coação FÍSICA IRRESISTÍVEL: exclui a CONDUTA e, por consequência, o fato será ATÍPICO. · Coação MORAL IRRESISTÍVEL: exclui a EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA e, por consequência, a CULPABILIDADE
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