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PROVA RESP CIVIL_4 P_PLAZA NOITE (1) atual

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO UNINORTE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
DISCIPLINA: RESPONSABILIDADE CIVIL
Primeira Avaliação – Primeira Chamada
	DATA DA PROVA
	11/10/2021
	TIPO DE PROVA
	OBJETIVA
/DISCURSIVA
	CÓDIGO DA TURMA
	
	NOTA
	
	 ATENÇÃO:
- A avaliação somente poderá ser entregue depois de decorridos 50 min de seu início.
- Prova remota e com respostas digitadas.
- Será atribuída nota zero a aluno que devolver sua prova em branco, independentemente de ter assinado a Ata de Prova.
- Ao aluno flagrado utilizando meios ilícitos ou não autorizados pelo professor para responder a avaliação será atribuída nota zero e, mediante representação do professor, responderá a Procedimento Administrativo Disciplinar, com base no Código de Ética.
- Compõem essas observações as instruções contidas no “Informativo” enviado pelo docente da disciplina;
- Avaliação realizada em Grupo de até 08 (oito) alunos/as, podendo ser individual a critério do aluno/a, sem qualquer comunicação entre os Grupos, isto é, realização restrita ao próprio Grupo formado com respostas próprias de cada Grupo, sob pena de atribuição de nota 0,00 (zero);
- Avaliação composta por 5 (cinco) questões objetivas e 2 (duas) discursivas;
- Pontuação máxima da avaliação: 8,0;
- As respostas das questões objetivas devem ser assinaladas somente uma alternativa;
- Justifique, explique e fundamente a alternativa assinalada em todas as questões objetivas, a mera transcrição/citação do dispositivo legal não confere pontuação máxima na questão; 
- A opção da questão objetiva assinala sendo errada prejudicará sua resposta discursiva na mesma questão;
- As respostas nas alternativas podem ser “NEGRITO” e/ou “SUBLINHADAS”, ou outro meio que indique/identifique a opção escolhida e a justificativa/fundamentação digitadas, com retorno do ARQUIVO, necessariamente, EM PDF;
- Consulta livre a qualquer obra jurídica.
- Coloque seu nome e número de matrícula dos componentes do Grupo no local abaixo disponibilizado;
- Lei com atenção todas as questões, responda conforme o que se pede e excelente avaliação. Excelente avaliação!!!!
	
Componentes do Grupo:
	Nome
	Matrícula
	8.
	
	Espaço reservado para correção: transcreva suas respostas objetivas para o quadro abaixo:
	Questão
	Respostas
	1. 
	E
	2. 
	B
	3. 
	C
	4. 
	B
	5. 
	D
	6. 
	Discursiva
	7. 
	Discursiva
QUESTÕES OBJETIVAS (1,0 ponto/questão)
1. Sobre as teorias que tratam do nexo de causalidade, assinale a assertiva incorreta.
A) Três são as teorias discutidas: teoria da equivalência de condições, teoria da causalidade adequada e teoria da causalidade direta e imediata. 
B) A teoria da equivalência de condições não diferencia os antecedentes do resultado danoso, de maneira que todo comportamento que haja concorrido para o resultado é causa.
C) Conforme a teoria da causalidade adequada nem todo antecedente fático pode ser considerado causa, nessa linha, causa é o antecedente não somente o necessário, como também adequado (apto) a produção do resultado, logo nem todas as condições são causas, mas aquela que for apropriada a produzir o resultado, aquela que for mais adequada à produção do resultado, segundo um juízo de probabilidade. 
D) De acordo com a teoria da causalidade direta e imediata causa é, simplesmente, o antecedente que determina o resultado danoso como consequência sua direta e imediata; para a doutrina esta teoria está presente no art. 403, do CC: ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual.
E) “A” vai à loja de Lucas e compra uma arma; por conseguinte, “A” mata “B”, assim o comportamento de “A” é causa, bem como o de Lucas que vendeu a arma também é causa e o fabricante da arma também. Isto diante da aplicação da teoria da teoria da causalidade direta e imediata adotada pelo Código Civil.
A letra E está incorreta, visto que trata-se da teoria da equivalência de condições, onde não diferencia os antecedentes do resultado danoso, todo comportamento concorrem para o mesmo resultado, todas elas têm o mesmo valor e se equivalem. Essa teoria permite uma regressão quase que infinita recebendo bastante criticas, por permitir o regresso ao infinito já que, em última análise, até mesmo o inventor da arma seria causador do evento, visto que, se arma não existisse, tiros não haveria. Os civilistas não seguem essa teoria.
Art. 13 código Penal: o resultado, de que depende a existência do crime, só é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido”.
2. Analise a seguinte situação: Lauro, que é aluno da turma DTN04S1 do UNINORTE. No dia 19.03.2021, após concluir a prova de Direito Civil, ao sair da sala, de maneira apressada, numa correria inexplicável, tocou no notebook da colega de sala Luana, vindo o objeto a cair no chão ocorrendo o seu perecimento. Vale ressaltar que o notebook tinha o valor estimado em R$ 1.000,00 e os alunos entraram num acordo quanto ao dano causado. Diante do exposto: (1,0)
A) Pode-se afirmar que a conduta de Lauro está enquadra como ato ilícito, ou seja, aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Assim, pode-se afirmar que a responsabilidade de Lauro é objetiva em face da análise da culpa diante do ocorrido.
B) Pode-se afirmar que a conduta de Lauro está enquadra como ato ilícito, ou seja, aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Assim, pode-se afirmar que a responsabilidade de Lauro é subjetiva em face da análise da culpa diante do ocorrido.
C) Pode-se afirmar que a conduta de Lauro está enquadra como ato ilícito, ou seja, aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Assim, pode-se afirmar que a responsabilidade de Lauro é contratual devido o acordo para o pagamento do prejuízo.
D) Pode-se afirmar que a conduta de Lauro está enquadra como ato ilícito, ou seja, aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Assim, pode-se afirmar que a responsabilidade de Lauro é extracontratual devido o acordo para o pagamento do prejuízo.
E) A responsabilidade objetiva tem como pressupostos: conduta culposa (falta no dever de cautela/cuidado em seu agir), nexo causal (causa do dano) e o dano (prejuízo causado a outrem). Desta, feita, a responsabilidade subjetiva tem previsão no Código Civil (CC) e no Código de Defesa do Consumidor (CDC), este adota a responsabilidade subjetiva em regra, contrariando o CC que determina a responsabilidade objetiva em seu Art. 186.
Letra B está correta, visto que a conduta descrita de Lauro foi imprudente, ao sair da sala apressadamente sem observância do dever de cuidado, caracterizando a sua culpa pelo dano causado, incidindo, portanto, nas disposições dos Art 186º CC que versa sobre a responsabilidade civil subjetiva.
3. Analise a seguinte situação hipotética: Antônio, na condição de empregado de Ângelo e com o veículo de propriedade do patrão, atropelou “A”, que veio a falecer em razão das lesões sofridas. Consta do laudo pericial feito no local que o acidente ocorreu devido à imprudência do motorista, que trafegava em área residencial com velocidade superior à máxima permitida. Com referência à situação hipotética acima descrita, assinale a opção correta acerca da responsabilidade civil:
A) Ângelo tem responsabilidade civil pelo danos na condição de empregador, sendo que tem responsabilidade subjetiva e solidária, isto é, a família de “A” poderá acionar Antônio e Ângelo conjuntamente ou escolher um dos dois.
B) Ângelo tem responsabilidadecivil pelo danos na condição de empregador, sendo que tem responsabilidade objetiva e subsidiária, isto é, a família de “A” poderá acionar Antônio e Ângelo conjuntamente ou escolher um dos dois.
C) Ângelo tem responsabilidade civil pelo danos na condição de empregador, sendo que tem responsabilidade objetiva e solidária, isto é, a família de “A” poderá acionar Antônio e Ângelo conjuntamente ou escolher um dos dois. 
D) Ângelo não tem responsabilidade civil pelo danos na condição de empregador, sendo que jamais terá responsabilidade porque não deu causa aos danos, isto é, a família de “A” somente poderá acionar Antônio porque foi quem deu causa direta e imediata.
E) Ângelo tem responsabilidade civil pelo danos na condição de empregador, sendo que tem responsabilidade objetiva e solidária, isto é, a família de “A” poderá acionar Antônio e Ângelo conjuntamente, mas se Ângelo pagar a totalidade da dívida não pode reaver o que pagou, haja vista que a relação jurídica empregatícia dá responsabilidade somente para Ângelo.
A responsabilidade do Empregador, no caso acima supracitado será Objetiva e solidária, tendo em vista que o diploma legal suscita que: art. 932. São também responsáveis pela reparação civil, III- o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele. Cabe também frisar que o art. 927 C/C parágrafo único que diz: Haverá obrigação de reparar o dano independente de culpa, nos casos específicos em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Destarte, segundo o diploma legal e o entendimento doutrinário a RESPONSABILIDA CIVIL DO EMPREGADOR neste caso é o objetiva solidária.
4. Caio mora sozinho em um edifício residencial com vinte unidades. Seu apartamento possui grades nas janelas e terraço envidraçado. Ontem, ele foi trabalhar, permanecendo no apartamento apenas sua empregada doméstica diarista. Quando retornou do trabalho, sua rua estava interditada tendo em vista que havia sido lançado um vaso de flores de uma das janelas do edifício em que ele reside, acarretando a morte de um pedestre. Caio, preocupado com o ocorrido, consultou sua advogada e foi corretamente informado de que ele:
A) não possui responsabilidade civil, uma vez que, conforme previsto na lei, o envidraçamento de seu terraço é fato excludente de responsabilidade. 
B) possui responsabilidade civil pelo acontecido independentemente da existência de culpa de sua parte.
C) só possui responsabilidade civil pelo ocorrido se tiver concorrido culposamente para a ocorrência do evento. 
D) não possui responsabilidade civil, tendo em vista que a sua ausência do local dos acontecimentos exclui por si só a sua responsabilidade. 
E) possui responsabilidade civil pelos danos e poderá inclusive pagar indenização com bens imateriais de seus direitos da personalidade.
A Letra B está correta, conforme Art 938º CC. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.
5. Tãotão é um cão, de raça violenta, está na posse de Marcos, seu adestrador (profissional), cujo dono é Lucas. O adestrador se distrai e o cachorro ataca um terceiro. De quem será a responsabilidade?
A) A responsabilidade do preposto é subjetiva por fato do animal.
B) Há responsabilidade subsidiária entre o dono e o adestrador, respondendo desde que comprovada a culpa do adestrador.
C) Há responsabilidade solidária entre o dono e o adestrador, respondendo mesmo que seja culpa exclusiva da vítima.
D) Há responsabilidade solidária entre o dono e o adestrador, respondendo se não provar culpa da vítima ou força maior.
E) O adestrador por ser detentor do animal não responde, somente o dono. 
	A responsabilidade entre o dono do cão e ao adestrador será solidária, a responsabilidade do preposto será objetiva por fato do animal, já a do dono será objetiva indireta, pala aplicação conjunta dos artigos 932, III, 933, 936 e 942.
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.
Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior. 
Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação.
Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e as pessoas designadas no art. 932.
QUESTÕES DISCURSIVAS (até 3,0 pontos conforme indicado na questão)
6.Tício é relativamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil. Seus pais não possuem bens e vivem, assim como os filhos menores de Tício, dos rendimentos de dois prédios que a este pertencem. Tício, num acesso de imprudência, ateou fogo em um carro do vizinho, destruindo-o e causando danos em face de perecimento do objeto. Nesse caso, 
a) O incapaz Tício poderá responder pelos danos causados? (1,0) 
Sim, apesar de relativamente incapaz, seus pais não possuem condições financeiras para assumir os danos ocasionados, o código civil autoriza responsabilizar o incapaz pelos danos que causar. No entanto, essa responsabilização ocorrerá de maneira subsidiária e equitativa, isto é, não deve privar o incapaz do mínimo existencial. Conforme Art 928 CC.  O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.
Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.
b) Considera que Tício tem 16 (dezesseis) anos de idade e se fosse emancipado voluntariamente por seus pais, alteraria a sua resposta da letra anterior (letra a)? (1,0)
Alteraria a resposta. A hipótese de emancipação voluntária, os pais têm responsabilidade solidária junto com o filho emancipado. Poderá haver responsabilidade solidária do menor de 18 anos com seus pais é ter sido emancipado nos termos do Art. 5.°, parágrafo único, I, do novo Código Civil".
7. Marcos, 30 anos de idade, empregado da AJM Ltda., empresa de transporte de cargas, durante o deslocamento, da sede da empresa para efetuar uma entrega, colidiu violentamente com o carro de Lucas, 20 anos de idade, professor de Ensino Médio, com danos materiais para Lucas em torno de R$ 3.000,00 (três mil reais). O laudo pericial constatou que Marcos conduzia seu automóvel de forma abrupta e que isso culminou com os danos materiais de Lucas, quer dizer, condução com desrespeito às normas de trânsito. Não houve acordo extrajudicial entre as partes para solucionar o conflito. Sendo assim, diante dos dados descritos, discorra se é o caso de responsabilidade civil subjetiva ou objetiva. Explique e fundamente sua resposta. (1,0)
 
No Caso em questão a responsabilidade civil é objetiva, não é necessário provar que o motorista agiu (positiva ou negativa) com culpa, somente há necessidade de uma conduta, fundada na teoria do risco: significa perigo, potencialidade de dano, previsibilidade de perda ou de responsabilidade pelo dano, já que no meio de um laudo pericial foi constatado a culpa do agente acusado por conduzir seu veículo de forma abrupta, como diz no o art 927 Código Civil [...] “Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. ”

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