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Missiologia: Mensageiros de Cristo para o Mundo William H. Smallman, D.Miss. CreateSpace® de Amazon.Com® 2016 NOTA sobre referências: Dentro do texto, a citação será marcada (Livermore 2009, 233) com nome do autor, ano de publicação da obra, e página da citação. Se não houver ano, é a única obra daquele autor nesta Bibliografia. Na Bibliografia, a referência terá o seguinte formato, adaptado do sistema usado no campo académico de Antropologia: LIVERMORE, David A. 2009 Cultural Intelligence. Grand Rapids MI: Baker Academic. Copyright © 2016 Smallman Family Trust Todos os direitos reservados Impresso por CreateSpace ®, uma compania de Amazon.Com®, e é disponível do Amazon.Com e outros vendedores de livros. ISBN-10: 1519264739 ISBN-13: 978-1519264732 CONTEÚDO Agradecimentos 1 O QUE È Missiologia? 1 2 A Igreja Local: Alicerce de Missões 22 3 Por Que Agências Missionárias? 39 4 Formando Novos Missionários 55 5 Plantando Novas Igrejas 72 6 Que Mais Fazem os Missionários? 96 7 Teologia Missiológica: VT 138 8 Teologia Missiológica: NT 170 9 Penetrando Fronteiras Culturais 202 10 Aprendendo Cultura e Língua 238 11 Penetrando Fronteiras Bloqueadas 263 12 Parcerias em Missões 280 13 O Futuro Missiológico 308 BIBLIOLOGRAFIA 336 ÍNDICE 339 Conheça o Autor 342 AGRADECIMENTOS Nossa vida brasileira começou no ano de 1970, com a chegada do nosso voo da VARIG em Manaus. Naquela madrugada as cigarras fizeram sua sinfonia de ben-vindo ao Amazonas! Uma vez que passamos pelo choque do calor e humidade tão cedo de manhã, fomos recebidos com calor por uma fila de seminaristas, a quem pretendiamos dirigir nossos esforços no ensino da Palavra de Deus, e treinamento no ministério. A estes alunos devemos muito, pela maneira graciosa que nos abraçaram quando estavamos em nossa condição mais fraca, vulnerável, e necessitada de paciência. Até o presente dia muitos destes e desses alunos e alunas nos são uma fonte de satisfação por sua fidelidade no serviço de Cristo Jesus durante anos prolongados. Logo no terciro dia da nossa década no Brasil tivemos nossa primeira aula da maravilhosa língua portuguesa. A nossa professora Darcy da Silva Pessoa sobreviveu aqueles meses de agonia dos nossos primeiros passos de lutar na aprendizagem da lingua e cultura do nosso novo lar. Ela investiu bastante esforço, oração, explicação, repetição, paciência, exatidão, e insistência em nossa transformação. As lagartas sofredoras, enfim, puderam bem sair do casulo e voar livres como borboletas. A esta irmã em Cristo devemos muito, de início, durante anos de serviço juntos no seminário, e desde então como colega e amiga bem chegada, apesar da distância que agora nos separa. Ela contribuiu muito à redação final deste livro, mas os erros que sobreviverem são meus. Durante os nossos primeiros anos em Manaus, o Pastor Oséas Rodrigues da Silva foi nosso pastor e mentor na Igreja Batista Regular de Cachoerinha. A ele devemos muito na direção dos nossos primeiros passos no desenvolvimento da Congregação (agora Igreja) Batista de Petrópolis, que foi a primeira filha daquela igreja. A iniciativa deste pastor e desta igreja provocou a expansão mais rápida do movimento, como explicamos aqui. Estes todos mantiveram uma paixão pela evangelização do Brasil e do mundo que demonstra que os princípios da Missiologia explicados aqui se expressam em pessoas impulsionadas pela Palavra e pelo Espírito de Deus. Finalmente, tudo devo a minha querida esposa, Dóris, fiel serva de Cristo. Graças a Deus! 1. O QUE É Missiologia? MISSIOLOGIA é a ciência da proclamação do evangelho em toda parte do mundo. Ela foi elaborada com rigor acadêmico em círculos Protestantes e Católicos durante o século 20 na Europa e depois nos Estados Unidos, e agora em toda parte do mundo. No ano 1999 umas conferências internationais sobre Missiologia foram realizadas aqui no Brasil perto da Foz de Iguaçu. Os 160 missiologistas que participaram vieram de 53 nações para informar, e instruir, e incentivar uns aos outros. Dos 44 que apresentaram ensaios para os estudiosos, um total de 77% não eram dos Estados Unidos, e apenas UM daqueles de lá não funcionava em serviço internacional. Aqueles eruditos missiologistas vieram do Brasil, da Coréia, do Peru, do Quênya, da Índia, do Sri Lanca, da Nigéria, do Oriente Médio, e realmente de toda parte do mundo. A estratégia missionária não é mais um fenômeno norte-americano, mas sim, da igreja global. Veja citações marcadas “Iguaçu, nn.” Vivemos num novo dia de iniciativas e recursos internacionais, graças a Deus! O campo da Missiologia tem três áreas principais de teoria com três áreas correspondentes de prática: ❖ A TEOLOGIA de MISSÔES: Na parte teórica, a Missiologia estuda a Bíblia para descobrir princípios e metodologias de evangelização, bem como apoio útil das ciências sociais. A Teologia Bíblica de Missões serve de base, observando as experiências dos primeiros missionários no livro de Atos, e o desempenho de tais princípios nas epístolas. Na prática, incluímos estratégia de plantação de igrejas e estudos históricos de casos específicos, metodologias e biografias, padrões do crescimento da igreja, a centralidade da igreja local em operações de missões, a a chamada e carreira missionária, com a formação espiritual e a vida da família nas dimenções inter-culturais. Isto é, os pormenores do serviço missionário, baseados no fundamento bíblico. O confronto entre a verdade cristã e os sistemas de crenças errantes se acham sob o terceiro campo. ❖ RELACIONAMENTOS MISSIONÁRIOS: A prática inclui relações de igreja e missão, relações da igreja que envia e a igreja que recebe, parcerias no ministério, a formação dos ministros novos, a resolução de conflitos dentro das equipes, igrejas e missões, o treinamento da próxima geração de líderes da igreja para perpetuar o trabalho, as teorias educacionais e modelos antigos e modernos de treinamento e nacionalização. A consideração vital de com quem podemos trabalhar e de quem devemos nos separar (aliás, ecumenismo ou separatismo) é a chave de nossa identidade como uma missão. ❖ ESTRATÉGIA MISSIONÁRIA: O objetivo da missão é comunicar a verdade e a glória do evangelho para aqueles que ainda não abraçaram a Cristo como sua única esperança de salvação. Queremos ajuntar crentes novos em igrejas locais. Na prática, pensamos em questões de comunicação transcultural, religiões mundiais e os conflitos de visão de mundo, contextualização, teologias regionais, a Apologética, a Comunicologia aplicada, a Linguística, tradução da Bíblia, persuasão, a Antropologia Cultural, e adaptações culturais e estratégicas de comunicação. Temos que tratar questões tais como as de choque cultural, adaptação cultural, encontros com demônios, e outras muitas questões. É necessário elaborar um plano-mestre para guiar o esforço, e desenvolver uma equipe para fazer os vários tipos de ministério. A Teologia Bíblica de Missão é seriamente negligenciada dentro da Teologia Sistemática onde sofre breve menção sob Eclesiologia como a missão da igreja. Desde que a Igreja existe como local de divulgação de Deus para o mundo perdido, esse aspecto importantíssimo da vida da Igreja deve ser mais profundamente integrada ao nosso quadro teológico. Vamos examinar a Enciclopédia Teológica para assegurar como a Missiologia cabe bem em toda parte: 1. Bibliologia: O Livro de Missões Rom 15:4 O propósito das Escrituras é dar esperança (quer dizer, certeza) motivada pela revelacão de Deus. A Bíblia é a história da busca de Deus para reconciliar a humanidade à plena comunhão com Ele, por meio de convênios, a história redentora, e uma mensagem clara do evangelho. A Bíblia é o livro de missões. 2. Patrologia: A Fundação de Missões Os atributos de Deus são as de um Deus missionário, especialmente os atributos relativos. O esforço repousa sobre quem é Deus, e não apenas o que Ele quer que façamos para Ele. Soberania, porexemplo, é um atributo soteriológico. Deus é dinâmico. Vamos procurar desenvolver uma Missiologia baseada num ambiente de adoração, relacionando os atributos de Deus com as maneiras que Ele exerce essas características através dos portadores da Sua imagem no mundo. (Veja John Piper, Let the Nations Be Glad! para isso.) Vamos ver a Santa Trindade ativa no processo de salvação. A própria existência da Trindade antecipa missões nas funções do Criador Amoroso (o Pai), Redentor Perfeito (o Filho), e Comunicador Poderoso (o Espírito). Escrevendo sobre 1 Tessalonicenses 1.4-6, o Dr. Gordon Fee observa, Aqui ... é o primeiro exemplo do que é profundo em Paulo - a salvação como a atividade do Deus Trino. Aqui de uma forma pressuposicional se encontra Trinitarianismo "soteriológico" de Paulo (econômico) - e sempre desta forma, embora a linguagem varie muito. A salvação é, antes de tudo, iniciada pelo amor de Deus. Ela foi realizada historicamente por Cristo, um ponto que é mais implícito neste trecho do que explícito (na língua "eleição", "evangelho" e "imitadores de Cristo "). O Espírito Santo é o único que realiza a salvação, experimentalmente, efetivamente apropriando os benefícios da obra salvadora de Cristo em suas vidas. Esta passagem, então, é o início de muitos desses textos trinitários soteriológicos de Paulo. (Em seguida, na nota 39, há uma lista de 30 textos paulinos que são "semi- credo passagens soteriológicas.") (Fee, 47-48) . 3. ANTROPOLOGIA: O objeto de Missões O homem é o objeto do propósito missionário de Deus. A raça humana é a arena em que a glória de Deus será exibida na Sua vitória final sobre Satanás. Por enquanto, o portador da imagem de Deus está virado para baixo no campo de batalha, mas o capítulo final mostra-o como vencedor. A maior parte da Segunda Guerra Mundial veio entre Dia-D e Dia-V (aliás, entre o primeiro contra-ataque e a vitória final). De igual modo, estamos agora marchando em direção à vitória certa. A compreensão bíblica realista da natureza humana é necessária para o serviço missionário frutífero. É Claro que Deus não vai abandonar Sua criação original, como se não prestasse. Ele pretende redimir, regenerar, e até glorificar a raça humana como objeto da Sua infinita graça. 4. HAMARTOLOGIA: A Necessidade de Missões O pecado é a causa da necessidade de missões. Nós nunca podemos fugir da realidade da natureza espiritual da tarefa missionária. É para superar os efeitos do pecado, não da corrupção do ambiente social. Isso também é um resultado, não uma causa, do pecado. A natureza essencial do pecado, visto no caso do Adão, não é simplesmente comportamento vil, mas sim, a atitude de não se importar de obedecer a Deus. Adão disse, “Deus tem a Sua opinião sobre aquela árvore, mas EU posso decidir por mim mesmo. Não preciso, nem quero, que Deus mande em mim.” Este é o espírito de pecado até o dia de hoje. 5. CRISTOLOGIA: O Agente de Missões. Veja 2Coríntios 5:19 ➢ Deus: Deus é a causa eficiente do programa missionário. Antes da criação Ele projetou um povo para Si mesmo, bem como os meios para trazê-lo à realidade. ➢ Estava: As atividades que providenciaram a salvação eram históricas, objetivas, e reais. Isto não é alguma "história da salvação" onde os eventos salvíficos são relegados para outro nível de realidade ou imaginação. A nossa redenção é baseada na realidade de fatos concretos, no âmbito da história da humanidade. ➢ Em Cristo: A Encarnação é o acontecimento central da história do universo. Em certo sentido, o Natal é mais importante do que a Páscoa, em que a Segunda Pessoa tomou sobre Si um corpo que Ele tem usado desde então. No Natal, Deus mudou. Encarnação é ainda a maneira favorita de Deus de falar com o mundo como nós, o Corpo de Cristo, somos a Sua presença viva no mundo. Jesus Cristo é o único objeto aceitável de fé salvadora. Jesus é o único advogado ou mediador, que pode defender-nos perante o Juiz. ➢ Reconciliando: Isto não é dar um jeitinho, mas efetuar a plena restauração da comunhão quebrada. O resumo do Evangelho em uma palavra é reconciliação! ➢ O Mundo: Precisamos apreciar como o mundo está decaído. Tiago 4:4 sublinha a sua oposição a Deus. O mundo não é um lugar agradável, onde algum mal acontece; é um sistema perverso onde algum bem é tolerado. O mundo é a arena para a evangelização em que as pessoas têm uma vida durante a qual podem abraçar o único Salvador que se apresenta. Não teremos uma segunda chance após a morte. ➢ Consigo: Deus é o princípio e o fim de missões. A reconciliação não é apenas de uma pessoa com outra no plano humano. A reconciliação é do pecador com Deus, o Único Deus, de cujo favor Adão foi expulso. Em Cristo nós somos plenamente reconciliados com ele. 6. SOTERIOLOGIA: A Mensagem de Missões Toda a mensagem de missões é a salvação: Deus é propiciado; o muro de separação foi derrubado; o caminho está aberto; o preço da redenção foi pago: e a comunhão é eterna. Paulo condensa a mensagem de missões em Colossenses 1:27, "Cristo em vós, a esperança da glória." As pessoas só têm garantia ("esperança" = “certeza”) da salvação pelo fato que Cristo está dentro deles, pela fé salvadora. A salvação que Deus oferece através de missionários é dupla: a felicidade eterna após a morte, e a transformação em direção a santidade na vida presente. 7. ECLESIOLOGIA: A Agência de Missões A igreja é o eixo da atividade de Deus no mundo de hoje. Ele veio pela primeira vez em um corpo humano. Ele agora vive através de um corpo espiritual, o Corpo de Cristo, tanto como um organismo quanto uma organização. Disse Jesus: "Edificarei a minha igreja", e este é o único instrumento através do qual Ele continua Seu ministério. A missão das missões é a igreja, e a missão da Igreja é missões. 8. PNEUMOLOGIA: O Poder das Missões, Atos 2:4 O Espírito de Deus é a presença viva da Trindade no mundo de hoje. Quando ficamos cheios do Espírito, falamos de Jesus, independentemente das línguas utilizadas. O Espírito Santo impulsionou os esforços missionários iniciais nos Atos dos Apóstolos, e é a principal força motivadora de missões nos dias de hoje. Não cedemos esse princípio básico para os teólogos do Movimento Carismático. Pertence a todos os crentes. 9. ESCATOLOGIA: O Objetivo das Missões Jesus está para voltar logo. Este fato tem motivado o trabalho missionário por gerações. O propósito de Deus na dispensação atual será concluído quando Jesus voltar a fazer o que só Ele pode fazer, alias, estabelecer o Reino Messiânico. Nós, agora, não estamos construindo o Reino, mas sim, a Igreja! No final, Cristo triunfará. Na medida em que a Igreja cumpre o seu mandato no mundo atual, é o exercício missionário da Igreja que expande o território dominado pelo Messias. Sabemos que no período da Tribulação Deus vai usar o esforço de 144.000 missionários depois que a Igreja é levada para fora do mundo. Mesmo assim, Deus está e estará envolvido en actividade missionária até a conclusão de oportunidade para as nações abraçarem o Salvador. O MUNDO DE HOJE População Mundial = 7.414.890.374 em 11 abril 2016 às 1617 EST. Confira http://www.worldometers.info/world-population/ para o relógio populacional do censo do mundo, com estimativas populacionais globais. A população do mundo explodiu em nossa era! A população total era de provavelmente um quarto de bilhão até a revolução agrícola, no início dos tempos romanos, quando a população dobrou e estabilizou-se em meio bilhão por 2.000 anos. A população foi aumentando incrementalmente até que as condições criaram a Revolução Industrial que permitiu que a população aumentasse dramaticamente e, desde então, em ritmo acelerado. ➢ 1.000.000.000 em 1804 ➢ 2.000.000.000 em 1927 ➢ 3.000.000.000 em 1960 ➢ 4.000.000.000 em 1974 ➢ 5.000.000.000 em 1987 ➢ 6.000.000.000 em 1999 ➢ 7.000.000.000 em 2011 ➢ 8.000.000.000 em 2024 A população mundial cresce num rítmo além do ritmo de crescimento dasigrejas, mais ou menos por 17 pessoas por segunto. A nossa tarefa fica mais pesada a cada minuto que passa. As pesquisas mostram que as igrejas têm experimentado êxito no esquema maior da história, mas muito devemos às nações e sociedades em toda parte do globo para levá-lhes o evangelho. Dr. Ralph Winter notou um período de “25 anos incríveis,” de 1969 até 1994. No início daquele tempo, 99,9% dos países do mundo fora do Oeste viviam sob autoridade européia, mas pelo fim do tempo, 99,9% dos países eram independentes. Foi o fim dos impérios coloniais formados nos séculos anteriores. Interessante é que durante os tempos que missionários foram obrigados a se ausentar dos países por necessidade política, as igrejas mais que dobraram em números de congregações e de membros. Lição: As igrejas evangélicas que são independentes de dominação estrangeira exercem iniciativa e esforço muito maior do que quando serviram a liderança de fora. Este é o valor de igrejas autóctonas ou autônomas. Uma vez que as igrejas são livres para planejar e manejar os seus ministérios e http://www.worldometers.info/world-population/ recursos, elas fazem muito bem. As igrejas do Brasil fornecem um bom exemplo deste princípio. BLOCOS DE NAÇÕES Uma maneira de descrever as nações do mundo de hoje é em relação a sua abertura para a pregação do Evangelho. Francamente, eu não encontrei uma definição formal e atual dos graus de abertura ao evangelho, ou a todos os trabalhadores religiosos. Aqui estão os parâmetros gerais. 1. NAÇÕES ABERTAS Estas permitem que obreiros religiosos possam entrar, talvez com uma burocracia complicada, mas com licença para ministrar na liberdade de suas convicções. Que o Brasil permaneça aberto! 2. NAÇÕES de ACESSO LIMITADO Algumas nações permitem que obreiros religiosos entrem por um tempo limitado, ou para um escopo limitado de funções. O México não permite que um estrangeiro seja o pastor de uma igreja, ou que obreiros estrangeiros permaneçam residentes no país por mais de seis meses de uma vez. Os EUA permitem que obreiros estrangeiros religiosos fiquem um máximo de tempo acumulado de 5 anos. 3. NAÇÕES de ACESSO RESTRITO (NAR) Um número crescente de nações não permitem que obreiros religiosos entrem sob tal título. Pessoas com outras "identidades de passaporte" podem entrar com uma função não religiosa, mas trabalhar em esforços religiosos no tempo que resta para eles. 4. NAÇÕES FECHADAS (também NAR) Algumas nações estão totalmente fechadas para todos os obreiros religiosos de fora, pelo menos que não são da sua própria religião dominante. Estes são os países em grande parte islâmicos e comunistas que não acolhem ou querem influência religiosa de fora. Tais agentes da religião são considerados perigosos ou sediciosos, ou são considerados agentes de imperialismo americano. Alguns são fechados para todos os estrangeiros que não sejam turistas, e até eles são acompanhados ou observados sempre para não poderem influenciar cidadãos com literatura ou ensino. MODOS DE EVANGELISMO Desde as conferências em Lauzanne, em 1974, há uma série de descritores para os modos de evangelismo, medindo a distância cultural entre evangelista e o povo receptor. Esta classificação serve para identificar a natureza dos nossos esforços, visando as barreiras que temos que enfrentar no decorrer dos ministérios. ➢ E-0 Evangelizar aqueles já dentro de igrejas que pregam o evangelho (os filhos dos crentes) ➢ E-1 Evangelizar os de um grupo da própria cultura, sempre a mais eficaz, ou dentro ou fora do país. ➢ E-2 Evangelizar os de uma cultura diferente, mas semelhante (a maioria dos missionários no estrangeiro) ➢ E-3 Evangelizar os de uma cultura radicalmente diferente ➢ E-4 Evangelizar os de uma cultura que é hostil ao evangelho. CATEGORIAS DE PRIORIDADES de EVANGELISMO MUNDIAL Dr. David Barrett popularizou uma divisão da população mundial em relação ao evangelho, com suas proporções projetadas em 1999 estimativas dentro da população de cerca de 6 bilhões. Mundo A: O mundo não evangelizado 26% Essas pessoas são nossos alvos principais, aqueles que nunca vaõ ouvir o evangelho de seus vizinhos desde que eles não são cristãos, de qualquer tipo. Os principais blocos são Chineses, Hindus, Muçulmanos, e os de religião tradicional, ou seja, animista. Mundo B: O mundo não-cristão já evangelizado 42% Estes são os povos que não se consideram cristãos, mas estão em contato com outras pessoas que são Cristãos de algum tipo. Eles podem ouvir o evangelho dos vizinhos. Mundo C: O mundo Cristão 34% Estes são aqueles que se consideram cristãos, incluindo os evangélicos realmente renascidos, juntamente com Protestantes ecumênicos, Católicos Romanos, e Ortodoxos Orientais. Isto também inclui pequenos seitas e cultos rompidos do Cristianismo. A CLASSIFICAÇÃO DE PRIORIDADE Há bem mais de 12.000 grupos sociais identificáveis de povos, ou grupos sociais, no mundo de hoje. Alguns pesquidores já identificaram 40.000 específicas grupos etno-linguísticos. Estes podem ser tribos, ou populações minoritárias dentro de populações da maioria, e essas populações majoritárias em si, muitas vezes subdivididas para os níveis de origem étnica significativa. (Por exemplo, o meu bisavô era irlandês, mas eu não vivo na minha identidade irlandesa cultural como meu grupo social primário.) O Projeto Josué 2000 lista grupos não alcançados com uma população: ➢ superior a 10.000 e ➢ menos de 2% evangélica, ou ➢ menos de 5% de todos os tipos de Cristãos, ➢ ainda não capazes de completar a evangelização daquele povo sem ajuda de fora. Há 1.746 desses grupos de pessoas, além de numerosos outros que têm menos de 10.000 pessoas para um total de bem mais de 2.500 povos não alcançados. Hoje existem pelo menos 3,5 bilhões de pessoas que não conhecem a Cristo, e a metade delas nunca ouviram falar significativamente de Jesus Cristo. Estas pessoas poderiam formar uma linha para circundar o globo no equador 25 vezes, marchando sem parar rumo ao Inferno. Esta é a nossa tarefa na Grande Comissão. O Projeto Joshua 2000 tem um sistema de quantificar a necessidade evangelística de um grupo de pessoas, dando peso aos cinco fatores: ➢ Porcentagem da população evangélica: Peso: 30% ➢ Status de Igreja: 25% ➢ Escrituras na língua, rádio evangélica, recursos para ministério, etc. : 20% ➢ Trabalho missionário já entre eles: 15% ➢ Tamanho da população: 10% Populações de números mais baixos têm, então, a mais alta prioridade para receber novo trabalho missionário entre eles. BLOCOS DE AFINIDADE, 12 + 1 A fim de categorizar os 1.746 povos não alcançados, o Projeto Josué dividiu- os em 13 grupos de afinidade. Um “Bloco de Afinidade” é um grande grupo dos povos marcados pela língua, cultura, religião ou política. Cada bloco pode conter minorias linguísticas bem diferentes e independentes, mas geralmente há uma cultura particular que é dominante. Eles identificaram 12 blocos, mais um. A órdem dos blócos não indica prioridade. ➢ O Mundo Árabe: O Norte da África até o Sudão, ligado ao Oriente Médio em todo o Iraque, onde o árabe é a língua dominante. ➢ Cushítico no Chifre da África: África Oriental sob a Península Arábica, com Somália, os povos Afar e outros. ➢ Euro-Asiático: Vários grupos de pessoas da ex-Iugoslávia, do Cáucaso e da Rússia ➢ Indiano do sul da Ásia: Ariano, Dravidiano, e os povos tribais do vasto subcontinente indiano, predominantemente hindu ➢ Indo-iraniano ao sul e oeste da Ásia: Curdos, persas, a maioria dos afegãos, paquistaneses, etc. O Islã domina. ➢ Judaico: Povos judeus em Israel e como populações minoritárias na diáspora, religiosos e não-observantes ➢ Malaio-polinésia: Os povos malaio da Malásia, Filipinas e Indonésia, e dispersos povos polinésios em todo o Pacífico ➢ Sahel Africano: Variações dos povos na África Sub- Sahariana, incluindogrupos de Hausa, Núbia, e outros povos ➢ Sinítico: De etnia chinesa, uns além de seu continente ➢ Tibetanos do Himalaia asiático: Mongóis, tibetanos, birmaneses, coreanos, japoneses e outros influenciados pela cultura chinesa. ➢ O Sudeste Asiático: Thai / Dai povos do Sudeste Asiático, China e Índia, com outros grupos continentais do Sudeste Asiático ➢ Túrquico: Grupos turcos, pessoas espalhadas em toda a Europa a partir do sudeste da China ➢ Não da Janela 10/40: Esta é uma categoria especial das 13 desde que 12 dos Blocos de Afinidade caem dentro da Janela 10/40! Esta categoria abrange os grupos de mais de 10 mil pessoas, com o máximo de 2% de evangélicos localizados fora da Janela. Este bloco inclui grupos tribais na América Central e do Sul, na África central e do sul, na latitude do norte povos tribais, e Papua-Nova Guiné e outros aborígenes. A JANELA 10 / 40 O Dr. Luiz Bush da Argentina, que trabalhou no Brasil, definiu e promoveu esta janela como o mundo dos perdidos. Esta janela é marcada pelas latitudes norte de 10 a 40 graus, a partir do ponto ocidental da África para o extremo oriental do Japão. Dentro dessa Janela 10/40, encontramos (em 1998) ➢ 62 nações, ao todo ou uma parte significativa ➢ 3,6 bilhões de pessoas, cerca de 60% da população mundial ➢ 97% dos menos evangelizados grupos de pessoas ➢ a base para maiorias de hindus, budistas, muçulmanos, e não- religiosos ➢ 81% das pessoas extremamente pobres e famintas do mundo ➢ 8% dos missionários Evangélicos do mundo ➢ 1% das despesas missionárias das igrejas do norte BLOCOS LINGUÍSTICOS A Wikipédia nos informa (no artigo Tradução da Bíblia) A Bíblia continua a ser o livro mais traduzido no mundo. Os números seguintes são aproximados. Em 2005, pelo menos um livro da Bíblia foi traduzido em 2400 dos 6900 idiomas listados pela SIL, incluindo 680 línguas na África, seguida a 590 na Ásia, 420 na Oceania, 420 na América Latina e das Caraíbas, 210 na Europa, e 75 na América do Norte. A Sociedade da Bíblia Unida atualmente assiste na tradução da Bíblia em mais de 600 projetos. A Bíblia está disponível em todo ou em parte, a cerca de 98 por cento da população do mundo em uma linguagem em que eles são fluentes. A Sociedade Bíblica Unida anunciou no fim de 2007: A Bíblia, com material deuterocanonical estava disponível em 123 idiomas. Tanakh [VT] e o Novo Testamento estavam disponíveis em 438 línguas. Novo Testamento estava disponível em 1168 línguas, e Porções da Bíblia estavam disponíveis em 848 línguas, Para um total de 2454 línguas. Os tradutores da Bíblia Wycliffe estimam que atualmente 2251 idiomas, representando 193 milhões de pessoas, precisam de uma tradução da Bíblia. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre) Visita http://www.ethnologue.org por mais detalhes, com lista atual de 7.097 línguas conhecidas em toda parte do mundo. Outras organizações se dedicam à tradução da Bíblia, inclusive Bibles International, uma divisão de Baptist Mid-Missions. https://pt.wikipedia.org/wiki/2005 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=SIL_Internacional&action=edit&redlink=1 http://www.ethnologue.org A Dra. V.D. Meer, missióloga brasileira, observa que, no mundo atual, não há mais um “mundo cristão” e um “mundo não-cristão” como antes. Devido à “descristãonização” das nações do Oeste e as muitas migrações de povos de muitas religiões, o Oeste tornou-se bem mais pluralista. Ao mesmo tempo, as igrejas cristãs têm-se multiplicado no resto do mundo com influência crescente. A divisão não é tão simples como anteriormente. (Iguaçu, 151) ÓRBITAS NO CRISTIANISMO ATUAL Cristãos professos não são todos iguais! Reconhecemos várias categorias de pessoas que se intitulam "cristãos", embora nem todos reconhecam todos, ou alguns, dos outros grupos como "verdadeiros Cristãos". Nosso interesse é mais detalhado, principalmente entre os grupos de Protestantes. Vamos categorizar grupos cristãos em quatro grandes órbitas, e então subdividir os grupos protestantes em três grupos com que devemos nos preocupar. A. O CATOLICISMO ROMANO O Catolicismo atual foi bem definido teologicamente no Concílio de Trento, 1545-1563. Muitas das características já existiam, mas se desenvolveram através dos séculos, não desde o início. As muitas igrejas nacionais e ordens e movimentos ficam unidos na sua submissão ao Papa, em Roma, o Pontifex Maximus (construtor-chefe de pontes). B. A ORTODOXIA ORIENTAL As Igrejas Ortodoxas Orientais são organizadas em igrejas nacionais: Igreja Ortodoxa Grega, Igreja Ortodoxa Russa, etc, cerca de 27 no total. Há quatro Patriarcados primários no Oriente Médio e Europa, com líderes de menor status em muitas nações. C. PROTESTANTES Desde a Reforma Protestante começada em 1517, existem outras denominações de igrejas. Umas igrejas Batistas já existiam na Europa antes da Reforma, mas podemos nos (Batistas) colocar dentro desta categoria. As categories de Protestantes que reconhecemos são: 1. Conciliares. Muitas denominações de igrejas liberais associaram-se no Concílio Mundial de Igrejas e outras tais organizações nacionais ou regionais. 2. Evangélicos. Estas denominações e igrejas independentes pregam o Evangelho, e têm suas idéias particulares sobre detalhes. Uns Evangélicos preferem outras identidades. 3. Fundamentalistas. Alguns Evangélicos se separaram das denominações que cairam no Modernismo ou Liberalismo, e foram marcados pelo separatismo e a lealdade forte aos fundamentos da fé cristã histórica. Depois de décadas de luta, alguns deixaram de ficar tão firmes, e aceitaram o título mais gentil de “Evangélicos,” embora com a mesma doutrina de modo geral. 4. Pentecostais. Desde o início do Século XX, alguns Evangélicos começaram a praticar o falar em línguas estranhas, pronunciar profecias, reclamar curas divinas, e exercer dons espirituais e sinais especiais. Tiveram suas denominações Pentecostais, mas na década dos 1960 o fenomeno ultrapassou as denominações para infetar outras igrejas não-Pentecostais na “Renovação Espiritual“ sob vários títulos, inclusive o Movimento Carismático. D. SEITAS de CRISTIANISMO Este estudo não vai acrescentar comentário sobre os vários movimentos religiosos mais recentes e sua distância da ortodoxia histórica. Nós simplesmente admitimos a presença de movimentos que se identificam como "Cristãos", mesmo que neguem as doutrinas essenciais do Cristianismo bíblico. Os mais notáveis entre eles são os Mórmons e as Testemunhas de Jeová, junto com movimentos menos conhecidos em toda parte do mundo. O pouco que o profeta Maomé, fundador do Islã em 622, soube de Cristianismo ele aprendeu dos hereges que eram expulsos das cidades para andar no deserto. As seitas deram informação errada sobre a natureza do Cristianismo e a doutrina cristã e, sem querer, transformaram o curso da história do mundo. Outro problema foi que a Bíblia não foi traduzida na língua arábica até umas centenas de anos depois do Islã ser estabelecido. UNS PRECEITOS PRINCIPAIS DE MISSIOLOGIA BÍBLICA 1. Deus deseja que toda pessoa e todo povo seja reconciliado com Ele. 2. O método principal de Deus no mundo é a igreja local. 3. Deus já providenciou TODOS os recursos necessários para as igrejas efetuar obediência frutífera à Grande Comissão. 4. A diversidade cultural de hoje é devido à maneira de Deus encher a terra. Ele mesmo criou a variedade de línguas, e as usou para guiar pessoas juntas, e povos à parte. 5. TODA sociedade na terra é capaz de entender e abraçar o evangelho em termos de seu próprio idioma cultural, e de gozar a presença de igrejas bíblicas adaptadas ao ambiente cultural. 6. Toda comunicação é a troca de símbolos. Os comunicadores transculturais devem, então, aprender a usar os sistemas de símbolos em vigor no ambiente cultural onde divulgam o evangelho. 7. Deus gosta de se comunicar por encarnação, isto é, por se integrar na população da qual Ele foi alienado. Encarnação, então, é o nossométodo de preferência para apresentar Cristo ao mundo. Ele vive em nós, e se manifesta à medida que vivemos entre os povos. 8. O âmago da religião é agir na VERDADE sobre DEUS, e não só melhorar o conforto dos ansiosos nem se harmonizar com o ambiente hostil. O alvo da religião é a reconciliação com o Único Deus Verdadeiro. Existem muitas religiões falsas. 9. Em algumas sociedades, decisões importantes são feitas individualmente. Mas em muitas sociedades, decisões importantes se fazem coletivamente por discutir as questões até chegarem ao consenso. Decisões comunais são válidas, e são ratificadas pelos indivíduos envolvidos dentro da sociedade. 10. O objetivo do trabalho missionário é a salvação de almas e o estabelecimento de novas igrejas, em vez do melhoramento duma sociedade. Mesmo assim, a redenção e transformação de cidadãos vai sempre melhorar a sociedade de dentro para fora. Nossa ajuda compassiva, em nome de Cristo com os problemas sociais, pode despertar uma consciência de precisar de Cristo. Tais esforços podem se desempenhar juntos. 11. Os missionários estrangeiros são sempre o elemento temporário, de fora da vida das igrejas que eles estabelecem. O propósito é descobrir e desenvolver a liderança dentro da sociedade para dirigir as igrejas pelo longo prazo. A NOVA IGREJA GLOBAL Sabemos que as igrejas surgiram do Oriente Médio e se espalharam em redor do Mar Mediterrâneo. De lá passaram ao norte para a Europa. Levou muitos séculos para as igrejas da Europa e das Ilhas Britânicas enviarem missionários para evangelizar outros países, inclusive as Américas. De modo geral, os obreiros cristãos seguiram as linhas comerciais e coloniais para penetrar nos países que ofereceram acesso politico. A maioria dos Cristãos professos eram das nações mais desenvolvidas e educadas. As regiões das colônias foram exploradas para seus recursos naturais e pessoais para o benefício das nações com poder militar e econômico. Com o passar do tempo, as nações menos desenvolvidas foram chamadas de títulos como: ➢ O Terceiro Mundo, especialmente depois de duas guerras mundiais. Muitos não gostaram de ser encarados como “o terceiro” de qualquer categoria. Então, ➢ O Mundo dos Dois Terços entrou em uso comum como a frase mais agradável na décade de 1990. Agora, ➢ O Mundo da Maioria é o termo preferido, devido o fato que 5,3 bilhões de pessoas vivem na Ásia, na África, na América do Sul, na América Central, e na Ásia Sulina. Em 1942 alguém observou, “É o novo fato em nosso tempo.“ Falou do fato que existem igrejas cristãs (de todas os tipos) em TODO país do mundo. O Cristianismo não era mais uma religião regional do Oeste, mas era um movimento global. É verdade. Em nossos dias o maior crescimento da igreja não está mais no Oeste, nem no Norte, mas sim, no SUL. ➢ Há mais crentes evangélicos na China do que na América do Norte ➢ Há mais crentes evangélicos na África do que na América do Norte. ➢ Há mais crentes evangélicos na América do Sul do que na América do Norte. ➢ Há mais crentes evangélicos no Brasil do que em toda a Europa. Mais feliz ainda é o número de missionários ativos no mundo. ➢ A maioria dos missionários internacionais no mundo de hoje saem do Mundo da Maioria, e não mais da América do Norte. ➢ A Coréia tem a igreja evangélica maior do mundo, em Seul. A maior igreja Presbiteriana está situada em Seul. A maior igreja Batista tambem está em Seul. Em toda parte das margens do Oceano Pacífico, a metade dos missionários internacionais são coreanos. As igrejas da Coréia têm o alvo de enviar 20% dos seus membros como missionários no extrangeiro! ➢ Na América do Sul, o Brasil manda mais missionários internacionais do que o resto do continente. Parabens! Bem, muitos desses são jovens que vão por tempo de curto prazo, mas logo são substituidos por outros que continuem os ministérios. ➢ Na Ásia, a Índia é que envia mais missionários para o exterior do que os outros países, sem contar os muitos missionários que penetram outras culturas da variedade incrível que existe lá dentro da sede de Hinduismo. ➢ Na África, a Nigéria é a nação que envia o maior número de missionários para o exterior, seguida pelo Quênya. O GLOBALISMO é um fenômeno do século 21 que traz vantagens e umas desvantagens ao trabalho missionário. A primeira rede que ligou toda parte do globo em comércio internacional foi o Império Britânico, na era da Rainha Vitória. Mas hoje temos os benefícios da rede espiritual que liga todos os crentes em Jesus Cristo. A tecnologia moderna facilita conhecimento e interação dos membros das igrejas e não somente dos líderes que podem viajar às grandes conferências. Podemos saber e participar dos sofrimentos de muitos, e até pleitear perante autoridades internacionais para intervir por eles. Pastores nacionais podem agora produzir programas com exposição de métodos de plantação de novas igrejas para animar uns ous outros. A Internet permite que muitos professores possam ensinar alunos em vários países e várias línguas sem as despesas pesadas de viagens. Há uma “democracia tecnológica” no sentido que todos podem igualmente contribuir ao conhecimento e motivação total. A educação formal em níveis de mestrado e doutorado fica dentro do alcance de mais líderes das igrejas em toda parte do mundo. Todos podem contribuir seus pensamentos teológicos bíblicos dentro de mais ambientes culturais. Somos todos mais ricos devido às vantagens da conectividade atual, apesar das barreiras que sempre existiam entre classes sociais. Pense bem … 1. Defina a Missiologia, e escreva seus pensamentos sobre o seu papel na Grande Comissão. 2. O que é o propósito de identificar “A Janela 10/40”? 3. Escolha três dos preceitos de Missiologia que você acha significante na sua vida. Explique. 4. Descreva o termo, “o Mundo da Maioria”. 2. A IGREJA LOCAL: Alicerce de Missões Mundiais A IGREJA COMO AGÊNCIA DE ENVIO Quando Jesus disse: "Edificarei a minha igreja" Ele definiu o ritmo do foco, fervor, e futuro, da nova era da Igreja. Esta foi a sua declaração da Primeira Guerra Mundial, que continua até hoje. Durante este tempo atual, entre o tempo da Lei e o do Reino, o instrumento de Deus na terra é a sua Igreja. A igreja é tanto a agência de envio quanto o resultado do trabalho missionário por mais uma geração. A igreja é o local das atividades principais de Deus, a agência do seu Reino que vem, assim como Ele reina hoje à distância. Como alguém observou, "a missão da Igreja é missões, a missão das missões é a igreja." O sistema missionário é baseado nas igrejas que enviam, então daremos a nossa atenção para o modelo de envio da igreja em Atos, capítulo 13. Igrejas de hoje precisam da mesma mentalidade de alcance, exatamente o que levou a igreja a se multiplicar. Aquela igreja que iremos examinar sacrificou-se para enviar seu próprio pastor para fazer de novo o que ele tinha feito tão bem entre eles. A IGREJA COMISSIONADORA Atos 13:1-5 e 14:26-28 Essas passagens fornecem um modelo para todas as igrejas em como enviar seus membros como missionários. Antioquia, em vez de Jerusalém, era o centro chave da atividade missionária em Atos. As igrejas fundadas por missionários de lá sempre tiveram poder bíblico para configurar seu próprio programa missionário, construindo sobre o que os missionários pioneiros começaram para eles. O que foi iniciado em Antioquia nunca foi rebelião da igreja de Jerusalém. Foi, porem, o cumprimento de sua finalidade da ajuda organizacional que prestaram à igreja de Antioquia. Ainda assim, houve tensão sobre a prontidão do grupo de Antioquia para trazer mudanças, mudanças, mudanças - de novas culturas levadas a Cristo para adorá-lO em suas próprias maneiras, diferentes da tradição de Jerusalém. Desde que Antioquia ficava na fronteira do mundo gentílico, aqueles crentes já possuíam a vantagem de ser mais culturalmente adaptáveis do que os tradicionais judeus messiânicos. Observeque este trecho chave identifica como principais funções da igreja, de seus missionários, e do Espírito Santo, como eles funcionam juntos em sinergia na Grande Comissão. A. O PAPEL DA IGREJA 1. Inventariar seus recursos humanos, Atos 13:1, 5. A rápida introdução à liderança da igreja demonstra que eles foram muito bem desenvolvidos como uma igreja. Mandar para fora dois líderes-chave para missões não deixaria a igreja aleijada. Ela poderia continuar seus ministérios atuais e, ao mesmo tempo, procurar a reproduzir-se em outro lugar. O pessoal è sempre o recurso principal em missões. 2. Adoração com jejum, v 1, 3. A igreja com seus olhos fixos em Deus está em condições de sentir o coração dEle pelos perdidos. Estratégia missionária deve começar e terminar com a adoração numa Missiologia doxológica. 3. Identificar os trabalhadores chamados, v 2. Aqueles que Deus tem destinado para o ministério no mundo fora ficam, de alguma forma, separados dentro da congregação para o ônus e a honra de ser os seus embaixadores. Eles nunca mais serão os mesmos. 4. Solte os trabalhadores para sair, v 3. O verbo no texto original "mandou embora" acuradamente diz "liberou" ou "soltou." A implicação é que Barnabé e Saulo estavam ansiosos para sair e fazer em outros lugares o que tinham realizado bem em casa. Eles não foram empurrados para fora da porta, relutantes de enfrentar o desafio, mas eram como cavalos antecipando a oportunidade de correr livres. A igreja não é para restringir e frustrar aqueles que estão ansiosos e preparados para ir. Ela pode testá-los em experiência local e então libertá-los para o ministério, providenciando as finanças necessárias. B. O PAPEL DOS MISSIONÁRIOS 1. Trabalhar fielmente para Cristo, v 1. Aqueles a quem a igreja quer enviar são aqueles com capacidade comprovada para produzir frutos para Cristo. Aqui não havia "zelo sem conhecimento", mas a experiência comprovada e produtiva. 2. Ouvir a terna voz do Espírito, v 2. Os missionários devem ser sensíveis à voz de Deus, o Espírito dentro de si, de maneira que sejam capazes de discernir a diferença entre receber a iluminação de Deus ou só ser atingido por uma boa idéia. 3. Obedecer aos líderes da igreja, V. 3. O método de Deus é a igreja, de forma que os líderes da igreja tornem-se Seu porta-voz na direção do novo movimento missionário. 4. Pregar a Palavra, v 5. Atividade ministerial essencial no campo de missão é a mesma que fizeram em casa, lembrando-se que as táticas locais podem variar. Eles vão evangelizar, desenvolver discípulos e estabelecer igrejas que perpetuem esse processo. Eles querem reproduzir a sua igreja de uma forma culturalmente apropriada. 5. Dar conta de seu serviço, Atos 14:27. Os missionários são responsáveis perante a igreja de, assim que retornar, informá-la sobre as lutas, sucessos, e fracassos do seu ministério. Durante suas férias em casa, eles podem participar dos ministérios da igreja. C. O PAPEL DO ESPÍRITO SANTO 1. Comunicar a vontade de Deus, v 2. O Mensageiro da Trindade é o agente da revelação, ou inspirando escritores da Escritura, ou dirigindo os embaixadores pessoais da igreja. Deus está ansioso para fazer conhecida sua vontade a seus servos. 2. Chamar os missionários, V. 2. A convocação para servir na Grande Comissão só pode vir de Deus. As pessoas estão a oferecer-se ao Senhor da Seara, mas a chamada para servir é uma prerrogativa somente de Deus. Nem todos os que estão dispostos são chamados. A igreja local tem um papel vital na realidade, e no discernimento de uma chamada de Deus. 3. Enviar os missionários, V. 4. O Espírito é o remetente final, agora através da agência da igreja local. 4. Capacitar missionários para o seu trabalho, v 5. O poder do Espírito, visto os sinais e maravilhas que eram então ainda legítimos, reivindicou a pregação da Palavra. Quando o livro final do Novo Testamento foi escrito, umas décadas mais tarde, tais manifestações de energia eram desnecessárias. Mas o poder de penetrar no coração do não regenerado ainda é exercido pelo Espírito, através da Palavra, na boca de testemunhas piedosas. Antioquia serve como um modelo do que se pode chamar "uma Igreja missionária." Esta é uma igreja local, que se encara como a testemunha de Deus no mundo, e faz tudo o que é necessário para esclarecer o evangelho para a comunidade em redor. Este protótipo em Antioquia demonstra a autoridade da igreja em todo o esforço missionário. Mesmo assim, os pormenores do planejamento no campo e os métodos e as táticas foram deixadas em grande parte à iniciativa da equipe de missionários quando eles serviram e prestaram contas à sua igreja local. A QUESTÃO DE AUTORIDADE FINAL Uma das questões debatidas em missões atualmente é "quem controla os missionários?" As igrejas querem saber onde o poder de decisão final se encontra. Alguns sub-temas que estão relacionados aqui: ➢ Será que a agência missionária usurpa a autoridade da igreja local sobre seus missionários? ➢ Pode o pastor dirigir os ministérios de seus missionários no campo? ➢ São agências de missões bíblicas, e necessárias? Vamos estabelecer um gama de conceitos, se estendido de um extremo ao outro, para descobrir o que deve situar-se entre os extremos. Questão: Quem dirige o missionário no campo? Dirigido Dirigido pelo pastor pela missão Dirigido pelo Pastor. Existem pastores que querem sempre supervisionar diretamente os ministérios de seus missionários no campo, embora distantes. Missionários são considerados como co-pastores da igreja que, por acaso, localizam-se a uma distância maior do que os outros pastores associados à igreja. Tais pastores se ressentem da intervenção da agência missionária entre a igreja e seus missionários, quer na pessoa de um administrador ou incorporado em um conselho de campo de missionários que se governam. Enquanto se fala da autoridade da igreja local, muitas vezes é o pastor que fala em nome da Igreja, sem consultar os membros, nem mesmo os diáconos. Isso funciona? CASO: Três famílias de missionários estão trabalhando juntos em um projeto como um seminário. Uma decisão estratégica é necessária sobre fazer ou Plano X ou Plano Y no mês que vem. O pastor de um missionário quer que ele siga o Plano X, mas os pastores dos Missionários B e C querem que sigam o plano Y. Existem algumas questões que estão na base da situação. Qual é o pastor que manda lá? Onde obtiveram esses pastores a sua informação para a decisão, senão a partir de seus próprios missionários? Cada qual tem seus próprios preconceitos e preferências. Será que existe um Plano Z que é realmente melhor? Qual é o fórum de negociação de estratégia? Será que os pastores se comunicaram antes de pontificar sobre o problema para oferecer um consenso informado sobre a questão? Se os pastores viajassem para o campo para ver a realidade da situação de primeira mão, antes de apresentarem uma decisão, aquela viagem bem podia custar mais que o projeto. Não seria melhor que as igrejas confiassem aos seus missionários no local o poder de resolver juntos tais decisões como o grupo chamado e envolvido? Dirigido pela Missão. Existem agências missionárias que procuram supervisionar diretamente os ministérios de seus missionários, sem o mínimo pensamento na igreja como um recurso e participante. Elas pensam em si mesmas como ministérios autônomos independentes de qualquer autoridade da igreja ou de orientação pastoral. Acham que os missionários pertencem a elas como os seus missionários. Outro conjunto de perguntas entra em jogo. ➢ Não estão os missionários realmente sob a autoridade de suas igrejas enviadoras? ➢ Não é o pastor o líder responsável da igreja local? ➢ Será que missões ocultam informações dos pastores para mantê-los ignorantes? Há casos em que a igreja entrega seus missionários às mãos de uma agência missionária, e, essencialmente, renuncia ao seu relacionamentosignificativo com eles. Em casos de missões denominacionais onde este é o padrão mais comum, o conselho tem apoio denominacional e direção, então a missão não precisa se preocupar muito com as igrejas. A missão oferece todos os serviços, em vez da igreja, e a igreja carrega pouco de senso de responsabilidade para com os missionários. Eles agora pertencem à missão. Deve haver uma solução melhor, e há! Autoridade da Igreja através da missão. Vamos olhar para uma visão mais equilibrada do exercício da autoridade. Dirigido pelo Pastor A autoridade da Igreja dirigida através da missão Dirigido pela Missão As igrejas fundaram missões que lhes permitem concentrar a carga à especialistas entre eles, para fazer esse trabalho de forma mais eficiente. Essas agências são uma função saudável da igreja, um braço das igrejas. A missão não é uma organização independente que pode atuar além da autoridade das igrejas locais. Assim, a igreja exerce sua autoridade por comissionar seus missionários a trabalhar sob a orientação da agência missionária. A missão é uma agência selecionada pela igreja para representá- la em funções missionárias. Vale lembrar que, quase todos os que são administradores de missões são pastores ou eram pastores antes de aceitar aquele ministério administrativo. Nós trazemos uma mentalidade e experiência pastoral à administração da missão, tanto em nosso respeito pela autoridade da igreja local, quanto para o intúito de prestar apoio para os membros do rebanho lá fora, nos lugares espalhados. Os missionários envolvidos em trabalhos de plantação de igrejas são pastores. Então, quando nós insistimos que as operações de missões sejam executadas por pastores, lembre-se que elas realmente são executadas por pastores. Além disso, a maioria dos homens sentados nos Conselhos Executivos das missões são pastores, e todos eles são nomeados por suas igrejas locais para servir no conselho de administração da missão. Mesmo onde as principais decisões políticas estão sendo feitas, elas são feitas por homens da Igreja, não por rebeldes em um curso anti-igreja. Quando o missionário enfrenta uma decisão tática, ele vai contactar o Administrador do Campo na sede da missão, ou o seu pastor? ➢ Quem está melhor informado sobre as realidades da situação no campo, tendo visitado recentemente? ➢ Qual é o significado de "comissionamento" pela igreja para a missão? A igreja pediu que a missão supervisionasse o ministério e as finanças de seus missionários, em nome da igreja. ➢ Quantos outros missionários estão envolvidos nas decisões sobre um ministério de equipe? Estão aqueles pastores tentando orientar o processo de seus pontos de vista? Será que os pastores têm acesso ao outro para tomar uma decisão bem informada e mútua sobre os ministérios de uma equipe de missionários? ➢ Como podem as pessoas que estão longe do campo dar conselhos sobre questões específicas e táticas de esforço? Onde é que os pastores podem receber conselhos sobre os seus problemas no ministério? ➢ Será que algum pastor teria em sua equipe um co-pastor da igreja que estivesse realmente sendo guiado por um outro pastor numa outra cidade? Isso é o que ele impõe aos ministérios de campo quando ele mesmo tenta guiar o seu missionário à parte do resto da equipe. Assim, a posição de equilíbrio parece ser que, as igrejas locais comissionem os seus missionários para serem orientados e atendidos pelas agências missionárias que selecionam, e que as agências sempre respeitem a autoridade final das igrejas, enquanto elas administram as finanças e os ministérios dos missionários em nome das igrejas. Dentro das estruturas de missão, a maioria das decisões táticas são feitas pela equipe de pessoas diretamente envolvidas. Em outras questões maiores, os pastores participam com os administradores e os missionários para resolver de maneira satisfatória. Não há necessidade bíblica de agências missionárias. Qualquer igreja local é livre para mandar seus próprios missionários sem usar outra agência. Mas, então, ela incorre em todas as responsabilidades relacionadas com o cuidado, assim como a direção de seus missionários. Enviar um missionário a um campo é possível. Mas algumas igrejas estão enviando missionários para várias regiões e países ao mesmo tempo. Tais igrejas logo têm que adicionar pessoal da igreja para cuidar dos missionários. As viagens para esses campos para supervisão gastam mais dinheiro por missionário do que as agências missionárias. E se ela receber membros de outras igrejas para tratar, simplesmente fundou mais uma missão. Que adianta? A IGREJA ENVIADORA IDEAL Que tipos de igrejas consistentemente enviam um número significativo de seus próprios membros como missionários? Seria útil identificar, e até quantificar, alguns dos principais atributos que equipam uma igreja para enviar missionários. Pastores devem pensar em termos de construção de uma igreja que produz missionários em vez de esperar para ver quem vai apenas se apresentar durante a sua pregação. Isso não vai acontecer por acaso. A igreja é um jardim para cultivar discípulos crescentes. Ela é uma escola para futuros ministros do evangelho. Pastores não podem chamar os seus membros para o ministério, mas podem configurar oportunidades que o Senhor da Seara usa para chamar membros da igreja. As igrejas que consistentemente produzem novos ministros, inclusive missionários, têm algumas características notáveis, embora isto não esteja baseado em pesquisa, mas am observação. 1. O pastor ama o ministério! A atitude do pastor reflete dentro da igreja. Se o pastor não mostrar um grande respeito pelo ministério, nem incentivar as pessoas a render-se a Deus para o que Ele quer, haverá poucos que se preparam para o ministério. Se o pastor desprezar o ministério, os jovens respondem por entrar em campos seculares, evitando faculdades cristãs ou seminários. O desafio para os altos padrões espirituais, para o desenvolvimento profundo da vida em Cristo, e a rendição à vontade de Deus devem trovejar do púlpito e ser visto com alegria na liderança da igreja. O pastor prega fortemente no evangelismo e entrega para o ministério, e goza de grande credibilidade devido ao seu amor pelo ministério. 2. Missionários são vistos no púlpito e na igreja. Crianças e adolescentes precisam de heróis, e há muitos por aí: os homens e mulheres de Deus na linha de frente de batalha ao redor do mundo. A igreja precisa se familiarizar com os missionários que estão fazendo o trabalho de evangelismo, superação de barreiras culturais, estabelecendo igrejas, ajudando as pessoas a crescer como crentes produtivos. Os jovens precisam de tais modelos diante deles como um objetivo para seu próprio desenvolvimento. 3. Os membros da igreja desenvolvem consciência global. Nós precisamos ter um globo em casa. Aqueles que têm apenas uma coleção de selos aprendem sobre outros países, olhando através das janelas pequenas em seus mapas, bandeiras, heróis, idiomas e grandes eventos. Os pais podem favoravelmente mencionar serviço missionário ou emprego no exterior para que seus filhos dirigem sua vista além das suas fronteiras nacionais ou regionais. Pode encorajar amizades com alunos internacionais e convidá-los para casa. Isto ajuda a desenvolver o conforto com o pensamento internacional. A igreja quer produzir "crentes globais" que vêem a terra através dos olhos de Deus. 4. Aos jovens são dadas oportunidades de ministério. Os jovens podem acompanhar o pastor em visitas de casa em casa, cultos nos centros de assistência pública, e nas cadeias ou prisões. Jovens podem dar o seu testemunho, ou até pregar o evangelho. Eles podem organizar seus próprios programas para a sociedade dos jovens, e até mesmo, muitas vezes, pregar um para os outros. Eles podem ser treinados para reunir as crianças e contar histórias da Bíblia, usando cartazes ou imagens de ensino projetadas. A juventude pode distribuir folhetos nas ruas. Durante os períodos de férias, os alunos nas faculdadesbíblicas devem ser convidados a pregar num culto da igreja. Eles devem dirigir a música nos encontros de jovens e, ocasionalmente, nos cultos da igreja. Envolvimento de jovens e leigos em cultos públicos pode ser uma parte normal da vida da igreja. Ela é uma escola de ministério. 5. Missionários são sustentados generosamente. Igrejas que prontamente sustentam missionários criam rapidamente novos missionários de dentro. Se as igrejas pudessem de alguma forma, oferecer sustento completo para os missionários, em breve haveria uma fila de membros se voluntariando para servir. A maioria das igrejas não têm recursos, e então dão sustento parcial a vários missionários das missões em que confiam, começando com seus próprios membros. 6. A igreja dá cerca de um quarto de sua renda para missões. Há limites razoáveis sobre o quanto uma igreja pode dar para os ministérios fora do seu próprio trabalho. A nova igreja deve ter interesses missionários desde o início, mas deve limitar a 5% de suas ofertas, até que possa entrar em seu prédio próprio com um pastor devidamente sustentado. Uma igreja nova em crescimento nunca deve dar menos de 10% do seu orçamento geral para missões. Uma igreja estabelecida não deve estar contribuindo menos do que 20% de sua renda, para a propagação do evangelho em todo o mundo, e considerar tal como uma parte normal da vida da igreja. Uma vez que a igreja esteja situada num templo permanente, ela pode aumentar sua doação para missões para 30% ou mais. 7. Os membros da igreja se encaram como ativistas da Grande Comissão. As pessoas, que somos a Igreja, compreendemos que a igreja é um local para a atividade missionária, sendo eles ou enviados ou enviadores. Eles são sensíveis ao que Deus está fazendo no mundo, relacionando eventos com alcance global, abertos à variações de cultura e experiência, ativos em seu próprio campo missionário local, abertos para sair para um esforço de curto prazo ou carreira, e criando seus filhos para servir ao Senhor da Seara. A COMISSÃO de MISSÕES na IGREJA A Comissão Missionária, ou Comitê de Missões, da igreja local, precisa ser definida nos Estatutos da igreja quanto à sua finalidade e membresia. Normalmente, pelo menos um diácono vai participar de cada comissão de trabalho como elemento de ligação com os Diáconos, e o pastor está em todas as comissões. É bom para o pastor poder participar das reuniões do Comitê de Missões para que não tomem iniciativas que não estejam de acordo com a sua liderança, mas eles devem ser capazes de cumprir a tarefa quando ele não puder encontrar-se com eles. O fato de que a liderança missionária na igreja deve vir do pastor não significa que ele tem que fazer todo o trabalho, nem assistir todas as reuniões de cada comissão. Mas o Comitê de Missões será sensível sobre a visão do pastor para missões. O pastor está sempre no comando do púlpito. Mesmo assim, o Comitê de Missões pode recomendar a ele certos missionários que estão disponíveis para se apresentar à igreja. O pastor pode optar por ter um missionário para pregar, ou apresentar seu ministério… ➢ uma vez por trimestre, ou ➢ de dois em dois meses, ou ➢ quando há um quinto domingo em um mês, ou ➢ uma vez por mês, ou ➢ 10 (ou outro número) vezes por ano, além da conferência missionária. Responsabilidades da Comissão de Missões na igreja local As funções do Comitê Missionário geralmente incluem ... ➢ supervisão geral dos interesses missionários (além do ministério do púlpito) ➢ recomendações para sustento de missionários ➢ incentivo de grupos específicos de missões na igreja ➢ tratamento do orçamento missionário, se for separado do Fundo Geral, enviando ofertas mensais para as missões envolvidas ➢ divulgação dos ministérios missionários da igreja ➢ organização de uma conferência missionário anual em cooperação com o pastor. ENVOLVIMENTO EQUILIBRADO As igrejas podem participar em esforços missionários dentro do país e no exterior. Ao em vez de pensar principalmente na geografia, devemos pensar em distância cultural. Alcance Homoétnico Quando o missionário atinge pessoas da sua própria cultura, seja por onde forem, funciona dentro da mesma etnicidade, quer dizer, alcance homoétnico. Há uma igreja americana em São Paulo, servindo as pessoas na comunidade de negócios lá, em Inglês. Há também, um alcance japonês em São Paulo em que, missionários japoneses chegam para evangelizar imigrantes japoneses no Brasil, como compatriotas. Ambos são homoétnicos uma vez que são o Evangelismo E-1 (pessoas alcançando uns da sua própria cultura), embora dentro dum ambiente mutuamente estrangeiro. Alcance Heteroétnico Uma vez que estamos a atravessar uma brecha cultural ou étnica, como em Evangelismo E-2 e E-3, estamos chegando a pessoas que são diferentes em etnia. Esses tipos de evangelismo transcultural são heteroétnicos, com pessoas de outra cultura ou etnia, seja ou dentro ou além das nossas próprias fronteiras. Quando missionários brancos procuram alcançar os índios da tribo Navajo, nos Estados Unidos, há uma lacuna cultural que é tão difícil de atravessar, como se trabalhassem entre a tribo dos Warao, na Venezuela. É outro mundo, uma cultura diferente, embora dentro do país. COMUNICAR COM OS MISSIONÁRIOS A comunicação é uma via de mão dupla. A palavra em si é baseada no conceito de "comum". As igrejas devem definir rapidamente as suas expectativas de missionários para comunicar sobre o seu trabalho. Por isso, seria bom que a igreja também definisse como espera comunicar regularmente com os seus missionários. Sustento missionário é um acordo de parceria. Os missionários são vice- ministros que trabalham em prol da igreja, em um local distante. É lógico, então, que ambos os lados do acordo vão compartilhar a sua visão e as necessidades com o outro. Missionários em seus campos oram por seus sustentadores. Esta é uma operação de fé, e há dependência mútua no Senhor para fielmente fornecer tanto para os remetentes quanto para os enviados. Comunicação regular em ambas as direções alimenta esse sentimento de reciprocidade e envolvimento. MEIOS DE COMUNICAÇÃO Vamos apenas fazer uma lista de maneiras que as igrejas podem se comunicar com os seus missionários. Tão fácil como é em nossos dias para se manter em contato, o principal obstáculo é desinteresse e não a dificuldade. Alguém de cada igreja deve se dedicar a corresponder-se com um dos missionários, pelo menos uma vez por mês. Alguém pode coordenar os esforços. ➢ Escreva regularmente. CASO: Um membro da igreja selecionou uma família missionária que ela conhecia. Então ela pegou um boletim da igreja a cada semana, escreveu notas rabiscadas das mensagens do pastor, observou pedidos especiais de oração, e enviou-os uma vez por mês. Isso manteve os missionários em contato com mudanças na Igreja, eventos importantes, as necessidades do ministério, e outras novidades. Os missionários gostaram de acompanhar as atividades e pessoas da sua igreja enviadora. Ou, o email serve bem para efetuar correspondência informal. ➢ Fornecer envelopes endereçados. Algumas igrejas oferecem uma seleção de envelopes, já endereçados, para todos os seus missionários. As pessoas são encorajadas a escolher um por mês e escrever para eles da igreja. ➢ Manter os missionários na lista de avisos da igreja. Se a igreja elaborar um jornal de email, ela pode muito bem mandá-lo para os missionários. Adicionar à lista de missionários da igreja no jornal, a não ser que alguns sirvam cautelosamente em regiões de portas fechadas. ➢ Enviar pregação. Algumas igrejas preparam um CD das mensagens do pastor, uma vez por mês para os missionários. O pastor pode escrever uma carta pastoral mensal para acompanhar o CD e expressar a sua solidariedade para com eles no campo. Se houver uma versão em texto de cada sermão, enviar e-mail para que seus missionários tirem o proveito do sermão. ➢ Aproveitar o website. Mais emais igrejas têm sites, de modo que os missionários com acesso à Internet podem assistir a uns cultos da igreja. Se o site lança mensagens do pastor como MP3 ou outros arquivos de áudio, um lembrete ocasional pode dirigir os missionários para o site para download o que acharem útil. ➢ Nomear uma pessoa de contato e-mail. Como a maioria dos missionários agora tem e-mail, a igreja pode encontrar uma pessoa para se voluntariar para manter contato com cada missionário que eles sustentam. Isso pode incluir notícias, pedidos de oração, esforços especiais de divulgação, e outros assuntos, bem como questões sobre os esforços do missionário no ministério. Não faça perguntas que já foram respondidas em e-mails regulares do missionário, mas alguma interação permite que eles saibam que as pessoas lêem a sue correspondência. ➢ Usar o Messaging, Facebook, Twitter, ou outros tais tipos de mídia. A tecnologia moderna permite curtas conversas informais através dos computadores. Mensagens instantâneas e programas de redes sociais como o Facebook® ou o Twitter® permitem a interação casual e dão uma sensação de proximidade. Isso pode agora também incluir contatos de áudio e vídeo no Skype® se ambos os lados tiver conexões de banda larga. ➢ Conversar com os missionários durante os cultos. O pastor pode configurar contatos para conversas telephônicas com os missionários, de vez em quando, para permitir um abraço verbal da igreja de 5 minutos. Deslocamento de horários é calculado no processo de tal contato. Skype® e outras tecnologias de áudio - vídeo permitem conversas visuais em tempo real. ➢ Enviar o pastor e sua esposa para visitar os missionários. A igreja pode incluir em seu orçamento missionário o financiamento parcelado para enviar os da equipe pastoral para os campos onde trabalham através de seus missionários de dois em dois anos. Essas visitas serão planejadas para o valor máximo, seja por envolvimento direto do ministério ou projetos especiais, ou de encorajamento para os missionários. ➢ Ajuda em projetos. O contato com os missionários deve incluir investigações sobre projetos especiais onde eles precisam de ajuda. Se há pessoas na igreja que são capazes de ajudar em áreas específicas, a Igreja poderia ajudar a enviá-los. ➢ Informe-se sobre as necessidades de férias. A igreja enviadora tem a responsabilidade especial de cuidar de seus missionários durante a licença. Eles podem investigar as necessidades de habitação, informar sobre opções de escolas, providenciar um carro, e abraçá-los como família enquanto se ajustam para a vida normal em casa. E a lista continua ... A IGREJA LOCAL EM MISSÕES Missões começa e termina com a igreja local. A missão da Igreja é missões, e a missão das missões é a igreja. Quando Jesus disse: "Edificarei a minha igreja", afirmou a promessa e profecia e procedimento que ainda é a medida do nosso sucesso em segui-lO. Jesus investiu Sua missão de Deus numa dúzia de homens que iriam plantar igrejas e levantar outros plantadores de igrejas como a sua missão contínua. Então, estamos confiantes para manter a igreja no centro do plano de Deus para o ministério no mundo. Quando Deus invadiu a raça humana, Ele veio encarnado em um corpo humano. Uma vez que Jesus deixou a superfície da terra, Deus voltou na pessoa do Espírito Santo, para que Jesus agora esteja encarnado em Seu Corpo, a Igreja, visível como igrejas locais. O crente individual é o templo de Deus, o lugar onde as pessoas entram em contato com Deus. A coletividade de tais templos forma a igreja local, ainda o ponto essencial de encontro entre Deus e os homens. Não estamos trabalhando em "construir o reino" nestes dias. Biblicamente, nós somos os instrumentos de Jesus Cristo, que prometeu: "Edificarei a minha Igreja!" PENSE BEM… 1. No caso do envio de missionários em Atos 13, note brevemente os papeis da igreja, dos missionários, e do Espírito Santo na obra missionária. 2. O que sera o padrão de autoridade no desempenho do trabalho dos missionários nos campos? 3. Dê umas sugestões de como sua igreja pode animar os seus missionários já nos campos afora. 3. POR QUE TEMOS AGÊNCIAS MISSIONÁRIAS? Será que realmente precisamos de agências missionárias? Não podem as igrejas simplesmente enviar os seus próprios missionários e eliminar as despesas para manter uma agência para fazer o que podemos fazer? Vamos pensar sobre isso. PADRÕES BÍBLICOS Vamos tirar alguns princípios daqueles primeiros missionários que foram enviados, como visto nos capítulos 13 a 16 de Atos. Vários homens foram enviados a partir da ‘Primeira Igreja Batista’ de Antioquia. Nós encaramos eles como "a equipe de missões." Eles não são um corpo independente da igreja enviadora, mas a expressão distante do que a Igreja faz no mundo. Eles são uma parte da igreja, em vez de ser à parte da igreja. Eles servem sob a autoridade da igreja enviadora, mas lhes é confiada muita liberdade para tomarem decisões, no próprio local, que facilitem aquilo para que a igreja os enviou a fazer. A equipe de missionários foi um grupo especializado para servir fora da igreja, diferente da igreja, para a igreja, sob a igreja, e libertado pela igreja. Aquela equipe missionária é análoga a uma agência missionária hoje. Eles são o corpo de pessoal dedicado aos interesses missionários das igrejas. Em menor escala, é semelhante a uma equipe de ministério em que, os missionários que trabalham juntos, negociam seus próprios planos estratégicos para o ministério local. A igreja enviadora não espera governar as igrejas formadas por seus missionários, uma vez que elas serão lideradas pelos missionários até ao tempo de serem organizadas, como igrejas, e ficarem independents da missão. Há uma distinção importante, então, entre a igreja enviadora e a equipe missionária que ela envia para plantar igrejas. A função pastoral foi mantida distinta da função evangelizadora-profética para ampliar o território cristão. O que demonstrou a equipe missionária? Eles foram enviados da igreja pelo Espírito com uma comissão: reproduzir as convicções desta igreja em outras partes do mundo conhecido (13:2). Uma vez que eles estavam em trajetória estratégica fundamental, agiram de forma independente. ➢ Eles organizaram a estrutura da própria equipe, e a re- organizaram como era prático para eles, nas novas circunstâncias. 13:13, 16:3. ➢ Eles tinham um líder designado, Barnabé, que depois de configurar Paulo como porta-voz da missão, ainda foi reconhecido pelos outros como o administrador. Atos 14:12. ➢ Eles determinaram suas próprias metodologias táticas para o ministério. 13:14 ➢ Eles recrutaram novos missionários por seus próprios padrões elevados. Atos 16:15 ➢ Eles forneceram orientação de aprendizagem e de formação como uma organização missionária. 16:1-5 ➢ O grupo rejeitou um candidato para serviço missionário apresentado por sua igreja, como inadequado para a missão pretendida. Este candidato foi com um grupo missionário diferente, com a sua recomendação. Atos 15:38. ➢ Eles misturaram os esforços dos missionários enviados por igrejas diferentes sob o seu próprio planejamento compartilhado pela orientação do Senhor da equipe. Atos 16:1-5 ➢ Eles entenderam a orientação do Senhor para os locais de seus ministérios. Atos 16:9 ➢ Eles providenciaram a sua própria assistência médica por recrutar um médico, Atos 16:10 (onde o Dr. Lucas primeiro escreve "nós" em Atos como participante direto). ➢ Eles receberam ajuda financeira do povo de Deus. (Fl 4:18) ➢ Eles aceitaram a autoridade delegada de Deus e da Igreja para servir como seus representantes. (1Tess 2:4) ➢ Eles tinham que responder à sua igreja, na volta, através de relatórios que compartilhavam os frutos da obra bem como as necessidades Atos 14:26-28. Estas são muitas das coisas que as agências missionárias fazem hoje. Este grupo de missionários da igreja enviadora original serve como um modelo.As igrejas de hoje podem visar um corpo especializado de ativistas enviados, organizado pelas igrejas como agências missionárias. Elas não agem independente da vontade das igrejas, mas agem livremente em nome das igrejas e sob a sua autorização. Devemos distinguir entre estratégia e tática. A igreja enviadora define a estratégia essencial: ir para iniciar outras igrejas que creiam como ela crê, permitindo a variação cultural na prática. Essa é a trajetória geral que molda todas as atividades da equipe missionária. A igreja exerce o controle dos seus missionários, por escolher a agência missionária devido à sua doutrina e estratégia. Ela então deixa a missão dirigir as atividades cotidianas dos missionários em prol da igreja. Uma vez que os missionários estão no campo, enviados de várias igrejas, eles terão que enfrentar decisões táticas específicas que eles podem fazer para cumprir a estratégia determinada pelas igrejas. Estes são os níveis de decisões tomadas que podemos observar nas equipes missionárias em Atos. Essa equipe missionária consiste em pessoal missionário e de seu pessoal de supervisão. A missão tem liberdade para determinar suas metodologias específicas nos locais dentro do quadro criado pelas igrejas enviadoras. Dr. Kevin Bauder do Seminário Batista Central expressa, A equipe de Paulo era um grupo de indivíduos cristãos que se organizaram para plantar igrejas locais. No entanto, a sua organização não era em si uma igreja. Para repetir: a companhia de Paulo de plantadores de igrejas era uma organização, mas não era uma igreja. Ela existia para executar uma função que pertencia à igreja local, e ainda realizava essa função sem a direção imediata de qualquer igreja local. Embora seus membros fossem responsáveis, em última análise, às suas igrejas, eles foram imediatamente prestar contas à própria organização. A organização de Paulo e seus companheiros era, virtualmente, indistinguível do conselho de campo missionário moderno. Sendo esse o caso, argumentando que os conselhos de campo (ou, por extensão, as agências missionárias) são anti-bíblicas não tem razão. Na verdade, exatamente o contrário é evidente. O conselho de campo de Paulo é, realmente, o único esforço organizado para plantar igrejas que é descrito no Novo Testamento. Nunca o Novo Testamento, em qualquer lugar, apresenta a imagem de um missionário solitário que responde apenas à sua igreja comissionadora. O ônus da prova, portanto, não está com as agências missionárias que funcionam com conselhos de campo. Pelo contrário, aqueles que rejeitam o padrão de Paulo e seus companheiros têm o dever de explicar por que seus métodos devem ser aceitos como mais bíblicos ou úteis do que o que é realmente exibido no Novo Testamento. Até que o argumento seja feito feito de forma convincente, os cristãos têm todos os motivos para pensar que os missionários no campo devem ser organizados em conjunto e ficar imediatamente responsáveis uns pelos outros, mesmo que cada missionário permaneça responsável perante a sua igreja enviadora. (Bauder, 2007) RACIOCÍNIO PRAGMÁTICO: O que é que uma agência missionária faz? As igrejas criaram agências missionárias para atuar em funções especializadas que são, realmente, as suas responsabilidades para com seus missionários. Qualquer igreja que optar enviar seus próprios missionários diretamente está, tambem, aceitando a responsabilidade do trabalho que uma agência missionária faria normalmente em seu nome. Estas listas observam alguns dos benefícios de uma agência missionária para os missionários como o agente escolhido de sua igreja comisionadora. ADMINISTRAÇÃO GERAL ➢ Estrutura bem estabelecida para o trabalho nacional e internacional ➢ Convicções e políticas claramente definidas, dando identidade ao missionário ➢ Conexões entre as igrejas que enviaram e receberam os missionários ➢ Espírito de família e de apoio mútuo ➢ Valores importantes compartilhados por todos e comunicados às igrejas ➢ Seminário de Orientação para novos missionários ADMINISTRAÇÃO DE CAMPO ➢ Cuidados, recursos, e apoio pelos missionários ➢ Orientação no campo para novos missionários na cultura e língua ➢ Planejamento estratégico com participação de todos os missionários no campo ➢ Comunhão com missionários da mesma fé e ordem ➢ Direção madura para novas igrejas no campo ➢ Rede de apoio para os filhos dos missionários ➢ Programas e cursos de treinamento e aconselhamento COMUNICAÇÕES ➢ Divulgação de posições da missão e seus ministérios ➢ Divulgação de projetos específicos de missionários e ministérios ➢ Impressão de qualidade profissional de revistas, áudio-visuais, filmes, videos ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ➢ Tratamento responsável dos fundos de sustento ➢ Transmissão confiável de fundos para qualquer local no interior ou exterior ➢ Relatórios mensais de todo o movimento financeiro ➢ Contabilidade empresarial com fiscalização externa para a credibilidade forte ➢ Cálculo cuidadoso do nível de sustento necessário, com discriminação de detalhes ➢ Correspondência com sustentadores, enviando rapidamente recibos acurados ADMINISTRAÇÃO de RELAÇÕES com IGREJA ➢ Orientação e aconselhamento para levantar o sustento ➢ Contatos com muitas igrejas da mesma fé e órdem ➢ Apoio de representantes regionais ➢ Relatórios enviados às igrejas sustentadoras Todos esses serviços são feitos em prol das igrejas enviadoras, por uma missão de serviço completo. Todas estas coisas devem ser feitas por aquelas igrejas que enviam seus próprios missionários, sem usar uma tal agência. CASO: Em abril de 2002, uma missionária da BMM sofreu uma súbita emergência médica numa área no interior da África. No momento que a emergência foi reconhecida, um processo de evacuação já bem estabelecido foi iniciado. Na sede da missão, os administradores ficaram rapidamente em contato com o pessoal médico de diagnóstico, com uma organização especializada em casos de evacuação aeromédica, e com os canais financeiros para tornar disponível o dinheiro necessário, de antemâo, como garantia. O pastor da igreja enviadora da missionária foi logo contactado, e sua resposta imediata foi: "Estamos tão felizes que vocês estão tratando desta situação. Nós não saberíamos o que fazer." Várias opções de viagem foram examinadas, e chegaram a usar uma ambulância Learjet da capital Africana para um hospital em Paris. Tratamentos necessários foram aplicados a caminho, de maneira que salvassem a vida da missionária para continuar no ministério com sua grata família. Os seguros da missão custearam o voo, graças a Deus. (BMM) UNS MODELOS PARA RELAÇÕES de IGREJA e MISSÃO Não vamos fingir que existe uma, e apenas uma, maneira para igrejas e missões trabalharem juntas. Eis umas opções. 1. A IGREJA ENVIA MISSIONÁRIOS DIRETAMENTE Temos afirmado que é biblicamente possível para uma igreja enviar seus próprios missionários. Neste caso, a igreja é a sua própria agência missionária. Ao fazer isso, ela também assume a responsabilidade total por tudo o que a igreja enviadora deveria fazer para os missionários. A logística de supervisão seria normalmente tratada por um comitê, ou pela equipe pastoral, em vez de convocar a congregação para o planejamento. Assim, a igreja de fato começa uma agência nova que se torna uma agência missionária. Há poucos anos, um pastor e seu missionário chegaram à sede da missão BMM. Eles afirmaram com convicção que não acreditaram que agências missionárias fossem bíblicas. Eles pediram, no entanto, ➢ Que a missão permitisse que este missionário entrasse no país de destino sob a nossa quota de vistos de entrada, e ➢ Que ele fosse recebido para a comunhão e cooperação entre os nossos missionários, e ➢ Que fosse uma parte do nosso Conselho de Campo lá, para votar no trabalho de todos eles, e ➢ Que a missão tratasse