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1 Natasha Ferreira ATM 25 Farmacologia da tireoide GLÂNDULA TIREOIDE Está entre as maiores glândulas endócrinas, pesando aproximadamente 15 g. No indivíduo adulto e exerce efeitos variados e importantes sobre homeostasia metabólica Suas células foliculares sintetizam tireoglobulina que, a partir de passos sequenciais de captação, oxidação e acoplamento de iodo em moléculas de tirosina, forma os hormônios tireoidianos A produção desses hormônios é regulada pela hipófise por meio do hormônio estimulador da tireoide (TSH) Os hormônios secretados pelo hipotálamo e pela hipófise são todos peptídeos ou proteínas de baixo peso molecular que atuam ligando se a locais específicos nos seus tecidos alvo Os dois principais hormônios tireóideos são: • tri-iodotironina(T3) • tiroxina (T4) • além da triiodotironinareversa (rT3) A produção desses hormônios é regulada pela hipófise por meio do hormônio estimulador da tireoide (TSH). HIPOTIREOIDISMO - Secreção inadequada de hormônio tireoidiano resulta em bradicardia, baixa resistência ao frio e retardo mental e físico. Em crianças, isso pode causar retardo mental e nanismo. HIPERTIREOIDISMO - O excesso de secreção de hormônios tireoidianos pode causar taquicardia e arritmias cardíacas, debilitação corporal, nervosismo, tremores e produção excessiva de calor **síntese e secreção dos hormônios A glândula tireoide é composta por múltiplos folículos que consistem em uma simples camada de cels epiteliais circundando um lúmem preenchido com tireoglobulina espaço coloide), que é a forma de armazenamento dos hormônios tireoideanos. A tireoglobulina contém tirosina em sua composição. Essa, em contato com a membrana das células foliculares é iodada em 1 (monoiodotirosina) ou 2 (di-iodotirosina) locais e depois acoplada para produzir 2 formas de hormônio tireoidiano (T3 ou T4) *os negativos seriam os locais de ação dos fármacos (organificação) processo de ligação iodo-tirosina catalisada por uma peroxidase 2 Natasha Ferreira ATM 25 HORMÔNIOS TIREOIDIANOS O principal hormônio produzido pela tireoide é tiroxina (T4) (80 a 100 g/dia), mas o hormônio metabolicamente ativo é tri-iodotironina (T3) Apenas 20% da produção de T3 (30 a 40 g/dia) são provenientes da tireoide, sendo os restantes (80%) produzidos em tecidos periféricos mediante desiodação (conversão) de T4 A meia vida do T4 é de 6 a 7 dias, contra 1 dia de T3 Importante função em crescimento, desenvolvimento e controle metabólico, bem como efeitos sobre sistemas nervoso, cardiovascular e ósseo, além de inibirem a secreção hipofisária de TSH Sua ação é mediada por receptores nucleares, modulando a transcrição gênica e, portanto, a síntese proteica Transporte sanguíneo • Globulina de ligação da tiroxina (TGB) - 70 % (T3 e T4) • Transtirretina (pré albumina da tiroxina) - 10-15 % (T4) • Albumina – 10% • Lipoproteinas - 3% • Livres (não ligados) – 0,03% T4 e 0,3% da T3 Farmacocinética • Tanto T3 quanto T4 são absorvidas apóss administração por via oral • Alimentos, preparações com cálcio e antiácidos contendo alumínio diminuem a absorção de T4 • A desiodinação é a principal via de metabolismo do T 4 • O T 33também sofre desiodinação sequencial • Os hormônios são metabolizados também por conjugação com glicuronídeos e sulfatos e excretados na bile DOENÇAS DA TIREOIDE Doenças de tireoide passíveis de tratamento farmacológico são: • Hipotireoidismo (diminuição da função tireoidiana) − Reposição hormonal com T4 • Hipertireoidismo (aumento da função tireoidiana) − Medicamentos antitireoidianos (propiltiouracila e metimazol) − Terapias ablativas (iodo radioativo e cirurgia) O tratamento dessas duas condições é importante, uma vez que ambas causam sintomas limitantes para os pacientes, podem levar a complicações em outros órgãos e sistemas (doença cardiovascular, osteoporose) ou descompensar doenças preexistentes HIPOTIREOIDISMO Tireoidite de Hashimoto Nas áreas não endêmicas, onde o iodo está presente em quantidades suficientes, a destruição autoimune da tireoide é a causa mais frequente de hipotireoidismo • É uma doença autoimune (Ac contra a glândula) • 5 a 8 x mais comum em mulheres • Redução de T3 e T4 e aumento TSH e TRH Um autoanticorpo destrutivo ataca a glândula tireoide, causando insuficiência desta e diminuição de síntese e secreção de hormônio tireoidiano Em consequência, não ocorrendo inibição (feedback negativo falho) mediante retroalimentação do hipotálamo e da adenohipófise, e os níveis plasmáticos de TSH se elevam 3 Natasha Ferreira ATM 25 TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Terapia de Reposição hormonal Preparações sintéticas dos sais sódicos dos isômeros naturais dos hormônios tireoidianos, que são amplamente utilizadas na terapia com hormônios tireoidianos • Tiroxina (T4): Levotiroxina sódica tratamento de escolha • Tri iodotironina (T3): Liotironina sódica Coma Mixedematoso • Levotiroxina + Liotironina (4:1) Liotrix ®, Tyroplus ® Levotiroxina sódica (T4) • Absorção ocorre a nível de duodeno e no íleo, biodisponibilidade 70% • Tomar com estômago vazio tomar 30 min a 1 hora antes ou 4 horas após a refeição • Alta ligação às proteínas plasmáticas (principalmente TGB) • T4 sérica aumenta 2-4h após administração oral (onde teremos o pico) • Meia vida de 7-9 dias • Cerca de 30% desiodadas nos tecidos periféricos pequenas concentrações no fígado, excretados via bile • Realizar exames de sangue após 6 semanas após início ou troca de dosagem • Pode ser administrada 1 vez/dia • Dose para adulto (< 60 anos) é cerca de 1,7mcg/kg/dia ou 125mcg/Kg/dia • Possibilidade de aumento a cada 6-8 semanas Obs: manter a mesma marca comercial! LEVOTIROXINA T4 Hipo 1ª (manter TSH normal) Hipo 2ª/3ª (manter T4L normal) Pct > 60 anos e naqueles com cardiopatia diagnosticada: • Dose inicial: 12,5 a 50 ug/dia • A cada 6-8 semanas aumenta em 25ug/dia Hipo na gestação Administrar dose mais alta, devido a baixa passagem placentária Acompanhar níveis de TSH (4-6 semanas após reajuste) Coma mixedematoso Dose inicial: de ataque de 250-500 ug, seguida de dose de reposição integral diária Hipo congênito Se iniciada nas 2 primeiras semanas de vida, pode-se obter desenvolvimento físico e mental normal Dose inicial: 10-15 ug/Kg Acompanhamento: • 1-2 meses nos primeiros 6 meses • 3-4 meses entre 6 meses e 3 anos • 6-12 meses a partir dos 3 anos 4 Natasha Ferreira ATM 25 Liotironina sódica (T3) • Indicação: Coma mixedematoso ou na preparação de um paciente com câncer da tireoide para terapia com Iodo • Absorção: quase 100 com níveis séricos máximos 2-4 h após a sua ingestão oral • A liotironina é menos desejável para terapia de reposição crônica • Meia vida plasmática curta • Elevações transitórias das concentrações séricas de T3 acima da faixa normal • Doses de 10 15 μg de liotironina sódica, 3 vezes/dia, produzem níveis séricos normais de T3 livre no indivíduo atireótico Fármacos • Cynomel®: 25 e 50 mcg • Triyotex®: 75 mcg Desvantagens Relacionada com o aumento do risco de cardiotoxicidade Apesar de ser 3 a 5 vezes mais potente, não é indicada para terapia de reposição de rotina • Maior dificuldade em monitorar sua reposição adequada por meios de exames laboratoriais convencionais • Maior atividade hormonal, e consequente risco aumentado de cardiotoxicidade Obs: evitar em pacientes com cardiopatias 5 Natasha Ferreira ATM 25 LEVOTIROXINA T4 LIOTIRONINA T3 Efeito terapêutico máx 3-4 semanas Ação terapêutica dura 1-3 semanas após suspensão de tratamento crônico 48-72h Ação terapêutica dura até 72h após a suspensão do tratamento crônico Passagemda placenta Pequenas proporções Pequenas proporções Leite materno Concentração mínima excretada pelo leite Concentração mínima excretada pelo leite LEVOTIROXINA T4 LIOTIRONINA T3 Fármaco de escolha Efeito rápido e rapidamente reversível Alta eficácia Uma dose diária (meia vida – 7 dias) Usado no lugar da levotiroxina quando a absorção do TGI ou a conversão de T4 T3 estiverem prejudicados Baixos índices de efeitos colaterais Meia vida curta Doses múltiplas diárias (3x/dia) Custo mais elevado Não disponível no BR Liotrix Mistura de tiroxina e de tri iodotironina 4:1 (T4 + T3) • É equivalente a levotiroxina • Não oferece nenhuma vantagem clínica sobre a levotiroxina • A conversão de T4 em T3 no tecido periférico geralmente resulta em proporções fisiológicas dos dois hormônios • Não produz melhora no bem-estar, função cognitiva ou na qualidade de vida HIPERTIREOIDISMO (TIREOTOXICOSE) Tireotoxicose é definida como excesso de hormônios tireoidianos, e seu tratamento depende da etiologia O aumento da produção de hormônio tireoidiano constitui a causa mais comum com a associação comum de hiperestimulação dos receptores de TSH e aumento da captação de iodo pela glândula tireoide Hipertireoidismo subclínico é definida por indivíduos com níveis séricos subnormais de TSH e concentrações normais de T4 e T3 Doença de Graves (ou bócio tóxico difuso) É a causa mais comum • Distúrbio autoimune, caracterizado por aumento da produção de hormônio tireoidiano, bócio difuso e anticorpos IgG que se ligam ao receptor de TSH e o ativam • Predominante em mulheres (proporção que varia de 5:1-7:1) • Comum 20-50 anos de idade mas pode ocorrer em qualquer faixa etária 6 Natasha Ferreira ATM 25 • Costuma estar associada a outras doenças autoimunes O bócio uninodular/multinodular tóxico responde por 10-40% dos casos de hipertireoidismo, sendo mais comum em pacientes idosos Sinais e sintomas • Cabelos finos e quebradiços • Olhos salientes • Suor excessivo • Inchaço na garganta • Palpitações cardíacas • Aumento do apetite • Problemas TGI • Tremores nas mãos • Menstruação irregular TRATAMENTO Tem como objetivo restabelecer os níveis normais de hormônios tireoidianos Isto pode ser feito com a diminuição da síntese desses hormônios, utilizando-se: • medicamentos antitireoidianos • destruição de tecido tireoidiano com 131l • tireoidectomia total Os três tratamentos apresentam vantagens e desvantagens, sendo que os dois últimos são considerados tratamentos definitivos Agentes antitireoidianos Medicamentos antitireoidianos pertencem ao grupo das tionaminas sendo seus representantes • Propiltiouracila (PTU) − escolha para gestantes no 1º trimestre (< concentração passa pela placenta) − preferido na tempestade tireotóxica pois reduz em 35 a 40 a concentração de T 3 em 24 h por interferência na conversão de T4 em T3 − • Metimazol (tiamazol) − eleito para a maioria dos pacientes • Carbimazol Mecanismo de ação Inibem a síntese de hormônios da tireoide por meio de interferência na organificação do iodeto e na reação de acoplamento (condensação), reações catalisadas pela peroxidase tireoidiana, também conhecida como tireoperoxidase (TPO) PTU apresenta ainda ação inibitória sobre a enzima iodotironina 5-desiodinase conversora intratireoidiana e periférica do T4 para T3 ocorre inibição da conversão PTU faz o bloqueio da conversão periférica de T4 em T3 Ambos reduzem as concentrações séricas de anticorpos antirreceptores de TSH e aumentam a atividade de linfócitos T supressores, sugerindo ação imunodepressora 7 Natasha Ferreira ATM 25 PTU (propil) METIMAZOL (tapazol) Dose inicial 300 – 600 mg/dia em 2-3 tomadas por via oral (manutenção 50-100 mg/dia) Casos leves: 5-10 mg/dia Casos graves: 40 mg/dia (manutenção 5-10 mg/dia) Meia-vida 1-2h São eficazes por mais tempo por se acumularem em céls. do parênquima tireoidiano 3-6h São eficazes por mais tempo por se acumularem em céls. do parênquima tireoidiano Tempo de ação Até 8h Até 24h Apresentação 100 mg (1cp 8-8h) 5-10 mg (1-2cp 8-8h) Vantagens Inibe parcialmente a conversão de T4 em T3 periférica 1º escolha em tireotoxicose (pela ligação à proteínas séricas) Meia-vida + curta (rapidamente excretado) Meia-vida + longa, única dose diária Menor incidência de efeitos adversos graves Menor hepatotoxicidade 8 Natasha Ferreira ATM 25 Recomendações • Diminuição do uso do PTU devido ao risco hepatotóxico (principalmente em criança) • Aumento do uso de Metimazol devido aos menores efeitos colaterais • Radioiodo pode agravar o quadro de oftalmopatia de Graves, principalmente em pacientes com fatores de risco • Uso de glicocorticoides para a prevenção da oftalmopatia de graves, em pacientes com fatores de risco que irão ser submetidos ao radioiodo Reações adversas Mais comuns: • Exantema urticariforme (geralmente desaparece sem a interrupção do fármaco) Menos comuns: • Artralgias, parestesias, cefaleia, náuseas, pigmentação cutânea, queda de cabelos. Raras: • Febre, hepatite, nefrite, agranulocitose. Interações medicamentosas • Adrenocorticóides necessidade de ajuste de dose • Anticoagulantes intensificam o efeito • Depressores da medula óssea aumento do risco de agranulocitose • Medicamentos hepatotóxicos ↑risco hepatotoxicidade Betabloqueadores São empregados paliativamente no tratamento de hipertireoidismo, visando melhorar mais rapidamente sintomas adrenérgicos como taquicardia, tremor e sudorese Em casos de hipertireoidismo com taquicardia associada à insuficiência cardíaca, determinam melhora do quadro hemodinâmico Propranolol, atenolol esmolol e metoprolol podem diminuir a conversão periférica de T4 em T3 (agentes preferidos) Esmolol é de administração IV, tem início de ação rápido e meia vida de eliminação curta (9 min), por isso é preferido para o tratamento da tempestade tireoidiana (crise) Obs: não são indicados como monoterapias Não apresentam efeito sobre secreção de hormônios tireoidianos, tamanho do bócio ou atividade imunológica, não devem ser usados como única escolha, a não ser por curtos períodos até emprego de iodo radioativo ou cirurgia. Em crise tireotóxica, pode coadjuvar o tratamento feito com fluidos intravenosos e metimazol, com a finalidade de melhorar taquicardia e acidose láctica. Os betabloqueadores como metoprolol ou propranolol, são eficazes em diminuir a estimulação generalizada (bloqueiam a estimulação simpática) que ocorre no hipertiroidismo Iodeto Fármaco mais antigo para distúrbios da glândula tireoide Em altas concentrações pode influenciar várias funções importantes da glândula O iodeto limita seu próprio transporte e inibe de maneira aguda e transitoriamente a síntese de iodotirosinas e de iodotironinas (efeito de Wolff Chaikoff) • Autoregulação devido as suas concentrações séricas, a qual modula 9 Natasha Ferreira ATM 25 tento a entrada na cél, quanto a síntese de iodotirosina Inibição da síntese (organificação) e liberação de hormônios tireoidianos (pelo alto nível de iodo) Tipos • Iodeto radioativo 131 • Iodeto 127 Iodeto 127 Utilizado previamente à tireoidectomia (reduz a vascularização, o tamanho e torna a glândula menos frágil) e no tratamento de crise tireotóxica (em associação com tionaminas e betabloqueadores) Antes da cirurgia iodeto pode ser empregado isoladamente ou, mais frequentemente, após o hipertireoidismo ter sido controlado com tionaminas É administrado nos 7-10 dias que precedem a cirurgia, sob forma de 3 a 5 gotas de solução de Lugol (iodo a 5% e iodeto de potássioa 10% em água) ou 1 a 3 gotas de solução saturada de iodeto de potássio 2 a 3 vezes/dia Administração oral ou retal Absorção intestinal Excreção renal Amiodarona é o mais utilizado (75mg/comp) Iodeto 131 (radioativo) Isótopo radioativo do iodeto é usado para destruir parcial ou totalmente a glândula reduzindo sua função e tamanho, para tratamento de hipertireoidismo ou ablação de restos e metástases de carcinoma diferenciado de tireoide após tireoidectomia Utilizado como via alternativa para a cirurgia Paciente passa a ter hipotireoidismo Embora o iodo tenha diversos isótopos radioativos, o de maior uso é 131 I que tem meia vida de 8 dias e emissões radioativas que incluem partículas beta tóxicas É rapidamente captado pela tireoide, organificado e depositado no coloide folicular Iodeto radioativo 131 I (na forma de sal sódico) Meia vida 8 dias (2 meses terá desaparecido totalmente) Contraindicado na gravidez e em crianças < 5 anos Considerações terapêuticas • Alternativa à cirurgia no hipertireoidismo • Radiação em excesso pode destruir a tireóide e levar a hipotireoidismo Indicações clínicas • Escolha para a maioria dos pacientes com Doença de Graves • Pacientes com bócio multinodular tóxico • Pacientes com contraindicação cirúrgica Inibidores aniônicos Mecanismo de ação Competem com o iodeto pela captação nas células foliculares da tireóide através do simportador de sódio iodeto, diminuindo assim o suprimento intratireóideo de iodeto disponível para a síntese dos HT Perclorato, Tiocianato e Tecnécio (forma de pertecnetato) acabam bloqueando a entrada de iodo na cél. tireoidiana, pois competem com o iodeto pelo sitio de ligação (sódio-iodeto) Considerações terapêuticas • O uso clínico no hipertireoidismo é limitado, devido ao risco de desenvolvimento de anemia aplásica • As tiaminas são mais efetivas e seguras 10 Natasha Ferreira ATM 25 • Utilizados como agentes de contraste radiológico • Hipotireoidismo após exames radiológicos extensos funcionarão como antagonistas Inibidores de Tirosinoquinase A ativação descontrolada de receptores de tirosinoquinases corresponde a um dos principais mecanismos envolvidos em desenvolvimento e progressão do câncer de tireoide Sua inibição representa novo enfoque para a terapia contra o câncer e se apresenta como nova opção terapêutica no manejo do câncer diferenciado de tireoide avançado principalmente em casos refratários a iodo Fármacos • Vandetanibe (indicado para câncer medular da tireoide) • Sorafenibe • Cabozantinib • Lenvatinib *Os dois primeiros registrados no Brasil Demonstraram eficácia em aumentar a sobrevida livre de progressão da doença, mas não a sobrevida total 11 Natasha Ferreira ATM 25 PERGUNTAS DA AULA 1. Conversão de T4 em T3 Lembrar: Tsh aumentado e T4 diminuido – ocorre feedback Obs: Quando tomar o T4? • Deve-se tomar antes (30min) dos inibidores da bomba de prótons (omeprazol), pois a acidez é relevante para a melhor absorção • Em jejum (interação com alimentos que contém cálcio, ferro, alumínio) Lembrar: Metformina pode simular um hipotireoidismo subclínico (pois diminui TSH sem alterar T4L) 3.B – menor toxicidade e meia vida longa C e D – não tem no BR e tem efeito rápido, não é interessante no uso crônico (maior toxicidade e meia vida curta) 12 Natasha Ferreira ATM 25 4. A B - glicocorticoide interfere na liberação de TSH (suprime a liberação de TSH pela tireoide) C – Falso - o uso da trí-iodotironina não demonstrou resultados D – Falso - deve estar sempre dentro dos valores de referência pois, na gravidez, pode comprometer o feto e no pós menopausa os hormônios esteroidais podem afetar o TSH 1.B diminui os níveis de TSH e controla o bócio 2.B - bloqueiam o transporte de iodo pela competição do simporte sódio-iodo na célula 13 Natasha Ferreira ATM 25 3.C – diminuir a glândula e sua função A – Falso - a longo prazo diminui o TSH B – Falso - Betabloqueador (propranolol) ajuda na taquicardia D – Falso - Ressecção cirúrgica a longo prazo 8.D A – Falso - está relacionado c a liberação de TSH B – Falso - Propranolol tem função de diminuição da taquicardia e efeitos generalizados (e em parte diminuição da conversão de T4 em T3 periférico) C – Falso - Bloqueia a produção e a liberação dos hormônios
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