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FORMAÇÃO DOCENTE E IDENTIDADE DO PROFESSOR
Ao professor dominar os saberes e os ter como base de sua prática pedagógica na escola ele vai construindo a sua identidade como docente.
Refere-se a um conjunto de características, experiências e posições de sujeito atribuídas (e auto atribuídas) por diferentes discursos e agentes sociais aos docentes no exercício de suas funções, em instituições educacionais mais ou menos complexas e burocráticas.
Além disso, ao descobrir sua identidade profissional você se torna uma pessoa capaz de incentivar todos ao seu redor, sejam colegas de trabalho ou não, a fazerem o mesmo, pois saberá as mudanças positivas que tal descoberta é capaz de fazer
Dentre os saberes que compõem a formação inicial e a construção da identidade profissional docente, Gauthier (1998) destaca seis saberes profissionais que considera importantes, quais sejam: Saberes disciplinares, curriculares, das ciências da educação, da tradição pedagógica, experienciais e da ação pedagógica.
Portanto, é de suma importância a formação continuada com postura contemporânea por parte do docente, sendo preciso passar por um processo de autoconhecimento, ter consciência de sua identidade e saber refletir criticamente sobre sua pratica pedagógica para o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem.
Além disso, ao descobrir sua identidade profissional você se torna uma pessoa capaz de incentivar todos ao seu redor, sejam colegas de trabalho ou não, a fazerem o mesmo, pois saberá as mudanças positivas que tal descoberta é capaz de fazer.
Saber-experiência
Trata-se de um saber pré-existente construído com o tempo. Refere-se à experiência do professor quando aluno que foi de outros diferentes professores no decorrer de sua vida escolar. A experiência de aluno permite identificar o professor que sabe ensinar aquilo que sabe, daqueles que apenas sabem. É a visão do ser professor sobre o ponto de vista do aluno. Também podemos destacar os saberes da experiência como aqueles que os professores produzem no seu dia a dia em constante reflexão sobre sua prática. Para tal, haverá comparação com a prática de seus colegas de trabalho, assim como textos de outros educadores.
Saber-conhecimento
Edgar Morin (2003) ressaltou que conhecimento não se resume em informação. Segundo o autor, o conhecimento se dá em três estágios: A informação é o primeiro estágio e confere vantagens àquele que a possui, pois, o privilégio de acesso à informação não se dá igualmente a todos os cidadãos. O segundo estágio é o conhecimento propriamente dito quando se torna possível trabalhar com as informações classificando-as, analisando-as e contextualizando-as. Em terceiro momento, se dá a inteligência. Neste estágio, é possível vincular o conhecimento de maneira útil e com sabedoria pertinente, produzindo nova forma de progresso e desenvolvimento. Sendo assim, destaca-se que o conhecimento confere poder àquele que o tem.
Saber-pedagógico
De certa forma, é possível reconhecer que para saber ensinar não basta a experiência e o conhecimento específico, mas se fazem necessários os saberes pedagógicos. Segundo Houssaye (1995), os saberes pedagógicos deverão ser reinventados por meio da prática social de ensino, sendo esta, o ponto de partida e ponto de chegada, na ressignificação dos saberes, durante a formação da identidade docente.
Com relação ao papel da didática na formação da identidade do professor, Franco et al (2010) expande a preocupação ao reconhecer que a teoria auxilia o docente no desenvolvimento em frente à perspectiva crítico-reflexiva, capacitando-o na reconstrução de sua prática profissional. Sendo assim, o professor terá ferramentas para analisar sua instituição, seu curso, os conteúdos disciplinares, a aprendizagem e as melhorias sociais, sempre objetivando a justiça e igualdade.
Portanto, conforme Hall (2006), ser um bom professor é desenvolver a identidade docente com foco no ensino. Para isso, é de fundamental importância não permitir a interferência de outras identidades presentes na cultura escolar ou universitária. Ser um bom professor é estar alinhado com o fato de reconhecer e assumir o aspecto da plasticidade da identidade docente, na medida em que uma mesma pessoa possa assumir identidades diversas. De maneira resumida, um bom professor deverá estar atento a quatro principais aspectos, à saber:

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