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FORMAÇÃO DOCENTE E PROFICIONAL
Acadêmica: Mayara Emilie Pereira Hildebrant Gallo
Professor: Erick Rodrigo Bucioli
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia Turma: Ped – 1768
Disciplina: Prática Interdisciplinar II
25/11/2017
RESUMO
O artigo tem como objetivo geral identificar, as características da formação e da profissionalização docente no contexto atual, e mostrar as várias concepções da educação no que se refere aos desafios entre a teoria e a prática. Analisando o papel da educação com relação à formação do indivíduo. Para identificar possíveis dificuldades que os futuros professores virão enfrentar, a pesquisa discorrerá a partir dos estudos dos autores Perrenoud, Tardif e Pimenta. O presente trabalho nos possibilitou perceber que a formação do professor é contínua por conta da renovação de saberes e depende principalmente do professor ser pesquisador e estar sempre se atualizando.
PALAVRAS CHAVE
Formação, professor, conhecimento.
INRODUÇÃO
O professor precisa estar em constante formação, estar sempre estudando para acompanhar as demandas de diferentes saberes, pois os conteúdos a serem ensinados se renovam sempre. Um exemplo disso é que a algum tempo atrás o professor precisava saber datilografar para ensinar seus alunos e estar por dentro do uso das tecnologias das máquinas de escrever, pouco tempo depois a partir da década de 1990, com a vinda dos computadores o curso de datilografia passou a ser considerado ultrapassado e de nada valia pois a necessidade era de aprender informática.
 Nos dias atuais a informática básica não é suficiente para acompanhar a crescente evolução dos saberes e conteúdos. E hoje o mesmo acontece com os mais variados conceitos e conteúdos, os professores precisam estar em constante atualização para atender a cada nova geração e para isso é imprescindível buscar o conhecimento sendo o autor de seu próprio conhecimento.
FORMAÇÃO E PROFISSÃO DOCENTE - CONCEITO
O termo profissão, de forma ampla, significa a ocupação ou o emprego que uma pessoa tem.
A profissão professor apresenta duas especificidades que diferencia das demais. A especificidade acadêmica que trata dos saberes e do saber fazer, que remete à transmissão, ao ensino de conhecimentos, técnicas e seu emprego. Por outro lado, há a especificidade pedagógica que nos remete às formas de ensinar, as metodologias e técnicas utilizadas no exercício da atividade profissional.
 Conforme Perrenoud (2000), no ensino básico, as competências pedagógicas são tidas como de maior valor em relação às acadêmicas, o que muda de posição quando o assunto é o ensino médio. Neste, as qualificações acadêmicas que são à base do prestígio do professor e de afirmação de sua autonomia o que cresce em importância quando se trata do ensino universitário. De forma geral, saber ou possuir um certo conhecimento formal era assumir a capacidade de ensiná-lo. Mas, além do conhecimento formal, acadêmico um profissional precisa de autonomia na tomada de decisão, na regulação das situações que se apresentam no exercício profissional. Tal autonomia é, atualmente mais necessária. O contexto atual da educação exige do professor adequação metodológica ao contexto, a visão de um ensino não técnico apenas, mas também o conhecimento com o comprometimento político, valores éticos e morais, o desenvolvimento da pessoa. 
Tudo isto nos remete à questão da aprendizagem, inclusive da aprendizagem da relação, da convivência, a cultura do contexto e da interação entre os componentes de um grupo - "professor-professor, professor-aluno, e aluno-aluno".
Na questão do exercício profissional, deve-se considerar, também outros aspectos tais como as instituições de ensino, as políticas públicas, a remuneração, as origens e oportunidades anteriores que os estudantes tiveram, a motivação dos alunos, a concentração de populações de risco nas regiões menos favorecidas, a diversificação cultural e étnica dos alunos, a heterogeneidade dos saberes escolares, a falta de participação da família no processo educativo, a renovação rápida dos saberes que além de desorganizar os conteúdos exige formação permanente do docente, a escola paralela, constituída pelos meios de comunicação social e pela tecnologia da informação que formam e informam, a situação relativa ao emprego, a crise de valores sociais e de forma especial, a indisciplina escolar.
 Será a profissionalização, a solução dos problemas educacionais, da qualidade do ensino nos diversos níveis de educação? Considerando a complexidade que se delineia para o exercício da profissão docente, uma formação adequada do docente, provavelmente não será garantia de sucesso profissional. 
O fracasso, segundo Perrenoud (2000) faz parte da profissão docente, mas o fracasso dos alunos é, também, de certa forma, o fracasso dos professores e do sistema educativo. Nas profissões liberais, técnicas, a competência não exclui nem o erro nem o sucesso, mas, ambos, teoricamente, são exceções. Entretanto nas profissões que trabalham com pessoas e cujo produto / resultado não pode ser preestabelecido, torna-se necessário aceitar como inevitáveis semifracassos ou mesmo, fracassos graves.
SABERES DOCENTES E DESAFIOS DA FORMAÇÃO INICIAL 
A Resolução CNE/CP 1/2002 que institui as Diretrizes Curriculares para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, estabelece que todas as disciplinas pedagógicas terão sua dimensão prática que deverá mediar todo o período de formação, desde seu início e transcender o estágio supervisionado, promovendo as diferentes práticas em uma perspectiva interdisciplinar com ênfase nos procedimentos de observação e reflexão, visando à atuação em situações contextualizadas.
 As diretrizes enfocam também a concepção de competências (Perrenoud, 2000) necessárias para a otimização do trabalho docente. Seu conteúdo incorpora não apenas a concepção de competência, calcadas nas habilidades e nos conhecimentos necessários ao professor, no que diz respeito à dimensão cognitiva do processo ensino-aprendizagem, mas, principalmente a de simetria invertida, ou seja, a necessidade de construir no processo de formação as competências próprias do mundo de um trabalho posterior (CNE/CP 1/2002). 
 Na verdade, os professores criticam com razão a não pertinência desses saberes científicos ao seu contexto de trabalho. Esse fracasso do projeto da ciência da educação também contribuiu para a desprofissionalização da atividade docente. É como se o saber cientifico sobre o ensino tivesse amputado de seu objeto real um professor real, numa sala de aula real, diante de um grupo de alunos reais. 
 Inspirada na teoria de Tardif (2000), Pimenta (1999) discute a formação inicial dos professores a partir da construção de sua identidade e dos saberes da docência. Segundo a autora, além de conferir uma habilitação legal para o exercício da docência, espera-se do curso de formação inicial que forme o professor ou que colabore para sua formação, que mobilize os conhecimentos da teoria da educação e da didática necessários à compreensão do ensino e da realidade social a fim de que, a partir da própria atividade, os acadêmicos constituam e transformem “seus saberes-fazeres docentes, num processo contínuo de construção de suas identidades como professores” (PIMENTA, 1999, p. 18). 
Ainda segundo Pimenta (1999), a construção da identidade do professor emerge em dado contexto e momento histórico como resposta às necessidades que estão postas pela sociedade. “Uma identidade profissional se constrói, pois, a partir da significação social da profissão” (PIMENTA, 1999, p. 19). Ocorre também do confronto entre as teorias e as práticas. Constrói-se, também, pelo significado que cada professor, enquanto ator e autor, confere à atividade docente no seu cotidiano, a partir de seus valores, de sua história de vida, de suas representações, de seus saberes, de suas angústias, e seus anseios, do sentido que tem em sua vida o ser professor. 
Pimenta (1999) considera que o primeiro passo na construção da identidadedo professor em formação é mobilizar os saberes da experiência. Para a autora, o desafio da formação inicial é colaborar no processo de transformação da identidade dos alunos que se veem como alunos para uma identidade de verem-se como professores. Dessa forma, Pimenta resgata a importância de se considerar o professor em sua própria formação, num processo de auto formação, de reelaboração dos saberes iniciais em confronto com sua prática vivenciada. 
Assim, seus saberes vão se constituindo a partir de uma reflexão na e sobre a prática. Percebe-se que essa tendência reflexiva vem se apresentando como um novo modelo na formação de professores, estes como sujeitos de um saber e de um fazer. No entanto, continua a autora, os saberes da experiência não bastam. É necessário agregar aos mesmos, o conhecimento específico que o futuro professor deverá ensinar. 
Os saberes pedagógicos são também apontados por Pimenta como indispensáveis aos saberes da docência: é o saber ensinar. E continua dizendo que na formação dos professores esses saberes têm sido trabalhados em blocos desarticulados, o que pode ser superado se forem construídos a partir das necessidades pedagógicas postas pelo real, quando a prática social da educação é tomada como ponto de partida (e de chegada), o que possibilita uma ressignificação no saberes na formação dos professores.
 “O futuro profissional não pode constituir seu saber-fazer senão a partir de seu próprio fazer” (Pimenta, 1999, p. 26). Para isso, é necessário uma proposta metodológica na qual se possa refletir na ação, sobre a ação e sobre a reflexão na ação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 A profissão docente é complexa, sendo sua característica marcante, a incerteza e a ambiguidade. O professor depende, basicamente, de si próprio - ele é ator e observador da relação pedagógica. Ele pode, para contornar as incertezas e as necessidades, utilizar o conhecimento das boas práticas, mas, elas raramente são transferíveis para outros contextos. Assim, seria conveniente que, em grupo se desse o trabalho de formação, baseado nas reflexões de forma a que, num processo de construção e desconstrução se elabore a concepção do grupo sobre a profissão e as boas práticas, num contexto compartilhado que é a instituição, considerando as comunidades que dela participam e o que se acha no seu entorno.
 REFERÊNCIAS
Http://gestaouniversitaria.com.br/artigos/formacao-docente-e-profissional-do-professor. Acesso em 02/11/2017
PERRENOUD, P. Formando Professores Profissionais. Porto Alegre: Artmed, 2000.
PIMENTA, Selma Garrido. Formação de professores: identidade e saberes da docência Cortez Editora, 1999. (p. 15 a 34)
PERRENOUD, P. Construir as Competências Desde a Escola. Porto Alegre: Artmed, 1999.
<file:///D:/USUARIO/Downloads/GT5-%20ENTRE%20A%20TEORIA%20E%20A%20PR%C3%81TICA%20DESAFIOS%20E%20POSSIBILIDADES%20NA%20FORMA%C3%87%C3%83O%20DE%20PROFESSORES.pdf. Acesso em 02/11/2017> 
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

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