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Quando o sociólogo quer saber o que é ser professor Didática - Profª. Paula Perin Vicentini André Paris - Ayalla Mendes - Erik A. Higaki Erika Amaral - Felipe Angiolucci François Dubet - Sociólogo francês, nascido em 1943. - Formado pela Universidade de Bordeaux e pela École des hautes études en sciences sociales. (R. Barthes, P. Bourdieu, F. Braudel, L. Dumont, J. Derrida). - Estuda questões sobre Escola e Trabalho na França. - Foi nomeado membro sênior do Institut Universitaire de France. O Autor(http://www.lavoz.com.ar/node/1055649) (https://guiadoestrangeiro.files.wordpress .com/2014/12/escola_franca.png) A experiência escolar ● Metodologia: Observação participante ● Aulas História e Geografia no cinquème ● Escola popular “nível baixo” ● “Logo, me dei conta que a ‘observação participante’ era um absurdo.” (223) Principais Conceitos ● Punições “ (...)tenho a impressão de que esta ‘crise’ deu aos alunos um sentimento de segurança, já que eles sabiam que haviam regras, eles sabiam que nem tudo era permitido. Depois, as relações se tornaram bastante boas com os alunos e bastante afetuosas.” (224) “O ‘golpe de estado’ é um fracasso pedagógico e moral, mas permitiu fixar uma ordem bastante estúpida a partir da qual a gente pode tentar controlar uma relação pouco regulada. De fato, no colégio, é preciso trabalhar na transformação dos adolescentes em alunos quando eles não têm vontade de se tornar alunos” (225) O “golpe de estado” Principais Conceitos ● A ficção sobre os alunos: iguais com performances desiguais “É o preço de um sistema que é ao mesmo tempo democrático, quer dizer, um sistema em que todo mundo é igual e meritocrático, isto é ordena os valores” (226) “Não se trata de dizer: criemos uma escola ideal, criemos uma escola justa, criemos uma escola democrática. Trata-se de criar as condições para dar aulas normalmente o que supõe, efetivamente, um certo número de mudanças, de programas, de modos de funcionamento que não são em si consideráveis mas que pedem mudanças de hábito.” (228) Democracia escolar Principais Conceitos ● Violência “a violência escolar não é só produto da violência social” (228) ● Liberdade e Autoridade “O quadro normativo cria, quando existe, ao mesmo tempo, um sistema disciplinar rígido, e um modo de expressão possível dos alunos.” (228) Democracia escolar Principais Conceitos ● Liberdade e Autoridade “Eu acho que ela [a escola] deve ser socializadora de um modo muito mais democrático, muito mais aberto. O debate não é entre permissividade e autoridade, eu acho que isto é um falso debate. É preciso ter ao mesmo tempo autoridade e liberdade” (229) Democracia escolar Principais Conceitos Obras Selecionadas Les amants réguliers. Direção: Philippe Garrel. França: 2005, 183 min. Ensino Vocacional. Direção: Aloysio Raulino, Jan Koudela, João Cândido, Plácido de Campos Jr., Roman Stulbach, Walter Luís Rogério. Brasil: ECA, 1969, 14 min. (http://www.forumdoc.org.br/wp-content/u ploads/2013/11/ensino-vocacional.jpg) (https://www.imdb.com/title/tt0443844/mediaviewer/rm98 7963392?ref_=tt_ov_i)(https://br.ambafrance.org/Filme -Zero-de-Conduta-13-05-19h00) Zéro de conduite. Direção: Jean Vigo. França: 1933, 47 min. Atividade Divisão da sala em 3 grupos Grupo 01: Zéro de conduite - Como é possível articular o conceito de “Golpe de Estado”, empregado por Dubet, com o trecho apresentado de Zéro de conduite? Grupo 02: Ensino Vocacional - O que Dubet entende como o papel de sociabilidade da escola? Explore os aspectos da relação professor e aluno traçados no filme. Grupo 03: Les amants réguliers - Como os conceitos de liberdade e autoridade são explorados no filme? Referência Bibliográfica - DUBET, François Quando o sociólogo quer saber o que é ser professor. Revista Brasileira de Educação, nº 5-6, maio-dez/1997, 222-231. - Ensino Vocacional. Direção: Aloysio Raulino, Jan Koudela, João Cândido, Plácido de Campos Jr., Roman Stulbach, Walter Luís Rogério. Brasil: ECA, 1969, 14 min. <https://youtu.be/lI0ICdQL5wU>. - Les amants réguliers. Direção: Philippe Garrel. França: 2005, 183 min. - Zéro de conduite. Direção: Jean Vigo. França: 1933, 47 min.
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