Buscar

Cinomose: Doença Infecciosa em Cães

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CINOMOSE 
Sinonimia: distemper
 Doença infecciosa altamente contagiosa, descrita pela primeira vez na América do Sul (Peru) em 1746 e Europa em 1760. 
Em 1763 houve um grande surto na Espanha. Somente em 1905 foi identificado como etiologia viral. 
Apresenta febre bifásica e diversas formas clínicas. Distribuição cosmopolita, ocorrendo em maior intensidade em climas frios, acometendo canídeos, focas e mustelídeos (furões, gambás e texugos). Animais sobreviventes podem ficar com sequelas neurológicas.
CINOMOSE - 
CINO - CÃO - MOSE DOENÇA
Os casos de cinomose tendem a crescerem no inverno, já que a temperatura é proveitosa a ela. 
ETIOLOGIA 
- Variantes genéticas – proteína H altamente variável - IMPORTANTE 
Resistência: 
 -75°C por 7 anos; 0 a 4°C por semanas, 
 25°C por 48h, 5°C em tecidos por 14 dias 
- Persiste em ambientes escuros e gelados por meses
 - Destruído por solventes lipídicos, hipoclorito de sódio
 - Destruído por raios ultravioletas e 50-60°C por 30minutos
O vírus da cinomose tem o genoma o tem RNA. Suscetível a mutações. Possuindo muitas sepas/variantes. 
ESTRUTURA DO VIRUS CINOMOSE- 
- Vírus pleomorfico. Possui envelope.
- Gene N: codifica o capsídeo helicoidal e o genoma RNA
- Gene P: codifica uma enzima viral chamada polimerase P (ajuda o vírus na replicação)
- Gene M: codifica a proteína da matriz (proteína que conecta o envelope ao capsídeo)
-Gene F: codifica a proteína de fusão (ajuda o vírus no momento que ele entra na célula espicula acessória do vírus)
- Gene H: codifica a espícula (HEMAGLUTINA; faz conexão com a célula do hospedeiro)
- Gene L: codifica uma enzima chamada de polimerase large (ajuda a replicação) 
6 genes - produz 6 RNA mensageiros 
Possui duas espiculas F e H, mas o de maior ação é a F. 
FONTES E VIAS DE TRANSMISSÃO 
- Infectados eliminam longos tempos meses
- Animais silvestres (dentre aos animais domésticos, apenas o cão se infecta)
- Saliva, urina (6-22 dias PI - pós infecção) e secreções. E o animal segue infectando após a recuperação, mesmo não tendo a doença.
- Aerossóis trato respiratório e digestivo - ar
O VIRUS DA CINOMOSE INFACTA APENAS CARNIVOROS 
EPIDEMIOLOGIA 
- Animais domésticos: cães 
- Animais silvestres 
- 3 a 6 meses - queda imunidade materna 
- Mundo todo 
- Mudanças bruscas de temperatura - frio
- Morbidade de 50%
- Período de incubação: 3 - 18 dias
VIRUS SPILLOVER - começa a “transbordar” para novas espécies. 
PATOGENIA 
- Penetração 
- Linfonodos macrófagos 
- Viremia 
1- epitélio respiratório
2- epitélio GI e Urinário
 3- Epitélio abdome e coxim
 4 - sistema nervoso (9d após)
A porta de entrada mais comum é pela inalação ou ingestão do vírus, e o primeiro local que ele vai infectar é a mucosa respiratória já começando a se replicar. A medida que a carga viral aumenta os macrófagos serão ativados fagocitando boa parte dos vírus e transportando-os aos linfonodos regionais. Porém alguns conseguem se replicar no linfonodo e outros serão destruídos (esta situação varia muito pois depende da variante genética do vírus e da capacidade imune do animal). Continuando, esta replicação nos linfonodos é muito importante para o restante da patogenia porque a partir de agora a carga viral aumenta e estes vírus caem na corrente sanguínea, fazendo viremia (quando o vírus está na corrente sanguínea) e agora esse vírus vai seguir infectando diversos tecidos, começando pelo epitélio reparatório por aonde ira replicar destruindo várias células (podendo levar a sintomas clínicos nas vias aéreas). De um a dois dias depois o vírus retorna ao sangue e agora se dirige mucosa intestinal e o trato urinário aonde também irá replicar e causar sintomas. Novamente ele retorna a corrente sanguínea e agora se dirige as células epitelias cutâneas, sobretudo na região abdominal e dos coxins, por onde provoca feridas. O vírus retorna no sangue e agora ele entra na última etapa, que é o sistema nervoso (em média nove dias depois de entrar no animal). A partir de agora o vírus então começa a infectar diversos neurônios e astrócitos causando a necrose de diversas áreas neurológicas. Além disso além desse processo ele causa desmielinizarão (destruição da barrinha de melina. O animal começa a cair, perder os reflexos, os impulsos). 
OBS: dependendo da variantes genética do vírus, existem casos em que após a penetração pela inalação, o vírus consegue penetrar pelo nervo olfatório e se dirigir rapidamente para o cérebro, replicando o tecido nervoso sem precisar atingir outros tecidos. Desta maneira o período de encubação será muito curto pelos sintomas clínicos neurológicos surgem em poucos dias, e devido a rapidez geralmente o animal morre em poucas horas. 
SINAIS CLINICOS
- Como o vírus da cinomose tem uma patogenia complexa, ele pode apresentar vários sintomas, didaticamente podemos dividi-las em 4 formas clinicas que geralmente ocorre de forma sequencial. 
- Tende a seguir a ordem de se iniciar em uma respiratória, ou forma gastrointestinal, depois em uma forma cutânea e após uma neurológica. 
- Inicialmente o animal apresenta um quadro inespecífico de febre falta de apetite e apatia. Algumas horas depois iniciam os sintomas respiratórios que incluem secreção nasal acompanhada no canto dos olhos (remela), poderá também ser acompanhada de tosse. Este perído dura em media de 1 a 2 dias e depois entra na segunda fase, denominada gastrointestinal ou instintiva que se caracteriza por diarreia e vomito que dura também de uma dois dias. A terceira fase denomina cutânea é aquela que o animal apresenta o focinho ressecado bem como os coxins também ressecados podendo inclusive aparecer algumas feridas. Além disso o abdomen apresenta um quadro de piodermite (feridas com ou se pus). 
(FASE CUTANEA) 
Aí geralmente no próximo dia, apresenta os sintomas neurológicos, denominado fase nervosa ou neurológica. Que o animal pode ter diversos sintomas tais como gemidos, perdas de equilíbrio, ataques epiléticos, movimentos involuntários, perda da mobilidade, incapacidade de controlar os esfíncter urinário e anal. Alguns não conseguem mais mastigar, podendo morrer subitamente e outros permanecerem com esse quadro durante dias (depende da variante do vírus e do hospedeiro). 
Fatores indicadores da doença
 Histórico de ausência de vacinação
 Secreção ocular 
 Distúrbios respiratórios 
 Distúrbios do TGI
 Hiperqueratose nos coxins
 Febre
 Linfopenia
 Distúrbios neurológicos
FATORES DE INFLUÊNCIA NOS SINTOMAS CLINICOS 
- Vacinação
- Cepa viral
- Idade 
- Infecções oportunistas 
- Demora para iniciar o tratamento
PROGNOSTICO 
Doença pode durar dias a semanas
Animal sobrevivente pode ficar com sequelas neurológicas 
Sobreviventes criam imunidade duradoura 
Diagnostico 
Diagnostico 
Clinico - anamnese e histórico 
Corpúsculos de inclusão (Simigalia Lentz) - Detecta proteínas virais no citoplasma dos animais suspeito. 
IF, Necropsia 
Elisa 
ELISA ANTICORPO - indireto 
Ele vai detectar o anticorpo, então se o animal dar positivo pode ser por uma imunização ativa artificial 
ELISA ANTIGENO - direto 
Detecção direta do vírus pela proteína viral do vírus. 
TRATAMENTO 
SOROS MAIS UTLIZADOS - imunização passiva artificial 
RIBAVIRINA - ANTIVIRAL 
MEDIDAS PROFILATICAS 
Higiene do ambiente, ventilação. Raios solares aos quais com a temperatura, destrói o vírus. 
Separar animais suspeitos durante e depois. Apenas depois com a conclusão do protocolo 
Cuidado com animais jovens
Maior cuidado em determinados locais e épocas do ano
Vacinação - vacina tradicional e puppy - vírus atenuado 
VACINAS 
O anticorpo materno do cão dura em média de 30 a 40 dias, logo após ele decai. Por isso que a vacina não pode ser dada anteriormente porque o anticorpo neutraliza o antígeno da vacina 
VACINA PUPPY - vacina criada apenas para cinomose e parvocanina (apenas uma dose) uma antecipação da primeira dose. Isso acontece em casos aonde não se sabe da procedência daquele filhote (quando filhotes aos quais não sabe se a mão não foi vacinada ou não adquiriuimunidade materna)

Outros materiais