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Indicadores Hospitalares

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INDICADORES HOSPITALARES
•“Indicadores são dados ou informações 
numéricas que quantificam as entradas 
(recursos ou insumos), saídas (produtos) e o 
desempenho de processos, produtos e da 
organização como um todo”.
• FONTE: FPNQ. Fundação para o prêmio nacional da qualidade- Critérios de excelência- O estado da arte da 
gestão para a excelência do desempenho e o aumento dacompetitividade.2005
“COMO VOCÊ SABE SE ESTÁ FAZENDO UM BOM 
TRABALHO”.
INDICADOR - DEFINIÇÃO
MEDIDAS
Descrever uma situação 
Fazer comparações
Verificar mudanças 
Tendências
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INDICADOR - DEFINIÇÃO
Dados Informação Indicador
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INDICADOR - DEFINIÇÃO
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Eficiência: relação entre resultados e recursos empregados de forma 
racional
Eficácia: alcance das metas programadas para um determinado
período de tempo
Efetividade: Eficiência + Eficácia
Relação entre os resultados alcançados e os objetivos esperados
INDICADORES COMPULSÓRIOS
Portaria 2616 de 1998 – Vigilância Epidemiológica das 
IRAS
Incidência e Prevalência 
Taxa de Infecção Hospitalar
Taxa de Pacientes com Infecção Hospitalar 
Distribuição Percentual das Infecções Hospitalares 
Taxa de Infecções Hospitalares por Procedimento 
Taxa de pneumonia após uso de respirador.
das taxas de infecção do sítio cirúrgico, por cirurgião e por 
especialidade.
Frequência das Infecções Hospitalares por Microrganismos ou por
etiologias
Coeficiente de Sensibilidade aos Antimicrobianos 
Percentual de pacientes que usaram antimicrobianos
Frequência com que cada antimicrobiano é empregado em relação aos
demais
Taxa de letalidade associada a infecção hospitalar
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INDICADORES COMPULSÓRIOS
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RDC ANVISA 07 de 2010
Art. 48 Devem ser monitorados e mantidos registros de avaliações do
desempenho e do padrão de funcionamento global da UTI, assim
como de eventos que possam indicar necessidade de melhoria da
qualidade da assistência, com o objetivo de estabelecer medidas de
controle ou redução dos mesmos.
1º Deve ser calculado o Índice de Gravidade / Índice Prognóstico dos
pacientes internados na UTI por meio de um Sistema de Classificação de
Severidade de Doença recomendado por literatura científica
especializada.
2º O Responsável Técnico da UTI deve correlacionar a mortalidade
geral de sua unidade com a mortalidade geral esperada, de acordo
com o Índice de gravidade utilizado.
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INDICADORES COMPULSÓRIOS
© Accreditation Canada International
Resolução COFEN nº 293/2004 sobre 
dimensionamento de pessoal de enfermagem
Resolução CFM nº 1802/2006 que fala do ato 
anestésico – número de cirurgias com número de 
anestesistas – proibição de um anestesista fazer ao 
mesmo tempo duas salas cirúrgicas
CONSTRUÇÃO DE
INDICADORES
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CONSTRUÇÃO DE INDICADORES
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Validade Mede o que se propõe a medir; é baseado em evidências
Precisão Define com clareza o que deve ser medido
Reprodutibilidade
Se duas pessoas fizerem a medida baseado na definição do indicador
chegarão ao mesmo resultado
Oportunidade O indicador é coletado em tempo para tomar medidas de correção
Comparabilidade Permite comparações entre serviços, entre regiões ou países
Sensibilidade/ 
especificidade
Viés de seleção e de informação
Facilidade Coleta e cálculo de fácil execução
Consistência Coerência dos dados e cálculos
Interpretabilidade Capacidade do indicador discriminar e agregar valor na análise
Custo Levar em conta o custo inerente a coleta
CONSTRUÇÃO DE INDICADORES
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• Nome do indicador ( O QUE?)
• Fórmula –maneira de cálculo (COMO?)
• Tipo – taxa, coeficiente, índice, n° absoluto, etc
• Responsável – quem fará (QUEM?)
• Fonte – local de onde será colhida a informação (ONDE?)
• Amostra - ?
• Frequência – n° de vezes que será medido (QUANTAS 
VEZES?)
• Objetivo –motivo, melhoria (POR QUE?)
FICHA TÉCNICA
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NÚMEROS ABSOLUTOS
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Números absolutos: provenientes de contagens
NÚMEROS RELATIVOS
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Números relativos: são valores absolutos expressos em relação a outros 
valores absolutos. Podem ser índices, proporções, coeficientes e razões.
ÍNDICES
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• Medidas que integram múltiplas dimensões ou elementos de 
diversas naturezas.
• Numerador e denominador expressam dimensões distintas.
PROPORÇÕES
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Proporção
É a relação entre frequências atribuídas de determinado evento; 
no numerador, registra-se a frequência absoluta do evento, que 
constitui subconjunto da frequência contida no 
denominador.
Por exemplo:
número de óbitos por doenças cardiovasculares em relação 
ao número de óbitos em geral.
PROPORÇÕES
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• Todas as unidades do numerador estão contidas em um 
denominador mais amplo.
• Os resultados podem ser expressos em forma de fração ou 
multiplicados por 100.
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COEFICIENTE OU TAXA
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Coeficiente ou taxa
É a relação entre o número de eventos reais e os que
poderiam acontecer, sendo a única medida que informa
quanto ao “risco” de ocorrência de um evento.
Por exemplo: número de óbitos por Leptospirose em São
Paulo, em relação às pessoas que residem ou residiam
nessa cidade, no ano ou período considerado.
COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA
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Proporção, em um determinado momento, dos portadores do evento de 
interesse em relação ao total.
O numerador é a contagem de portadores do evento e o denominador é 
número total de investigados.
Ex: Coeficiente de prevalência de hipertensão arterial 
N° de pessoas com hipertensão
N° total de pessoas examinadas
COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA
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COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA
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Representa a proporção de indivíduos que, no começo do
acompanhamento, não tinham desenvolvido o evento de interesse e
que, ao longo dele, mudaram de status ao desenvolvê-lo.
O numerador são os casos novos e o denominador o total de pessoas
expostas (população de risco).
COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA
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RAZÃO
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Razão
É a medida de frequência de um grupo de eventos relativa 
à frequência de outro grupo de eventos.
É um tipo de fração em que o numerador não é um 
subconjunto do denominador.
Relação entre duas magnitudes de mesma dimensão e 
natureza.
Por exemplo: razão entre o número de casos de AIDS no
sexo masculino e o número de casos de AIDS no sexo
feminino.
CLASSES
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• Indicadores Sentinela
• Indicadores de Resultado
• Indicadores de Processos
• Indicadores de Gestão
• Indicadores de Estrutura
SENTINELA
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•Mede a ocorrência de eventos indesejados. 
Exemplos:
- Queda do leito
- Fuga do paciente
- Cirurgia em paciente errado
- Erros de dosagem
- Acidentes com material cortante
- Incêndio
RESULTADO
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Mede o que acontece (ou não) ao paciente 
depois que algo é feito.
Refere-se à efetividade da assistência 
hospitalar.
RESULTADO
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De produção:
- N° atendimentos
- Capacidade ociosa
-Taxa de ocupação hospitalar 
De produtividade:
- Média de permanência
- Funcionários / leito
- Índice de rotatividade
RESULTADO
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De material:
- Giro de Estoque
- Taxa de retorno de materiais
-Índice de atendimento de pedido 
De qualidade:
- Taxa de infecção
- Taxa de mortalidade geral
- Taxa de mortalidade operatória
PROCESSO
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Mede a atividade de cuidados relativa ao 
paciente, frequentemente ligada a um 
resultado.
- Taxa de mortalidade em UTI
- Dispensação de medicamentos
- Marcadores de protocolos (Ex. Tempo Porta 
Eletro)
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GESTÃO
Relacionado à administração e alocação dos 
recursos disponíveis.
- Pessoal segundo áreas do hospital
- Porcentagem de procedimentospagos pelo 
SUS
- Implementação do Planejamento Estratégico
- Taxa de absenteísmo
- Anos de escolaridade dos funcionários
ESTRUTURA
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- Alvará sanitário expedido Vigilância Sanitária
- Leitos de hospital-dia
- Taxa de Ocupação
- Certificação como hospital de ensino
- Ambulância com UTI
TAXA DE
OCUPAÇÃO
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Relação percentual entre o número de 
pacientes-dia em determinado mês e o 
número de leitos-dia no mesmo período.
xTo = N° de pacientes/dia no mês 
100
N° de leitos/dia no mesmo período
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TAXA DE
MORTALIDADE
• Relação percentual entre o n° de óbitos ocorridos no hospital em 
determinado mês e o n° de saídas no mesmo período.
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Txmo = n° óbitos no hospital no mês 
x100
n° de saídas no mesmo período
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MÉDIA DE
PERMANÊNCIA
• É a relação entre o total de pacientes-dia em um determinado período,
e o total de saídas neste mesmo período.
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Tmp = n° de pacientes-dia
n° de saídas no mesmo período
ACESSO
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• Tempo de espera para cirurgia eletiva
• Desempenho assistencial
• Taxa de ocupação (operacional)
• Tempo médio de permanência
• Intervalo de substituição
• Índice de rotatividade
• Resultado/Efetividade
• Taxa de mortalidade institucional
• Taxa de mortalidade operatória em 
cirurgias eletivas
• Taxa de reinternação em 30 dias

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