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AD1 Teoria e Pratica em Geografia IV

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Avaliação a distância - AD 1 
Teoria e Pratica em Geografia IV 
Nome: Marlon Fernandes de Sousa 
Matricula: 20112140065 
Polo: Mesquita 
 
O professor de Geografia e a escolha do livro didático 
O livro didático como ferramenta de ensino se tornou um assunto de diversas 
discursões não só na área de geografia como nas outras esferas científicas. Os debates 
cultivados em volta deste objeto levantaram questões sobre critérios necessárias para a 
elaboração de seus conteúdos, afim de poder atender da melhor forma, o consumidor final 
que é o aluno. Mas antes de apresentar uma grade curricular avaliativa da construção desta 
obra educacional é importante entender um pouco da sua trajetória. 
Conforme evoluímos aprendemos e no desejo de manter este conhecimento vivo 
o homem registra através do seu olhar a paisagem e seu comportamento em cavernas e 
nas rochas que as compõem. Com o passar do tempo sobrepomos o mineral e descobrimos 
que através do caule de uma planta (o papiro) daríamos origem a primeira forma ancestral 
do nosso livro didático o Códex que segundo Mello Jr, (2000) proporcionou uma grande 
evolução já que seu formato detinha escritos na frente e no verso, volume maior de textos 
em um único objeto e um índice o que possibilitou identificar cada assunto por página. 
Com cada vez mais necessidade de se registrar a história e poder dividir esse 
conhecimento de forma rápida surge a criação de Gutemberg, a prensa, esta invenção 
mudaria o mundo tornando possível a impressão de livros em larga escala. A partir deste 
contexto a produção e divulgação de conhecimento, ideias, valores e cultura são reunidas 
e distribuídas as escolas de elite. 
 
Os livros didáticos passaram a assumir um papel de grande importância na 
aprendizagem e na política educacional. Os primeiros livros didáticos, escritos 
sobretudo para os alunos das escolas de elite, procuram complementar os 
ensinamentos não disponíveis nos Livros Sagrados. (OLIVEIRA et al, 1997, 
p. 26). 
 
Após uma escalada macro e já sendo utilizado em partes do globo, o livro didático 
chega em 1929 no Brasil mas com pouca projeção ficando esquecido, com tudo a partir 
de 1934 toma folego chegando ao gêneses da base de escolhas curriculares que irão 
formar o livro didático controlado pelo governo, mas sua ascensão como veículo de 
construção do saber se inicia 1985 com o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), 
objetivando generalizar o atendimento aos alunos das escolas públicas e organizar a 
análise, seleção e recomendação do livro didático. 
 Critérios utilizados na escolha do livro didático em Geografia. 
Ao escolher um livro didático o professor procura estabelecer uma triagem do 
material que está sendo oferecido, tendo em vista que a venda deste objeto de 
conhecimento e altamente lucrativo que de acordo com FONSECA, (1994) O livro 
didático torna-se uma das mercadorias mais vendidas no campo da indústria editorial. 
Sendo assim gera uma gama de exemplares no mercado, desafiando o docente a procurar 
entre muitos um livro didático de qualidade, e como já foi dito, através de critérios o 
professor estabelece sua construção metodológica de escolha, partindo do Guia Nacional 
do Livro Didático, o possibilita acesso a todas as obras disponíveis no mercado. Sendo 
assim as escolas seguem os principais critérios que são: 
 Análises de caráter eliminatório compreendido por, construção da cidadania, 
aspectos – metodológicos e conceitos em acordo. 
 Analisar a harmonia existente entre o livro e a estrutura pedagógica da escola. 
 Se o livro atende o professor com o tipo de aula dada por ele. 
 Respeito a legislação, diretrizes e normas. 
 Qualidade dos aspectos gráficos. 
 A estrutura em que o livro foi projetado. 
 Clareza na linguagem. 
 Disponibilidade de imagens. 
 Aplicação correta dos mapas. 
 A ênfase em algumas abordagens consideradas mais importantes para o ensino de 
Geografia hoje. 
 
Conclusão 
Todos estes critérios buscam qualificar o livro didático afim de oferecer um 
conteúdo o mais completo possível ao discente, já que há realidades em que o livro é o 
único aporte de conhecimento a oferecer ao aluno. Mas cabe também ao professor 
entender que este material de conhecimento cientifico não é imutável e a partir disso, o 
livro didático pode se estabelecer como um dispositivo importante e ajudar de forma 
positiva, proporcionando acesso a informação em todas as regiões encurta as distâncias 
do conhecimento. 
 
Referências. 
AZAMBUJA, Leonardo. O livro didático e o ensino de Geografia do Brasil. Revista 
Brasileira de Educação em Geografia, v. 4, p. 11-33, 2014. 
FONSECA, S. G. Caminhos da história ensinada. 2. ed. Campinas, 
SP: Papirus: 1994 
MELLO Jr. J. A Evolução do Livro e da Leitura. Disponível 
em: http://www.ebookcult.com.br/ebookzine/leitura.htm/>. Acessado em 05 de setembro 
de 2015. 
OLIVEIRA, João Batista Araújo et al. A política do livro didático. Campinas: 
UNICAMP, 1984. 
VILELA, C. L.. Livros didáticos e o conhecimento escolar em geografia: a abordagem 
regional como regularidade. Revista Brasileira de Educação em Geografia, v. 4, p. 55, 
2014.

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