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Histologia - Sistema fotorreceptor e audiorreceptor

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1 Anna Luiza Ferreira – ATM 25 
Sistema fotorreceptor e audiorreceptor 
SISTEMA FOTORRECEPTOR 
 
Globo ocular tem cerca de 25mm de diâmetro, está 
suspenso na cavidade ocular por 6 músculos. Tem 
espessa camada de tecido adiposo. 
 
Tem 3 câmaras: anterior (com humor aquoso), posterior 
(com humor aquoso) e a vítrea (humor vítreo – mantém 
forma do olho. Passa canal hialóide, por onde passa a 
artéria hialóide que involui). Humor aquoso fornece 
nutrientes para cristalino e córnea. 
CAMADAS DOS OLHOS 
A parede do olho consiste em 3 camadas concêntricas: 
 
 
 
TÚNICA CORNEOESCLERAL 
ESCLERA 
 
Recoberta anteriormente e na região interna da pálpebra 
pela conjuntiva (tem vasos). 
 
Na Cápsula de Tenon fibras tem arranjo mais frouxo, 
favorecendo movimento de rotação do olho em todas 
as direções. 
Camada mais externa do olho. 
CÓRNEA 
 
Torna imagem mais nítida e protege parte anterior do 
globo ocular. É nutrida por vasos do limbo e humor 
aquoso. 
Distinguem-se 5 regiões: 
• Epitélio anterior (epitélio 
estratificado pavimentoso 
não queratinizado); 
• Membrana de Bowman 
(homogênea e espessa, 
 
2 Anna Luiza Ferreira – ATM 25 
reforça a córnea a protege olho); 
• Estroma (múltiplas fibras colágenas de forma 
paralela, é avascular); 
• Membrana de Descemet (rede de fibras 
colágenas do tipo IV, como se fosse membrana 
basal do endotélio); 
• Epitélio posterior (endotélio). 
LIMBO 
 
 
• Altamente vascularizado; 
• Importante papel nos processos inflamatórios; 
• Canal de Schlemm (drena humor aquoso); 
• Espaços de Fontana. 
TÚNICA VASCULAR (ÚVEA) 
CORÓIDE 
• Tecido Conjunitvo 
frouxo, com fibras 
colágenas e elásticas, rica 
em vasos sanguíneos; 
• Células contém 
melanina (absorve luz, 
evitando reflexão); 
• Coriocapilar: porção 
mais interna rica em 
capilares: nutrição da retina; 
• Membrana de Bruch (3-4µm. Separa coróide da 
retina). 
 
Região coriocapilar é a responsável pela nutrição da 
retina. 
CORPO CILIAR 
Dilatação da coróide na altura do cristalino, que se une à 
íris. 
 
Músculo ciliar se insere junto a esclera de um lado, do 
outro, se projeta para processo ciliar. Sua contração 
permite boa acomodação visual do cristalino, permitindo 
focalização. Dos processos ciliares partem fibras que 
constituem Zônula ciliar. 
PROCESSO CILIAR 
 
• Extensões de uma das faces do corpo ciliar; 
• Tecido conjuntivo recoberto por camada dupla 
de células epiteliais: 
o Camada externa: não pigmentada 
(epitélio ciliar); 
o Camada interna: células com melanina.; 
• Produz Humor Aquoso (seu acúmulo nas 
câmaras anterior e posterior gera pressão 
 
3 Anna Luiza Ferreira – ATM 25 
interna, podendo lesar células sensoriais 
presentes na retina = glaucoma). 
ÍRIS 
Prolongamento da coróide, que recobre parte do 
cristalino. Controla abertura e fechamento da pupila 
(entrada de mais ou menos luz no olho). 
 
 
Suas diferentes tonalidades são devido a melanina, quanto 
mais melanina na camada posterior, mais escuro o olho. 
Lipocromo no tecido conjuntivo também pode interferir 
na cor do olho. 
CRISTALINO 
Apresenta forma de lente biconvexa, com grande 
elasticidade. É constituído por 3 partes: 
• Cápsula (acelular); 
• Epitélio subcapsular (TES prismático); 
• Fibras do cristalino (colágeno tipo IV + 
glicoproteínas). 
 
 
Zônula ciliar é composta por fibras oxitalânicas. 
CORPO VÍTREO 
Cavidade do olho que se situa atrás do cristalino, 
preenchido por uma substância gelatinosa, clara, 
transparente: 
 
Canal Hialóide é um remanescente embrionário. 
RETINA 
Túnica mais interna do olho (parte nervosa), que 
apresenta células fotorreceptoras, as quais recebem a 
imagem e a levam até o cérebro. Tem continuidade com 
nervo óptico. Contém região chamada Mácula, cujo 
centro contém a Fóvea (região de maior acuidade visual 
– somente cones, não tem nenhuma camada de células 
sobre essas células fotorreceptoras). 
 
 
 
 
 
4 Anna Luiza Ferreira – ATM 25 
EPITÉLIO PIGMENTAR DA RETINA 
 
Vitamina A é usado pelas células fotorreceptoras (sua 
deficiência produz cegueira noturna) 
RETINA PLEURAL OU PROPRIAMENTE DITA 
 
 
 
Dividem-se em 2 grupos: 
• Células bipolares difusas: estabelecem sinapse 
com 2 ou mais fotorreceptores, atingindo até 
seis; 
• Células bipolares monossinápticas: estabelecem 
contato apenas com o axônio de uma célula 
cone e na outra extremidade apenas com uma 
célula ganglionar. 
 
Estabelecem contato com os neurônios bipolares e envia 
seus axônios, que não se ramificam em direção a uma 
região da retina, onde se agrupam e formam o Nervo 
Óptico. 
 
Camada plexiforme externa está entre núcleo das células 
fotorreceptoras e núcleo dos neurônios bipolares (local 
de sinapse). Camada plexiforme interna também é local 
de sinapse, mas entre neurônio bipolar e células 
ganglionares. 
 
 
5 Anna Luiza Ferreira – ATM 25 
 
NERVO ÓPTICO 
É formado a partir da retina, sendo responsável por 
conduzir o estímulo visual ao cérebro. 
 
ESTRUTURAS ACESSÓRIAS DO OLHO 
GLÂNDULA LACRIMAL 
• Glândula composta túbulo-alveolar; 
• Este líquido, espalhado pelo movimento das 
pálpebras, lava e lubrifica o olho. 
 
 
PÁLPEBRAS 
Dobras flexíveis de tecidos, formadas por: 
1. Pele: tecido epitelial estratificado pavimentoso 
queratinizado; 
2. Feixes musculares (Músculo orbicular do olho); 
3. Glândulas lacrimais e tarsais ou de MEIBOMIUS 
(sebáceas); 
4. Mucosa: tecido epitelial prismático. 
 
SISTEMA AUDIORRECEPTOR 
O aparelho auditivo ou órgão vestíbulo coclear está 
relacionado com o equilíbrio do corpo e audição. Consiste 
em 3 partes: 
 
 Osso temporal 
 
 
 
 
 
6 Anna Luiza Ferreira – ATM 25 
ORELHA EXTERNA 
PAVILHÃO DA ORELHA 
• Composto essencialmente por 
cartilagem elástica, coberta por uma 
fina camada de pele (glândulas 
sebáceas e sudoríparas); 
• Capta e amplifica o som. 
 
 
MEATO ACÚSTICO EXTERNO 
• Canal que se inicia no 
pavilhão da orelha, penetra o 
osso temporal e vai até a 
superfície externa da membrana 
do tímpano; 
• Porção superficial: 
cartilagem elástica; 
• 2/3 internos: Osso temporal; 
• Revestido por pele: folículos pilosos, gls. sebáceas 
e ceruminosas (cerume para impedir 
penetração de substâncias). 
MEMBRANA DO TÍMPANO 
• Cobre a extremidade 
mais profunda do meato 
acústico externo.; 
• Camada externa: pele 
delgada; 
• Camada interna: epitélio 
simples pavimentoso ou 
cúbico; 
• Entre camadas: há 2 camadas de fibras 
colágenas, elásticas e fibroblastos; 
• Ela que vibra, convertendo ondas sonoras em 
energia mecânica; 
• Pode ser perfurada. 
 
 
ORELHA MÉDIA (CAVIDADE TIMPÂNICA) 
Espaço cheio de ar, situado na porção petrosa do osso 
temporal, revestido por epitélio simples pavimentoso. 
Ossículos amplificam vibração mecânica. 
 
Janela oval (tem membrana limitando-a) se associa ao 
estribo para que vibração seja transmitida a orelha 
interna. 
 
Igualando pressão, membrana timpânica se move. Em 
situações de diferença de pressão, podemos sentir 
desconforto, sensação de ouvido tampado. Tuba auditiva 
tem objetivo de igualar a pressão. 
 
ORELHA INTERNA 
 
 
7 Anna Luiza Ferreira – ATM 25 
Labirinto ósseo apresenta labirinto membranoso 
suspenso a ele. 
 
Espaço perilinfático tem perilinfa, rica em sódio e pobre 
em potássio. Importante para gerar movimento entre 
estruturas ósseas. 
 
Sáculo e utrículo têm estruturas sensoriais responsáveis 
por perceberem movimentos da cabeça = equilíbrio 
corpo. 
DUTO COCLEAR 
Fica dentro da cóclea. Apresenta no seu interior o Órgão 
de Corti, responsável pelo mecanismo da audição 
(converte energia hidráulica em impulsos elétricos para 
que informação seja transmitida ao SNC). Ondas sonoras 
movimentam membrana timpânica, que a converte em 
vibração mecânica. Essa vibração vai ser percebida pelos 
ossículos e aplificados; estribo transmite impulso parainterior da cóclea. 
 
Perilinfa sobe pela rampa vestibular, ao chegar na região 
superior, desce pela rampa timpânica até chegar na 
membrana da janela redonda, permitindo seu movimento 
e o processo vibratório. Rampa média fica entre rampa 
vestibular e rampa timpânica. 
 
ÓRGÃO DE CORTI 
 
Quando membrana basilar fibra, estereocílios presentes 
encostem na membrana glicoproteica (tectorial), 
ocorrendo impulso elétrico que altera potencial de ação 
e mensagem vai ao SNC.

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