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Oftalmologia em pequenos animais

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Oftalmologia em pequenos animais 
ANATOMIA DO BULBO OCULAR: 
 
O olho é dividido em: 
 Túnica externa ou fibrosa (córnea e 
esclera) 
 Túnica média ou vascular (úvea) 
 Túnica interna ou nervosa (retina ou 
nervo óptico) 
Úvea compreende a íris, corpo ciliar e 
coróide. Tendo inflamação de uma ou de 
todas essas estruturas, o paciente terá 
uveíte. 
O OLHO TAMBÉM PODE SER SEGMENTADO 
EM: 
 Segmento anterior: câmara anterior 
(entre córnea e íris preenchido pelo 
humor aquoso) 
 Segmento posterior (câmera vítrea, 
entre lente e retina) 
PREENCHIMENTO: 
 Segmento anterior: humor aquoso 
 Segmento posterior: humor vítreo 
O humor aquoso é liquido e o vítreo é 
viscoso, eles não se misturam. O aquoso é 
o liquido que escorre quando o olho é 
perfurado. 
TÚNICA EXTERNA OU FIBROSA: 
 Córnea: parte transparente. 
 Limbo: a linha que delimita o olho. 
 Esclera: parte branca do olho. 
 Lâmina crivosa: é onde fica o encontro 
do nervo óptico com a esclera. 
CÓRNEA: 
 Epitélio corneano é similar a epiderme. 
 Membrana de bowman não está 
presente em animais 
 Estroma compreende 90% da estrutura 
da córnea, normalmente é o que está 
afetado quando tem fissuras no olho 
do paciente 
 Membrana de Descemet é a parte mais 
perto do endotélio ocular 
 Endotélio 
Ainda sobre a córnea: 
 20% da túnica fibrosa, onde 80% é a 
esclera. 
 75 a 85% composta de água, porem todo 
esse líquido encontra-se organizado, 
quando está fora de ordem é conhecido 
como edema de córnea. 
 Permite a passagem da luz, por isso é 
transparente. 
 Tem poder refrativo convergente 
SUA FUNÇÃO: 
 Transparência para permitir a 
passagem da luz 
 Resistência física 
 Poder refrativo 
 40 a 42D 
 Eixo horizontal > vertical 
 Espessura varia de acordo com a 
espécie 
 Aumenta com a idade 
 Menos em fêmeas 
 Filme pré-corneano (é a lagrima) 
 Epitélio 
 Estroma 
 Membrana de Descemet (membrana 
basal do endotélio) 
 Endotélio 
ESTROMA: 
 90% da espessura da córnea 
 Fibras de colágeno organizadas 
paralelamente, em lamelas 
 Fibrócitos = ceratocitos que são as 
células morfológicas 
ENDOTÉLIO: 
 Camada única de células achatas 
hexagonais 
 Superfícies com microvilosidades e 
poros 
 Interdígitos laterais 
 Alto metabolismo 
 Regeneração variável (espécies e idade) 
DETURGESCÊNCIA: 
É a desidratação relativa da córnea. 
Córnea (bomba endotelial) -> retirada de 
água do estroma -> desidratação -> 
transparência. 
Com o passar do tempo, as células vão 
diminuindo, então elas não vão conseguir 
mais puxar a água, e a água vai se acumular 
causando o edema de córnea. 
TRANSPARÊNCIA DA CÓRNEA: 
 Ausência de vasos sanguíneos 
 Ausência de pigmentos 
 Epitélio anterior não queratinizado 
 Organização precisa das fibras de 
colágeno 
 Desidratação relativa 
A ulcera de córnea é quando se perde o 
epitélio corneano, quando se perde a 
primeira camada é superficial. Quando se 
torna mais profunda ela passa a ser uma 
ulcera de córnea estromal. Se não tiver 
controle bacteriano ou da inflamação, essa 
ulcera vai se aprofundar cada vez mais se 
tornando uma ulcera de córnea estromal 
profunda, que pode perfurar o olho 
perdendo a visão. Quando a ulcera toca 
membrana de Descemet ela passa a ser 
Descemetocele, que é extremamente 
profunda. Uma característica dela é que ela 
só colora nas bordas, que é onde fica o 
estroma. 
Se a lesão for muita profunda, não pode 
tocar no olho porque ele pode estourar na 
mão então deve se aplicar colírio anestésico 
para acalmar o animal. 
INERVAÇÃO DA CÓRNEA: 
Quanto mais superficial, mais dolorosa é a 
lesão, já que é nessa região que se 
encontram os nervos sensoriais. 
NERVOS SENSORIAIS (RECEPÇÃO DE DOR): 
 Proteção 
 Manutenção da transparência 
Nervos ciliares longos (ramificação da 
porção oftálmica do nervo trigêmeo): 
 Epitélio: receptor de dor 
 Estroma: receptor de pressão 
LIMBO: 
 Afinamento abrupto 
 Pigmentação 
 Steam cells 
ESCLERA: 
 Porção da túnica fibrosa que se inicia no 
limbo. 
 Fibras de colágeno menos organizadas, 
por isso não é transparente. 
 Fibras elásticas. 
 Melanócitos. 
 Fibrócitos. 
 Mais hidratada do que a córnea. 
 Vascularizada. 
 Resistência a pressão do fluido 
intraocular. 
 Recoberta pela capsula de tenon e 
conjuntiva 
 Laminosa crivosa (polo posterior) 
 Episclera: fina membrana colágena e 
vascular 
 Lâmina fusca: camada interna, de 
coloração marrom (contato com o 
pigmento supracoroidal) 
 Aves, anfíbios, repteis e peixe podem 
apresentar cartilagem ou osso 
MEIOS DIÓPTRICOS: 
 Córnea 
 Humor aquoso 
 Lente (antigo cristalino) 
 Humor vítreo 
LENTE: 
 Núcleo 
 Córtex 
 Capsula 
 Origem epitelial 
 Biconvexa 
 Transparente 
 Avascular 
 Sem suprimento nervoso 
 Ligamentos zonulares 
 Saco capsular 
Ela é sustentada por: zônulas, fossa patela 
e a íris. 
LIGAMENTOS ZONULARES: 
 Fibras transparentes 
 Inserção: área equatorial 
 Glicoproteína não colágena (elastina) 
 Epitélio não pigmentado dos processos 
ciliares do corpo ciliar 
FIBRAS LENTICULARES: 
 Se encontram na sutura 
 Anterior: Y 
 Posterior: Y invertido 
 Núcleo: fibras mais velhas, sem núcleo 
ou organelas 
LIO: 
Lente intraocular, quando bem posicionada, 
impede a migração de células epiteliais para 
o eixo visual. 
Essa lente tem o crescimento constante. 
Equador: células em mitose que vão se 
compactando ao centro. 
Presbiopia: falha na acomodação da lente. 
TÚNICA VASCULAR: 
 Úvea anterior: íris e corpo ciliar 
 Úvea posterior: coróide (tapetum) 
ÍRIS E PUPILA: 
 Pupila: regula a entrada de luz 
 RPF 
 Ofuscamento (dazzle) 
Anisocoria: quando uma pupila se encontra 
dilatada e a outra não. 
CORPO CILIAR: 
É ele que dói em quadro de uveíte. 
Parps plicata: possui numerosas dobras, 
processos ciliares com epitélio não 
pigmentado. 
Pars plana: continua-se como uma porção 
plana. 
Ora cilliaris retinae: junção entre a pars e a 
retina. 
Fibras musculares lisas com inervação 
parassimpática e III NC. 
Tapetum: área tapetal da coroide que age 
como um amplificador. Reflete a luz de 
volta a camada de fotorreceptores após a 
sua primeira passagem. 
TAPETUM: 
Área tapetal da coroide que age como um 
amplificador refletindo a luz de volta à 
camada de fotorreceptores após a sua 
primeira passagem. 
SISTEMA FOTORRECEPTOR: 
Órgão do sentido -> energia luminosa -> 
fotorreceptores (fotopigmentos) -> 
energia química -> alterações elétricas -> 
fibras nervosas -> SNC (córtex visual). 
Percepção visual: contraste, cores, forma, 
espaço e movimento. 
Via visual: NO, quiasma óptico, trato óptico, 
corpo geniculado lateral, radiação óptica e 
córtex cerebral. 
RETINA: 
Conectada ao córtex visual pelo nervo 
óptico. Possui 10 camadas. EPR e retina 
neurossensorial. 
Camada complexa de células especializadas 
(fotorreceptores – cones e bastonetes). 
Os cones servem para ver as cores, e os 
bastonetes servem para ver a sombra das 
coisas. 
CONES: 
 Visão fotóptica 
 Visão de cores 
 Presença na retina central 
 Menor sensibilidade 
 Maior discriminação visual 
BASTONETES: 
 Visão escotópica 
 Não diferencia as cores 
 Presente na periferia da retina 
 Maior sensibilidade 
 Menor discriminação visual 
 Funciona bem para formas e 
movimentos 
VASCULARIZAÇÃO DA RETINA: 
 Holangiótica -> cães e gatos 
 Merangiótica -> coelhos 
 Paurangiótica -> elefante, cavalo e 
marsupiais 
 Anangiótica -> aves e répteis 
O QUE SE VÊ NA FUNDOSCOPIA: 
 Fundo de olho 
 Retina 
 Vascularização da retina 
 Em alguns casos: esclera e vasos da 
coroide e alterações do vítreo 
ANATOMIA DO NERVO ÓPTICO É DIVIDO EM: 
 Intraocular 
 Intraorbital 
 Intracanicular 
 Intracaniano 
 
LÂMINA CRIVOSA: 
Porção da esclera perfurada para 
passagem dos axônios das células 
ganglionares da retina, que irão confluir 
para o nervo óptico. Permite a saída de 
estrutura do olho. 
 Bem desenvolvidos:cão, gato, equino e 
macacos. 
 Pouco desenvolvido: roedores e 
lagomorficos. 
PÁLPEBRAS: 
 Cão: cílios na pálpebra superior 
 Gatos: não possuem cílios 
TRIQUÍASE: 
 
O pelo nasceu normal, mas ficou voltado 
para trás causando um desconforto. 
DISTIQUÍASE: 
O pelo nasce no meio da glândula de gordura. 
 
CÍLIOS ECTÓPICOS: 
nascem por dentro da pálpebra precisando 
normalmente de cirurgia de correção. 
 
TRIQUÍASE DE CARÚNCULA: 
Nasce por dentro da pálpebra no canto do 
olho. 
ECTRÓPIO: 
Relaxamento da pálpebra, mostrando a 
parte medial da pálpebra, normalmente o 
inferior. 
ENTRÓPIO: 
Inversão das pálpebras. 
Lacrimejamento do cão é patológico. 
GLÂNDULA LACRIMAL: 
 Principal produz 7% do volume da 
lagrima 
 Acessória produz 30% do volume da 
lagrima

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