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Visão: Constituição Anatômica dos Olhos: -Bulbo do olho – aparelho óptico → envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo = bainha do bulbo ocular → imerso no corpo adiposo da órbita → formado por 3 camadas: 1. Túnica fibrosa externa – esclera e córnea 2. Túnica vascular/intermédia/úvea – íris, corpo ciliar e corioide 3. Túnica interna – retina → Interior dividido em: câmara anterior (contém o humor aquoso), posterior e postrema (contém o humor vítreo) -Estruturas oculares acessórias: • Mm. extrínsecos do bulbo do olho • Pálpebras • Túnica conjuntiva • Aparelho lacrimal Anatomia da órbita ocular: -Paredes formadas por 7 ossos: 1. Frontal 2. Etmoide 3. Lacrimal 4. Palatino 5. Maxila 6. Esfenoide 7. Zigomático A) Parede Lateral da órbita: → Limite com a fossa temporal FI: Fissura orbital inferior FOS: Fissura orbital superior CO: Canal Óptico B) Parede medial da órbita: → Relação com as células etmoidais e cavidade nasal → Relação posterior com a fossa média do crânio, canal óptico e fossa pterigopalatina Figura 6 - fossa média do crânio C) Parede superior da órbita: → Osso frontal e etmoide D) Parede inferior da órbita: →Simultâneamente a parede superior do seio maxilar →Sulco infraorbital: localizado na região posterior da face orbital, o qual continua com um canal ósseo através da maxila e desemboca no forame infraorbital (abaixo da órbita) Pálpebras: -Pálpebra superior dividida (pelo sulco palpebral superior) em: A) Parte Supratarsal B) Parte Tarsal -As pálpebras são envolvidas por uma túnica conjuntiva – Túnica conjuntiva da pálpebra – Túnica muito vascularizada, delgada e transparente -Regiões cutâneas próximas ao olho: a. Região subpalpebral b. Região palpebral superior c. Região cantal temporal – ângulo lateral do olho d. Região cantal nasal – ângulo medial do olho e. Região da sobrancelha -Largura Palpebral: → Distância entre duas linhas verticais que atravessam o ângula palpebral nasal (a) e o ângulo palpebral temporal → Em média 28-30mm -Altura/Fenda/Fissura Palpebral: → Distâncias dos cantos palpebrais inferiores (c) e dos cantos palpebrais superiores (e) ao centro da pupila (d) → Em média 10-12mm -Histologia da Pálpebra: → Dividida em: A) Folheto Externo • Parte palpebral do M. Orbicular do olho – Estriado esquelético B) Folheto Interno • Túnica conjuntiva da pálpebra • Tarso + Glândulas Tarsais (glândulas de Meibomio) – Glândulas sebáceas modificadas • Fibras musculares (M. de Riolan ou fascículo ciliar) derivadas da parte palpebral do M. orbicular, que irradiam para o tarso → Cada pálpebra, tem em torno de 25-30 glândulas tarsais/Meibomio que desembocam individualmente em um ducto excretor prórpio na margem da pálpebra -Estruturas da superfície ocular e respectivas produções dos componentes da secreção lacrimal: → Glândula lacrimal e glândulas lacrimais acessórias – componente aquoso e mucoso →Camadas do epitélio escamoso cornificado da córnea e da túnica conjuntiva – componente mucoso →Células Caliciformes da túnica conjuntiva – componente mucoso →Glândulas tarsais – componente lipídico →Calázio: correlação clínica em que há obstrução dos ductos excretores das glândulas tarsais, levando a um processo inflamatório granulomatoso, gerando edema indolor e imóvel (+ interno) →Hordéolo: inflamação purulenta de algumas glândulas palpebrais, gerak=lmente por infecções bacterianas (+ externo) →Ectrópio: alterações palpebrais que afastam a margem palpebra de sua posição anatômica em contato com a conjuntiva → consequência: fechamento incompleto do olho (lagoftalmia), alteração da drenagem normal das lágrimas (epífora) e o líquido lacrimal corre por fora da margem palpebral Músculo Orbicular do Olho: -Trata-se do músculo que envolve a abertura orbicular -Se divide em: A) Parte Palpebral – envolve as pálpebras superiores e inferiores B) Parte Orbital – recobre o osso zigomático e as regiões próximas ao olho C) Parte Profunda – ao redor dos canalículos lacrimais; pode ser denominado de M. de Horner -Parte Orbital: Fechamento voluntário e firme dos olhos -Parte palpebral: Responsável pelo movimento de piscar, principalmente involuntário, mas pode ocorrer voluntariamente -Parte Profunda: Importante para a drenagem da secreção lacrimal -Lesões no N. Facial podem paralisar o M. orbicular do olho, gerando lagoftalmia (não fechamento dos olhos) Glândula Lacrimal: -Dividida em: A)Parte orbital: • Parte maior • Dividida pela inserção do M. levantador da pálpebra superior B)Parte palpebral: • Parte menor -Inervação e Vascularização: →Vascularização se dá pela A. Lacrimal →Inervação: Rr. do N. lacrimal, R. comunicante com o N. zigomático Aparelho Lacrimal: -As vias condutoras de lágrimas são compostas pelos canalículos superior e inferior, saco lacrimal e ducto lacrimonasal -Canalículos lacrimais → Saco lacrimal → ducto lacrimonasal → meato nasal inferior -Canalículos lacrimais: →Inicia-se com um ponto lacrimal →Desembocam no saco lacrimal -Saco Lacrimal: →Situa-se na fossa do saco lacrimal →Continua para baixo, com o ducto lacrimonasal, em um canal ósseo formado pelo osso lacrimal e maxila →Lúmen envolvido por tecido erétil – atua no transporte da secreção lacrimal Músculos Extrínsecos do Bulbo Ocular: 1. M. oblíquo superior 2. M. oblíquo inferior 3. M. reto medial 4. M. reto superior 5. M. reto lateral 6. M. reto inferior -Todos os 6 músulos convergem para a esclera -Funções e Inervação dos Músculos extrínsecos do bulbo ocular: 1. M. Oblíquo Superior – N. Troclear (IV): • Abaixamento do eixo visual • Abdução e rotação interna 2. M. Oblíquo Inferior – N. oculomotor (III) • Elevação do eixo visual • Abdução e rotação externa 3. M. Reto Medial – N. oculomotor (III) • Adução do bulbo do olho 4. M. Reto superior – N. oculomotor (III) • Elevação do eixo visual • Adução e rotação interna Origem no Anel tendíneo comum (anel de Zinn) 5. M. Reto Lateral – N. Abducente (VI) • Abdução 6. M. Reto Inferior – N. Oculomotor (III) • Abaixamento do eixo visual • Adução e rotação externa Vasos Sanguíneos da Órbita: -A. oftálmica = principal artéria da órbita →Se origina da parte cerebral da A. carótida interna →Segue abaixo do nervo óptico através do canal óptico na órbita →Se divide em numerosos ramos: • A. Central da retina • A. lacrimal • R. meningeo recorrente • Aa. ciliares posteriores longas • Aa. Musculares • A. supraorbital • A. etmoidal anterior • A. etmoidal posterior • Aa. palpebrais mediais • Aa. Supratroclear • A. dorsal do nariz -Veias do olho e da órbita: →A drenagem é feita pelas Vv. oftálmicas superior e inferior →Há conexões com as veias faciais (plexopterigoideo) e com o seio cavernoso Nervos da Órbita: • N. oftálmico • N. Nasociliar • N. Troclear (IV) • N. Abducente (VI) • N. oculomotor (III) • N. óptico (II) • Nn. Ciliares longos e curtos • Nn. Etmoidais anteriores e posteriores • N. infraorbital • N. zigomático -A glândula lacrimal é inervada por fibras simpáticas, pasassimpáticas e sensitivas →Pós-ganglionares parassimpáticas – originam-se do gânglio pterigopalatino e estimulam a secreção glandular: gânglio pterigopalatino → R. comunicante com o N. zigomático → anastomose com o N. lacrimal → glândula lacrimal →Inervação sensitiva se dá pelo N. lacrimal (R. do N. oftálmico) →Inervação simpática inibe a glândula lacrimal: fibras nervosas simpáticas originam-se do gânglio cervical superior → gânglio pterigopalatino → seguem pela mesma via parassimpática até chegarna glândula lacrimal Topografia da Órbita: -Próxima à: fossa anterior do crânio, seio frontal, células etmoidais, cavidade nasal, seio maxilar e fossa temporal I- Fossa anterior do crânio II- Seio Frontal III- Células Etmoidais IV- Cavidade nasal V- Seio maxilar VI- Fossa Temporal -A órbita é recoberta por uma periórbita (periósteo) → fixa as estruturas orbitais através de feixes de tecido conjuntivo frouxo • Retinácuolo medial – entre o M. reto medial e a periórbita • Retináculo lateral – entre o M. reto lateral e a periórbita • Ligamento suspensor do bulbo do olho – faixa de Lockwood – entre os Mm. reto medial e reto inferior e a periórbita -As estruturas orbitais encontram-se emergidas num Tecido Adiposo = corpo adiposo da órbita → amortecedor -Septo Orbital: estrutura delimitante da abertura da órbita -Cápsula de Tenon/Bainha do bulbo do olho: cápsula de tecido conjuntivo que engloba o bulbo ocular -Espaço Episcleral: Entre a bainha do bulbo ocular e a esclera Bulbo do Olho: -Região anterior – túnica fibrosa do bulbo é formado pela córnea →”visor” →Camadas: • Epitélio corneal – epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado • Membrana de Bowman – lâmina homogênea pouco fibrilar → confere resistência a cornea e atua como barreira para disseminação contra infecções; NÃO SE REGENERA (cicatrização leva opacidade da córnea) • Estroma/Substância própria: 60 lamelas delgadas (arranjo ortogonal = transparência da córnea), formadas de feixes de fibrilas colágenas e entre as lamelas, há lâminas de fibroblastos planos e delgados; contém proteoglicanos corneanos • Membrana de Descemet: lâmina basal muito espessa composta de rede entrelaçadas de fibras e poros separando o endotélio do estroma; SE REGENERA • Endotélio corneal: camada única de células pavimentosas que cobrem a superfície da córnea voltada para a câmara anterior; realiza trocas metabólicas da córnea →O epitélio corneano possui uma rede de fibras nervosa, que quando sofrem algum trauma e ficam expostas causam uma forte dor, sensação de corpo estranho e fotofobia →Endotélio – única camada de células hexagonais; →Junção corneoescleral: onde semlocalizam as células tronco do epitélio corneano → barreira para as células epiteliais conjuntivais e impedem sua migração até a superfície da córnea -Esclera – contínua com o limbo da córnea →Tecido conjuntivo denso →Feixes colágenos, fibras elásticas, substância fundamental e fibroblastos →Perfurada por vasos sanguíneos, nervos e nervo óptico →Parte posterior da túnica fibrosa do bulbo →Curvatura mais suave →Os Mm. do bulbos se inserem externamente à esclera →3 Camadas: 1. Lâmina episcleral (externa) – tecido conjuntivo frouxo adjacente ao tecido adiposo periorbital 2. Substância própria – esclera propriamente dita, composta de uma densa rede de fibras colágenas 3. Lâmina supracoróidea/lâmina fosca da esclera (interna): fibras colágenas mais finas e fibras elásticas, melanócitos, macrófagos e células do tecido conjuntivo → Espaço episcleral/Espaço de Tennon: entre a lâmina episcleral e o estroma; juntamente com o tecido adiposo periorbital circundante, esse espaço possibilita a livre rotação do olho dentro da órbita -Úvea: túnica intermédia vascular do bulbo →Anterior: íris e corpo ciliar →Posterior: corioide – parte mais vascularizada do corpo ciliar, nutrição da retina e termorregulação -Retina: túnica interna do bulbo do olho → Células fotorreceptoras, sensíveis à luz (estrato nervoso), epitélio pigmentar (estrato pigmentoso) -Humor Vítreo: preenchimento da câmara vítrea do bulbo do olho →Água →Ác. Hialuroônico →Glicoproteínas →Fibrilas de colágeno →Proteínas -Humor aquoso: preenchimento da câmara anterior do bulbo →PIO →Nutrição da córnea -Coroide: porção da túnica vascular cituada abaixo da retina →Lâmina vascular em tom castanho- escuro →2 camadas: 1. Camada coriocapilar: camada vascular interna 2. Membrana de Bruch: membrana hialina delgada e amorfa • Lâmina basal – células endoteliais da camada coriocapilar • Camada de fibras colágenas • Camada de fibras elásticas • Outra camaa de fibras colágenas • Lâmina basal das células do epitélio pigmentar da retina -Microscopia do Bulbo: →Composição: a. Túnica fibrosa externa/corneoescleral – Esclera + Córnea b. Túnica Vascular (úvea) → nutrição da retina e absorção da luz – Coroide + Corpo ciliar + Íris Obs.: Coroide = camada de alta vascularização c. Retina – Camada neural da retina (parte fotossensível e não foto sensível) + EPR (Epitélio pigmentar da retina) -Junção corneoescleral/limbo: →Zona de transição entre a córnea e a esclera →Formada por células-tronco Íris, Pupila e Corpo Ciliar: -Ângulo Iridocorneal: →Delimitado pela córnea, íris e esclera -Corpo Ciliar: →Porção anterior espessada da túnica vascular →Possui como base estrutural, o M. Ciliar (3 porções) • Porção meridional/longitudinal: formada pelas fibras musculares externas que possuem como principal função o estiramento da coroide e abertur do ângulo iridocorneal facilitando a drenagem do humor aquoso • Porção radial/oblíqua: formada por feixes de fibras musculares mais profundas que se irradiam e se inserem no corpo ciliar; sua contração promove o aplanamento do cristalino e focalização de imagens distantes • Porção circular/esfincteriana: formada por feixes de fibras musculares internas com orientação circular, formando um esfíncter → ↓ a tensão sobre o cristalino propiciando sua acomodação para enzergar objetos próximos → Células muculares meridionais (M. de Brucke), radiais e circulares (M. de Muller) →Atua na acomodação visual →Se divide em: A)Parte plana B)Parte pregueada – projeção de 70 processos ciliares →Epitélio ciliar: dupla camada de células epiteliais que recobre os processos ciliares e o corpo ciliar • Secreção de humor aquoso • Particpação na barreira hematoaquosa • Secreção e fixação das fibras zonulares que dormam o ligamento suspensor do cristalino →Entre a íris e a coroide →2 camadas: 1. Camada externa de músculo liso – M. ciliar 2. Região vascular interna – se estende até os processos ciliares →Processos ciliares: prolongamentos do corpo ciliar dos quais emergem as fibras zonulares e se estendem até o cristalino -Íris: →Composta por Células pigmentares e 2 músculos (liso): a. M. efíncter da pupila, com inervação parassimpática, responsável pela miose (contração) pupilar b. M. dilatador da pupila, com inervação simpática, responsável pela midríase (dilatação pupilar) →Estroma de tecido conjuntivo ricamente vascularizado e recoberto por células pigmentadas (epitélio pigmentar posterior) →Mioepitélio pigmentar anterior: repletas de grânulos de melanina e prolongamentos contráteis → constituem o M. dilatador da pupila →A genética é o fator que irá controlar a quantidade de melanina que uma pessoa acumulará no corpo → olhos escuros = acúmulo de células ricas em melanina -Pupila: →Regula a entrada e luz no olho, contraindo-se em ambientes iluminados (miose) e aumentando dilatando no escuro (midríase) →N. oculomotor é o responsável pela constrição da pupila -A constrição pupilar é produzida por células musculares lisas localizadas no estroma da íris → células dispostas circularmente e compõe o M. esfíncter da pupila -M. Esfíncter da pupila – N. parassimpáticos →Faixa circular de células musculares lisas →N. oculomotor (III) -M. dilatador da pupila – N. simpáticos →Lâmina delgada de prolongamentos contráteis de células mioepiteliais pigmentadas →Nn. simpáticos do gânglio cervicalsuperior Cristalino/Lente: -Poder de refração de 10-20 dioptrias -É formado por camadas concêntricas de células fibrosas, sendo sustentado por fibras que se conectam ao corpo ciliar -Possuem zônulas ou ligamentos suspensores do cristalino que os fixam na esclera Figura - Na cápsula do cristalino encontra-se colágeno do tipo IV, sendo assim, é constituída por fibras elásticas -Microscopia: →Estrutura transparente, biconvexa e avascular →Suspenso pelas fibras zonulares (corpo ciliar) →3 componentes: 1. Cápsula do cristalino – lâmina basal espessa (colágeno tipo IV e proteoglicanos) 2. Epitélio subcapsular – camada cuboide de células epiteliais do cristalino (quiescentes no centro do cristalino) 3. Fibras do cristalino – derivadas das células epiteliais do cristalino →Junções comunicantes unem as células cuboides do epitélio subcapsular Retina: -Membrana mais interna do olho -A visão de padrões é viabilizada pela distribuição de receptores discretos de luz sobre a superfície da retina -Receptores: cones (visão colorida e alta acuidade visual diurna) e bastonetes (visão noturna e monocromática) -Papila óptica: porção de nervo óptico vista no fundo de olho, formado pelo encontro de todos os axônios das células ganglionares da retina assim que penetram no N. óptico -Fóvea: região central da retina onde está posicionada a maioria dos cones; [ ] máxima de elementos visuais →Discriminação de detalhes e da visão de cores →Não possui vasos retinianos – livre chegada de luz ao segmento externo do cone →Espessamento do epitélio pigmentar e da camada coriocapilar -Mácula lútea: área de pigmentação amarelada que circunda a fóvea -Microscopia: →Túnica delgada e delicada →Composição: • Camada neural da retina/retina propriamente dita – células fotossensíveis e redes neuronais (não fotossensíveis) • Epitélio pigmentar da retina (EPR) – camda externa de células cuboides simples que conté melanina →Região não fotossensível: anterior à ora serrata, reveste a face interna do corpo ciliar e a superfície porterior da íris →Região fotossensível: reveste a superfície interna do olho, posterior à ora serrata exceto no local em que é perfurada pelo nervo óptico →Disco do nervo óptico/papila óptica: junção do nervo óptico à retina →10 camadas 1. Epitélio pigmentar da retina (EPR): camada externa da retina associada à camada neural da retina • Absorve a luz que atravessa a camada neural da retina para evitar reflexão e o consequente ofuscamento • Atua como componente da barreira hematorretiniana • Restauração da fotossensibilidade (ressíntese dos pigmentos visuais) • Fagocita e elimina discos membranosos dos bastonetes e cone das células fotorreceptoras da retina 2. Camada de bastonetes e cones: segmento externo e interno das células fotorreceptoras • Camada externa da retina neural até o epitélio pigmentar • Em microscopia, aparecem como estriações verticais • > quantidade de cones é detectada na fóvea = maior acuidade visual e melhor visão das cores • A maior densidade de bastonetes é fora da fóvea, diminuindo em direção a periferia da retina • Bastonetes - + sensíveis a luz e mais usados em períodos de baixa intensidade luminosa • Cones – 3 classes: L, M, S – menos sensíveis a baixas intensidades de luz, sendo mais sensíveis às regiões vermelha, verde e azul • Receptores possuem 3 partes: segmento externo (fotossensibilidade), pedículo de conexão e segmento interno (mantém a atividades metabólicas das células receptoras) • Pigmentos visuais: rodopsina (bastonetes) e iodopsina (cones) 3. Membrana limitante externa: limite apical das células de Muller • Fileira de zônulas de adesão entre as células de Muller • Barreira metabólica que impede a entrada de grandes moléculas nas camadas internas da retina 4. Camada nuclear externa: corpos celulares de bastonetes e cones da retina • Núcleos dos cones são pouco corados, maiores e mais ovalados que os núcleos dos bastonetes 5. Camada plexiforme externa: prolongamentos dos bastonetes e cones da retina e os prolongamentos das células horizontais, amácrinas e bipolares que os conectam 6. Camada nuclear externa: corpos celulares de células horizontais, amácrinas, bipolares e de Muller 7. Camada plexiforme interna: prolongamentos de células horizontais, amácrinas, bipolares e ganglionares que se interconectam 8. Camada de células ganglionares: corpos celulares de células ganglionares 9. Camada de fibras do nervo óptico: prolongamentos de células ganglionares que vão da retina ao encéfalo 10. Membrana limitante interna: lâmina basal das células de Muller -Vasos da Retina: →A. central da retina e Veia central da retina: vasos de possível visualização no oftalmoscópio, atravessam o centro do N. óptico →A. central da retina divide-se em ramo superior e inferior que se subdividem em ramos nasais e temporais Conjuntiva: -Reveste o espaço entre a superfície interna das pálpebras e a superfície anterior do olho lateral à cornea -Mucosa delgada e transparente que se estende a partir da junção corneoescleral na margem perif´rica da cornea, atravessa a esclera e cobre a superfície interna das pálpberas -Epitélio estratificado coluna com numerosas células caliciformes (secreção de componente das lágrimas que banham o olho) -Apoia-se sobre uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo Via Visual: -Início no interior da retina -Neurônio I: fotorreceptores – cones e bastonetes -Neurônio II: células bipolares da retina, que captam os sinais dos fotorreceptores e os passam para as células ganglionares multipolares -Neurônio III: células ganglionares multipolares -Neurônio IV dos bastonetes bipolares: células amácrina e ganglionares que localizados no núcleo geniculado lateral e se estende para a região do sulcocalcarino – áreas 17 e 18 do córtex cerebral -Campo receptivo: área da retina cuja exposição leva a uma resposta em determinada célula ganglionar e na fibra nervosa correspondente ao N. óptico →Grande: resolução pequena →Pequeno: resolução alta -Células ganglionares On e Off: intensificação do contraste →Centro inibidor e estimulador através dos interneurônios horizontais que atuam como inibidores OBS.: A condução do impulso (Bastonetes → N. é no sentido contrário à entrada da luz (N. óptico → Bastonetes) -Via óptica: Retina → N. óptico → quiasma óptico → trato óptico → corpo geiculado lateral → radiações ópticas → córtex visual V1: Consciência da imagem V2: Binocularidade V3/V3A: integração de movimentos globais V4: Processamento da cor V5: Percepção do movimento IT: Identificação d objetos MT: Percepção de movimentos LIP: Integração de movimento dos olhos FEF: Atenção visual 46: Córtex associativo frontal -Córtex visual primário = primeiro nível de processamento cortical da informação visual → transmissão em 2 vias: 1. Via ventral para o lobo temporal (estímulo) • Processamento do objeto – cor, textura, formato 2. Via dorsal para o lobo parietal onde o corpo caloso conecta os dois hemisférioe unificando a percepção dos objetos loigando as áreas corticais que representam os hemicampos opostos • Processamento espacial – localização, movimento, espaço, transformação, relações espaciais OBS.: Núcleo pulvinar do Tálamo – estrtura chave para funções de atenção visual e comportamento oculomotor; serve de ligação entre as áreas corticais -Área 8 – Brodmann: inclui os campos oculares frontais → associados com o controle do movimento dos olhos Sistema Visual Central: -Campos visuais – OE e OD: → Campo visual do olho esquerdo: o que sevê a frente, quando apenas o olho esquerdo está aberto • Metade medial do campo: Campo visual do olho esquerdo Nasal • Metade lateral do campo: Campo visual do olho esquerdo Temporal • Retina pode ser dividida em Nasal e Temporal, também → Campo visual do olho direito: o que se vê a frente, quando apenas o olho direito está aberto • Metade medial: Campo visual do olho direito Nasal • Metade lateral: Campo visual do olho direito Temporal • Retina pode ser dividida em Nasal e Temporal, também -Os axônios que saem da retina temporal, fazem o trajeto no nervo óptico no mesmo lado em que partiram; já os axônios que partem da retina nasal, mas não seguem o trajeto no mesmo lado, ou seja, seguem em direção ao quiasma e realizam a decussação, cruzando para o outro lado, fazendo parte do trato óptico do lado oposto -Os estímulos luminosos vão incidir nas retinas contra-laterais → campo visual nasal passa para a retina temporal e vice- versa → passam pelo quiasma tendo sua decussação ou não → núcleo geniculado lateral (D ou E) oposto → radiação óptica (D ou E) → córtex visual (D ou E) -Concluindo: → Se trata do campo visual nasal esquerdo e temporal direito: temos que será processado pelo córtex visual primário esquerdo → Se trata do campo visual direito nasal e esquerdo temporal: temos que será processado pelo córtex visual primário direito -Campo visual binocular – região do campo visual completo (com dois olhos abertos) em que é percebido pelos dois olhos -Lesões na via óptica: →Traumatismo Craniano →Tumor →Interrupção do fornecimento de sangue →Localização das lesões e consequências: Figura 1 - Relação com a clínica: Cegueira total/Amaurose do olho esquerdo Figura 2 e 3 - Hemianopsia (perca da visão em uma das metades do campo visual) Figura 4 e 5 - Quadrantopsia (visão defeituosa em 1/4 do campo visual) -Retinotopia: característica organizacional da via óptica →O fluxo das informações visuais é processado em paralelo →Os sinais chegam das células ganglionares em diferentes camadas do NGL (núcleo geniculado lateral) -Alvos não talâmicos dos tratos ópticos: Colículo Superior e Hipotálamo →Retina > Nervo óptico > quiasma óptico > trato óptico > colículo superior Fototransdução: -A luz incide na retina e é convertida em impulsos elétricos transmitidos ao encéfalo -Receptores Sensoriais: →Na escuridão – interior = -40mV →Na luz – o receptor é excitado por hiperpolarização, com interior = -70 a - 80mV →O neurotransmissor é secretado quando o receptor não é estimulado -Processamento visual: conversão da luz incidente em impulsos nervosos elétricos →Reação fotoquímica no segmento externo de cones e bastonetes: no escuro as moléculas de rodopsina possuem um cromóforo = retinal, em sua forma 11-cis; com a exposição à luz, ocorre a transformação da forma cis do retinal em trans que leva ativação da opsina e liberação da forma trans no citoplasma – reação de descoramento →A opsina ativada interage com a transducina (proteína G) que ativa a fosfodiesterase que decompõe o GMPc, estes vão manter aberto os canais de Na+ controlados por GMPc levando a despolarização da membrana plasmática e contínua liberação do neurotransmissor glutamato na junção sináptica com os neurônios bipolares →↓ [GMPc] é promovida pela fosfodiesterase, fechando os canais de Na+ e hiperpolarizando a membrana plasmática que vai diminuir a secreção de glutamato nas sinapses das células bipolares detectado e transmitido na forma de impulsos elétricos -Refração: é a mudança de direção do raio de luz quando este penetra obliquamente um meio cujo índice de refração difere do meio anterior -Divergência X Convergência dos raios: →Divergência: quando de um feixe os raios se abrem atingindo grandes áreas longitudinais →Convergência: quando de um feixe, os raios se concentram em um ponto Obs.: Distância focal é a distância entre o ponto em que todos os raios passaram pela lente e se encontram -Poder refrativo e dioptrias: quanto + dioptrias, > o poder refrativo = 1m/DF -Cristalino relaxado e acomodado: →Em estadeo relaxado, o cristalino se encontra plano, para visão de longe →Para visão de perto, o cristalino sofre acomodação, aumentando seu poder refrativo a partir da contração do M. ciliar →Ponto próximo de visão: ponto mais próximo ao olho em que um objeto pode ser focalizado com clareza por acomodação do cristalino; com o avançar da idade, há o afastamento do ponto próximo de visão (presbiopia) -Anomalias da visão:
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