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Uso de antibióticos como coadjuvante ao tratamento periodontal mecânico

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Uso de antibióticos como coadjuvante ao tratamento 
periodontal mecânico 
• Por que não podemos usar somente os AB: as baterias se tornam resistentes na estrutura do biofilme, não teria 
resultado, sempre fazer a desorganização por curetas, limas, ultrassom... 
• Podemos utilizar como modalidade de tratamento depois da reavaliação ou durante a raspagem. 
• Tratamento padrão ouro é a raspagem e alisamento radicular→ a remoção é INESPEFÍFICA DE BACTÉRIAS, sendo 
algumas mais virulentas e outras benéficas. Sempre associando o binômio terapia mecânica e controle do paciente. 
• Fatores que o T. mecânico tem menor resposta: furca, diabetes, fumo e com maio PS 
Justificativa para uso do AB: 
• Doença é infecciosa 
• Há bactérias mais patogênicas 
• Eficiência de tratamento com um diagnostico mais preciso de qual bactéria deve ser atingida 
Tipos 
• Bactericidas e bacteriostáticos 
• Baixo ou alto espectro 
• Local (dentro da bolsa periodontal, sendo uma dose alta no local e baixa em outros locais, evitando os efeitos 
adversos) ou sistêmico 
→ efetividade dos AB locais: menor tempo de manutenção do AB no local, é lavado pelo fluído gengival, vai lavando e 
não consegue fixar o AB. Ou seja, teve falha no uso de pomadas, gel, fios, clip, copolímeros de AB (minociclina, 
doxiciclina, metronidazol e tetraciclinas) 
→Sistêmicos: níveis variados em diferentes compartimentos corpo, efeitos colaterais, necessita adesão do paciente, 
custo, infecção secundária, resistência. 
Critérios para seleção do AB 
• Estipular qual é o agente etiológico provável 
• Antibiograma para a confirmação (dificuldade de definir para 1000 espécies e a variação da condição bucal) 
 
Mapeamento das bactérias 
 
 
 
• O que muda a quantidade das bactérias em saúde x doença, sempre terão essas bactérias 
• Na doença aumentam os complexos laranjas e vermelho; em periodontite agressiva predomina de agregobacter 
actinomyces/ antecomitans (AA) 
• Com o aumento da doença começa reduzir a proporção das verde e e amarelas, aumentando as laranjas e vermelho 
(anaeróbios estritos e gram -) 
• Pensar em AB efetivos em grupos laranja e vermelho 
Metanálise em gráfico floresta: une todos os estudos em um mesmo gráfico 
• Dá uma porcentagem de 95% de dar um dos números dos dois pontos extremos, assim é muito confiável, a média 
seria só uma medida central 
• O losango representa a união de todos os estudos, quanto mais para a direita, maior a diferença 
• Azitromicina, Clindamicina e Metronidazol: menor redução 
• Metronidazol e amoxicilina: tem mais evidência, redução de 0.36 até 0.65 mm na PS em 6 meses. Em sítios 
profundos, em média reduz 1.19 mm, melhor significância clínica. No fechamento de bolsa com diferença estatística 
significante, tem média de 13% a mais de bolsas que ficaram menores que 4 mm, sendo menor risco de reincidiva 
• Resumindo: sítios profundos e para fechamento de bolsas dão melhor significância clinica 
• Não são todos os casos que é vantajoso usar AB sistêmico 
Uso conjunto de AB no tratamento em paciente com riscos 
Fumo: em sítios rasos não houve diferença entre a associação, em sítios profundos promove maior redução na PS, 
aumento do NIC e SS, mais significativo. Ou seja, só usar se for profundo. 
Diabetes: não teve diferença ao usar doxiciclina e outros AB diminuiu 0.28 mm, não justificando uso dos AB só pelo 
fato de ser diabético 
Protocolos 
A utilização por 14 dias teve melhor resultado, 
independente da concentração. Avaliar se realmente 
devemos prescrever por 14 dias (muito tempo) gera 
muita exposição. 
Conclusão 
• Mais evidencias devem ter para fazer a escolha de AB adjuvante como padrão ouro 
• Amoxicilina e metronidazol tem os melhores resultados, geralmente por 7 dias é suficiente 
• Comparar a significância estatística x clínica, sempre olhando os limites, o paciente pode ter a menor média e ser 
insignificante 
• Sempre fazer a desorganização do biofilme para reduzir a resistência das bactérias no biofilme 
• Só há relevâncias em sítios profundos

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