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P2 Clinica de Pequenos Animais II

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29.10 
Clínica de Pequenos Animais 
Doenças do Sistema Hepatobiliar 
O fígado é o órgão responsável por mais de 1500 funções, tem capacidade de regeneração, o 
paciente começa a ter sintomas quando tem mais de 50% do fígado lesionado, por ter muitas 
funções torna o diagnóstico muito difícil. As enzimas de lesão hepática são ALT, AST e creatina 
kinase, as enzimas de colestase (tem relação com as vias biliares) são fosfatase alcalina 
(dispara em processo inflamatório) e AGGP (compõe o tecido das vias biliares), a função é 
aquilo que devemos dosar sericamente que é responsável do órgão de produzir. Os vasos 
proveniente da circulação enterohepática, se difunde nos ramos da veias porta hepática e 
sangue vai se difundindo aos hepatócitos. 
O fígado produz a amônia do metabolismo de proteínas, ele joga para dentro do fígado porque 
se cair na circulação causa a encefalopatia, causando incoordenação, ataxia, cegueira, ou seja, 
afeta o SNC, o animal chega com manifestação nervosa, suspeita de quadro neurológico 
metabólico. Para saber a função hepática dosamos a albumina, ureia sérica, avaliar os ácidos 
biliares formados por dentro hepatócitos. 
Funções Hepáticas 
 
Abordando a doença hepática 
O animal chega com uma queixa principal, que pode variar muito e que não vão dar certeza, os 
sinais clínicos vomito, diarreia, inapetência, anorexia, aumento de volume abdominal (maioria 
não presente), apatia, prostração, desidratação, é inespecífico porque pode ter vários 
sintomas. 
O exame físico é sempre importante avaliar a coloração de mucosa, a icterícia está presente e 
pode se manifestar pouco, sentir o hálito do paciente porque a amônia em excesso é 
percebível, o aumento do volume abdominal (ascite – em uma doença aguda ele demora uns 
dia para ter). 
Exames laboratoriais são muito importantes. 
Sinais Clínicos 
Letargia, anorexia, vomito, diarreia, poliuria, polidipsia, icterícia, sangramento, ulceração 
gastrointestinal (hematêmese), perda de peso, depressão, ascite, coagulopatia, ataxia, 
convulsões, dor e endotoxemia. 
 
10% dessa amônia é necessária para o catabolismo em outros órgãos, 70% do parênquima do 
fígado comprometido já aumenta a amônia em circulação e causa a encefalopatia hepática, 
podendo ser mais crônica ou aguda (ocorre mais claramente). O ciclo da ureia ocorre no 
hematócrito. 
Um gato usando há mais de um mês cetoconazol no tratamento de esporotricose e ele começa 
a ter sintomas neurológicos, fazendo os exames alguns componentes importantes diminuídos 
podemos estar diante a uma intoxicação ao cetoconazol que a sua manifestação foi uma 
encefalopatia hepática, o que fazer é corrigir o que está de errado (sinais clínicos) e retirar o 
cetoconazol. 
 
Deve ser feito a drenagem desse líquido e a sua análise para fechar o diagnóstico. Outros 
fatores que contribuem a ascite, além da hipertensão hipoalbuminemia, tensão de sódio e 
água, não é qualquer alimento que pode oferecer. 
 
A encefalopatia hepática é pode ter outras causas, além do fígado e pode ser por toxinas de 
bactéria presente no colón dos pacientes carnívoros que vão produzir amônia, então o uso de 
antibiótico é usado para diminuir ou interromper a proliferação dessas bactérias. No animal 
saudável proteína entra, no sistema gastroenterico está produzindo, vai para o fígado, sofre o 
ciclo da ureia e cai na circulação (não intoxica), animal doente do fígado ela não faz o ciclo da 
ureia e cai circulação e intoxica esse paciente. O animal jovem come ração hiperproteica e 
pode ter um desvio (neoformação) e a amônia cair na circulação. 
Anamnese 
Existem raças predispostas e idade, a evolução pode ser aguda ou crônica, terapia com drogas 
(qualquer remédio pode causar, tanto em procedimentos anestésicos) e agentes infecciosos. 
 
Bilirrubina 
Avaliar a presença de bilirrubina, a patologia da bilirrubinemia, quando fazemos as frações 
vamos ter o resultado total, da bilirrubina direta (passou por transformação hepática) e 
indireta (ainda não passou por transformação hepática). 
 
 Direta Indireta Total 
 
A urinálise em geral não é utilizada, mas quando falamos em shanti ela ajuda. Fazer uma 
tomografia não iria entrar nisso porque só da sedação ele pode morrer. 
Tratamento Específico 
Vai ser direcionado ao combate da causa. 
Tratamento Sintomático 
Controle das complicações da suficiência hepática (ascite, encefalopatia hepática e icterícia). 
- Fluidoterapia: Para manutenção do potássio, corrigir a hipovolemia e desidratação, evitar 
soluções com lactato em pacientes hepatopatas, porque o lactato exige dos hepatócitos para 
utilizar. Usa soro glicosado, simples, fisiológico, mas não o lactato. 
 
 
 
 
Laxante do tipo osmótico 
 
 
 
 
 
05.11 
Clínica Médica de Pequenos Animais 
Hepatopatias Agudas 
Quando falamos de doenças agudas do fígado, se manifestam muito rapidamente, se 
manifesta através de sintomas gastroenterico, a icterícia não aparece muito, sempre devemos 
fazer DD de outras doenças, para fazer a clínica deve ter lesão acima de 70% do parênquima, 
as causas podem ser hepatotoxinas, agentes infecciosos, parasitários e distúrbio variados. 
 
Por metais pesados e clorofórmio não são rotina. O ibuprofeno 600mg é um antinflamatórios 
que sempre temos em casa e que quando ocorre algum acidente o tutor administra no animal 
e que já é suficiente para causar lesão hepática. O Halotano não é mais utilizado. Fenobarbital, 
não é errado prescrever para animais que tenham problemas do SNC, é a principal droga de 
controle de crise convulsiva, tanto para cão quanto para gato, mas o uso e a dose podem 
provocar hepatopatia crônica. Itraconazol também entraria, mas ele não é tão hepatotoxico, o 
que está acontecendo hoje em dia do uso empírico, está tendo a resistência e acaba tendo que 
usar o cetoconazol, mas com cuidado dobrado. Hepatoprotetor silimarina, samer, suplemento 
ultraceutico concomitantemente ao uso na dose e frequência e monitoramento quando coloca 
um gato para usar cetoconazol. Azatioprina imunossupressor usado para doenças 
imunomediadas, usamos ele monitorando o paciente (idade, doença, histórico), a avaliação 
pode ser feita a cada 30 dias e depois a cada 2 meses, um cão com trombocitopenia vai usar 
pela vida inteira e se ele começar a vomitar, devemos suspender o tratamento, fazer avaliação 
hematológica, bioquímica e ultrassom. 
Para o diagnóstico é sempre fazer anamnese, exame físico e laboratoriais associados, o 
tratamento é suspender o uso do medicamento ou reduzir a dose, suporte sintomático e 
complicações. 
Colangite 
Colangio hepatite ou tríade felina (colangite-duodenite-pancreatite), é um distúrbio 
inflamatório dos ductos biliares, frequente em gatos, ela pode ser séptica ou asséptica, 
quando ver gatos ictéricos (pensa em lipidose hepática – que é doença de gato obeso), não 
afeta hepatócito, afeta a função do fígado separadamente, faz avaliação hematoquímica para 
saber se é lipidose ou colangite, é aguda com tendencia a cronicidade. Por afetar os ductos 
biliares inicialmente, ele fica ictérico, o gato é tratado, vai comer e ficar normal e depois volta 
(gato com vômito é sinal de lipidose – gato com vômito pensamos em doença hepática – tende 
a cronicidade porque ele vai tendo a crise em períodos, a lipidose está associada ao estresse, 
sobre peso e períodos de jejum longo). O platynosomum causa uma colangite obstrutiva, ele 
emagrece, vomito esporádico, para de comer e fica ictérico. 
A patogenia ainda é desconhecida, o agente infeccioso pode provocar quando é tríade só em 
um dos três (todos os três cursam ao vômito), por isso a importância do exame 
ultrassonográficapara descobrir qual é o órgão afetado. 
Colangite Neutrofílica Supurativa: A principal bactéria causadora é a E. coli, tem origem aguda, 
é séptica, de origem intestinal e aguda. 
Colangite Linfocítica-plasmocitária: Não tem agente séptico causador, é crônica, toda doença 
que tem linfocitica é imunomediadas. 
Qualquer uma dessas doenças, com a inflamação diminui a luz do ducto biliar. 
 
 
A febre não necessariamente cursa só na séptica, se tem febre, ictérico e com pelo menos três 
sinais devemos pensar na tríade. A colangite é mais comum que lipidose, gato magro não tem 
lipidose. 
 
Suspender a medicação, corrigir desidratação, controle de vômito e colocar comida 
(hipercalórico – proteína) para dentro. Acido ursodesxicólico é um medicamento coleético, ele 
desinflama os ductos biliares e isso já melhora a condição do animal (tanto gato quanto 
cachorro – ursacol de humano). 
Lipidose Hepática 
Acúmulo maciço de triglicerídeos nos hepatócitos, gerando alterações da arquitetura e função 
hepática, perda aguda da função dos hepatócitos, muito frequente em felinos obesos 
(considerada como causa primária – secundária estresse e outras enfermidades que cursam 
anorexia). O estresse pode vir por mudança de rotina, crianças, outros animais, mudança de 
dieta, viagem, morte de pessoas da casa etc. 
 
 
O diagnóstico é feito pela anamnese, exame físico e complementares (laboratoriais – perfil 
hepático completo, ultrassonografia e histopatologia). 
Achados: 
Hemograma: anemia normocítica e normocrômica, dependendo se o animal tem alguma 
doença concomitante que fez ele perder sangue. 
Leucograma: Variado com focos inflamatórios ou estresse, se tiver desvio ao esquerda não 
generativo tem caráter bacteriano envolvido e o tratamento é semelhante. 
Bioquímica: Hepatograma completo, avaliação do ALT, AST, FA e GGT, na lipidose hepática as 
enzimas de colestase vão estar aumentadas porque o ducto está esmagado e não passa nada. 
Colangite vamos ver essas enzimas altas, mas não tão altas como na lipidose. 
Tratamento é feito com regeneração hepática, dar suporte aos hepatócitos resolver, 
suplementando a vitamina K, nutraceutico hepático, reduzir a intoxicação calórica, dieta 
hipercalórica (hiperproteica de qualidade) porque o gato precisa se alimentar de qualquer 
forma, antiemético, analgesia se necessário. (recuperar equilíbrio metabólico e reverter os 
sinais clínicos), o tratamento é avaliado de animal para animal. 
 
A sonda faz equilibrar o problema, nasofagica ou esofágica, no primeiro dia não é ideal colocar 
a quantidade recomendada, fazemos um terço e aumentando com o dia. 
 
Evitar benzodiazepínicos, função estimulante de apetite com dose base de 0,1mg/kg de 
Diazepam por via endovenosa devagar, o gato come na hora, mas não é certo fazer, mas se o 
gato estiver com lipidose não é o ideal, porque todos depende do metabolismo hepático. 
 
Leptospirose 
Associado a IRA, hepatopatia e icterícia, casos no final de períodos de chuvas em locais em 
condições de falta de saneamento, armazenamento de alimentos, é uma zoonose e a urina 
(até depois) é altamente infectante, não dá pra mandar animais com leptospirose pra casa, o 
ideal é manter na clínica. 
 
Manifestação variada, a maioria dos gatos é aguda. 
 
Xixi com cor de coca, hemoglobinúria. Dosar IgM. 
 
Morre de insuficiência renal aguda, avaliar produção de urina, diurético. 
Shunts Porto Sistêmico 
É um fígado que na circulação do ciclo enterohepática sofre um desvio, que pode ser apenas 
um vaso calibroso passando por fora, quando tem mais de um desvio é hipertensão portal, 
muito comum em raças pequenas (shihtzu, schnauzer, Yorkshire, Dachshund e pode ocorrer 
em labrador e Golden). 
 
 
 
 
 
É congênito, ocorre em filhotes recém desmamado que quando acontece ele começa comer 
comida hipercalórica e fica ataxico logo após de comer, é feito avaliação ultrassonográfica com 
fígado menor que o normal, mas o diagnóstico é só com tomografia porque precisa saber se é 
intra ou extra hepático. Avaliação hepática, com discreto aumento, sem alteração de enzima 
hepática, antes da tomografia começar a tratar com dieta hipoproteica, pode conviver por 
anos e viver por algum tempo, acomete também gatos. 
 
 
Tratamento clínico inicialmente é a restrição proteica na dieta, antibioticoterapia com 
metronidazol e lactulose, diagnóstico extra hepático é cirúrgico (ligadura de “shunt”. Quase 
comportamental, da comida e 15 minutos fica andando em volta e convulsionando. 
Hepatite Cônica/Cirrose 
O animal com cirrose tem aumento das enzimas hepáticas, com encefalopatia hepática, 
icterícia e ascite, a causa já aconteceu e então somente fazer o tratamento, no ultrassom o 
fígado vai estar reduzido e sem morfologia. A causa não descobre, mas equilibra conforme os 
tratamentos, depende da manifestação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
12.11 
Clínica Médica de Pequenos Animais II 
Neoplasias de Pele 
Na rotina teve um aumento expressivo de neoplasia de peles, acima de 8 anos tem uma 
predisposição maior, é comum em animais mais velhos, mas isso não é regra, qualquer nódulo 
deve ter suspeita e tem alta taxa de mortalidade. A pele é o tecido maior órgão do corpo e o 
aparecimento da câncer tem característica genética, se a lesão não é a queixa principal ainda 
assim tem que ser apontada. 
A pele é um órgão complexo, tem diferentes camadas, estruturais e anexo com alta exposição 
e risco de transformações neoplásicas, é alvo de várias tumores benignos e malignos como: 
 
São muito comuns em cães e gatos, os animais de pelagem branca e claras tem uma maior 
incidência em plano nasal, orelhas e pálpebras (os cães na barriga e face interna da coxa 
também), na cavidade oral (mais negligenciado – tumores são induzidos por inflamação 
crônica – doença periodontal) em cães e gatos (a maior probabilidade são células carcinoma 
de células escamosa), eles podem ser localmente invasivos e expansivo (a maioria dos câncer 
malignos de pele são que causam problemas locais, a taxa de metástase é baixa, mas não é 
regra), e as metástases vão ter relação com o tipo histológico, sítio primário e precocidade de 
diagnóstico. 
CÃES: 1º Melanoma, 2º Carcinoma de Células Escamosas e 3º Fibrossarcoma (nada 
metastático. 
GATOS: 1º Carcinoma de células escamosas, 2º Fibrossarcoma e 3º Melanoma (altamente 
mestático). 
Ceratose Actínica 
Lesão pré cancerígena antecessora de CCE, ela é induzida pelos raios UV em áreas hipo ou não 
pigmentadas e com escassa cobertura de pelos. Os sinais são pele hiperemica, eritematosa, 
hiperplasia e alguns casos hiperpigmentação (uma vermelhidão e espessam – pele grosseira – 
parecendo uma assadura na virilha e o caroço da imagem já é o CCE). 
 
Tratamento, primeira coisa é anular a exposição ao sol., utilização de roupas, filtro solar fator 
30 ou em base gel (corpo) 4/4 horas, vitamina E 20 UI/kg (VO, SID), ômega 3 200mg/mg 
(VO,SID) e firocoxibe 5mk/km (VO, SID até 3 meses – cox seletivos ). Banhos semanais de com 
xampus de ureia a %, spray de ureia 3% + aloe vera 2%, ampolas de ceramidas após o banho 
semanalmente, ressecção cirúrgica, fototerapia ou criocirurgia, isotretinoína 1mg/kg (VO, SID) 
inicial e 0,5 para manutenção , imuiquimode ou 5 fluoracil creme 5% 2 a 3x semana (NÃO 
USAR EM GATOS). 
A prevenção começa na consulta pediátrica de cães de pelagem e pele clara. 
Margem de 1cm para cada lado e de profundidade da lesão. A quimioterapia é um tratamento 
coadjuvante. 
CCE 
Exposição crônica a radiação UV, papilomavirus, queimaduras, lesões não malignas prévias 
(cistos foliculares),doenças cutâneas de caráter inflamatório (lúpus eritematoso discoide). O 
diagnóstico é histopatológico. Sistema TNM, cada neoplasia tem estabelecido pela OMS 
(veterinária adaptou), tem que saber o N que são os linfonodos (se temos um tumor e o 
linfonodo do mesmo lado está aumentado, tem que investigar e auscultar) e vai avaliar. 
 
 
FAZER ESFREGAÇO CITOLOGIA quando um gato chega assim: 
 
Para diferenciar a doença que aqui pode ser esporotricose, CCE (amputação nesse caso das 
duas orelhas e eletroterapia) e micobacteriose. 
Se tratar para esporotricose, perde o tempo de tratamento para a neoplasia. Corticoide pode 
abaixar a imunidade e piorar se for na esporotricose. 
TVT 
Para cães que saem muito o TVT tem que ser DD, tem que escarificar o tecido, pode parecer 
nas genitais, no olho, cavidade oral, seio nasal, pele e órgãos interno. 
 
 
TVT não tem indicação cirúrgica, é tratado com o sulfato de Vincristina 0,75mh/m2 via 
exclusivamente IV a cada 7 dias, não tem número mínimo ou máximo de aplicações para o 
tratamento de TVT e sim a cura clínica (inspecionar até regredir totalmente – resistência 
buscar outro método), castrar evita o TVT. 
0,75mg/m2 dose da vincristina, se o cachorro tem 10kg tem que transformar kg em M2. 
 
 
 10kg – 0,46 
 0,75m2 – x 
0,75 x 0,46 multiplica, corta unidade da medida = 0,34mg 
No Frasco tem concentração de 1mg/ml e divide o 0,34 por 1 = 34ml. 
Efeito colateral: Vomito, diarreia, pode provocar queda de pelo, neuropatia periférica 
transitória. Fazer hemograma antes de começar. 
 
19.11 
Clínica de Pequenos Animais II 
Neoplasias da Cavidade Oral 
Quando abrimos a cavidade oral de cão e vemos uma massa maligna são melanoma, 
carcinoma epidermoide e fibrossarcoma, no gato carcinoma epidermoide. Gengivo estomatite 
linfoplasmócitária felina, é tão inflamatória que pode fazer o carcinoma epidermoide. É um 
local que tem incidência de 1 a 3% de neoplasia maligna, o diagnóstico pode ser tardio por 
conta do local e o rápido curso, no cão é altamente metastático. 
Sinais Clínicos 
São a halitose, sialorreia, disfagia, hiporexia, anorexia e sangramento nasal (não muito 
frequente). Se o animal não permite tem que indicar a contenção química. Muita atenção para 
periodontite e miíase (não é normal e vai ter algum problema). 
Papiloma 
Agente viral muito comum em cães jovens e em cães idosos com imunossupressão, lesão com 
aspecto de couve-flor, geralmente lesões múltiplas pode afetar cavidade oral, faringe, língua e 
lábio. O diagnóstico é macroscópico. 
Tratamento 
Corrigir imunossupressão ou doença de base (alimentação, vermifugação e 
imunoestimuladores), vacina autógena (do papiloma do próprio paciente – difícil para 
pequenos pela quantidade), tintura mãe de thuya occdentalis, necrose local, criocirurgia e 
ablação a laser. NÃO FAZER AUTOHEMOTERAPIA EM PEQUENOS ANIMAIS. 
Epulides 
É um tumor de característica benigna, mas é uma neoformação na cavidade oral, fazer 
histopatológica, quando não operado com margem ele cresce novamente. 
 
Tratamento 
Excisão sempre com margem cirúrgica e radioterapia (caro). 
Carcinoma 
Em gatos é a neoplasia oral mais frequente e nos cães a segunda, pode atingir lábios, língua, 
palato, tonsilas e gengiva, os principais DD são granulomas eosinofilicos, estomatite linfocitica 
plasmócitca em gatos e demais neoplasias. Em cães idosos é de critério do dono, damos a 
opção de operar ou cuidar clinicamente para dar qualidade de vida ao animal, porque é uma 
neoplasia maligna. 
 
O diagnóstico é feito com uma citologia, com agulha de insulina mesmo, vai sangrar, mas é o 
melhor jeito de diagnosticar o animal. 
Tratamento 
A cirurgia deve ser feita com ampla margem, quimioterapia intralesional com cisplatina (não 
usar em gatos) ou carboplatina. Criocirurgia, eletroquimioterapia, radioterapia (muito caro) e 
quimioterapia sistêmica (carboplatina e ou doxorrubicina – evita possibilidade de metástase 
usar associada). 
Melanoma 
Neoplasia maligna mais comum na cavidade oral dos cães, péssimo prognóstico (recidiva pós 
cirurgia), na maioria dos casos apresenta metástase nos linfonodos submandibulares no ato do 
diagnóstico, podem ser pigmentados ou não (raro em gatos). 
 
Possui cheiro podre, sangramento oral, halitose e sialorreia. 
É agressivo e invasivo localmente, altamente metástase (linfonodos submandibulares e 
pulmonar), é muito importante estadiar o paciente. 
 
 
Tratamento 
Cirúrgico com ampla margem com exérese de linfonodos suspeitos, eletroquimioterapia, 
radioterapia, carboplatina ou dacarbazina como agente únicos e associação. 
 
Tratamento com radioterapia. 
Neoplasia Mamária 
Diagnóstico é clínico, mais frequente em cadelas de 50 a 70% de todas as neoplasias, 3ª 
neoplasia mais comum em gatos, incidência de 70% tumores malignos em cadelas e gatas e 
80% em gatas, classificação histopatológica complexa, ocorre em animais de 7 a 12 anos. 
Cresce, úlcera e culmina em metástase pulmonar. Sempre vai ser negligenciado em pequenos 
nódulos únicos nas glândulas mamárias, mamas inguinais e abdominais caudais são mais 
acometidos, tem influência hormonal e é recomendada a castração precoce (adequado castrar 
entre o primeiro e segundo cio – no animal que castra antes do primeiro cio pode desenvolver 
incontinência urinária), o uso de progestagenos exógenos. 
 
A recomendação nesse caso seria a mastectomia uni lateral da cadeia mamária direita, se o 
nódulo maior estiver esse lado, se os nódulos estivessem todos do mesmo tamanho, 
continuaria sendo na direita porque tem 1 nódulo a mais. 
 
É necessário retirar os linfonodo axilar em tumores M1 e M2 e os inguinais com tumores em 
M4 e M5, se for no meio na M3 tiram os dois. 
 
 
 
Na cadela: 
 
 
Se retirar TEM QUE MANDAR PARA ANÁLISE HISTOPATOLÓGICA. 
Na gata: 
 
O pior prognóstico é sempre em tumores muito grandes e linfonodos positivos para 
metástase, no histopatológico vamos ter qual tumor que estamos lidando, se é carcinoma 
sólido, micropapilares, anaplásicos e carcinossarcomas (prognóstico e ruim). 
Tratamento 
Cirúrgico com mastectomia radical, quimioterapia adjuvante ou paliativa, prognóstico 
reservado e desfavorável (morte 2 anos em 25 a 40% dos casos). 
Adjuvantes para tratamento: 
 
Monitoramento após mastectomia e quimioterapia adjuvante, exames a cada 2/3 meses no 1º 
ano e a cada 4/6 meses até completar o 2º ano. 
 
Mastocitoma 
Tumores de mastócitos, muito encontrado na pele de cães, altamente frequente em cães de 
raças braquicefálicos, os aspecto pode ser nodular, papular, alopécico ou não, ulcerado e 
eritematoso de consistência firme ou macia, pode ter prurido local porque mastócito 
produzida na medula óssea presente na pele e relacionada a alergias na pele (animais atópicos 
são predispostos). Os sinais clínicos podem envolver gastrite e vômito (não é comum - 
investigar), o mastócito aumenta a histamina que aumenta a acidez no estômago (síndrome 
paraneoplasica – a distância), sempre suspeitar nas lesões 
 
 
Produz também colagenálise, degrada o colágeno e fica peduncular. 
 
Citologia e histopatologia. 
O diagnóstico precisa da histopatologia que vai dizer se é grave, precisa de quimio, opera com 
margem etc. 
 
Tratamento 
Cirúrgico com ampla margem com exérese de linfonodo sentinela, em membros amputação, 
bolsaescrotal a ablação e orquiectomia e região prepucial com penectomia e uretrostomia. 
Eletroquimioterapia (vimblastina, prednisona e lomustina), radioterapia e inibidores de 
tirosinoquinase (toceranib – Palladia / masitinib – Masivet). 
 
 
 
 
26.11 
Clínica de Pequenos Animais II 
Mastocitoma 
Dentre os tumores mais frequentes é a 3ª neoplasia mais comum em cães (relação de animais 
na rua não castrados), é uma desordem proliferativa maligna de mastócitos, pode acometer 
gatos e ainda é uma neoplasia muito negligenciada 
 
O formato da célula, tanto na citologia (não diagnostica um tumor de célula redonda) e o que 
diagnostica é a histopatologia com presença de tumores de células redondas (mastocitoma, 
DVT, linfoma), é trado de forma diferente. O mastocitoma faz prurido. 
 
 
 
 
Fez radioterapia para mastocitoma, paciente fez sessões e não teve recidiva, no local onde fez 
a radioterapia crescem pelos grisalhos. 
Linfoma 
É frequente, câncer do sistema hematopoiético, proliferação clonal de linfócitos malignos na 
pele, ocorre em felinos (mais comum em idosos) muito jovens, a leucemia viral felina (FELV) 
que produz sintomas em qualquer sistema do animal e pode induzir ao câncer (protooncogene 
do vírus – em alguns animais desenvolvem o linfoma – induz a sua replicação mitótica – saber 
se o animal tem linfoma e é FELV positivo ou não muda o prognóstico – gato jovem com 
linfoma mediastino com efusão pleural com certeza é positivo – o animal que tem no 
estomago é normalmente idoso e negativo). O linfonodo é um reservatório de linfócito, e o 
linfoma é como um clone, só reproduz e é policlonal (idêntica à célula de origem). Os linfomas 
existem em vários locais, na pele é classificado em epiteliotrópico (micose fúngóide) e não 
epiteliotrópico, suas outras classificações são multicêntricas, alimenta. Mediastinal e extra 
nodal, em gatos incluem as classificações nasal renal e em sistema nervoso. O linfoma gástrico 
provoca vômito, mas é um sintoma inespecífico, podemos tratar e acabar não fazer o 
diagnóstico, mas sempre levar em consideração que o animal não vomita atoa. 
O linfoma é de crescimento rápido, mas é altamente controlado com quimioterapia, quando 
trata no momento certo ele só melhora, mas em um momento ele tem recidiva e acaba 
ficando resistente, não se opera linfoma, dependo de como o animal está temos que conversar 
sobre eutanásia. 
- Linfoma Cutâneo: Mais comum em cães, a lesão é na pele e pode ter cara de qualquer coisa, 
péssimo prognóstico e baixa resposta ao tratamento, são lesões nodulocutaneas, com pápulas, 
placas eritematosas, lesões úlceras, arciformes ou anelares, hiperpigmentadas, hiperemica, 
geralmente múltiplas e acometem junção mucocutanea. 
 
Múltiplas lesões, qualquer lesão de pele pode ser linfoma. 
 
 
Cutâneo não responde a quimioterapia. 
 
 
- Linfoma Multicêntrico: Forma mais frequente no cão, em gatos jovens e FELV positivo, sinais 
clínicos de doença sistêmica como letargia, anorexia, perda de peso, aumento dos linfonodos e 
edema, o DD são linfadenopatias reativas ou hiperplásicas. 
 
- Linfoma Mediastínico: Comum em gatos jovens e FELV positivos, é o linfoma do sistema 
respiratório, pois os sinais que apresentam são desse sistema, como letargia, anorexia, perda 
de peso, dispneia, tosse, intolerância ao exercício, disfagia, regurgitação e síndrome da veia 
cava cranial, entre os DD são doenças que acometem o tórax e sistema circulatório como o 
timoma, quilotórax/piotórax, mesotelioma, hérnia diafragmática, PIF, cardiomiopatia 
hipertrófica. O linfoma mediastinico no esôfago pode apresentar regurgitação, porque pode 
comprimir o esôfago e causar esse sintoma. 
- Linfoma Alimentar: É doença de gato idoso FELV negativo, pode acometer cães também, 
atinge o estomago, intestino delgado junção íleocecolólica e cólon, tem aumento de 
linfonodos da cavidade abdominal próximo do seu crescimento (mesentérico, fígado e baço), 
pode causar até obstrução mesentérica pela massa do linfoma. DD são doença inflamatória 
intestinal, adenocarcinoma intestinal e outras causas de obstrução do TGI. Endoscopia ajuda 
no diagnóstico, com a biópsia retirando pedaço da mucosa. 
- Linfoma Nasal: O animal vai apresentar sintomas do trato superior como secreção, espirros e 
deformidade facial, DD rinite, rinotraqueíte, pólipos, criptococose, esporotricose, TVT em cães. 
 
No estágio avançado o prognóstico é péssimo, não responde a quimioterapia. 
 
Citologia por escarificação ou esfoliação da lesão em PAF, histopatologia e imunofenotipagem. 
Gastroenterico não faz citologia e sim, biópsia. 
Estadiamento: No linfoma pode avaliar a dosagem de cálcio, porque alguns podem produzir 
um hormônio semelhante ao paratormônio, produz hipercalcemia sistêmica e calcificação de 
tecidos moles, avaliar o linfadenomegalia, ultrassom abdominal, avaliação hematológica e 
bioquímica sérica. 
 
Em lesão única pode ser operado, depende do tipo, do local e do lesão. 
Drogas de tratamento: Corticoide, vincristina, ciclofosfamida e a doxorrubicina. 
P2: Sistema hepatobiliar, gastroenterico (intestino delgado e grosso), oncologia e sistema 
hepatobiliar. CASO CLÍNICO COM HISTÓRICO DE CONTEXTO.

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