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Introdução a Renal

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Esther Perinni Lopes – Medicina UVV XXVIII 
 
LI RENAL– AULA 1 
Anatomia do Sistema Urinário 
Ele é formado pelos rins, ureteres, bexiga e uretra. 
Nos rins é onde ocorre a formação da urina, localizados mais ou menos da 12ª vértebra 
torácica. 
Ureteres: por onde a urina circula até chegar à bexiga 
Bexiga: onde a urina é armazenada 
Uretra: canal por onde a urina segue da bexiga até o meio externo 
 
 
RIM 
Órgão par, em posição abdominal e é retroperitoneal (peritônio só passa na face 
anterior) 
Rim direito é mais inferior do que esquerdo. 
Tem o formato de um grão de feijão e pesa cerca de 150g, do tamanho de uma mão 
fechada. 
Possui face anterior e posterior + borda medial e lateral 
No polo superior temos a glândula suprarrenal. 
Esther Perinni Lopes – Medicina UVV XXVIII 
 
 
 
Os rins estão envolvidos por uma cápsula fibrosa com tecido adiposo abundante em 
região perirrenal, denominado cápsula adiposa renal. 
Hilo renal → onde temos ureter, artéria e veias renais, vasos enfáticos e nervos (essas 
estruturas em conjunto formam o pedículo renal). 
O hilo se expande para dentro do rim em uma cavidade denominada seio renal, que 
aloja a pelve renal. 
A camada mais externa do rim é o córtex renal e a mais interna é a medula renal. Na 
medula temos as pirâmides renais, os pequenos triângulos de cabeça para baixo, onde 
o ápice da pirâmide está voltado para o ápice do rim. Entre as pirâmides renais nos 
temos as colunas renais, que é o tecido que adentra entre as pirâmides. 
Temos também os cálices renais maiores e menores. Os cálices menores desembocam 
nos cálices menores, que desembocam na região da pelve. 
A papila renal é a ponta da pirâmide que está voltada para o centro do rim. 
A pelve renal é constituída pelos cálices maiores, em forma de funil. Tem a função de 
transportar a urina para o ureter. 
Esther Perinni Lopes – Medicina UVV XXVIII 
 
 
 
VASCULARIZAÇÃO RENAL 
A partir da aorta, temos as artérias renais. 
O recolhimento do sangue é feito pelas veias renais que desembocam na veia cava. 
Como o glomérulo é formado? 
Temos a artéria renal partindo da aorta abdominal → artérias interlobares (passam entre 
as pirâmides renais) → artérias arqueadas (entre o córtex e a medula renal) → artérias 
interlobulares (projetam-se para o interior do córtex) → arteríolas glomerulares aferentes 
(chegam no glomérulo e a partir dela q são geradas o glomérulo) → arteríolas 
glomerulares eferentes (deixam o glomérulo) → capilares peritubulares (próximos ao 
túbulos do néfron e são os vasos por onde acontecem as secreções de solutos e 
solventes direto nos túbulos e onde acontece a reabsorção de solutos e solventes que 
foram filtrados no glomérulo e estão voltando para o sangue também) → veias 
interlobulares → veias arqueadas → veias interlobares → veia renal → veia cava 
O fluxo sanguíneo renal é intenso e está em torno de 110ml/min e corresponde a 22% 
do debito cardíaco 
Quando o sangue passa pelo glomérulo, solutos e solventes extravasam para o espaço 
de Bowman, que fica cheio de solutos e líquidos. Esses solutos e líquidos vão passar do 
glomérulo para dentro da capsula do néfron → processo chamado de filtração. Esses 
solutos e solventes vão seguir nos túbulos e ao longo deste trajeto o soluto pode retornar 
ao sangue e quando o soluto/solvente sai do túbulo e vai para o capilar, chamamos de 
reabsorção renal. Quando o sangue que seguiu pela arteríola eferente, seguiu dentro 
dos capilares, extravasa do capilar e vai para o túbulo, chamamos de secreção renal. 
Fluxo do túbulo pro capilar → reabsorção renal 
Fluxo do capilar pro túbulo → secreção renal 
O que efetivamente vira urina → excreção renal 
 
Esther Perinni Lopes – Medicina UVV XXVIII 
 
 
 
NÉFRON 
Unidades funcionais dos rins e são formados pelo glomérulo renal (enovelado vascular) 
envolto por uma capsula glomerular e a partir dali temos os túbulos, o túbulo contorcido 
proximal, alça de Henle, o túbulo contorcido distal, túbulos coletores. 
Os glomérulos estão situados no córtex renal. 
Os túbulos do néfron mergulham na pirâmide e depois voltam ao córtex e os túbulos 
coletores mergulham na pirâmide e vão despejar o conteúdo filtrado na papila renal → 
cálice menor → cálice maior → pelve renal → ureter → bexiga. 
Cada rim possui cerca de 1 milhão de néfrons 
Cada néfron é composto por: 
1. um glomérulo 
2. cápsula de Bowman, chamada de capsula glomerular 
3. túbulo proximal 
4. alça de Henle 
5. túbulo distal 
6. ductos coletores (corticais ou medulares) 
Os ductos se abrem na papila renal para irem para os cálices, e dos cálices, para a 
pelve renal. 
glomérulo + capsula que o envolve = chamado de corpúsculo renal 
O túbulo proximal sai da capsula, que envolve o glomérulo, que está no córtex renal. 
A alça de Henle mergulha na medula, e é dividida em seguimento descendente e 
ascendente, o seguimento ascendente pode ser dividido em fino e espesso. 
Esther Perinni Lopes – Medicina UVV XXVIII 
 
O túbulo distal volta a ser da zona cortical. 
No túbulo distal temos a mácula densa → é uma região que vai estar envolvida nos 
mecanismos de autorregulação do fluxo sanguíneo renal e na taxa de filtração 
glomerular. 
 
Dependendo da posição do glomérulo, temos: 
Néfrons corticais: quando os glomérulos estão nos 2/3 externos do córtex. Possuem alças 
mais curtas, então penetram apenas em pequena extensão da medula. 
Néfrons justamedulares: néfrons com glomérulos do 1/3 interno do córtex, mais próximos 
da medula; possui alças mais longas que penetram mais nas pirâmides renais no sentido 
das papilas renais 
Os néfrons corticais possuem abundancia em capilares peritubulares 
Os néfrons justaglomerulares = tem capilares peritubulares especializados, denominados 
vasa recta, com distribuição paralela a alça do néfron. Então longas arteríolas eferentes 
estendem-se para a parte externa da medula e então dividem-se em capilares 
peritubulares especializados chamados de vasa recta, que se estendem para o interior 
da medula, acompanhando paralelamente a alça do néfron. 
Cada túbulo do néfron tem funções especificas, vão ter em suas paredes células com 
transportadores específicos e capacidades absortivas especificas. 
 
URETER 
Tubo muscular que une o rim e a bexiga 
Tem movimentos peristálticos 
Tem a sua parte abdominal e pélvica e desemboca na bexiga através do óstio ureteral. 
 
BEXIGA 
Temos o óstio ureteral direito e esquerdo 
A bexiga é um reservatório da urina. 
Os óstios ureterais direito e esquerdo e o óstio da uretra formam o trígono vesical → um 
triangulo de cabeça para baixo. 
A partir da bexiga temos a formação da uretra. 
 
URETRA 
Último segmento da via urinaria e é um túbulo que une a bexiga ao meio externo. 
No sexo masculino → ejaculação e micção 
No sexo feminino → apenas micção 
 
Esther Perinni Lopes – Medicina UVV XXVIII 
 
 
 
URETRA MASCULINA 
Parte prostática 
Parte membranácea 
Parte esponjosa 
Possui cerca de 20 cm. 
Temos o óstio uretral interno e óstio uretral externo. 
A uretra feminina é bem mais curta e tem uma menor proteção → justifica a maior 
frequência de infecções urinárias nas mulheres. 
Esther Perinni Lopes – Medicina UVV XXVIII 
 
 
 
FUNÇÕES DOS RINS 
Excreção de produtos indesejáveis do metabolismo e de substancias químicas 
estranhas. 
Regulação do equilíbrio de água e eletrólitos, regula osmolaridade 
Regulação da osmolaridade dos líquidos corporais e da concentração de eletrólitos 
Regulação da PA 
Regulação do equilíbrio ácido base 
Secreção do metabolismo e excreção de hormônios 
Gliconeogênese 
 
➔ formação da urina: filtração glomerular, reabsorção tubular e secreção tubular 
a taxa com que as substâncias são excretadas na urina representam a soma de 3 
processos renais: 
1. filtração glomerular → processo de passagem de solutos e solventes do 
glomérulo para a capsula glomerular 
2. reabsorçãodos túbulos renais para o sangue 
3. secreção do sangue para os túbulos renais 
Tx escreção = tx filtração – tx reabsorção + tx de secreção 
Esther Perinni Lopes – Medicina UVV XXVIII 
 
possibilidades: 
1. a creatinina é um exemplo de substancia que não é reabsorvida e nem 
secretada ao longo do túbulo, então a creatinina é filtrada e a taxa de filtração 
é igual a taxa de excreção 
2. aminoácidos e glicose são filtrados livremente no glomérulo e caem no interior 
da capsula glomerular e néfron → são praticamente todos reabsorvidos, então 
não devemos encontra-los na urina 
3. ácidos e bases orgânicas são substancias livremente filtradas no glomérulo e 
sofrem secreção adicional ao longo do túbulo 
A filtração é o primeiro passo da formação da urina e em geral não é seletiva → solutos 
que tenham tamanho suficiente para passar entre as fenestrações, que tenham carga 
adequada para passar do capilar para a capsula, são filtrados livremente. Em geral, os 
solutos e solventes, são filtrados livremente do capilar para a capsula. 
O que não e filtrado de forma livre são as proteínas em condições fisiológicas. 
As substancias que precisam ser removidas do sangue mais prontamente, são pouco 
reabsorvidas, são excretadas em grande quantidade. 
Eletrólitos, como sodio, cloreto e bicarbonato, que precisam estar no corpo em 
quantidade adequada, são reabsorvidos avidamente e pequenas quantidades são 
excretadas na urina. 
A quantidade de determinado soluto determina a taxa com que ele é filtrado, taxa com 
que ele é reabsorvido e a taxa com que ele é excretado → quando há excesso de sodio 
no corpo, a taxa com que ele é filtrado aumenta. 
Se eu tenho pouca quantidade de x substancia no corpo, vou reabsorver mais e 
excretar menos para manter essa substância na normalidade. 
 
Se grandes quantidades de solutos são filtradas e depois reabsorvidos pelos rins, por que 
eu filtrei? 
Para que os rins rapidamente removam os produtos indesejáveis do corpo, que 
dependem primariamente da filtração glomerular para a excreção. A alta taxa de 
filtração glomerular permite que todos os líquidos corporais sejam filtrados e processados 
pelos rins muitas vezes ao dia.

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