Buscar

1-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aulas 1 2 6 7 8 9

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FILOSOFIA DA LINGUAGEM - Perguntas da matéria. 
AULA 1 
1. O que Platão e Aristóteles tinham em comum? FL 
R. Platão e Aristóteles possuíam em comum algo muito importante: 
eles entendiam a linguagem, especialmente, como uma forma de 
representar o mundo e as coisas dele. Antes de ela existir, já existiam 
o mundo e as coisas que nele há. Dessa forma, a linguagem apareceu 
para nomear as coisas, classificá-las, agrupando ou separando em 
grupos semelhantes – em suma, representando nossa realidade. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 
 
2. Qual a obra mais importante de Platão sobre Linguagem? FL 
 R. Crátilo 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 
3. Como é desenvolvida a obra Crátilo de Platão? FL 
R. O Crátilo é uma obra que inaugura a dicotomia natural x 
convenção, no âmbito da linguagem. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 
4. O que apregoava o ponto de vista natural sobre a linguagem? FL 
R. O ponto de vista natural sobre a linguagem apregoava que não 
se pode cortar alguma matéria com o objeto que bem entendermos. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 
5. O que afirma o ponto de vista convencional acerca da linguagem? FL 
R. afirma que os significados das palavras são definidos por uma 
convenção das partes, e não por uma imposição da natureza. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 
6. Do que trata “interpretationes” de Aristóteles? FL 
R. Neste tratado de Aristóteles sobre a interpretação, 
o estagirita1 dedica muitas linhas às questões linguísticas (nome e 
verbo, enunciado e status de verdade), ratificando o ponto de vista 
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0113/aula1.html
platônico – já observado no Crátilo – sobre a função 
representacionista da linguagem. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 
7. O que é metáfora? FL 
R. A metáfora é a transposição do nome de uma coisa para outra, 
transposição do gênero para a espécie, ou da espécie para o gênero, 
ou de uma espécie para outra, por analogia.(ARISTÓTELES, 2019, 
XXII-7) 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 
8. Como analisar a metáfora de Aristóteles? FL 
R. Ao afirmar que metáfora é a transposição “do nome de uma coisa” 
para outra, Aristóteles parte do princípio de que cada palavra possui 
seu significado intrínseco, próprio, particular. Assim, a metáfora – para 
os pensadores gregos – adquire um aspecto de metáfora fundada, 
pois ela só existe graças a essa transferência do sentido literal 
(original) para um figurado (emprestado). 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 
 
9. De maneira fácil, como entender a metáfora de Aristóteles? FL 
 R. EXEMPLO: 
 Se digo que minha namorada é uma flor, tal palavra está 
empregada metaforicamente, pois “flor” possui um significado original 
e literal. 
A metáfora, segundo Aristóteles, é possível porque pegamos as 
características da espécie “flor” (frágil e bela) e as transferimos a uma 
menina (no caso, minha namorada). 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 
10. Para Platão o que significa “Linguagem como representação”? FL 
R. Platão é um expoente da concepção de linguagem como um 
elemento cuja função primordial é representar as coisas do mundo. Não 
há linguagem sem um mundo para ela nomear; portanto, ela é 
subserviente às coisas externas. Para Platão, 
 Toda coisa recebe um nome determinado pela sua natureza; 
 Quem conhece a natureza das coisas para lhes dar um nome é o 
legislador de nomes. 
Nós não podemos decidir por que nome chamar as coisas, pois elas já 
possuem um nome natural, já de acordo com sua essência. Este é o 
ponto de vista naturalista, contrário ao convencional. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 
11. O que é a arte poética de Aristóteles sobre a metáfora? FL 
R. 7. A metáfora é a transposição do nome de uma coisa para outra, 
transposição do gênero para a espécie, ou da espécie para o gênero, 
ou de uma espécie para outra, por analogia. 
8. Quando digo do gênero para a espécie, é, por exemplo, “minha nau 
aqui se deteve”, pois lançar ferro é uma maneira de deter-se; 
9. Da espécie ao gênero: “Certamente Ulisses levou a feito milhares e 
milhares de belas ações”, porque “milhares e milhares” está por 
“muitas”, e a expressão aqui é empregada em lugar de “muitas”; 
10. Da espécie para a espécie: “Tendo-lhe esgotado a vida com o 
bronze” e “de cinco fontes cortando com o duro bronze”; aqui “esgotar” 
equivale a “cortar”, e “cortar” equivale a “esgotar”; são duas maneiras 
de tirar. 
(ARISTÓTELES, 2019, XXII-7, 8, 9, 10). 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 
12. Sócrates sustenta no diálogo com Hermógenes um ponto de vista 
convencional sobre a linguagem: podemos dar nomes às coisas de acordo 
com o que convencionarmos ser de melhor uso. Verdadeiro ou Falso? 
 R. Falso 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1-Teste 
 
13. Inicialmente, Hermógenes está inclinado para uma compreensão 
convencional da linguagem e dos atos de nomeação, mas, após debate 
com Sócrates, convence-se de que os nomes são dados às coisas de 
acordo com sua natureza. Esse ponto de vista se fundamenta sob o 
paradigma da linguagem como representação do mundo. Verdadeiro ou 
Falso Fl 
 R. Verdadeiro. 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1-Teste 
14. Platão, em muitas obras, vale-se do personagem Sócrates para 
referendar o próprio pensamento filosófico. Em Crátilo, usa o seu mestre 
como veículo de autoridade para estabelecer um pensamento sobre a 
origem dos nomes. Verdadeiro ou Falso? FL 
 R. Verdadeiro 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1-Teste 
15. Os nomes podem ser dados às coisas por qualquer pessoa, da mesma 
forma que qualquer profissional saberia confeccionar uma boa arma ou 
uma boa roupa. Verdadeiro ou Falso FL 
 R. Falso 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1-Teste 
16. A linguagem, para Platão, vem para dar nome às coisas do mundo 
externo; portanto, serve, preponderantemente, para representar esse 
mundo e seus objetos. Verdadeiro ou Falso? FL 
 R. Verdadeiro 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1-Teste 
AULA 2 
17. O que significa “estudos onomásticos”? FL 
 R. Estudos sobre os nomes 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
18. Em termos gerais, como foi o diálogo entre Deus e Abrão? FL 
R. Abrão prostrou-se com o rosto em terra, e falou Deus com ele: 
Quanto a mim, a minha aliança é contigo, e serás pai de uma multidão 
de nações. O teu nome não se chamará mais Abrão, mas Abraão será 
o teu nome; pois te hei posto por pai de uma multidão de nações. [...] 
(Gênesis, 17:3,4,5) 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
19. Em termos gerais (conhecimento da maioria), como foi o diálogo entre 
Deus e Jacó? FL 
R. “Seu nome é Jacó, mas você não será mais chamado Jacó; seu 
nome será Israel”. Assim, Deus lhe deu o nome de Israel. 
(Gênesis, 35:10) 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
20. Por qual motivo Deus mudava o nome de seus fiéis? FL 
R. A mudança de nome se dá especialmente pela mudança de 
essência. 
21. Qual era o significado do nome Abrão? FL 
 R. o nome “Abrão” quer dizer “pai elevado” 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
22. Qual o significado do nome Abraão? FL 
 R. que significa “pai de muitos”. 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
23. O que quer dizer o nome Jacó? FL 
 R. “aquele que segura no calcanhar 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
24. Qual o significado do nome Israel? FL 
R. Israel. Esta palavra significa “aquele que luta e prevalece com 
Deus”. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
25. O que significa dizer “A Torá não é apenas um livro sagrado? FL 
R. No meio cabalístico, acredita-se que a Torá não é apenas um livro 
sagrado composto por nomes sagrados ou divinos, mas que ela 
própria também é o grande nome deDeus. Neste livro, Deus expressa 
seu ser transcendente ou um aspecto daquilo que se pode revelar à 
criação. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
26. O significa dizer “A Torá é um símbolo de comunicação divina? FL 
R. A Torá não seria somente uma obra que rege as relações sociais e 
religiosas entre os cidadãos judeus. Ela é um símbolo da 
comunicação divina: uma metáfora de Deus. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
27. A Torá é metafórica? FL 
R. Acredita-se que a linguagem não nasce de forma literal, e sim 
metafórica, já que jamais poderíamos ter acesso à linguagem da 
verdade, mas somente a partes dela materializadas no livro sagrado 
hebreu. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
28. A metáfora é a primeira linguagem, conforme “fala” a Cabala? FL 
R. Para os cabalísticos, então, a metáfora não seria um ato de 
transferência, deslocamento ou desvio – como vimos em Aristóteles 
na aula anterior –, mas a primeira linguagem propriamente, pois o 
nosso acesso a ela se deu por um ato de metaforização. Estudioso da 
onomástica em âmbito judaico-cristão, o professor Guilherme Cardozo 
esclarece: 
Se antes da criação do mundo já havia a Torá, e se ela emanou da 
essência oculta de Deus, isso fez com que alguns cabalistas, como 
Menahem Recanati, chegassem à conclusão, através de um antigo 
ditado que ‘‘antes que o mundo fosse criado, só Deus e o Seu nome 
existiram’’, de que Deus, Ele mesmo, é a Torá, ‘‘pois a Torá não é 
algo além d’Ele, Ele não está além da Torá’’. (Zohar, II 60ª) Para eles, 
as letras representam o corpo místico de Deus, enquanto Deus é a 
alma das letras. 
(CARDOZO, 2016, p. 53) 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
29. Como os cabalistas entendem a Cabala? FL 
R. Na tradição dos cabalistas – a ponto de eles acreditarem que a 
Torá é um organismo vivo, possuindo, entre outros órgãos, uma 
cabeça, um corpo, uma boca e um coração. Para eles, o coração é a 
Torá escrita; a boca, a Torá oral (os cabalistas referem-se às 
chamadas ‘‘narrativas metafóricas’’, cujo nome em hebraico é 
mashal). 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
30. Qual o significado de “machal”? FL 
R. É a primeira manifestação comunicativa existente, sendo 
materializada através das narrativas metafóricas (mashal). 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
31. Qual o significado do nome Pedro? FL 
 R. que significa “pedra”, “rocha firme” 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
32. Qual o significado do nome Saulo? FL 
 R. “Grande” 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
33. Qual o significado do nome “Paulo”? FL 
 R. quer dizer “pequeno” 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
34. O que significa a frase de Paulo: “A letra mata”? FL 
R. Aqui ele combate a literalidade da lei pois ele mesmo, nunca 
conseguiu entender completamente a Lei. Apesar de ter estudado a lei 
por anos, nunca compreendeu Ela de fato, já que seu verdadeiro 
sentido estava por trás da letra, além da letra, naquilo que ele chama 
de espírito d Lei 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
35. Como explicar a tendência metafórica nas cartas de Paulo? FL 
R. Portanto, se Paulo insistia, no decorrer de suas cartas, em ensinar 
por figuras algo que pela literalidade talvez fosse compreendido com 
menor facilidade, é devido a esse caráter didático da metáfora [...] 
Paulo reutiliza figuras já trabalhadas por ele em outros contextos, mas 
sempre aparece com novas metáforas conceituais. 
- CARDOZO, 2016, p. 107 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
36. Quais as novidades que a obra de Paulo traz para o ponto de vista 
linguístico? FL 
 Resposta: 
 Tira a literalidade de seu posto superior, atribuindo-lhe um sentido 
duplo, controverso; 
 Elege a metáfora como ferramenta de instrução; 
 Introduz uma espécie de ponto de vista pragmático sobre a letra da 
lei. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
37. Como entender a frase “a letra mata, mas o espírito vivifica? 
R. Paulo quer ir além da literalidade, buscando uma linguagem mais 
ligada à práxis do que à representação. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
(Atividade 3) 
FILOSOFIA DA LINGUAGEM - Perguntas da matéria. 
AULA 6 
1. O século XX trouxe para o pensamento filosófico, diversas inovações, 
quais são elas? FLa6 
R. EXEMPLO: As publicações polêmicas de Friedrich Nietzsche, as 
ideias revolucionárias de Sigmund Freud, as mudanças ideológicas 
em diversas nações, o nascimento de uma ciência chamada 
Linguística, com os escritos de Ferdinand de Saussure e o período 
entreguerras. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 
 
2. Em 1916 houve um sistema independente, apto a estudos científicos e 
analises precisas qual foi? TLa6 
R. Curso de Linguística Geral de Saussure. Quando começa a 
aparecer o que chamaria de Estruturalismo. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 
 
3. A quem caberia o rompimento definitivo com o modelo representativo da 
língua? FLa6 
R. Essa tarefa coube principalmente ao filósofo Ludwig Joseph 
Wittgenstein – em particular, na segunda fase de seu pensamento. 
Em 1953, seu livro Investigações filosóficas trouxe conceitos 
inovadores, como os de jogos de linguagem e função social inerente à 
língua- diferentemente de Saussure, que excluiu a fala de sua ciência 
linguística exatamente por ser ela social, e não individual. 
 FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 
 
4. Para Wittgenstein, de que forma a linguagem consegue representar o 
mundo? FLa6 
R. Em seu livro Tractatus logico-philosophicus ele desenvolveu 
diversas metáforas para explicitar sua teoria: em uma delas, retrata o 
pensamento como o espaço da linguagem, tal uma maquete, 
enquanto a língua seria a representação figurativa dos fatos. 
 FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 
 
5. O que Wittgenstein pensa sobre a linguagem? FLa6 
R. Ela não é portadora de uma essência, tampouco de estruturas e 
regras fixas. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 
 
6. Como Wittgenstein pensava a linguagem? FLa6 
R. Wittgenstein pensava a linguagem enquanto práxis da mesma 
forma como é a vida: algo que acontecia espontaneamente, não 
portando em si uma essência, estruturas prontas ou uma regularidade 
sem ligação com os fatores históricos e sociais 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 
 
7. Para Wittgenstein o que a linguagem significava? FLa6 
 R. Um organismo vivo e pulsante. 
 FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 
 
8. Como funciona a tese naturalista nos dias atuais? FLa6 
R. Palavras com significados aceitos pelos diversos grupos sociais, é 
porque esses mesmos grupos convencionam que assim deve ser e, 
dentro do jogo da linguagem, vão construindo os sentidos. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 
 
9. Qual a divisão que Wittgenstein faz da filosofia? FLa6 
 R. 1º-Desvenda a essência da linguagem. 
2º-Refuta o anterior ao afirmar que as tentativas de se desvelar a 
essência da linguagem estão fadadas ao fracasso. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 
 
10. O que Wittgenstein chama de “semelhança de família” FLa6 
R. Resumidamente, podemos explicar esse conceito da seguinte 
forma: existem inúmeras palavras em uma língua, assim como infinitas 
frases podem ser construídas com elas. 
No entanto, algumas palavras guardam certa semelhança de 
significado entre si, como, por exemplo, sal e salgado. Isso pode gerar 
alguns mal-entendidos, pois elas vão ganhando novos significados à 
medida que são usadas pelos falantes. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 
 
11. Como explicar o conceito de Wittgenstein: “semelhança de família” 
FLa6 
 R.EXEMPLO: 
Posso entrar em uma padaria com uma amiga e dizer: “Não gosto 
dessa padaria, tudo é muito salgado”. E ela pode me responder: “Ah, 
mas eu prefiro desse jeito. Vou comprar um”. Após se deliciar com 
uma coxinha maravilhosamente gostosa, ela vai pagar a contano 
caixa e se surpreende com seu preço absurdamente caro. Em 
seguida, esbraveja: “Por que você não me disse que aqui tudo era 
caro? É loucura pagar essa fortuna por uma coxinha!”. Aí eu lhe 
respondo, sem entender: “Mas eu te falei que aqui os preços eram 
salgados!”. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 
 
12. Analisando a disciplina Filosofia da linguagem e os pensadores 
estudados no decorrer do curso, com que pensamento a teoria do segundo 
Wittgenstein guarda semelhança? FLa6 
 R. Vico 
FILOSOFIA DA LINGUAGEM - Perguntas da matéria. 
AULA 7 
1.Como Saussure descreveu a língua? FLa7 
R. Ao analisar a língua, Saussure descreveu-a como um sistema de 
signos organizados, formando um todo. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
2. Como Saussure explica o significado do signo linguístico? FLa7 
R. O signo linguístico – associação entre significante e significado – 
de forma alguma se relaciona com a racionalidade ou a lógica do 
mundo das representações humanas: esse laço unificador entre 
ambos é arbitrário e imotivado, não havendo, assim, razão para que 
as coisas existentes à nossa volta possuam nome próprio. 
Trata-se da imagem acústica somada ao conceito – e isso é feito em 
contraste com outro signo em vez de ser tomado isoladamente. 
 FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
3. O que Saussure diz sobre o valor do signo? FLa7 
R. Sobre o valor do signo, Saussure nos diz que ele é relativo e 
negativo, pois ele constitui o sistema linguístico por intermédio das 
diferenças existentes entre eles. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
4. Na teoria de Saussure, como explicar uma cor? FLa7 
R. Ele entende que o azul, por exemplo, só é azul não por uma 
essência natural da história dessa cor, e sim por simplesmente não 
ser verde, nem possuir qualquer outra coloração. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
5. Saussure, no seu livro Curso de Linguística Geral, desenvolveu um 
método para a pesquisa da língua, qual é ele? FLa7 
R. Desenvolveu seu pensamento em quatro dicotomias principais a 
fim de explicar o motivo de ela ser um objeto da ciência linguística e 
de que modo essa metodologia de pesquisa se daria. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
6. Como Saussure explica: Sincronia X diacronia? FLa7 
R. Saussure vai preferir uma visão sincrônica do estudo linguístico a 
uma abordagem diacrônica. Por quê? 
A abordagem sincrônica garantia a Saussure e aos pesquisadores da 
Linguística um objeto de estudo próprio, com características e 
funcionamento pormenorizado, para que fosse realizada uma análise 
fiel e atualizada. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
7. Qual o motivo que leva Saussure a estudar a língua ao invés da fala? 
FLa7 
R. Para Saussure, ambos significam coisas muito diferentes. A fala 
não pode ser objeto de estudo da Linguística, pois está sujeita a 
muitos fatores externos, já que, para o linguista, ela é um ato 
individual. 
Por essas e outras, a língua será o seu objeto de estudo, pois ela se 
trata de uma construção coletiva depositada no imaginário do grupo 
como um sistema de valores com função social. Dessa forma, ao 
contrário da fala, ela possui, segundo Saussure, homogeneidade e 
mais resistência à mudança por influências individuais. Afinal, ela não 
irá variar entre os sujeitos da mesma forma que a fala o faz. 
Esses motivos dão à língua um status de objeto de estudo científico 
da Linguística. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
8. Como Saussure explica: significante X significado? FLa7 
R. Pense em dois lados de uma moeda… era assim que Saussure 
caracterizava o signo linguístico. Ele é um elemento dentro da 
estrutura linguística composto por um: 
 Significante: Plano da forma. Possui uma imagem acústica – ou 
seja, uma cadeia de sons e de combinação de letras – que irá 
constituir aquele novo elemento da língua; 
 Significado: Plano do conteúdo. É a outra face do signo linguístico: 
seu conceito está relacionado àquela imagem acústica. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
9. Qual o significado de sintagma e paradigma, de Saussure? FLa7 
Resposta: 
o Paradigmático: Diversas possibilidades de se construir uma 
frase; 
o Sintagmático: Feito a partir da construção do eixo anterior. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
10. Em Saussure como é composto o eixo sintagmático? FLa7 
R. Para Saussure, o eixo sintagmático é composto por uma 
combinação de formas mínimas em uma unidade linguística. 
Exemplo: A frase Este menino é muito inteligente significa não ser 
possível dizer, ao mesmo tempo, que ele é mimado e inteligente, pois 
uma palavra já foi escolhida dentro do sintagma 2. No lugar desta 
frase, você poderia dizer Este homem é bastante malandro, mas 
acabou fazendo algumas escolhas linguísticas dentro do sistema que 
resultaram na sentença anterior. 
 FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
11. Em Saussure, que ocorre nos eixos paradigmático e no eixo 
sintagmático? FLa7 
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0113/aula7.html
R. No eixo paradigmático, ocorrem as associações; no sintagmático, 
as combinações. Isso irá gerar as frases de nossa língua. 
 FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
12. Quais são as três vertentes da pesquisa de Saussure, que chamaram a 
atenção de renomados críticos? FLa7 
R. (A linguagem determina o pensamento; a língua enquanto forma, e 
não substância; e a ideia negativa) 
 FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
13. Como explicar o estruturalismo em Saussure? FLa7 
R. Segundo Saussure o signo linguístico só adquire seu valor dentro 
do sistema da língua em oposição a outro. O sistema nomeado por 
Saussure se chamará estrutura nesse novo movimento, em que cada 
elemento dela só adquire valor na sua relação com o todo do qual faz 
parte. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
14. Qual foi o intuito do Estruturalismo Norte-americano? FLa7 
R. Seu intuito era oferecer uma metodologia estrutural para análise 
dos ameríndios, remontando às primeiras civilizações, cujo arcabouço, 
totalmente desprovido de escrita, precisava, portanto, de uma 
abordagem antropológica e etnológica. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
15. Qual era a intenção dos filósofos do Pós-Estruturalismo? FLa7 
R. Acabar com qualquer radicalismo na questão da significação dela. 
A partir dos estudos de Ludwig Wittgenstein, outros pensadores 
(especialmente Jacques Derrida) partiram de uma premissa radical 
acerca das palavras, da linguagem humana e do que ela pode 
significar: não há um ponto de parada para os significados. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
16. O que significa Estudos pragmáticos-discursivos? FLa7 
R. A obra investigações filosóficas, de Wittgenstein, recusa uma 
linguagem concebida por estruturas. Tomando como fundamento os 
estudos pragmático-discursivos de Wittgenstein, podemos observar 
uma ruptura muito forte com as ideias vistas nas linhas teóricas 
anteriores. Técnicas e vieses novos são incorporados a seu escopo 
analítico. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
17. Como Wittgenstein explica o problema do significado? TLa7 
R. Para Wittgenstein, uma frase compreendida não existe em algum 
lugar, pronta e infalível, pois não há uma forma ideal de decodificação. 
Não há uma uniformidade nas letras e nos sons: o que existe é uma 
bagunça generalizada, pois a linguagem, sob o ponto de vista da 
práxis, é tida como forma de vida para Wittgenstein. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
 
 
 
 
FILOSOFIA DA LINGUAGEM - Perguntas da matéria. 
AULA 8 
1.O que significa “interpretação onírica” de Freud? FLa8 
R. É o método pelo qual pelo qual a atividade mental inconsciente se 
expressa.(sonhos) 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 8 
2. O que são os sonhos? FLa8 
R. Sonhos são fundamentos reveladores dos traumas, desvelando 
informações linguísticas que as linguagens verbale escrita não são 
capazes de exprimir por conta da seguinte ação de nosso aparelho 
psíquico: evitar o desprazer. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 8 
 
3. Em quantas e quais são as partes que Freud divide a mente humana? 
FLa8 
 R. São três partes a saber>1-ID>2-EGO>3-SUPEREGO 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 8 
 
4. O que significa Id, Ego e Superego? FLa8 
R. Todos eles são o resultado das tensões do inconsciente em 
contraste com as castrações da consciência. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 
 
5. Quais curas Freud descobre através do ato de deixar falar? FLa8 
R. Freud descobrirá que a cura para diversas doenças psíquicas (e 
até físicas) está na própria linguagem, no ato de deixar falar, pois, 
quanto mais o ser humano se expressa e põe para fora as suas 
melancolias, mais se aproxima da causa das suas patologias. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 
 
6. O que significa “talking cure” de Freud? FLa8 
R. É o método talking cure, no qual o divã se torna o laboratório de 
análise da fala, cuja expressão pode assumir diferentes formas. 
Exemplo: Interpretar sonhos e contar histórias pretéritas. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 
 
7. Como Freud explica a linguagem onírica? FLa8 
R. De acordo com Freud, a linguagem onírica pode ser encarada 
como o método pelo qual a atividade mental inconsciente se expressa. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 
 
8. Como saber, ao interpretar um sonho, se o seu conteúdo possui um 
sentido positivo ou negativo? FLa8 
R. "O modo pelo qual os sonhos tratam a categoria de contrários e 
contradições é bastante singular. Eles simplesmente a ignoram. O 
“não” parece não existir no que se refere aos sonhos. Eles mostram 
uma preferência particular para combinar os contrários numa unidade 
ou para representá-los como uma e mesma coisa. Os sonhos tomam, 
além disso, a liberdade de representar qualquer elemento por seu 
contrário de desejo; não há, assim, maneira de decidir, num primeiro 
relance, se determinado elemento que se apresenta por seu contrário 
está presente nos pensamentos do sonho como positivo ou negativo. " 
 (FREUD, 1976a) 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 
 
9. Na significação antitética como explicar um trecho onde uma 
representação possa ter interpretação diferentes? FLa8 
 R. EXEMPLO: 
 “Se a palavra egípcia ken devia significar forte, seu som, que 
fosse alfabeticamente escrito, seguia-se da figura de um homem em 
pé, armado; se a mesma palavra tinha de expressar fraco, as letras 
que representavam o som se seguiam da figura de um corcunda, 
coxo”. (FREUD, 1970). 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 
 
10. Como uma palavra com significação antitética pode ser concebida 
positiva ou negativamente? 
R. Graças a outro elemento – ou seja, devido às imagens atreladas à 
palavra. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 
 
11. Qual a explicação de Freud para os sonhos não serem interpretados na 
sua inteireza? FLa8 
R. O que sonhamos – já dissemos – não deve necessariamente ser 
interpretado na inteireza de seus elementos nem ordenados 
linearmente, foi porque, ao analisá-los, Sigmund Freud também 
percebeu que a linguagem onírica não obedecia a uma ordem espaço-
temporal. 
EXEMPLO: Alguns elementos que apareciam no início do sonho 
teriam sentido mais contundente se figurassem em seu fim. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 
 
12. Como Freud explica o motivo da linguagem onírica ser desprovida de 
sentido negativo? FLa8 
R. Seria necessário, em alguns casos, inverter o sentido de seu 
conteúdo manifesto para ressignificar o que realmente quer comunicar 
o inconsciente. Isso também ocorre na já referida língua egípcia 
(assim como na ariana e semita), como bem observa Freud – baseado 
nos estudos do filólogo Karl Abel – n’A significação antitética das 
palavras primitivas. Exemplo: as línguas germânica e inglesa ratificam 
isso: hurry (pressa, em inglês) e ruhe (descanso, em alemão). 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 
 
13. O que Freud fala do desenvolvimento da linguagem? FLa8 
R. “não podemos escapar à suspeita de que melhor entenderíamos e 
traduziríamos a língua dos sonhos se soubéssemos mais sobre o 
desenvolvimento da linguagem”. (FREUD, 1970) 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 
 
14. Como Freud explica o “estranho”? FLa8 
 R. Estranho é precisamente aquilo não conhecido, nem familiar. 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 
 
15. O que Freud discorre sobre o inconsciente? FLa8 
R. O aparecimento do inconsciente representava, conforme o próprio 
Sigmund Freud relata em Uma dificuldade no caminho da psicanálise, 
a terceira ferida narcísica da humanidade, pois ele abalava a crença 
humana no domínio do eu e da razão sobre suas ações e sua vida ao 
demonstrar quem reinava soberano no funcionamento psíquico. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 
 
 
16. Ao escrever suas primeiras linhas sobre o inconsciente, Freud 
estabeleceu que um ato psíquico, quanto ao seu estado, passa por duas 
fases, quais são elas? FLa8 
R. Há entre elas uma espécie de censura, que pode se tornar um ato 
psíquico reprimido, dando origem ao recalque. Vejamos a seguir quais 
são essas duas fases:1-Inconsciente(Ics) e 2-Consciente(Cs) caso 
não seja reprimido 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 
 
17. Pode-se dizer que há muitas razões para que a Psicanálise se 
aproxime dos estudos da linguagem e mereça certo destaque, exceto? 
FLa8 
R. Por dispensar as colaborações dos estudos linguísticos anteriores 
e criar um ponto de vista contrário a interface Psicologia e linguagem. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 8 
(atividade 1) 
 
18. Se traçarmos um paralelo entre as teorias de Freud e as de alguns 
pensadores da linguagem, podemos afirmar que? FLa8 
R. Freud contrapõe-se a Saussure em algumas teorias estruturalistas, 
aproximando-se em alguma medida das ideias pós-estruturalistas de 
Derrida. 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 8 
(atividade 4) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FILOSOFIA DA LINGUAGEM - Perguntas da matéria. 
AULA 9 
1.Qual a proposta de Beckett para a linguagem? FLa9 
R. Sua proposta da linguagem não oferece soluções como vimos nos 
pós-estruturalistas. Ela é mais radical: há uma recusa total de artifícios 
e ornamentos para melhorá-la. Pelo contrário: deve ser caótica como 
caótico é o pensamento – e já vimos isso em Freud por conta do seu 
estudo do inconsciente. Caótica é própria existência. 
A proposta clara de Samuel Beckett é tornar visível nas letras de suas 
obras a impossibilidade de uma harmonia entre palavras e 
significados, inviabilizando o projeto-matriz dos filósofos favoráveis à 
linguagem como representação do mundo. Destacamos a frase do 
próprio Beckett sobre seu projeto literário: 
 
2. Em Beckett como será possível identificar a linguagem? FLa9 
R. Pelos silêncios, pelos intervalos entre uma coisa e outra, pela não 
representação – em suma, pela não palavra. Isso parece soar como a 
mais completa loucura: afinal, como um escritor, um literato, que 
se vale das palavras para veicular suas ideias, pretende desfazer-
se tanto assim das letras? A resposta está na citação: “o mundo real 
não é um romance, não está ordenado como a sintaxe de nossa 
língua. Ele é a bagunça, a explosão e o caos generalizado”. Eis a 
primazia de Beckett com a linguagem: captar esse real. 
 
3. O que há na relação do homem com a linguagem? FLa9 
R. Há a busca implacável por uma ponte perfeita entre as coisas do 
mundo e as palavras, as quais deveriam representar com exatidão o 
que existe em nossa realidade. 
 
4. Em Beckett como funciona a linguagem? FLa9 
R. No texto beckettiano, a linguagem, da mesma forma que o 
pensamento e o próprio homem, tropeça o tempo todo: eladiz e não 
diz, silencia e interrompe o silêncio – muitas vezes, sem haver tal 
necessidade. Ela é provisória e mutável. Seus significados não dão 
conta da velocidade dos fatos. 
 
5. Como Beckett explica a contradição? FLa9 
R. A contradição é um fato na literatura de Samuel Beckett, já que ela 
é o fator mais contundente da realidade, extremamente contraditória e 
inatingível por si só. Sua escrita se compõe de alguns movimentos de 
negação: nega-se a cultura e a história num movimento de 
autoexílio sem início, meio e fim. 
 
6. Em Beckett o que é a língua? FLa9 
R. A língua não é mais um elemento unificador; ao contrário, ela é o 
retrato de um mundo – equivocadamente pautado na ilusão da 
racionalidade – caótico e cheio de mal-entendidos. 
 
7. O que o personagem principal na obra de Beckett fala em “O 
Inominável”? FLa9 
R. "Não direi mais eu, não o direi mais nunca, é besta demais. 
Colocarei em seu lugar, cada vez que o ouça, a terceira pessoa, se 
pensar nisso. Se isso os diverte. Isso não mudará nada. Há apenas 
eu, eu que não sou, ali onde estou. E só. Palavras, ele diz que sabe 
que são palavras. Mas como pode saber, ele que nunca ouviu outra 
coisa". - (BECKETT, 2009, p. 110) 
 
8. Qual é o melhor meio de pensar a obra Beckettiana? FLa9 
R. Não há como pensar a obra beckettiana senão como uma radical 
crítica ao método representacionista da linguagem, tanto na literatura 
quanto na realidade, pois, como afirma Ulisses Maciel (2017, p. 45), o 
fracasso dela habita toda e qualquer experiência de comunicação 
entre nós, habitando, inclusive, a própria realidade. Assim, fica claro 
que, tomando Beckett como referência, as palavras não equivalem 
aos eventos que nomeiam. Sobre essa tentativa infundada de 
representar as coisas pelas palavras, afirma o personagem Malone na 
obra homônima: 
 
9. Falar em linguagem também pode ser silenciosa, como? FLa9 
R. Ao falarmos sobre a linguagem, é bom você saber que não nos 
referimos somente àquelas articuladas, mas também às sequências 
de imagens e cenas, aos silêncios, além de outras características da 
indústria cinematográfica. 
 
10. Como o autor Oswald de Andrade consegue retratar a nova linguagem 
do cinema? FLa9 
R. Na obra Memórias sentimentais de João Miramar, as cenas e os 
capítulos se dão como cortes de cenas, muito rapidamente, como 
vemos a seguir: 
"Papai estava doente na cama e vinha um carro e um homem e o 
carro ficava esperando no jardim. Levaram-me para uma casa velha 
que fazia doces e nos mudamos para a sala do quintal onde tinha uma 
figueira na janela. No desabar do jantar noturno a voz toda preta de 
mamãe ia me buscar para a reza do Anjo que carregou meu pai. " 
(ANDRADE, 1971, p. 30) 
 
11. 1. Na literatura pós-moderna, a partir da segunda metade do século XX, 
contemplamos um movimento de radicalização extrema contra a eficiência 
da palavra como modelo de representação do pensamento humano e do 
mundo. A falência natural e o fracasso intrínseco das palavras refletem o 
mundo caótico em que a humanidade vive; por isso, a única certeza que as 
palavras nos podem dar é exatamente a incerteza. 
O autor que representa esse modo de pensar é? 
 R. Samuel Beckett 
 
 
12. 2. Ao assumir que, na maioria das vezes, seria melhor o não dizer em 
vez do uso das milhões de palavras de que nos valemos para comunicar, 
Samuel Beckett aproximava-se de um gênero que antecede até mesmo os 
filósofos socráticos, retomado, em alguma medida, pelo apóstolo Paulo em 
parte de suas cartas. Estamos nos referindo ao? 
 R. Gênero Apofático. 
 
13. 3. Sobre as características da literatura de Samuel Beckett, pode-se 
afirmar que: 
I. A linguagem utilizada é linear, com as ideias concatenadas de forma 
racional e de fácil compreensão; 
II. Os elementos textuais são harmônicos entre si: contêm sempre início, 
meio e fim, trabalhando suas obras com uma linguagem teleológica; 
III. Na maioria de suas obras, destaca o valor insubstituível da palavra 
escrita. 
Estão corretas as alternativas: 
a) I e II 
b) II e III 
c) I e III 
d) III 
e) Nenhuma das respostas acima 
Resposta: A letra C 
 
14. 4. Nas obras de Samuel Beckett, podemos afirmar que à palavra são 
dados diversas marcas e outros tantos adjetivos. Isso é fruto do seu ponto 
de vista sobre a representatividade que ela possui diante do caos 
generalizado que é a vida humana. 
Abaixo estão algumas dessas características da palavra em 
Beckett, exceto: 
a) Propensa ao fracasso 
b) Retrata a falência da racionalidade 
c) Caótica 
d) Incompetente para representar as coisas 
e) Fiel às essências 
 Resposta: A Letra E 
 
15. 5. A partir do século XX, a linguagem sofre transformações 
indeléveis devido, em grande parte, à influência direta de algumas 
formas de arte. Marcas como objetividade, rapidez e dinamicidade 
chegam à língua escrita literária muito por conta das influências do: 
a) Cinema Moderno 
b) Positivismo 
c) Teatro francês 
d) Movimento pós-estruturalista 
e) Neorromantismo 
 
 Resposta: A letra A

Continue navegando