Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FILOSOFIA DA LINGUAGEM - Perguntas da matéria. AULA 1 1. O que Platão e Aristóteles tinham em comum? FL R. Platão e Aristóteles possuíam em comum algo muito importante: eles entendiam a linguagem, especialmente, como uma forma de representar o mundo e as coisas dele. Antes de ela existir, já existiam o mundo e as coisas que nele há. Dessa forma, a linguagem apareceu para nomear as coisas, classificá-las, agrupando ou separando em grupos semelhantes – em suma, representando nossa realidade. FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 2. Qual a obra mais importante de Platão sobre Linguagem? FL R. Crátilo FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 3. Como é desenvolvida a obra Crátilo de Platão? FL R. O Crátilo é uma obra que inaugura a dicotomia natural x convenção, no âmbito da linguagem. FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 4. O que apregoava o ponto de vista natural sobre a linguagem? FL R. O ponto de vista natural sobre a linguagem apregoava que não se pode cortar alguma matéria com o objeto que bem entendermos. FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 5. O que afirma o ponto de vista convencional acerca da linguagem? FL R. afirma que os significados das palavras são definidos por uma convenção das partes, e não por uma imposição da natureza. FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 6. Do que trata “interpretationes” de Aristóteles? FL R. Neste tratado de Aristóteles sobre a interpretação, o estagirita1 dedica muitas linhas às questões linguísticas (nome e verbo, enunciado e status de verdade), ratificando o ponto de vista https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0113/aula1.html platônico – já observado no Crátilo – sobre a função representacionista da linguagem. FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 7. O que é metáfora? FL R. A metáfora é a transposição do nome de uma coisa para outra, transposição do gênero para a espécie, ou da espécie para o gênero, ou de uma espécie para outra, por analogia.(ARISTÓTELES, 2019, XXII-7) FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 8. Como analisar a metáfora de Aristóteles? FL R. Ao afirmar que metáfora é a transposição “do nome de uma coisa” para outra, Aristóteles parte do princípio de que cada palavra possui seu significado intrínseco, próprio, particular. Assim, a metáfora – para os pensadores gregos – adquire um aspecto de metáfora fundada, pois ela só existe graças a essa transferência do sentido literal (original) para um figurado (emprestado). FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 9. De maneira fácil, como entender a metáfora de Aristóteles? FL R. EXEMPLO: Se digo que minha namorada é uma flor, tal palavra está empregada metaforicamente, pois “flor” possui um significado original e literal. A metáfora, segundo Aristóteles, é possível porque pegamos as características da espécie “flor” (frágil e bela) e as transferimos a uma menina (no caso, minha namorada). FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 10. Para Platão o que significa “Linguagem como representação”? FL R. Platão é um expoente da concepção de linguagem como um elemento cuja função primordial é representar as coisas do mundo. Não há linguagem sem um mundo para ela nomear; portanto, ela é subserviente às coisas externas. Para Platão, Toda coisa recebe um nome determinado pela sua natureza; Quem conhece a natureza das coisas para lhes dar um nome é o legislador de nomes. Nós não podemos decidir por que nome chamar as coisas, pois elas já possuem um nome natural, já de acordo com sua essência. Este é o ponto de vista naturalista, contrário ao convencional. FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 11. O que é a arte poética de Aristóteles sobre a metáfora? FL R. 7. A metáfora é a transposição do nome de uma coisa para outra, transposição do gênero para a espécie, ou da espécie para o gênero, ou de uma espécie para outra, por analogia. 8. Quando digo do gênero para a espécie, é, por exemplo, “minha nau aqui se deteve”, pois lançar ferro é uma maneira de deter-se; 9. Da espécie ao gênero: “Certamente Ulisses levou a feito milhares e milhares de belas ações”, porque “milhares e milhares” está por “muitas”, e a expressão aqui é empregada em lugar de “muitas”; 10. Da espécie para a espécie: “Tendo-lhe esgotado a vida com o bronze” e “de cinco fontes cortando com o duro bronze”; aqui “esgotar” equivale a “cortar”, e “cortar” equivale a “esgotar”; são duas maneiras de tirar. (ARISTÓTELES, 2019, XXII-7, 8, 9, 10). FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 12. Sócrates sustenta no diálogo com Hermógenes um ponto de vista convencional sobre a linguagem: podemos dar nomes às coisas de acordo com o que convencionarmos ser de melhor uso. Verdadeiro ou Falso? R. Falso FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1-Teste 13. Inicialmente, Hermógenes está inclinado para uma compreensão convencional da linguagem e dos atos de nomeação, mas, após debate com Sócrates, convence-se de que os nomes são dados às coisas de acordo com sua natureza. Esse ponto de vista se fundamenta sob o paradigma da linguagem como representação do mundo. Verdadeiro ou Falso Fl R. Verdadeiro. FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1-Teste 14. Platão, em muitas obras, vale-se do personagem Sócrates para referendar o próprio pensamento filosófico. Em Crátilo, usa o seu mestre como veículo de autoridade para estabelecer um pensamento sobre a origem dos nomes. Verdadeiro ou Falso? FL R. Verdadeiro FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1-Teste 15. Os nomes podem ser dados às coisas por qualquer pessoa, da mesma forma que qualquer profissional saberia confeccionar uma boa arma ou uma boa roupa. Verdadeiro ou Falso FL R. Falso FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1-Teste 16. A linguagem, para Platão, vem para dar nome às coisas do mundo externo; portanto, serve, preponderantemente, para representar esse mundo e seus objetos. Verdadeiro ou Falso? FL R. Verdadeiro FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1-Teste AULA 2 17. O que significa “estudos onomásticos”? FL R. Estudos sobre os nomes FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 18. Em termos gerais, como foi o diálogo entre Deus e Abrão? FL R. Abrão prostrou-se com o rosto em terra, e falou Deus com ele: Quanto a mim, a minha aliança é contigo, e serás pai de uma multidão de nações. O teu nome não se chamará mais Abrão, mas Abraão será o teu nome; pois te hei posto por pai de uma multidão de nações. [...] (Gênesis, 17:3,4,5) FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 19. Em termos gerais (conhecimento da maioria), como foi o diálogo entre Deus e Jacó? FL R. “Seu nome é Jacó, mas você não será mais chamado Jacó; seu nome será Israel”. Assim, Deus lhe deu o nome de Israel. (Gênesis, 35:10) FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 20. Por qual motivo Deus mudava o nome de seus fiéis? FL R. A mudança de nome se dá especialmente pela mudança de essência. 21. Qual era o significado do nome Abrão? FL R. o nome “Abrão” quer dizer “pai elevado” FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 22. Qual o significado do nome Abraão? FL R. que significa “pai de muitos”. FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 23. O que quer dizer o nome Jacó? FL R. “aquele que segura no calcanhar FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 24. Qual o significado do nome Israel? FL R. Israel. Esta palavra significa “aquele que luta e prevalece com Deus”. FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 25. O que significa dizer “A Torá não é apenas um livro sagrado? FL R. No meio cabalístico, acredita-se que a Torá não é apenas um livro sagrado composto por nomes sagrados ou divinos, mas que ela própria também é o grande nome deDeus. Neste livro, Deus expressa seu ser transcendente ou um aspecto daquilo que se pode revelar à criação. FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 26. O significa dizer “A Torá é um símbolo de comunicação divina? FL R. A Torá não seria somente uma obra que rege as relações sociais e religiosas entre os cidadãos judeus. Ela é um símbolo da comunicação divina: uma metáfora de Deus. FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 27. A Torá é metafórica? FL R. Acredita-se que a linguagem não nasce de forma literal, e sim metafórica, já que jamais poderíamos ter acesso à linguagem da verdade, mas somente a partes dela materializadas no livro sagrado hebreu. FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 28. A metáfora é a primeira linguagem, conforme “fala” a Cabala? FL R. Para os cabalísticos, então, a metáfora não seria um ato de transferência, deslocamento ou desvio – como vimos em Aristóteles na aula anterior –, mas a primeira linguagem propriamente, pois o nosso acesso a ela se deu por um ato de metaforização. Estudioso da onomástica em âmbito judaico-cristão, o professor Guilherme Cardozo esclarece: Se antes da criação do mundo já havia a Torá, e se ela emanou da essência oculta de Deus, isso fez com que alguns cabalistas, como Menahem Recanati, chegassem à conclusão, através de um antigo ditado que ‘‘antes que o mundo fosse criado, só Deus e o Seu nome existiram’’, de que Deus, Ele mesmo, é a Torá, ‘‘pois a Torá não é algo além d’Ele, Ele não está além da Torá’’. (Zohar, II 60ª) Para eles, as letras representam o corpo místico de Deus, enquanto Deus é a alma das letras. (CARDOZO, 2016, p. 53) FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 29. Como os cabalistas entendem a Cabala? FL R. Na tradição dos cabalistas – a ponto de eles acreditarem que a Torá é um organismo vivo, possuindo, entre outros órgãos, uma cabeça, um corpo, uma boca e um coração. Para eles, o coração é a Torá escrita; a boca, a Torá oral (os cabalistas referem-se às chamadas ‘‘narrativas metafóricas’’, cujo nome em hebraico é mashal). FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 30. Qual o significado de “machal”? FL R. É a primeira manifestação comunicativa existente, sendo materializada através das narrativas metafóricas (mashal). FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 31. Qual o significado do nome Pedro? FL R. que significa “pedra”, “rocha firme” FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 32. Qual o significado do nome Saulo? FL R. “Grande” FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 33. Qual o significado do nome “Paulo”? FL R. quer dizer “pequeno” FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 34. O que significa a frase de Paulo: “A letra mata”? FL R. Aqui ele combate a literalidade da lei pois ele mesmo, nunca conseguiu entender completamente a Lei. Apesar de ter estudado a lei por anos, nunca compreendeu Ela de fato, já que seu verdadeiro sentido estava por trás da letra, além da letra, naquilo que ele chama de espírito d Lei FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 35. Como explicar a tendência metafórica nas cartas de Paulo? FL R. Portanto, se Paulo insistia, no decorrer de suas cartas, em ensinar por figuras algo que pela literalidade talvez fosse compreendido com menor facilidade, é devido a esse caráter didático da metáfora [...] Paulo reutiliza figuras já trabalhadas por ele em outros contextos, mas sempre aparece com novas metáforas conceituais. - CARDOZO, 2016, p. 107 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 36. Quais as novidades que a obra de Paulo traz para o ponto de vista linguístico? FL Resposta: Tira a literalidade de seu posto superior, atribuindo-lhe um sentido duplo, controverso; Elege a metáfora como ferramenta de instrução; Introduz uma espécie de ponto de vista pragmático sobre a letra da lei. FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 37. Como entender a frase “a letra mata, mas o espírito vivifica? R. Paulo quer ir além da literalidade, buscando uma linguagem mais ligada à práxis do que à representação. FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 (Atividade 3) FILOSOFIA DA LINGUAGEM - Perguntas da matéria. AULA 6 1. O século XX trouxe para o pensamento filosófico, diversas inovações, quais são elas? FLa6 R. EXEMPLO: As publicações polêmicas de Friedrich Nietzsche, as ideias revolucionárias de Sigmund Freud, as mudanças ideológicas em diversas nações, o nascimento de uma ciência chamada Linguística, com os escritos de Ferdinand de Saussure e o período entreguerras. FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 2. Em 1916 houve um sistema independente, apto a estudos científicos e analises precisas qual foi? TLa6 R. Curso de Linguística Geral de Saussure. Quando começa a aparecer o que chamaria de Estruturalismo. FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 3. A quem caberia o rompimento definitivo com o modelo representativo da língua? FLa6 R. Essa tarefa coube principalmente ao filósofo Ludwig Joseph Wittgenstein – em particular, na segunda fase de seu pensamento. Em 1953, seu livro Investigações filosóficas trouxe conceitos inovadores, como os de jogos de linguagem e função social inerente à língua- diferentemente de Saussure, que excluiu a fala de sua ciência linguística exatamente por ser ela social, e não individual. FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 4. Para Wittgenstein, de que forma a linguagem consegue representar o mundo? FLa6 R. Em seu livro Tractatus logico-philosophicus ele desenvolveu diversas metáforas para explicitar sua teoria: em uma delas, retrata o pensamento como o espaço da linguagem, tal uma maquete, enquanto a língua seria a representação figurativa dos fatos. FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 5. O que Wittgenstein pensa sobre a linguagem? FLa6 R. Ela não é portadora de uma essência, tampouco de estruturas e regras fixas. FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 6. Como Wittgenstein pensava a linguagem? FLa6 R. Wittgenstein pensava a linguagem enquanto práxis da mesma forma como é a vida: algo que acontecia espontaneamente, não portando em si uma essência, estruturas prontas ou uma regularidade sem ligação com os fatores históricos e sociais FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 7. Para Wittgenstein o que a linguagem significava? FLa6 R. Um organismo vivo e pulsante. FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 8. Como funciona a tese naturalista nos dias atuais? FLa6 R. Palavras com significados aceitos pelos diversos grupos sociais, é porque esses mesmos grupos convencionam que assim deve ser e, dentro do jogo da linguagem, vão construindo os sentidos. FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 9. Qual a divisão que Wittgenstein faz da filosofia? FLa6 R. 1º-Desvenda a essência da linguagem. 2º-Refuta o anterior ao afirmar que as tentativas de se desvelar a essência da linguagem estão fadadas ao fracasso. FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 10. O que Wittgenstein chama de “semelhança de família” FLa6 R. Resumidamente, podemos explicar esse conceito da seguinte forma: existem inúmeras palavras em uma língua, assim como infinitas frases podem ser construídas com elas. No entanto, algumas palavras guardam certa semelhança de significado entre si, como, por exemplo, sal e salgado. Isso pode gerar alguns mal-entendidos, pois elas vão ganhando novos significados à medida que são usadas pelos falantes. FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 11. Como explicar o conceito de Wittgenstein: “semelhança de família” FLa6 R.EXEMPLO: Posso entrar em uma padaria com uma amiga e dizer: “Não gosto dessa padaria, tudo é muito salgado”. E ela pode me responder: “Ah, mas eu prefiro desse jeito. Vou comprar um”. Após se deliciar com uma coxinha maravilhosamente gostosa, ela vai pagar a contano caixa e se surpreende com seu preço absurdamente caro. Em seguida, esbraveja: “Por que você não me disse que aqui tudo era caro? É loucura pagar essa fortuna por uma coxinha!”. Aí eu lhe respondo, sem entender: “Mas eu te falei que aqui os preços eram salgados!”. FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 12. Analisando a disciplina Filosofia da linguagem e os pensadores estudados no decorrer do curso, com que pensamento a teoria do segundo Wittgenstein guarda semelhança? FLa6 R. Vico FILOSOFIA DA LINGUAGEM - Perguntas da matéria. AULA 7 1.Como Saussure descreveu a língua? FLa7 R. Ao analisar a língua, Saussure descreveu-a como um sistema de signos organizados, formando um todo. FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 2. Como Saussure explica o significado do signo linguístico? FLa7 R. O signo linguístico – associação entre significante e significado – de forma alguma se relaciona com a racionalidade ou a lógica do mundo das representações humanas: esse laço unificador entre ambos é arbitrário e imotivado, não havendo, assim, razão para que as coisas existentes à nossa volta possuam nome próprio. Trata-se da imagem acústica somada ao conceito – e isso é feito em contraste com outro signo em vez de ser tomado isoladamente. FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 3. O que Saussure diz sobre o valor do signo? FLa7 R. Sobre o valor do signo, Saussure nos diz que ele é relativo e negativo, pois ele constitui o sistema linguístico por intermédio das diferenças existentes entre eles. FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 4. Na teoria de Saussure, como explicar uma cor? FLa7 R. Ele entende que o azul, por exemplo, só é azul não por uma essência natural da história dessa cor, e sim por simplesmente não ser verde, nem possuir qualquer outra coloração. FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 5. Saussure, no seu livro Curso de Linguística Geral, desenvolveu um método para a pesquisa da língua, qual é ele? FLa7 R. Desenvolveu seu pensamento em quatro dicotomias principais a fim de explicar o motivo de ela ser um objeto da ciência linguística e de que modo essa metodologia de pesquisa se daria. FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 6. Como Saussure explica: Sincronia X diacronia? FLa7 R. Saussure vai preferir uma visão sincrônica do estudo linguístico a uma abordagem diacrônica. Por quê? A abordagem sincrônica garantia a Saussure e aos pesquisadores da Linguística um objeto de estudo próprio, com características e funcionamento pormenorizado, para que fosse realizada uma análise fiel e atualizada. FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 7. Qual o motivo que leva Saussure a estudar a língua ao invés da fala? FLa7 R. Para Saussure, ambos significam coisas muito diferentes. A fala não pode ser objeto de estudo da Linguística, pois está sujeita a muitos fatores externos, já que, para o linguista, ela é um ato individual. Por essas e outras, a língua será o seu objeto de estudo, pois ela se trata de uma construção coletiva depositada no imaginário do grupo como um sistema de valores com função social. Dessa forma, ao contrário da fala, ela possui, segundo Saussure, homogeneidade e mais resistência à mudança por influências individuais. Afinal, ela não irá variar entre os sujeitos da mesma forma que a fala o faz. Esses motivos dão à língua um status de objeto de estudo científico da Linguística. FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 8. Como Saussure explica: significante X significado? FLa7 R. Pense em dois lados de uma moeda… era assim que Saussure caracterizava o signo linguístico. Ele é um elemento dentro da estrutura linguística composto por um: Significante: Plano da forma. Possui uma imagem acústica – ou seja, uma cadeia de sons e de combinação de letras – que irá constituir aquele novo elemento da língua; Significado: Plano do conteúdo. É a outra face do signo linguístico: seu conceito está relacionado àquela imagem acústica. FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 9. Qual o significado de sintagma e paradigma, de Saussure? FLa7 Resposta: o Paradigmático: Diversas possibilidades de se construir uma frase; o Sintagmático: Feito a partir da construção do eixo anterior. FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 10. Em Saussure como é composto o eixo sintagmático? FLa7 R. Para Saussure, o eixo sintagmático é composto por uma combinação de formas mínimas em uma unidade linguística. Exemplo: A frase Este menino é muito inteligente significa não ser possível dizer, ao mesmo tempo, que ele é mimado e inteligente, pois uma palavra já foi escolhida dentro do sintagma 2. No lugar desta frase, você poderia dizer Este homem é bastante malandro, mas acabou fazendo algumas escolhas linguísticas dentro do sistema que resultaram na sentença anterior. FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 11. Em Saussure, que ocorre nos eixos paradigmático e no eixo sintagmático? FLa7 https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0113/aula7.html R. No eixo paradigmático, ocorrem as associações; no sintagmático, as combinações. Isso irá gerar as frases de nossa língua. FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 12. Quais são as três vertentes da pesquisa de Saussure, que chamaram a atenção de renomados críticos? FLa7 R. (A linguagem determina o pensamento; a língua enquanto forma, e não substância; e a ideia negativa) FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 13. Como explicar o estruturalismo em Saussure? FLa7 R. Segundo Saussure o signo linguístico só adquire seu valor dentro do sistema da língua em oposição a outro. O sistema nomeado por Saussure se chamará estrutura nesse novo movimento, em que cada elemento dela só adquire valor na sua relação com o todo do qual faz parte. FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 14. Qual foi o intuito do Estruturalismo Norte-americano? FLa7 R. Seu intuito era oferecer uma metodologia estrutural para análise dos ameríndios, remontando às primeiras civilizações, cujo arcabouço, totalmente desprovido de escrita, precisava, portanto, de uma abordagem antropológica e etnológica. FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 15. Qual era a intenção dos filósofos do Pós-Estruturalismo? FLa7 R. Acabar com qualquer radicalismo na questão da significação dela. A partir dos estudos de Ludwig Wittgenstein, outros pensadores (especialmente Jacques Derrida) partiram de uma premissa radical acerca das palavras, da linguagem humana e do que ela pode significar: não há um ponto de parada para os significados. FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 16. O que significa Estudos pragmáticos-discursivos? FLa7 R. A obra investigações filosóficas, de Wittgenstein, recusa uma linguagem concebida por estruturas. Tomando como fundamento os estudos pragmático-discursivos de Wittgenstein, podemos observar uma ruptura muito forte com as ideias vistas nas linhas teóricas anteriores. Técnicas e vieses novos são incorporados a seu escopo analítico. FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 17. Como Wittgenstein explica o problema do significado? TLa7 R. Para Wittgenstein, uma frase compreendida não existe em algum lugar, pronta e infalível, pois não há uma forma ideal de decodificação. Não há uma uniformidade nas letras e nos sons: o que existe é uma bagunça generalizada, pois a linguagem, sob o ponto de vista da práxis, é tida como forma de vida para Wittgenstein. FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 FILOSOFIA DA LINGUAGEM - Perguntas da matéria. AULA 8 1.O que significa “interpretação onírica” de Freud? FLa8 R. É o método pelo qual pelo qual a atividade mental inconsciente se expressa.(sonhos) FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 8 2. O que são os sonhos? FLa8 R. Sonhos são fundamentos reveladores dos traumas, desvelando informações linguísticas que as linguagens verbale escrita não são capazes de exprimir por conta da seguinte ação de nosso aparelho psíquico: evitar o desprazer. FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 8 3. Em quantas e quais são as partes que Freud divide a mente humana? FLa8 R. São três partes a saber>1-ID>2-EGO>3-SUPEREGO FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 8 4. O que significa Id, Ego e Superego? FLa8 R. Todos eles são o resultado das tensões do inconsciente em contraste com as castrações da consciência. FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 5. Quais curas Freud descobre através do ato de deixar falar? FLa8 R. Freud descobrirá que a cura para diversas doenças psíquicas (e até físicas) está na própria linguagem, no ato de deixar falar, pois, quanto mais o ser humano se expressa e põe para fora as suas melancolias, mais se aproxima da causa das suas patologias. FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 6. O que significa “talking cure” de Freud? FLa8 R. É o método talking cure, no qual o divã se torna o laboratório de análise da fala, cuja expressão pode assumir diferentes formas. Exemplo: Interpretar sonhos e contar histórias pretéritas. FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 7. Como Freud explica a linguagem onírica? FLa8 R. De acordo com Freud, a linguagem onírica pode ser encarada como o método pelo qual a atividade mental inconsciente se expressa. FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 8. Como saber, ao interpretar um sonho, se o seu conteúdo possui um sentido positivo ou negativo? FLa8 R. "O modo pelo qual os sonhos tratam a categoria de contrários e contradições é bastante singular. Eles simplesmente a ignoram. O “não” parece não existir no que se refere aos sonhos. Eles mostram uma preferência particular para combinar os contrários numa unidade ou para representá-los como uma e mesma coisa. Os sonhos tomam, além disso, a liberdade de representar qualquer elemento por seu contrário de desejo; não há, assim, maneira de decidir, num primeiro relance, se determinado elemento que se apresenta por seu contrário está presente nos pensamentos do sonho como positivo ou negativo. " (FREUD, 1976a) FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 9. Na significação antitética como explicar um trecho onde uma representação possa ter interpretação diferentes? FLa8 R. EXEMPLO: “Se a palavra egípcia ken devia significar forte, seu som, que fosse alfabeticamente escrito, seguia-se da figura de um homem em pé, armado; se a mesma palavra tinha de expressar fraco, as letras que representavam o som se seguiam da figura de um corcunda, coxo”. (FREUD, 1970). FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 10. Como uma palavra com significação antitética pode ser concebida positiva ou negativamente? R. Graças a outro elemento – ou seja, devido às imagens atreladas à palavra. FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 11. Qual a explicação de Freud para os sonhos não serem interpretados na sua inteireza? FLa8 R. O que sonhamos – já dissemos – não deve necessariamente ser interpretado na inteireza de seus elementos nem ordenados linearmente, foi porque, ao analisá-los, Sigmund Freud também percebeu que a linguagem onírica não obedecia a uma ordem espaço- temporal. EXEMPLO: Alguns elementos que apareciam no início do sonho teriam sentido mais contundente se figurassem em seu fim. FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 12. Como Freud explica o motivo da linguagem onírica ser desprovida de sentido negativo? FLa8 R. Seria necessário, em alguns casos, inverter o sentido de seu conteúdo manifesto para ressignificar o que realmente quer comunicar o inconsciente. Isso também ocorre na já referida língua egípcia (assim como na ariana e semita), como bem observa Freud – baseado nos estudos do filólogo Karl Abel – n’A significação antitética das palavras primitivas. Exemplo: as línguas germânica e inglesa ratificam isso: hurry (pressa, em inglês) e ruhe (descanso, em alemão). FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 13. O que Freud fala do desenvolvimento da linguagem? FLa8 R. “não podemos escapar à suspeita de que melhor entenderíamos e traduziríamos a língua dos sonhos se soubéssemos mais sobre o desenvolvimento da linguagem”. (FREUD, 1970) FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 14. Como Freud explica o “estranho”? FLa8 R. Estranho é precisamente aquilo não conhecido, nem familiar. FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 15. O que Freud discorre sobre o inconsciente? FLa8 R. O aparecimento do inconsciente representava, conforme o próprio Sigmund Freud relata em Uma dificuldade no caminho da psicanálise, a terceira ferida narcísica da humanidade, pois ele abalava a crença humana no domínio do eu e da razão sobre suas ações e sua vida ao demonstrar quem reinava soberano no funcionamento psíquico. FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 16. Ao escrever suas primeiras linhas sobre o inconsciente, Freud estabeleceu que um ato psíquico, quanto ao seu estado, passa por duas fases, quais são elas? FLa8 R. Há entre elas uma espécie de censura, que pode se tornar um ato psíquico reprimido, dando origem ao recalque. Vejamos a seguir quais são essas duas fases:1-Inconsciente(Ics) e 2-Consciente(Cs) caso não seja reprimido FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 17. Pode-se dizer que há muitas razões para que a Psicanálise se aproxime dos estudos da linguagem e mereça certo destaque, exceto? FLa8 R. Por dispensar as colaborações dos estudos linguísticos anteriores e criar um ponto de vista contrário a interface Psicologia e linguagem. FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 8 (atividade 1) 18. Se traçarmos um paralelo entre as teorias de Freud e as de alguns pensadores da linguagem, podemos afirmar que? FLa8 R. Freud contrapõe-se a Saussure em algumas teorias estruturalistas, aproximando-se em alguma medida das ideias pós-estruturalistas de Derrida. FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 8 (atividade 4) FILOSOFIA DA LINGUAGEM - Perguntas da matéria. AULA 9 1.Qual a proposta de Beckett para a linguagem? FLa9 R. Sua proposta da linguagem não oferece soluções como vimos nos pós-estruturalistas. Ela é mais radical: há uma recusa total de artifícios e ornamentos para melhorá-la. Pelo contrário: deve ser caótica como caótico é o pensamento – e já vimos isso em Freud por conta do seu estudo do inconsciente. Caótica é própria existência. A proposta clara de Samuel Beckett é tornar visível nas letras de suas obras a impossibilidade de uma harmonia entre palavras e significados, inviabilizando o projeto-matriz dos filósofos favoráveis à linguagem como representação do mundo. Destacamos a frase do próprio Beckett sobre seu projeto literário: 2. Em Beckett como será possível identificar a linguagem? FLa9 R. Pelos silêncios, pelos intervalos entre uma coisa e outra, pela não representação – em suma, pela não palavra. Isso parece soar como a mais completa loucura: afinal, como um escritor, um literato, que se vale das palavras para veicular suas ideias, pretende desfazer- se tanto assim das letras? A resposta está na citação: “o mundo real não é um romance, não está ordenado como a sintaxe de nossa língua. Ele é a bagunça, a explosão e o caos generalizado”. Eis a primazia de Beckett com a linguagem: captar esse real. 3. O que há na relação do homem com a linguagem? FLa9 R. Há a busca implacável por uma ponte perfeita entre as coisas do mundo e as palavras, as quais deveriam representar com exatidão o que existe em nossa realidade. 4. Em Beckett como funciona a linguagem? FLa9 R. No texto beckettiano, a linguagem, da mesma forma que o pensamento e o próprio homem, tropeça o tempo todo: eladiz e não diz, silencia e interrompe o silêncio – muitas vezes, sem haver tal necessidade. Ela é provisória e mutável. Seus significados não dão conta da velocidade dos fatos. 5. Como Beckett explica a contradição? FLa9 R. A contradição é um fato na literatura de Samuel Beckett, já que ela é o fator mais contundente da realidade, extremamente contraditória e inatingível por si só. Sua escrita se compõe de alguns movimentos de negação: nega-se a cultura e a história num movimento de autoexílio sem início, meio e fim. 6. Em Beckett o que é a língua? FLa9 R. A língua não é mais um elemento unificador; ao contrário, ela é o retrato de um mundo – equivocadamente pautado na ilusão da racionalidade – caótico e cheio de mal-entendidos. 7. O que o personagem principal na obra de Beckett fala em “O Inominável”? FLa9 R. "Não direi mais eu, não o direi mais nunca, é besta demais. Colocarei em seu lugar, cada vez que o ouça, a terceira pessoa, se pensar nisso. Se isso os diverte. Isso não mudará nada. Há apenas eu, eu que não sou, ali onde estou. E só. Palavras, ele diz que sabe que são palavras. Mas como pode saber, ele que nunca ouviu outra coisa". - (BECKETT, 2009, p. 110) 8. Qual é o melhor meio de pensar a obra Beckettiana? FLa9 R. Não há como pensar a obra beckettiana senão como uma radical crítica ao método representacionista da linguagem, tanto na literatura quanto na realidade, pois, como afirma Ulisses Maciel (2017, p. 45), o fracasso dela habita toda e qualquer experiência de comunicação entre nós, habitando, inclusive, a própria realidade. Assim, fica claro que, tomando Beckett como referência, as palavras não equivalem aos eventos que nomeiam. Sobre essa tentativa infundada de representar as coisas pelas palavras, afirma o personagem Malone na obra homônima: 9. Falar em linguagem também pode ser silenciosa, como? FLa9 R. Ao falarmos sobre a linguagem, é bom você saber que não nos referimos somente àquelas articuladas, mas também às sequências de imagens e cenas, aos silêncios, além de outras características da indústria cinematográfica. 10. Como o autor Oswald de Andrade consegue retratar a nova linguagem do cinema? FLa9 R. Na obra Memórias sentimentais de João Miramar, as cenas e os capítulos se dão como cortes de cenas, muito rapidamente, como vemos a seguir: "Papai estava doente na cama e vinha um carro e um homem e o carro ficava esperando no jardim. Levaram-me para uma casa velha que fazia doces e nos mudamos para a sala do quintal onde tinha uma figueira na janela. No desabar do jantar noturno a voz toda preta de mamãe ia me buscar para a reza do Anjo que carregou meu pai. " (ANDRADE, 1971, p. 30) 11. 1. Na literatura pós-moderna, a partir da segunda metade do século XX, contemplamos um movimento de radicalização extrema contra a eficiência da palavra como modelo de representação do pensamento humano e do mundo. A falência natural e o fracasso intrínseco das palavras refletem o mundo caótico em que a humanidade vive; por isso, a única certeza que as palavras nos podem dar é exatamente a incerteza. O autor que representa esse modo de pensar é? R. Samuel Beckett 12. 2. Ao assumir que, na maioria das vezes, seria melhor o não dizer em vez do uso das milhões de palavras de que nos valemos para comunicar, Samuel Beckett aproximava-se de um gênero que antecede até mesmo os filósofos socráticos, retomado, em alguma medida, pelo apóstolo Paulo em parte de suas cartas. Estamos nos referindo ao? R. Gênero Apofático. 13. 3. Sobre as características da literatura de Samuel Beckett, pode-se afirmar que: I. A linguagem utilizada é linear, com as ideias concatenadas de forma racional e de fácil compreensão; II. Os elementos textuais são harmônicos entre si: contêm sempre início, meio e fim, trabalhando suas obras com uma linguagem teleológica; III. Na maioria de suas obras, destaca o valor insubstituível da palavra escrita. Estão corretas as alternativas: a) I e II b) II e III c) I e III d) III e) Nenhuma das respostas acima Resposta: A letra C 14. 4. Nas obras de Samuel Beckett, podemos afirmar que à palavra são dados diversas marcas e outros tantos adjetivos. Isso é fruto do seu ponto de vista sobre a representatividade que ela possui diante do caos generalizado que é a vida humana. Abaixo estão algumas dessas características da palavra em Beckett, exceto: a) Propensa ao fracasso b) Retrata a falência da racionalidade c) Caótica d) Incompetente para representar as coisas e) Fiel às essências Resposta: A Letra E 15. 5. A partir do século XX, a linguagem sofre transformações indeléveis devido, em grande parte, à influência direta de algumas formas de arte. Marcas como objetividade, rapidez e dinamicidade chegam à língua escrita literária muito por conta das influências do: a) Cinema Moderno b) Positivismo c) Teatro francês d) Movimento pós-estruturalista e) Neorromantismo Resposta: A letra A
Compartilhar